O documento discute três pontos principais sobre o cronocentrismo: 1) a necessidade de compreender a alteridade do passado e evitar julgá-lo pelos padrões do presente; 2) a importância de contextualizar historicamente os fenômenos estudados; 3) as críticas às visões que reduzem a história a uma narrativa subjetiva ou literária, enfatizando a necessidade de ancorá-la em fontes históricas.
Descrição original:
Resumo de História do Direito: Balizas Metodológicas
O documento discute três pontos principais sobre o cronocentrismo: 1) a necessidade de compreender a alteridade do passado e evitar julgá-lo pelos padrões do presente; 2) a importância de contextualizar historicamente os fenômenos estudados; 3) as críticas às visões que reduzem a história a uma narrativa subjetiva ou literária, enfatizando a necessidade de ancorá-la em fontes históricas.
O documento discute três pontos principais sobre o cronocentrismo: 1) a necessidade de compreender a alteridade do passado e evitar julgá-lo pelos padrões do presente; 2) a importância de contextualizar historicamente os fenômenos estudados; 3) as críticas às visões que reduzem a história a uma narrativa subjetiva ou literária, enfatizando a necessidade de ancorá-la em fontes históricas.
Cronocentrismo é quando os indivíduos estão centrados em seu A história não se faz de saltos, porém algumas rupturas são próprio tempo, tornando incapazes de compreender a alteridade mais fortes que as outras. Por exemplo, a Revolução Francesa, do passado sendo necessário a subversão para entender o que claramente, algo simplifica. De acordo com historiador Fernand há de próprio do passado. Braudel, "Histórias e ciências sociais: a longa duração", 1958, existem diferentes temporalidades. Por exemplos, os tratamentos a mulher é considerada uma temporalidade longuíssima. Mas isso, não seria o suficiente, somente quando o historiador souber quando começa e termina, pois na história precisa analisar a localidade, respeitando a alteridade passado 1.1 Compreender a alteridade de cada período. Se os indivíduos não conseguem abstrair as relações de poder, 1.3 Fontes não podem deixar a vontade de denunciar tudo isso, embaçar os As críticas do século 20 foram lançadas a possibilidades de problemas da atualidade, por conta da familiaridade, ou seja, reconstruir o passado em sua totalidade. Resultou com que desnaturalizar aquilo que por familiaridade tende fazer parecer alguns teóricos percebem-se as que a história tem diversas natural. Assim, pode-se fazer um compreensão a cerca do interfaces com a literatura, sendo considerada antes de tudo presente por meio da comparação de momentos históricos como um gênero literário ou um representação sem vínculo com distintos. o objeto representado de modo que historiografia representaria 1.2 Contextualização apenas a subjetividade do historiador ou exigência do presente. As atitudes tradicionalistas e evolucionistas não nos permitem Caso considerarmos a história como um gênero literário perceber o caráter local daquilo que analisamos, uma que vez estaríamos considerando as representações arbitrária do que a noção de interpretação dos juristas medievais pouco se passado, ou seja, meramente subjetivas apenas ao seu assemelha as noções ocidentais atuais. São nessas momento de enunciação e não do passado, apesar da especificidades que se preside a história, ou seja, seus vínculos diversidade de narrativas historiográficas do mesmo momento com seu contexto, específico daquele momento histórico, não histórico, pode até parecer uma representação de gênero de outro. literário. No entanto, a premissa da historiografia como gênero literário, porém a consequência não necessariamente, uma vez que os gêneros apresentam suas regras de validação, que no caso da história gira em torno das fontes, como os documentos, já a literatura gira em torno da ponte entre presente e passado, mas instáveis que são capazes de nos levar de uma ponte a outra. A historicidade tem o compromisso com a verdade. Por fim, percebe-se que muitos textos de histografia jurídica são pesquisas propriamente ditas, muitos propõem a interpretação do passado através das fontes, outros são textos de síntese, aqueles que simplificam o que a historiografia, muitas vezes, para fins didáticos, porém muitos não possuem lastro de pesquisa, este é objetivo do curso, identificar um texto histórico jurídico aceitável.