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PROJECTO TECNOLOGICO
HIPERTENSÃO GESTACIONAL
Orientador
______________________________
Teodoro Albino André Prof. Lic.
Luanda, 2021
1
Conhecimentos das vendedeiras do mercado da mamã gorda com idades entre os 20 e 45 anos de
idade sobre a hipertensão na gestação em fevereiro de 2021.
Integrantes do grupo
1.
Orientador
______________________________
Teodoro Albino André Prof.Lic.
LUANDA, 2021
2
EPÍGRAFE
3
DEDICATORIA
4
AGRADECIMENTO
5
Autorizamos a reprodução total ou parcial deste trabalho de fim do curso para fins académicos e
científicos, desde que citada a fonte do trabalho.
Assinatura
-------------------------------------
Data____/_____/_____
Ficha catalográfica
Orientador
Prof: Teodoro Albino André Prof.Lic.
6
CONHECIMENTOS DAS VENDEDEIRAS DO MERCADO DA MAMÃ GORDA COM IDADES ENTRE OS 20 E
45 ANOS DE IDADE SOBRE A HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO EM FEVEREIRO DE 2021.
Aprovados aos____/____/2021
Banca Examinadora
Dr.
Júri_________________________________Assinatura________________________________
Dr.
1◦ Vogal____________________________Assinatura________________________________
Dr.
2◦ Vogal___________________________Assinatura________________________________
7
SUMÁRIO (ÍNDICE)
8
ÍNDICE DE TABELAS
9
LISTA DAS ABREVIATURAS
10
RESUMO
11
1. INTRODUÇÃO
Entre tanto, as doenças maternas-infantil é um dos problemas que ocorre em todas partes
do mundo durante o período gravídico. É considerada uma das principais causas de mortes em
mulheres (REINERS, 2013).
Por esta razão abordamos o tema em questão, de acordo com a fonte de obtenção de
informação sobre o conceito, sinais e sintomas, prevenção as diferenças entre hipertensão
crônica na grávida, hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia. Vamos falar também sobre o
tratamento da hipertensão na gestante e os riscos para o bebê. Tendo em conta que os
profissionais de saúde têm um papel importante de promover a saúde e prevenir a doença
durante o acompanhamento das mulheres gestadas nas consultas pré-natais.
12
1.1. Formulação do problema
1.2. Justificativa
Hipertensão Arterial é uma doença grave que está relacionada com outras doenças como a
diabete, a insuficiência renal, o acidente vascular cerebral entre outras doenças. Neste sentido
a Hipertensão na gestação, se constitui num problema maior em virtude dela afetar não só a
gestante, mas também o bebé aumentando pondo em risco a vida dos dois. Com base no
exposto a escolha desta temática visa aumentar os nossos conhecimentos e promover esses
conhecimentos entre as famílias e a população em geral.
O presente estudo revela-se de grande importância não só para nós como pesquisadores,
mas para a comunidade onde será realizado o estudo, para os estudantes de saúde e não só.
Este trabalho também servirá como fonte de pesquisa para os próximos pesquisadores.
13
1.3. Objetivos
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2. FUNDAMENTACÃO TEÓRICA
Hipertensão Arterial ´´é uma síndrome caracterizada basicamente pelo aumento dos
níveis pressóricos, tanto sistólico quanto diastólico``. (Dicionário médico, versão
eletrônica)
Gestação: ´´É um fenômeno fisiológico pode ser encarada como um processo que se
associa com transformações biológicas, psicológicas e sociais que ocorrem
ininterruptamente´´ (CAETANO, 2011)
Hipertensão na gestação ``é um fator de risco para diversas doenças mais comum
entre as mulheres, não somente nos anos férteis, mas também durante a gravidez que
pode representar vários perigos para saúde da mulher`` (ALVES, 2013, p. 3).
Pressão Arterial: ``refere-se a pressão exercida pelo sangue contra a parede das
Artérias``. (Dicionário eletrônico Houaiss 3, versão digital)
Artéria: são vasos sanguíneos que garantem o transporte do sangue do coração para
os diferentes tecidos do corpo. (Dicionário eletrônico Houaiss 3, versão digital)
Veia: ``considerada um vaso sanguíneo que transporta o sangue em direção ao
coração``. (Dicionário eletrônico Houaiss 3, versão digital)
Sistólica: ´´o maior valor verificado durante aferição da Pressão Arterial´´
((Dicionário eletrônico Houaiss 3, versão digital)
Diastólica: ´´é o menor valor verificado durante aferição da Pressão Arterial´´
(Dicionário eletrônico Houaiss 3, versão digital)
Cuidar: é um fenómeno universal que influencia a forma como pensamos, sentimos e
nos comportamos em relação aos outros (POTTER et al. 2003 p. 9)
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2.2. Historial da Hipertensão na gestação
Hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis
elevados da pressão sanguínea nas arteriais. Ela acontece quando os valores das pressões
máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mm hg. A pressão alta faz com que o
coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue
seja distribuído corretamente no corpo. A pressão alta é um dos principais fatores de risco
para a ocorrência de muitas doenças como acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma
arterial, insuficiência renal, cardíaca e muito mais. (CAETANO, 2006, p. 78)
As drogas existentes até a década de 1940 eram realmente muito pouco efetivas no que se
refere ao controle da pressão arterial, constituindo-se, fundamentalmente, da mistura, em
proporções diversas, de papaverina, aminofilina e barbitúricos leves administrados por via
oral. Nesta mesma década já era consenso que o aumento da pressão deveria ser tratado e que
três linhas terapêuticas eram utilizadas, a saber: psicoterapia, dieta extremamente baixa em
sódio (dieta de arroz) e simpatectomia dorsolombar. A dieta de arroz era bastante efetiva no
controle da pressão arterial, porém de paladar quase insuportável para o paciente.
De qualquer modo, devido a pressão arterial subir ou baixar durante o dia, os profissionais
de saúde devem repetir a medição várias vezes para obter um valor médio que determine se a
mulher realmente tem hipertensão, de modo a controlá-la para evitar riscos na gravidez
(MAGIPE, 2002, p.34).
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2.3. Epidemiologia
Estima-se que aproximadamente 2-8% das grávidas em todo o mundo sejam afetadas pela
PA sendo responsável por 12% de restrições de crescimento fetal e 19% de partos prematuros,
ou seja quanto mais precocemente ocorrer a PA, maior o risco de morte materna e perinatal.
Segundo os dados mais recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), 14 % da
mortalidade materna mundial está diretamente relacionada com esta patologia é a principal
causa de morte materna na África, América Latina e Caraíbas.
2.4. Fisiopatologia
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gravidez, considerada como sendo uma das que mais efeitos nocivos provocam no organismo
materno, fetal e neonatal.
A força que o sangue exerce contra o interior das artérias, que são os vasos sanguíneos
que transportam sangue rico em oxigênio para todo o organismo, é conhecida como pressão
arterial. Quando fica elevada mais do que o normal, aparece a hipertensão ou pressão arterial
alta. Quando o valor da pressão sistólica é de 140 ou superior, e o valor da pressão diastólica
alcança 90 ou níveis superiores, estamos diante de um quadro de hipertensão (SOUZA, 2014
p. 8).
Desde que a gravidez é planeada até aos primeiros meses de vida do bebé, a grávida está
sujeita a modificações, sendo necessário conhecê-las para gerir e preparar o organismo para
esta importante fase da vida. Estas modificações devem ser entendidas como adaptações
fisiológicas ao binómio materno-fetal, consideradas como o requisito para a deteção e
otimização do acompanhamento de novas doenças ou de doenças preexistentes (HTA)
(TRANQUILELL, 2008).
Segundo Ambrose (2017 p. 391) entre os fatores que contribuem para o aparecimento da
Hipertensão gestacional, os seguintes:
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Autólise de infartos placentários;
Auto intoxicação;
Uremia;
Semebilização materna a proteína totais;
Pielonefrite;
Diabetes;
Faixa etárias adolescentes e primíparas com idades superiores a 33 anos correm maior
risco de pré-eclâmpsia;
2.6. Sinais e sintomas
Segundo a Tânia (2017 p. 207) referiu que os sintomas mais importantes que podem
indicar pressão arterial elevada durante a gestação são:
Dores de cabeça;
Dores abdominais;
Edemas
Náuseas e vômitos
Alterações na visão
Sangramentos vaginais
Ganho de peso súbito;
Tensão emocional
A linha basal da pressão sanguínea (ou pressão sanguínea normal) é, muitas vezes,
desconhecida, porque muitas grávidas, principalmente as que procuram as clinicas de
prénatal, recorrem ao atendimento no final da gestação. É por esta razão que o nível
estabelecido de 140/90mmHg para a pressão sanguínea é significativo. É muito importante
lembrar que se não diagnosticada e tratada precocemente, pode evoluir para uma forma grave,
possivelmente para uma eclâmpsia (BURROUGHS, 1995).
19
sintomas pode levar a grávida a uma complicação no momento do parto, evoluindo para uma
pré-eclâmpsia ou eclâmpsia.
Edema
O edema afeta aproximadamente 85% das mulheres com pré-eclâmpsia. Pode surgir
subitamente, e pode estar associado a uma rápida velocidade de ganho ponderal. Todas as
mulheres sem edema, e com edema de início precoce ou tardio, possuem uma incidência
semelhante de hipertensão (ENKIN, 2005).
O edema da face e das mãos, entretanto, é um sinal de alerta, porque caracteriza o edema
generalizado da hipertensão na gestação. Este sinal é, primeiramente, observado por um
ganho de peso de mais do que 900g por semana (BURROUGHS, 1995).
A proteinúria é indicada como a perda de proteínas pela urina, sendo um sinal laboratorial
muito importante principalmente se aparece associada à hipertensão, podendo denotar casos
de pré-eclampsia.
20
2.7. Diagnóstico
Primeira gestação;
Fecto multiplo;
Histórico de coagulopatia;
21
2.9 Tratamento
O parto na hipertensão gestacional costuma ser realizada entre 37º e a 39ª semanas de
gravidez, de acordo com a situação da gestante e do feto.As mulheres que desenvolvem
hipertensão gestacional grave que é maior de 160/110mmHg, têm taxas de complicações
semelhante ás da pré-eclâmpsia, e portanto, devem ser tratadas de forma semelhante.
(BURROUGHS, 1995).
22
Repouso absoluto (Decúbito lateral esquerdo);
23
Ainda nesse contexto, Santos (2004) refere que, os objectivos da assistência pré-natal
são: assegurar bom desenvolvimento fetal, evitar complicações futuras tanto como para o feto,
proteger a saúde materna e fetal, e orientar quanto aos primeiros com o recém-nascido.
Anamnese
Segundo Santos (2004; p.81) a avaliação pré-natal nada mais é do que o exame
clinico, a anamnese, um dos métodos de coleta de dados mais comum na enfermagem.
Revisa-se a história clínica pessoal, especialmente a presença de diabete mellitus, de doença
renal e de hipertensão. A história familiar é explorada em virtude da ocorrência de condições
pré-eclâmpsias ou hipertensivas, de diabete mellitus e de outras condições crónicas.
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Por outro lado, deve-se fazer uma recolha de informações muito precisa, a fim de obter
dados concretos, caso houver modificações na linha basal da pressão sanguínea, o ganho
anormal de peso, o padrão do ganho de peso, os sinais de aumento do edema e a presença de
proteinúria.
Exame Físico
Deve-se ter em conta também sinais e sintomas (hipertensão, diminuição dos sons
pulmonares e do debito urinário, cefaleia, dor epigástrica, convulsões etc) que demostram
agravamento do estado, e que pode ser um indicador de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia, para
além de fazer uma avaliação precisa e efectuar os registos, de comprometimento de algum
sistema orgânico mais precisamente a nível hepático, pulmonar, renal, cardíaco, placentário e
cerebral. Fazer uma avaliação precisa e rigorosa trará mais vantagem materno-fetais.
Análises Laboratoriais
A mulher deve ser informada de que, para manter a hipertensão moderada, requer (CAETANO,
2009 P. 37):
25
Tomar a medicação prescrita pelo médico;
Ir às consultas pré-natais (geralmente, 2 vezes por semana);
Comunicar-se imediatamente com o médico, caso apareça algum dos seguintes sintomas:
cefaleia, dor epigastrica, perturbação visual, ou edema da face ou das mãos.
a. Complicações
As sequelas fetais e neonatais são mais difíceis de determinar, visto que algumas sequelas
de morbidade e mortalidade no período do pré-natal da doença hipertensiva estão relacionadas
com o retardo do crescimento intrauterino e com o sofrimento fetal agudo ou crónico. Isso
pode ter efeitos a longo prazo sobre o SNC. Em suma, a taxa de mortalidade das grávidas com
doença hipertensiva é cerca de 10%, variando com o nível económico e a qualidade dos
cuidados recebidos (REINERS et.al 2003).
A Educação em Saúde efetiva dispõe de uma base sólida para o bem-estar individual e da
comunidade (FERRAZ, at all p.2, 2003)
Quando atuamos no nível de prevenção primário, ou seja, fazendo educação para saúde, é
um fator influenciador diretamente relacionado com os resultados de cuidados positivos do
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paciente, na medida que a pessoa pode fazer modificações de comportamento optando por
estilos de vida saudáveis de acordo com as informações que foram previamente oferecidas ao
longo do ensino.
Uma dieta rica em proteínas é recomendável e o sódio não deve ser restringido (contudo,
uma ingestão excessiva de alimentos com grande quantidade de sódio, como picles, as
azeitonas e as batatas fritas, deve ser evitada). (Oliveira 2005, p.23).
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3. METODOLOGIA
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4. APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
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5 CONCLUSÃO
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Considerações finais
31
Sugestões
32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANEXOS
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APÊNDICES
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