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• K e i t h S. D o b s o n ( P h D ) é p r o f e s s o r d e p s i c o l o g i a c l í n i c a n a U n i v e r s i d a d e d e C a l g a r y ,
A terapia
o n d e a t u a e m várias funções. F o i d i r e t o r d o setor d e p s i c o l o g i a clínica e h o j e c o m a n d a o
d e p a r t a m e n t o d e P s i c o l o g i a e é c o l í d e r d o H o t c h k i s s B r a i n I n s t i t u t e D e p r e s s i o n Research
P r o g r a m . A p e s q u i s a d o Dr. D o b s o n t e m e n f o c a d o o s m o d e l o s c o g n i t i v o s e os m e c a n i s m o s
cognitivo-comportamental
d a depressão, b e m c o m o seu t r a t a m e n t o , e s p e c i a l m e n t e p o r m e i o d o u s o d e t e r a p i a s c o g n i t i -
v o - c o m p o r t a m e n t a i s . Sua p e s q u i s a r e s u l t o u e m m a i s d e 1 5 0 a r t i g o s e c a p í t u l o s p u b l i c a d o s , 8
l i v r o s e n u m e r o s a s c o n f e r ê n c i a s e workshops e m d i v e r s o s países. A l é m d e sua pesquisa s o b r e
baseada em evidências
a depressão, o D r . D o b s o n t e m e s c r i t o s o b r e os avanços d a p s i c o l o g i a p r o f i s s i o n a l e d a éti-
ca, t e n d o e s t a d o a t i v a m e n t e e n v o l v i d o n a p s i c o l o g i a o r g a n i z a d a n o C a n a d á , i n c l u i n d o u m
semestre c o m o presidente da C a n a d i a n Psychological A s s o c i a t i o n . Foi u m dos diretores d a
e q u i p e d e p e s q u i s a s o b r e ética d a U n i v e r s i d a d e d e C a l g a r y d u r a n t e m u i t o s a n o s e é p r e s i d e n -
te da A c a d e m y o f C o g n i t i v e T h e r a p y , a l é m d e p r e s i d e n t e e l e i t o d a I n t e r n a t i o n a l A s s o c i a t i o n
f o r C o g n i t i v e P s y c h o t h e r a p y . D o b s o n r e c e b e u d i s t i n ç ã o d a C a n a d i a n A s s o c i a t i o n o f Psycho-
l o g y p o r suas c o n t r i b u i ç õ e s à área d e p s i c o l o g i a .
Tradução:
C o n s u l t o r i a , s u p e r v i s ã o e revisão t é c n i c a d e s t a e d i ç ã o :
Eliane M a r y deOliveira Falcone
Docente da graduação e do programa de pós-graduação
em psicologia social da Universidade do Eslado d o Rio de Janeiro.
Terapeuta e supervisora na prática clínica c o g n i t i v o - c o m p o r t a m e n t a l .
D63SI Dobson, D e b o r a h .
A terapia c o g n i t i v o - c o m p o r t a m e n t a l baseada e m evidências/
Deborah D o b s o n , K e i t h S, Dobson ; tradução: Vinícius Duarte
Figueira ; c o n s u l t o r i a , supervisão e revisão técnica desta edição:
Eliane M a r y d e O l i v e i r a Falcone. - Porto Alegre : A r l m e d , 2010.
263p. ; 25 c m .
ISBN 978-85-363-2372-5
1. Terapia c o g n i t i v o - c o m p o r t a m e n t a l . 2. M e d i c i n a baseada
em evidências. I. D o b s o n , Keith S. II. Título.
C D U 615.85
c o s , o u t r a s i n f o r m a ç õ e s são n e c e s s á r i a s p a r a m u m " , "Descreva c o m exatidão o que a c o n - QUADRO 2 . 1 Exemplo de entrevista i n i c i a l para a terapia c o g n i t i v o - c o m p o r t a m e n t a l
avaliar a adequação da terapia c o g n i t i v o - teceu o n t e m e c o m o e s t a v a seu h u m o r " ,
- c o m p o r t a m e n t a l e para c o m e ç a r a c o n c e i - " Q u e m v o c ê m a i s / m e n o s gosta de ter a seu Nome: ; Data:
tuar o p r o b l e m a de u m cliente. l a d o ? " , " O q u e o c o r r e u d e p o i s q u e seu h u -
Converse c o m o cliente para determinar o consentimento da entrevista, sua confidencialidade e os limites
Conforme sugerimos antes, a terapia m o r p i o r o u ? " , " C o m o v o c ê r e s p o n d e a essa
de tal confidencialidade, a intenção da avaliação, o sistema do que será relatado e quaisquer intenções de
cognitivo-comportamental requer infor- mudança de h u m o r ? " , " O que aconteceu a
treinamento da avaliação e da observação. Obtenha o consentimento. Informe q u e você tomará nolas d u -
mações consideráveis além da avaliação d o s e g u i r ? " . Essas q u e s t õ e s a j u d a m a d e s c r e v e r
rante a entrevista.
diagnóstico. Infelizmente, n e n h u m f o r m a t o a topografia d o p r o b l e m a , e também a j u d a m
p a d r o n i z a d o o u e n t r e v i s t a e s t r u t u r a d a está o e n t r e v i s t a d o r a c o m e ç a r a e n t e n d e r os g a - Informações gerais:
d i s p o n í v e l p a r a a avaliação c o g n i t i v o - c o m - t i l h o s e suas c o n s e q u ê n c i a s n a v i d a c o t i d i a -
1. Idade e data de nascimento.
portamental. Essas i n f o r m a ç õ e s , c o n t u d o , n a d o c l i e n t e . O o b j e t i v o dessas questões é
2. Estado civil (se solteiro, indicar relacionamentos recentes). Filhos? Nomes e idades, se adequado.
são necessárias para e n t e n d e r os p r o b l e m a s d e s e n v o l v e r u m m a p a d a relação f u n c i o n a l
3. Situação de vida atual. Com q u e m você vive? Como é o local?
d o c l i e n t e a p a r t i r de u m a conceituação c o g - e n t r e o c l i e n t e e os m u i t o s a c o n t e c i m e n t o s
q u e estão o c o r r e n d o e m s u a v i d a . 4. Como você está se sustentando hoje?
n i t i v o - c o m p o r t a m e n t a l . O b t e r essas i n f o r -
m a ç õ e s é a l g o q u e começa t i p i c a m e n t e n a 5. Breve história dos empregos/trabalhos realizados.
• As reações d o c l i e n t e q u a n d o está e x p e -
p r i m e i r a entrevista, embora a avaliação c o n - r i m e n t a n d o o s s i n t o m a s . É útil d i s t i n g u i r 6. Qual é seu nível de instrução? Qual a última série concluída e quando?
t i n u e a o l o n g o d o caso e possa ser s u p l e m e n - e n t r e essas r e a ç õ e s o afeto (sentimentos o u 7. Razões para indicação de tratamento e descrição do(s) problema(s) atual(is).
tada a q u a l q u e r m o m e n t o . De a c o r d o c o m e m o ç õ e s e r e a ç õ e s f i s i o l ó g i c a s ) , as cognições • Situações em que o problema ocorre (obter lista detalhada).
nossa p e r s p e c t i v a , u m a avaliação c o m p r e e n - (pensamentos, i d e i a s , i m a g e n s ) e os com- • Situações que são evitadas por causa do problema.
siva p a r a c o m e ç a r a terapia c o g n i t i v o - c o m - portamentos (açòes o u tendências de ação). • índice do funcionamento aluai (de 1 = melhor possível a 10 = pior possível).
p o r t a m e n t a l i n c l u i as s e g u i n t e s i n f o r m a ç õ e s : De u m l a d o , a m a i o r p a r t e d o s clientes sabe • Impacto do problema sobre o funcionamento atual (0 a 1 0 0 % de i m p a d o ) .
fazer a d i s t i n ç ã o e n t r e os s e n t i m e n t o s , p e n - • Que área ou áreas de sua vida são mais aletadas pelo problema (por exemplo, escola, trabalho,
• O problema ou os problemas que trazem s a m e n t o s e a ç õ e s , e essas d i s t i n ç õ e s c o m e - amizades, família)? E as menos aletadas?
o c l i e n t e à t e r a p i a neste m o m e n t o . O m a i o r çam a o r i e n t a r os c l i e n t e s para u m m o d e l o • Qual é a coisa mais difícil para você fazer por causa do problema?
problema i n d i c a d o pela m a i o r parte dos c o g n i t i v o - c o m p o r t a m e n t a l de terapia. Por • Quais são suas reações típicas q u a n d o você eslá passando pelo problema?
c l i e n t e s está e m g e r a l r e l a c i o n a d o a o d i a g - o u t r o l a d o , n e s s a s três á r e a s d e a v a l i a ç ã o , • Reações físicas (incluem ataques d e pânico).
nóstico, m a s c r i a r u m a lista d e problemas embora seja relativamente fácil p a r a os • Reações emocionais.
n ã o é a m e s m a coisa q u e s i m p l e s m e n t e lis- c l i e n t e s n o t a r s e u s s e n t i m e n t o s e o q u e es- • Quais são os seus pensamentos antes, durante e depois da situação? (Questões iniciais incluem " 0
t a r os s i n t o m a s r e l a c i o n a d o s a o d i a g n ó s t i c o tão f a z e n d o ( o u o q u e n ã o estão f a z e n d o ) , que você imagina que vai acontecer se...?". É útil dispor de exemplos especílicos ou imagens para
d o c l i e n t e (se e l e t i v e r u m ) . P o r e x e m p l o , p o d e ser m a i s d i f í c i l p a r a e l e s " p e g a r " s e u s identificar pensamentos.)
u m cliente d o sexo masculino c o m depres- p e n s a m e n t o s . E m tais casos, algo q u e a j u d a • 0 q u e você em geral faz quando isso acontece?
s ã o m a i o r p o d e estar d e s e m p r e g a d o . Seus é pedir para os clientes i d e n t i f i c a r e m u m a • Você notou algum padrão nessas reações (por exemplo, os momentos e m que as coisas m e l h o r a m
problemas p o d e m incluir h u m o r d e p r i m i d o , situação e s p e c í f i c a , r e c e n t e e d i f í c i l , a f i m d e ou pioram, horário do dia, dia da semana, estação)?
b a i x a e n e r g i a , perturbação d o s o n o e p e r d a ajudá-los a d i m i n u i r o r i t m o d o p r o c e s s o e a • Que outros latores aletam o m o d o como você se sente nessas situações (por exemplo, outras pes-
de m o t i v a ç ã o , q u e i n t e r f e r e m n a busca de a t e n d e r a s u a s v á r i a s r e a ç õ e s nas três áreas. soas, fatores ambientais, duração da situação, suas próprias expectativas ou dos outros)?
u m e m p r e g o . C o n t u d o , sua l i s t a d e p r o b l e - É t a m b é m p o s s í v e l c o n s t r u i r situações h i p o - • O q u e você já constatou ajudar a reduzir o problema (por exemplo, pode ser dividido e m enfrenla-
m a s p o d e i n c l u i r t a n t o questões f i n a n c e i r a s téticas n a e n t r e v i s t a d e a v a l i a ç ã o p a r a v e r niento positivo e negativo, uso de medicações, estratégias aprendidas na terapia anterior, métodos
q u a n t o c o n f l i t o s f a m i l i a r e s , q u e n ã o são s i n - se o c l i e n t e s a b e u s a r a i m a g i n a ç ã o e p a r a aprendidos por conta própria)?
t o m a s d e depressão e m si. s u g e r i r q u a i s s e r i a m s u a s p r o v á v e i s reações. • Há maneiras de você tentar se proteger quando estiver passando pelo problema? Há pequenas c o i -
• O s gatilhos (antecedentes) e as conse- Alguns clientes i n i c i a l m e n t e sofrem para sas que você faz para ajudá-lo a superar as situações (por exemplo, lazer determinadas preparações,
quências do problema ou dos problemas. fazer a d i f e r e n ç a e n t r e p e n s a m e n t o s e s e n t i - tomar algum remédio, contar c o m outras pessoas, evitar certos aspectos da situação)?
Este p r o c e s s o g e r a l m e n t e r e q u e r u m q u e s - mentos O u t r o s , q u e c a r e c e m dc vocabulá- • Você pode citar alguma habilidade que poderia desenvolver para d i m i n u i r o problema (por exemplo,
t i o n a m e n t o c u i d a d o s o de p a r t e d o e n t r e - r i o para t e r m o s e m o c i o n a i s , beneficiam-se habilidades sociais, resolução de conflitos, habilidades de trabalho/emprego)?
v i s t a d o r para d e t e r m i n a r os antecedentes das i n s t r u ç õ e s r e l a t i v a s a c o m o f a l a r s o b r e 8. Além do problema que acabamos de discutir, há outros estressores e m sua vida no momento? Quais são?
h i p o t é t i c o s q u e c o n t r o l a m o u d i s p a r a m os os s e n t i m e n t o s o u l i s t a r p a l a v r a s relativas
9. Como você descreveria seu h u m o r atual? (1 = melhor possível a 10 = pior possível)
c o m p o r t a m e n t o s p r o b l e m á t i c o s e as e m o - aos s e n t i m e n t o s q u e e l e s p o s s a m usar p a r a
• Se você se sente deprimido, há q u a n l o tempo vem se sentindo assim?
ç õ e s . É ú t i l ser b a s t a n t e p r e c i s o n o q u e s t i o - fazer a d i s t i n ç ã o e n t r e p e n s a m e n t o s e s e n -
• Você já perdeu o interesse pelas coisas de que antes gostava?
n a m e n t o . Por e x e m p l o : " Q u e s i t u a ç ã o faz t i m e n t o s . A o a j u d a r os c l i e n t e s a e n t e n d e r
• Como você se sente em lelação ao futuro?
c o m q u e v o c ê se s i n t a ?", " P o r f a v o r , essas d i f e r e n ç a s n a s e n t r e v i s t a s i n i c i a i s , o
descreva sua situação detalhadamente", terapeuta os o r i e n t a para o m o d e l o usado
na terapia. (continua)
" D e s c r e v a seu h u m o r d u r a n t e u m d i a c o -
26 • Deborah Dobson e Keilh S. Dobson A terapia cognitivo-comportamental baseada e m evidências • 2 7
teoria e o q u a n t o o m o d e l o é c o n d u c e n t e de para a sua prática. • Como você tem dormido e comido ultimamente? Quantas horas de sono você d o r m e por noite? O que
i n t e r v e nções c o g n i t i v o - c o m p o r t a m e n t a i s . N a s u a p r á t i c a , p o d e ser ú t i l c o m p r a r você comeu até agora hoje? E em u m dia normal?
Pelo f a t o de m u i t o s c l i e n t e s l e r e m o u v i d o , uma ou duas entrevistas estruturadas e • Por lavor, descreva um dia típico e m detalhes, começando pelo m o m e n t o em que você acorda.
p o r e x e m p l o , q u e seus s i n t o m a s depres- adaptá-las a o s p r o b l e m a s d o c l i e n t e c o m • Qual é a sua fonte de renda? Você tem a l g u m problema financeiro?
sivos são " c a u s a d o s p o r u m desequilíbrio q u e v o c ê e m g e r a l l i d a . E m b o r a a coníia- • Você está usando medicação? Qual? Você sabe a dosagem?
bioquímico", alguma reorientação pode bilidade e a validade da entrevista pro- • Você bebe ou usa drogas? Quais e e m q u e quantidade?
ser n e c e s s á r i a . P o r o u t r o l a d o , se o s c l i e n - vavelmente s o f r a m c o m t a l adaptação, o
Para a avaliação de risco e inslilação de esperança
tes já t i v e r e m u m a i d e i a r u d i m e n t a r q u e resultado é e m geral u m a avaliação mais
seus p r o b l e m a s s ã o o r e s u l t a d o d e a l g u m a abrangente e c l i n i c a m e n t e apropriada d o • Em dias ruins, você às vezes acha que a vida nào vale a pena?
v u l n e r a b i l i d a d e pessoal e de estressores da que a de u m a entrevista não estruturada. T i - » 0 que faz c o m que você continue e m frente e m u m dia ruim? Há pessoas e m q u e você pensa quando
v i d a , e n t ã o v o c ê p o d e r á u s a r esse c o n h e c i - p i c a m e n t e , o r e s u l t a d o é m a i s prático e c u r - tem vontade de mutilar a si mesmo?
m e n t o p a r a d a r ê n f a s e a c o m o essa m a n e i r a t o d o q u e a versão m a i s a b r a n g e n t e , t o r n a n - • Você fere a si próprio, além de pensar e m suicídio? (Use exemplos.)
d e p e n s a r é b a s t a n t e c o m p a t í v e l c o m o seu do-a m a i s fácil d e usar e m a i s agradável para
Para avaliação d o conceito próprio e da autoestima
t r a b a l h o na terapia. o cliente. Recomendamos a MINI quando
o o b j e t i v o é fazer u m l e v a n t a m e n t o geral. • Como você se descreveria?
• Histórico do tratamento, i n c l u i n d o o s es-
T a m b é m r e c o m e n d a m o s d i s p o r d e cópias d e • Como u m a pessoa que o conheça bem (por exemplo, ) o descreveria?
forços p a s s a d o s p a r a a u t o g e r e n c i a r o s p r o -
uma entrevista cognitivo-comportamental • Como você se descreveria para outra pessoa (por exemplo, para alguém que você não conheça, u m
blemas, os t r a t a m e n t o s anteriores (tanto
s e m i e s t m t u r a d a , tal c o m o a d o Q u a d r o 2 . 1 , empregador, u m amigo)?
farmacológicos q u a n t o psicoterapêuticos), o
c o n h e c i m e n t o sobre o p r o b l e m a e a respos- e n q u a n t o v o c ê realiza sua entrevista i n i c i a l .
Para avaliar o histórico familiar e o suporte social
ta a o t r a t a m e n t o . I n c l u í d a s nas i n f o r m a ç õ e s Se v o c ê t i v e r m u i t o s c l i e n t e s c o m p r o b l e m a s
• Você é c o m o alguém de sua família? Alguém mais em sua família tem problemas similares aos seus?
ú t e i s estão q u e s t õ e s s o b r e c o m q u e f r e q u ê n - s i m i l a r e s , essa e n t r e v i s t a p o d e ser a d a p t a -
• Há algum histórico familiar de ?
cia o c l i e n t e recebeu t r a t a m e n t o , o t i p o e a d a , l i s t a n d o - s e as s i t u a ç õ e s típicas q u e seus
• Como você descreveria seu cônjuge? Sua mãe? Seu pai?
provável adequação d o t r a t a m e n t o e sobre clientes a p r e s e n t a m . M u i t o s clínicos i n c o r -
• De q u e m você se sente mais próximo no mundo? Se houvesse u m a emergência, q u e m você chamaiia?
q u e m e r a m os provedores d o serviço ( o u p o r a m u m a avaliação diagnostica e c o g n i -
• Com que frequência você fala ou vê as pessoas de quem se sente perto? (Obtenha informações especí-
q u e m são; às v e z e s é necessário c o m u n i c a r - tivo-comportamental à mesma entrevista.
ficas.)
-se c o m o u t r o s t e r a p e u t a s para c o o r d e n a r o Embora h a j a d i f e r e n ç a s e n t r e as d u a s , há
• Que sistema de apoio você tem neste momenlo?
t r a t a m e n t o ) . É m u i t o útil a v a l i a r os e s f o r ç o s também u m a sobreposição considerável.
(continua)
30 < Deborah Dobson e Keith S. Dobson A terapia cognitivo-comportamental baseada em evidências • 3 1
• O que você faria caso não tivesse esse. problema em sua vida? C l a r k e , 1998), p o d e m ser levadas e m c o n - o u c o n t a t o . D a d o s m u i t o úteis s ã o o b t i d o s
• Há mais alguma coisa sobre a qual podemos falar hoje? s i d e r a ç ã o se v o c ê trabalhar c o m formas por m e i o d e observação c u i d a d o s a d o c l i e n -
• O que mais preciso saber para compreender você e suas preocupações? E s c a l a s úteis p a r a t r a b a l h a r c o m a d e p r e s - v e r b a l , e t a n t o o conteúdo q u a n t o os aspec-
• Conte-me alguma coisa importante que você gostaria que eu soubesse sobre você e sobre a qual nós s ã o s ã o a BDI-II ( A . T . B e c k e t a l . , 1 9 9 6 ) e tos n ã o v e r b a i s d a s r e s p o s t a s às q u e s t õ e s e
• Você l e m alguma pergunla para mim? e Steer, 1 9 8 8 ) . T o d a s essas m e n s u r a ç õ e s são nalmente, o c o m p o r t a m e n t o d u r a n t e a ava-
• Há alguma outra coisa que você gostaria de saber sobre esse processo? adequadas para a a v a l i a ç ã o r e p e t i d a e p o - liação é v i s t o c o m o u m a " a m o s t r a " d o c o m -
• Quais são as suas esperanças para esse processo? de sucesso d o t r a t a m e n t o . E m b o r a algumas a hipótese d e generalização para situações
• Quais são as suas esperanças e melas para a terapia? delas d e v a m ser a d q u i r i d a s p o r m e i o d e similares. Anotar as o b s e r v a ç õ e s s o b r e o
D
o q u a n t o determinadas metas f o r a m aten- a mudança d o c l i e n t e oferecer u m feedback e p e n d e n d o d e sua p r ó p r i a p r á t i c a e d a s da prática b a s e a d a e m evidências n a t e r a -
d i d a s n a t e r a p i a ; sua a v a l i a ç ã o r e p e t i d a e m c l a r o sobre os r e s u l t a d o s d e quaisquer m e - n e c e s s i d a d e s d e seu a m b i e n t e d e t r a b a - pia c o g n i t i v o - c o m p o r t a m e n t a l . A avaliação
u m a e s c a l a p e r c e n t u a l p o d e ser u s a d a c o m o didas que t e n h a m sido completadas. Os l h o , é possível desenvolver u m a f o r m u l a ç ã o a b r a n g e n t e q u e v o c ê f a z , e q u e usa m e n s u r a -
índice d e u m a m e l h o r a específica n o t r a t a - clientes f i c a m e m geral surpresos c o m o de casos i m e d i a t a m e n t e d e p o i s d a a v a l i a ç ã o ções c o n f i á v e i s e v á l i d a s , i n c l u i n d o u m a e n -
m e n t o , e p o d e até f i g u r a r e m decisões para progresso q u e f a z e m . Considere oferecer o u d e p o i s d a s p r i m e i r a s sessões. N o s s a pró- trevista c o g n i t i v o - c o m p o r t a m e n t a l , oferece
t e r m i n a r o u para dar c o n t i n u i d a d e a ele. a o s c l i e n t e s u m r e s u m o d e seus r e s u l t a d o s pria perspectiva é que a formulação d o caso as i n f o r m a ç õ e s n e c e s s á r i a s p a r a c o n s t r u i r a
n o s testes. Se f o r a d e q u a d o , c o n s i d e r e e n - d e v e ser d e s e n v o l v i d a a p a r t i r d a p r i m e i r a formulação d o caso. Neste capítulo, d i s c u t i -