Você está na página 1de 5

Ficha Técnica

Público-alvo: Livre para todos os públicos

Duração: 60 minutos

Formato: Vídeo Aula

Plataformas: Youtube - Adriano Franzoti: https://www.youtube.com/c/AdrianoFranzoti

Facebook - @adrianofranzoti: https://www.facebook.com/adriano.franzoti

A história da música e a iniciação


ao violão erudito.

Proposta
Neste projeto, que será publicado de forma audiovisual (vídeo aula) pela plataforma digital
YouTube, será abordada a história da música e em especial, um instrumento temperado, que é o
violão moderno de 6 cordas e a aplicação de suas técnicas atualmente. Mas antes, devemos
entender como tudo começou pois é muito importante entender a técnica de seus precursores
afim de se adaptar ao futuro.

História da música
Pode-se definir o "início" da história da música* no período medieval, pois não existem
registros mais antigos de forma a conhecer como o som soava antes desse período. Os únicos
registros antes da era medieval são algumas peças teatrais gregas e o Epitáfio de Seikilos gravado
em pedra. Observa-se que nesse período “pré-histórico” até o fim da era medieval, a música era
considerada monofônica (uníssono).

*Música ocidental europeia


As escolas de época
O período Medieval (Séc. V a XIV), é compreendido em 3 partes: Bizantina, Românica e
Gótica. Cada uma com suas particularidades e compositores. Neste período se destacava o canto
gregoriano. Nomes como: Léonin e Pérotin, dois padres franceses, são importantes pois suas
composições desdobravam novas formas de encaixar as notas, a querer sair da textura
monofônica.

A Renascença (1400 - 1600), é marcada pelas grandes explorações, a volta dos ideais gregos, o
avanço na importância na ciência e a música, claro, também seguiu sua evolução que foi a
polifonia nos cantos gregorianos (ex. Giovanni Pierluigi da Palestrina e Giovanni Gabrieli). Nomes
como o inglês Thomas Tallis e o francês Clément Janequin surgem com os novos ideais musicais da
época. No renascentismo, a igreja e a nobreza ainda dominavam os registros e notações musicais
e por razões óbvias desta época, músicas folclóricas e populares quase não sobreviveram ao
tempo.

Barroco (1600-1750) inicia com a invenção da ópera, artistas buscam inspiração nos ideais de
Platão e Aristóteles. O barroco é marcado também pela adição da textura instrumental na música
e os nomes que surgem nesta escola de época são: O francês Jean Battiste Lully (1632 - 1687), o
inglês Henry Purcell (1659-1695), o italiano Antonio Vivaldi (1678 - 1741), George F. Haendel (1685
- 1759) e um dos mais importantes compositores da época, o alemão Johann Sebastian Bach (1685
- 1750). Características da época nas artes: emoção, detalhes, chiaroscuro. Na música: concertos,
emoção, detalhes, fixação da tonalidade, contraponto e fuga.

Clássico (1750 - 1810) O classicismo foi marcado por obras simples e sem muita emoção. Neste
período, onde entendia-se que 'menos é mais', a nobreza encontrava elegância na discrição. Na
arte e arquitetura temos o equilíbrio, a leveza, elegância e emoções discretas. Na música,
destaca-se a simplicidade formal/frasal, a homofonia e as sonatas, com o principal instrumento
sendo o piano.

Artistas que marcaram na época são: Franz Joseph Haydn (1732 - 1809), Antônio Salieri (1750 -
1825) e Wolfgang Amadeus Mozart (1756 - 1791). Nota-se que este período se estende somente
por 60 anos e termina com a Revolução Francesa, o que fez com que a música mudasse
completamente.

Romântico (séc. XIX) O romantismo é compreendido pela emoção na arte, desafio do rigor do
classicismo, o sofrimento e a morte são idealizados com mais paixão e também, foi marcado por
novas composições em todos os tons possíveis, com muitos elementos e virtuosidades.

Grandes compositores nesta época são: Ludwig van Beethoven (1770 - 1827), Charles Gounod
(1818 - 1893) Hector Berlioz (1803 - 1869), Piotr Ilyich Tchaikovsky (1840 - 1893), Giuseppe
Fortunino Francesco Verdi (1813 - 1901), Niccolò Paganini (1782 - 1840), Frédéric François Chopin
(1810 - 1849) e Franz Liszt (1811 - 1886).

Moderno (1900 - atualmente) Era do minimalismo, a música é transformada e popularizada.


Questões filosóficas atingem a arte como um todo e alguns nomes eruditos modernistas são
destacados George Crumb (1929 - atualmente), Jhon Adams (1947 - atualmente) e Leonard
Bernstein (1918 - 1990).

História do violão
No período clássico surgem nomes como Fernando Sor (1778 - 1839), o virtuoso Mauro
Giuliani (1781 - 1829) e em especial Dionísio Aguado (1784 - 1849) que em 1825 publica o então
"La esquela de la guitarra" que oficializa a afinação que temos hoje no violão moderno.

O violão perde muito espaço nos teatros musicais, orquestras, auditórios e teatros cada vez
maiores por conta de sua sonoridade limitada, e com isso, permanece esquecido durante alguns
anos. Renascido de forma estupenda com Francisco Tárrega (1852 - 1909), o instrumento ganhou
novas técnicas, tocabilidades e posturas, que permanecem como referência até nos dias de hoje.

Estrutura do violão e postura


Neste contexto será abordado a postura, muito importante para se aprimorar a técnica, e a
importância e aplicação de cada parte do instrumento: cordas, braço, tampo, cavalete e demais
partes. A postura de referência será aquela adotada por Francisco Tárrega.

I - Onde se sentar.

II - Como se sentar.

III - Posicionamento do violão:

a) pontos de apoio;

b) angulo do braço do violão com relação ao chão;

c) distância do braço do vilão com relação ao tronco.


IV - Mão direita:

a) colocação do antebraço;

b) distância do pulso com relação ao tampo do violão;

c) ângulo dos dedos com relação as cordas (I.M.A. e P.).

V - Mão esquerda:

a) colocação do ombro, braço e antebraço;

b) sensação de equilíbrio entre o braço e antebraço, tendo no cotovelo a sensação de gravidade


(peso);

c) relação do pulso, referente a mão e antebraço;

d) colocação do polegar;

e) distância entre o polegar e indicador, com relação ao braço do violão;

f) distância de uma casa entre o indicador, médio, anelar e mínimo;

Este parcelamento dos objetivos, individualizando os problemas, não quer dizer rigidez ou falta de
relaxamento, mas sim, colocar os músculos de tal forma a facilitar seu trabalho durante a
execução. Assim sendo, teremos a movimentação muscular a favor do instrumento, portanto, o
relaxamento será uma consequência natural.

Teoria musical básica (iniciação)


Explicação sobre a teoria musical básica com estudos de referência dos livros P. Bona e nos
métodos de estudo "iniciação ao violão” de Henrique Pinto e "minhas primeiras notas ao violão"
de Mário Mascarenhas, dois violonistas de referência no cenário nacional.

I - Estudos sobre melodia, harmonia e ritmo.

II - As Claves e suas notas correspondentes na pauta.

III - Acidentes musicais

IV - Exercícios de leitura e solfejo.

V - Compassos

VI - Exercícios práticos
Obras (estudo)
Andante, Obra n1 do Método H. Pinto

Andantino (Antônio Cano)

Parabéns a você

Obras finais e conclusão


Nesta Rua - Anônimo

Teresinha de Jesus

Lágrima - F. Tárrega

Você também pode gostar