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Balneário Camboriú
2008 - 1
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Balneário Camboriú
2008 -1
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
RESUMEN
LISTA DE FIGURAS
Figura 01 Método MD3E ................................................................................................................17
Figura 02 Método MD3E com desdobramentos auxiliares adaptado...............................................18
Figura 03 Sandália de Tutankamon................................................................................................26
Figura 04 Sandália grega...............................................................................................................27
Figura 05 Sandália romana campagu.............................................................................................28
Figura 06 Réplica de bota de 1490.................................................................................................29
Figura 07 Henrique VIII com sapatos arredondados .......................................................................30
Figura 08 Calçado de salto com rosetas.........................................................................................30
Figura 09 Réplica de sapato feminino de 1730...............................................................................31
Figura 10 Calçado masculino de 1750-1760...................................................................................32
Figura 11 Sapato feminino de 1780................................................................................................32
Figura 12 Sapatilhas femininas de 1850 .............................................................................32
Figura 13 Bota de 1860 bordada com fio de ouro ...........................................................................33
Figura 14 Sapato feminino de 1870................................................................................................33
Figura 15 Bota de 1913..................................................................................................................34
Figura 16 Sapato com strass de 1919 ...........................................................................................34
Figura 17 Sapato de cetim 1920.....................................................................................................34
Figura 18 Sapato forrado com renda de 1920 ................................................................................35
Figura 19 Sapato de veludo de 1920..............................................................................................35
Figura 20 Sandália feita por Ferragamo à princesa Mahani 35
Figura 21 Sapato de 1940 com pedrarias.......................................................................................36
Figura 22 Sapato bordado 1947 .....................................................................................................36
Figura 23 Saltos com detalhes em cristais e strass. ....................................................................37
Figura 24 Sandália com strass .......................................................................................................37
Figura 25 Sapato de Roger Vivier de1950......................................................................................37
Figura 26 Sapato bordado Roger Vivier de1960 .............................................................................38
Figura 27 Sapato de Roger Vivier de 1961.....................................................................................38
Figura 28 Sandália com glitter,de 1970 ........................................................................................38
Figura 29 Scapin dos anos 80........................................................................................................39
Figura 30 Calçados de Sarah Chofakian ........................................................................................40
Figura 31 Sandália de Sergio Rossi ..............................................................................................41
Figura 32 Sandália de Giuseppe Zanotti.........................................................................................41
Figura 33 Sandálias de Pierre Hardy..............................................................................................42
Figura 34 Sandália Christian Louboutin .........................................................................................42
Figura 35 Sandália com cristias Monolo Blahnik.............................................................................43
Figura 36 Sandália com cristais Jimmy Choo .................................................................................43
Figura 37 Sandália Patrick Cox ......................................................................................................44
Figura 38 Scarpin de Franziska Hübner .........................................................................................44
Figura 39 Sandália de Jorge Guimarães ........................................................................................45
Figura 40 Sandália de Fernando Pires ...........................................................................................45
Figura 41 Sandália com cristais Maurício Medeiros........................................................................45
Figura 42 Sandália assinada por Constança Basto ........................................................................46
Figura 43 Sandália assinada por Francesca Giobbi........................................................................46
Figura 44 Sandália Francesca Giobbi.............................................................................................47
Figura 45 Detalhe da sandália de Paula Ferber..............................................................................47
Figura 46 Vestido feito com couro de tilápia ...................................................................................51
Figura 47 Canela de avestruz ........................................................................................................51
Figura 48 Jeans da grife Replay.....................................................................................................53
Figura 49 Coleção da marca Harricana ..........................................................................................54
Figura 50 Divisões de uma forma...................................................................................................56
Figura 51 Tipos de bicos 1 fino, 2 quadrado,3 largo, 4 redondo 56
Figura 52 Espessuras de bico . ......................................................................................................56
Figura 53 Fôrma e Cabedal............................................................................................................57
Figura 54 Couraça .........................................................................................................................58
Figura 55 Contraforte.....................................................................................................................58
Figura 56 Forro ..............................................................................................................................59
Figura 57 Avesso ...........................................................................................................................59
Figura 58 Sistema de fechamento..................................................................................................60
Figura 59 Componentes metálicos .................................................................................................60
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LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 13
1.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................... 13
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................................. 13
1.3 JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA E PROBLEMA DE PROJETO ............................. 14
1.4 MÉTODOLOGIA.................................................................................................................... 15
1.4.1 Metodologia de pesquisa................................................................................................... 15
1.4.1 Metodologia de projeto...................................................................................................... 16
1.4.2.1 Ferramentas projetuais ..................................................................................................... 19
1.4.2.2 Técnicas de criatividade.................................................................................................... 20
2 ANÁLISE DO PROBLEMA................................................................................................................. 21
2.1 O MERCADO DE LUXO ....................................................................................................... 21
2.2. O CALÇADO DE LUXO NA HISTÓRIA............................................................................26
2.2.1 CALÇADOS DE LUXO NO SÉC. XXI .................................................................................... 39
2.3 SUSTENTABILIDADE .......................................................................................................... 48
2.4 O CALÇADO ........................................................................................................................ 55
2.4.1 Fôrmas ............................................................................................................................. 55
2.4.2 Cabedal ............................................................................................................................ 57
2.4.3 Couraça ............................................................................................................................ 58
2.4.4 Contraforte........................................................................................................................ 58
2.4.5 Forro................................................................................................................................. 58
2.4.6 Avesso.............................................................................................................................. 59
2.4.7 Sistema de fechamento..................................................................................................... 59
2.4.8 Enfeites............................................................................................................................. 60
2.4.9 Sola e solado .................................................................................................................... 60
2.4.10 Palmilha de montagem...................................................................................................... 61
2.4.11 Alma ................................................................................................................................. 62
2.4.12 Salto ................................................................................................................................. 62
2.4.13 Tacão................................................................................................................................ 63
2.4.14 Entressola......................................................................................................................... 63
2.4.15 Vira ................................................................................................................................... 64
2.4.16 Palmilha interna ................................................................................................................ 64
2.4.17 Partes de um sapato ........................................................................................................ 64
2.5 MATERIAIS ECOLOGICAMENTE CORRETOS ................................................................... 65
2.6 CONCORRENTES................................................................................................................ 75
2.7 TEMÁTICA............................................................................................................................ 78
2.8 TENDÊNCIAS....................................................................................................................... 80
2.9 PÚBLICO-ALVO.................................................................................................................... 85
2.9.1 Pesquisa de campo............................................................................................................... 87
3 ATRIBUTOS DO PRODUTO .............................................................................................................. 88
3.1 CONCEITO .......................................................................................................................... 88
4 CONCEPÇÃO..................................................................................................................................... 89
4.1 CAMINHOS CRIATIVOS....................................................................................................... 89
4.2 BRIEFING ............................................................................................................................. 90
4.3 CERTELA DE CORES .......................................................................................................... 91
4.4 CARTELA DE MATERIAIS.................................................................................................... 92
4.5 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS ........................................................................................... 93
4.5.1 Alternativas escolhidas...................................................................................................... 96
4.5.1.2 Alternativa escolhida para fabricaçãol.............................................................................. 101
4.6 ADEQUAÇÕES TÉCNICAS E ESTÉTICAS......................................................................... 102
5 PÓS-CONCEPÇÃO .......................................................................................................................... 104
5.1 SUBSISTEMAS E COMPONENTES ................................................................................... 104
5.1.2 Modelagem ..................................................................................................................... 104
5.1.3 Ficha Técnica.................................................................................................................. 105
5.2 DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS PRODUTIVOS DO PRODUTO....................................... 108
5.3 IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS .................................................................................... 109
5.4 MEMORIAL DESCRITIVO................................................................................................... 109
5.4.1 Função estética e formal ................................................................................................. 109
12
INTRODUÇÃO
O luxo sempre fez parte das sociedades, mesmo antes do capitalismo, e seu
mercado vem crescendo acentuadamente no Brasil e no mundo, junto com as
degradações ambientais pelas quais o mundo está passando.
Este projeto tem por finalidade o desenvolvimento de um calçado de luxo
ecologicamente correto, pois, visa a aumentar a conscientização da sociedade para
assuntos referentes à sustentabilidade, porque apesar de produtos de luxo serem
destinados a uma pequena parcela de população, eles são desejados por muitos,
fazendo com que as tendências deste mercado sejam, na maioria das vezes, aceitas
em todo o mundo, pois passado algum tempo, as tecnologias utilizadas para
produtos de luxo ficam mais acessíveis abrangendo uma grande parcela da
sociedade.
Neste projeto serão apresentadas as pesquisas referentes ao mercado e aos
calçados de luxo, as partes que compõem um calçado e os materiais
ecologicamente corretos disponíveis no mercado para a confecção dos mesmos, as
pesquisas referentes à temática, ao público-alvo, tendências de moda para calçados
e os concorrentes, que neste caso, são os designers ou empresas que fabricam
calçados de luxo ou casual chic com materiais ecologicamente corretos.
1.4 Metodologia
Para que as etapas básicas possam ser desdobradas com mais segurança,
utiliza-se um conjunto de desdobramentos mínimos para guiar o início do projeto,
onde a partir deste momento, interferências no método já podem acontecer,
ampliando ou alterando os mesmo de acordo com as necessidades de cada projeto.
(SANTOS, 2005). O autor ainda afirma que a interferência no método aumenta a
qualidade do projeto, já que o torna mais adequado ao problema em questão e ao
seu contexto.
A figura a seguir apresenta o método MD3E com as etapas básicas e os
desdobramentos mínimos obrigatórios.
2 ANÁLISE DO PROBLEMA
1
Growth from Knowledge
25
massa, focando a classe média, a preços mais altos, mas não impossíveis.
(FAGGIANE, 2006).
De acordo com D’Angelo (2004), de maneira geral, os consumidores do luxo
são pessoas de classe média e alta que podem ser profissionais bem estabelecidos,
com família formada e carreira promissora, ou profissionais de sucesso no início de
carreira que ainda não constituíram família.
As facilidades de compra a prazo contribuem para as vendas de artigos de
luxo e as grandes grifes se adaptaram a esse costume brasileiro.
Em reportagem feita à revista Veja, Varella (2000) diz que profissionais
liberais, executivos, pequenos e médios empresários que ganham bem, mas não
são milionários consomem produtos de luxo e valem-se de compras parceladas,
formando, hoje, cerca de 40% da clientela da Louis Vuitton e representando 60% e
65% das vendas da Empório Armani.
Assim se pode dizer que o luxo serve a um público relativamente heterogêneo
através da diversidade de sua oferta.
Sem dúvidas o mercado brasileiro para o negócio do luxo é muito promissor e
fazem parte deste mercado, segundo o site Atarde (2007), 35 segmentos, que vão
desde vestuário e produtos que visam dar visibilidade ou status, às joalherias, a
carros, aviões, itens de casa e escritório, vinhos e cuidados pessoais.
No âmbito da moda, o luxo está associado às roupas de grife, à pedras e
metais preciosos, a perfumes, à qualidade, ao diferente e inusitado.(BRAGA 2007)
O mercado de luxo é importante para a sociedade como um todo porque
propicia o desenvolvimento de novas tecnologias.
Por serem inicialmente de alto custo e com escala de produção reduzida, os
produtos de luxo seriam inacessíveis para consumidores de menor poder aquisitivo.
Após certo tempo, e passada a fase inicial de novidade, as tecnologias ganham em
custos de escala e passam a ser difundidas em outros segmentos. (GALHANONE
2008).
Além disso, Modesto (2008) diz que o fato de os produtos de luxo terem
exigências de nível internacional e cosmopolita, contribui para que os padrões de
produtos e serviços brasileiros sejam melhorados, já que existe competição entre
marcas nacionais e estrangeiras.
Pelo exposto, pode-se concluir que o luxo tem grande importância para a
economia mundial como fonte geradora de emprego e renda. É elemento de
26
O uso do ouro era comum nos sapatos de luxo das civilizações antigas.
Um texto gravado em caracteres cuneiformes sobre uma estante de argila cita
que, o faraó Amenophis III (1530 a.C.) em seu casamento, recebeu de seu cunhado,
o rei dos hititas, sandálias e sapatos de alto preço realçados de ouro e lápis lazuli
em honra à noiva real. (MUSEUDOCALCADO, 2008).
Os calçados de luxo dos medas e persas geralmente eram de cor clara e
possuiam bordados e aplicações em ouro. (KÖHLER, 2001).
Segundo Glaeser (2007), entre os povos da Ásia Menor, os sapatos eram
cuidadosamente bordados ou enfeitados, tudo com extremo requinte, sendo usados
por homens e mulheres, ainda que as mulheres fossem vistas descalças com maior
freqüência que os homens.
Na Grécia, as cores utilizadas pelas mulheres eram geralmente o branco,
vermelho, amarelo ou verde enquanto os homens usualmente utilizavam a cor
vermelha. As tonalidades negras raramente eram empregadas. O luxo também foi
constante, sendo que ouro, prata, marfim e pedras preciosas constituíram adornos
usuais empregados em profusão (MUSEUDOCALCADO, 2008).
Ainda sobre a Grécia, Laver (2005), relata que as sandálias utilizadas pelas
cortesãs às vezes eram folheadas a ouro e continham pregos em sua sola dispostos
de maneira a formar a palavra siga-me.
Em Roma, alguns patrícios usavam calçados com sola de prata ou ouro
sólido, enquanto plebeus usavam ou sapatos rústicos com solas de madeira. Os
campagus, tipo de sapatos em forma de uma bota que mostrava o pé eram usados
por generais em guerras e eram adornados com pele, e decorados com pérolas e
28
pedras preciosas. Uma versão em carmim era usada apenas por imperadores.
(MARKUS, 2008).
No século XVII, por volta de 1610, os homens usavam botas, mas os sapatos,
quando usados, eram enfeitados com rosetas muito grandes e caras, feitas de fitas,
rendas e brilhos. Os saltos tinham tamanho moderado. (MUNDOREGIONAL, 2008)
Os sapatos femininos, por sua vez, eram um pouco mais simples e ficavam
escondidos quase por inteiro embaixo das saias. (LAVER, 2005)
No século XVIII, as fitas foram substituídas por fivelas de ouro e prata, com ou
sem pedrarias. (CASAPEPE, 2007)
31
Na década de 1780, percebe-se, pela figura a seguir, que eram usados nos
calçados, bordados e fitas:
italianos, calçados se casaram com luxo pelas mãos de artesãos refinados como
André Perugia, Salvatore Ferragamo e Roger Vivier, até hoje sinônimos de
excelência em calçados.
Entre os anos de 1900 e 1914, conforme Moutinho e Valença (2000) usavam-
se botinhas fechadas pontiagudas, onde as mais chiques eram adornadas com
fivelas e fitas.
A figura a seguir, mostra uma botinha feminina de 1913:
Ainda de acordo com Seeling (2000), Roger Vivier era o sapateiro mais
requisitado e foi uma das estrelas do século XX devido ao seu grande talento para a
fabricação de sapatos de luxo. Fazia sapatos extravagantes conciliados com
pesquisas de ponta sobre aerodinâmica com todas as formas de calçados.
No século XXI grandes grifes como Prada, Gucci, Chanel, Fendi, Dolce e
Gabbana e Dior, passaram a investir em calçados seduzindo os consumidores
40
Pierre Hardy lançou a marca que leva o seu nome em 1999. Assina
atualmente o design das jóias da Hermès e os sapatos da Balenciaga.
(FERNANDES 2008)
Estes detalhes também podem ser vistos nos calçados de Maurício Medeiros:
O luxo nos calçados não está somente no segmento de festa onde muitos
apresentam pedrarias, cristais ou penas. Encontra-se também nos calçados casuais,
como os que podem ser vistos nas figuras 44 e 45, cujos detalhes e o bom
acabamento agregam valor ao produto.
47
2.3 Sustentabilidade
O equilíbrio ecológico vem sofrendo alterações ao longo dos anos por causa
do desenvolvimento econômico. Depois de milhares de anos de destruição e
poluição, começou-se a investir em sustentabilidade.
Sustentabilidade, para Rodrigues (2003), significa uma atitude em relação ao
tratamento da natureza como um bem renovável.
Mello (2007) comenta que a sustentabilidade está relacionada à continuidade
dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade, provendo o
melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora quanto para o futuro
indefinido abrangendo vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o
planeta inteiro.
No documento Ciência & Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável,
elaborado a pedido do Ministério do Meio Ambiente são consideradas as seguintes
dimensões de sustentabilidade, conforme o site Bancoamazônia, (2008):
• Sustentabilidade social: fundamentada no principio da justiça natural, na
distribuição de renda e de bens, no principio da igualdade de direitos a
dignidade humana e no principio de solidariedade dos laços sociais.
• Sustentabilidade ecológica: fundamentada no principio da solidariedade com
o planeta e suas riquezas e com a biosfera que o envolve.
• Sustentabilidade econômica: avaliada a partir da sustentabilidade social
propiciada pela organização da vida material.
• Sustentabilidade espacial: norteada pelo alcance de uma imparcialidade nas
relações inter-regionais e na distribuição populacional entre o rural/urbano e o
urbano.
• Sustentabilidade político-institucional: que representa um pré-requisito para a
continuidade de qualquer curso de ação em longo prazo.
• Sustentabilidade cultural: modulada pelo respeito à afirmação do local, do
regional e do nacional, no contexto da padronização imposta pela
globalização.
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Figura 46: Vestido feito de couro de tilápia assinado por Fause Haten
Fonte: <http://moda.terra.com.br/spfw2007inverno/interna/0,,OI1367921-EI8225,00.html>, 2007
Pele de peixes como salmão e enguia estão fazem a cabeça dos excêntricos
endinheirados. Acrescente-se a isso a canela de avestruz e o papo de peru.
(TERRA, 2003)
2.4 O calçado
2.4.1 Fôrmas
2.4.2 Cabedal
2.4.3 Couraça
2.4. 4 Contraforte
2.4. 5 Forro
2.4. 6 Avesso
2.4. 8 Enfeites
Para Buffon (2007), os termos sola e solado sempre causam dúvidas quanto
as suas definições. A autora diz que em pesquisa realizada nas normas da ABNT, a
sola é a parte do calçado que fica em contato com o solo, cobrindo total ou
parcialmente a superfície inferior do mesmo. Já o solado define-se como a reunião
de partes de um calçado sobre a qual o pé se apóia, excluindo a palmilha.
Conforme Andrade e Corrêa (2001), o material do qual é fabricada e o seu
perfil (desenho) determinam suas propriedades, durabilidade, flexibilidade,
61
2.4. 11 Alma
2.4.12 Salto
2.4. 13 Tacão
2.4. 14 Entressola.
2.4.15 Vira
A palmilha interna é a parte do calçado que fica em contato mais íntimo com o
pé, proporcionando um melhor acabamento e conforto Tal estrutura deve ser macia
e, de certa forma, aderir ao pé, evitando lesões de abrasão. Pessoas com desvios
dos eixos dos pés podem ter suas alterações corrigidas através de palmilhas
especiais, mas estas devem prescritas pelo ortopedista. (PEDRINELLI, 2008)
01- Contraforte
02- Palmilha de Acabamento
03- Forro
04- Lingüeta
05- Cadarço
06- Ilhóses
07- Gáspea
08- Biqueira
09- Sola
10- Vira
11- Lateral
12- Salto
13- Traseiro
“cromo free” ou linha branca diferenciam-se pelo uso de produtos químicos “limpos”,
como o ácido acético (composto do vinagre) ou o tanino vegetal. É ainda um couro
natural, ou ecológico, aquele curtido sem aditivos poluentes ao meio ambiente e
nocivo ao ser humano. O processo natural ainda é pouco difundido em virtude de o
couro curtido ao cromo ser mais resistente e também porque seus distribuidores
temem que a falta de qualidade atrapalhe o mercado. A preferência por couros
naturais, no entanto, incentiva o mercado a buscar couros alternativos (peixe e rãs,
por exemplo), que possuem fibras naturalmente entrelaçadas que garantem a
resistência.
Para Buffon (2006) apud Castro (2006), o mercado comprador de couros é
dinâmico. A tendência é metal free. Com isso, há uma preocupação em aprimorar os
curtentes vegetais e de taninos sintéticos. Também se passou a utilizar óleos
sintéticos e modificados quimicamente.
O tanino, conforme Viana (2008) é um adstringente biodegradável,
encontrado em cascas de árvores, que substitui o cromo - metal pesado.
O curtimento do couro de jacaré é realizado somente ao vegetal, utilizando
taninos derivados de cascas de acácia obtidas através de plantações. Esse tanino
vegetal é isento de metais e corantes industrializados e é totalmente biodegradável
quando mantido sob intensa umidade e atacado por bactérias e fungos durante a
compostagem orgânica. O acabamento é realizado com óleos vegetais e ceras de
carnaúba e abelha. (BOCCHI, 2005).
O site Footshopping (2008) afirma que o curtimento vegetal das peles com
seiva de casca de árvore dá ao couro uma aparência extremamente nobre e uma
expressão especial de cores próprias, com um aspecto brilhante e expressivo. O
couro com um curtimento vegetal conserva-se com os poros abertos, permitindo
transpiração.
Quanto ao tingimento, várias são as maneiras de tingir naturalmente o couro.
A primeira delas é utilizar corantes naturais extraídos de madeiras, plantas e outros
elementos da natureza que, no entanto, são pouco utilizados em razão das
escassas opções de cores e de sua pouca intensidade e pouca solidez à luz. Sem
metal em sua composição, os corantes sintéticos apresentam um leque maior de
cores. Já os corantes ácidos, que tal qual o cromo possuem metal em sua
composição só que em doses comparáveis e compatíveis com o organismo humano,
apresentam os melhores resultados. (FEMINIDADE, 2008)
69
Para o uso em cabedal podem ser utilizados, além dos couros descritos
acima, fibras naturais com propriedades anti-bacterianas, bacteriostáticas e
desodorantes, como o algadão, bambu, viscose, lã e linho, que também podem ser
utilizadas em etiquetas. (PAULA, 2008)
Existe também um tecido de algodão banhado em látex natural, extraído das
seringueiras nativas da floresta amazônica e confeccionado pelo processo
tradicional dos seringueiros, sendo defumado e vulcanizado em estufas especiais. É
conhecido como “couro” vegetal. (AMAZONLINK, 2008)
Figura 74: Couro tingido: 5, 10 e 15% de corante crajiru (esq) e cacauí (dir).
Fonte: <http://www.labjor.unicamp.br/midiaciencia/noticias.php3?id_article=450>, 2007
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Figura 80: Palmilha feita de papelão rígido recilado para saltos acima de 8 cm
Fonte: Arquivo pessoal, 2008
Quanto às espumas, o autor diz que estas podem ser feitas livres de CFC,
com utilização de CO2, como agente auxiliar de expansão. As tintas podem ser
feitas à base d’água, os aviamentos podem ser feitos de plásticos reciclados e linhas
de costura feitas 100% de algodão, além de fios feitos de PET reciclado.
Cada vez mais acentuada, a busca da promoção do consumo e do
comportamento limpos exige novos produtos que não agridam o ambiente e que
sejam produzidos de forma ecologicamente sustentável.
2.6 Concorrentes
De acordo com Kotler (p. 52, 1990), os “concorrentes são parte do sistema
central de marketing, porque influenciam ativamente a escolha dos objetivos de
mercado da empresa, dos intermediários, dos fornecedores, do composto de produto
e do composto de marketing”.
É devido à concorrência que a empresa tende a organizar-se, adaptar-se e a
inovar-se para poder vencer as batalhas do mercado. (COBRA, 1992)
Os concorrentes para este projeto são a Imitation and Disguise, Natalie
Portman, Franziska Hübner, Form & Fauna e Stella McCartney, que são empresas e
designers que fazem calçados com materiais ecologicamente corretos considerados
de luxo, cujo segmento é casual ou casual chic.
A Imitation and Disguise, conforme o site Cristinaarcangeli (2008), fabrica
calçados com couro de carneiro, que passa por um banho vegetal.
Natalie Portman incluiu em sua linha todo o tipo de sapato que uma mulher
pode querer ou precisar, das sandálias girlie - sandálias anabela que possuem
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A empresa Form & Fauna fabrica sapatos com muito estilo e conforto sem
perder de foco a sustentabilidade ambiental, pois utiliza materiais ecologicamente
corretos. (HORTA, 2008)
2.7 Temática
Escolheu-se como temática para este projeto, o Hotel Burj al Arab, localizado
em Dubai, nos Emirados Árabes, por sua arquitetura e decoração rica em detalhes.
É considerado um lugar das "mil e uma noites". As fachadas brancas são
compensadas pelo exuberante colorido interior. Dentro, o dourado domina, nos
mosaicos dos pisos e das paredes, nas largas molduras de quadros e de
elevadores, nos metais, nos detalhes e nos objetos decorativos, e tudo o que brilha
é banhado a ouro. Tapetes e carpetes feitos à mão, macios; os sofás, suntuosos. O
luxo é evidente, avassalador. (SULAMÉRICATURISMO, 2007)
Na decoração do Burj al Arab foi usado ouro suficiente para cobrir um campo
de futebol oficial. O hotel foi concebido para superar o que a concorrência oferece de
melhor em termos de luxo. A construção do Burj Al Arab objetivou colocar Dubai no
centro do mapa turístico mundial. (GIANINI, 2007).
O prédio, em formato de um veleiro, possui um heliponto no 28° andar e um
restaurante panorâmico semi-suspenso no ar, com uma vista única sobre o deserto,
tornando-se um ícone de referência na paisagem de Dubai. (INTERPOINT, 2008)
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O Burj al Arab conta somente com 202 suítes duplex de luxo equipadas com a
ultima tecnologia, computadores com acesso a Internet, televisores de telas planas
de plasma e contam com um serviço inteiramente personalizado para cada cliente,
com recepções privadas em cada andar e com brigadas de mordomos
(INTERPOINT, 2008)
2.8 Tendências
O rosa apareceu em tons suaves e o tom mais forte rosa chiclete será a
“febre” da estação.
2.9 Público-alvo
3 ATRIBUTOS DO PRODUTO
3.1 Conceito
4 CONCEPÇÃO
• Sandália;
• tamanco;
• sapatilha;
• calçado de salto alto;
• cabedal bem trabalhado;
• cabedal simples;
• salto trabalhado;
• salto simples;
• salto forrado;
• salto pintado;
• salto de madeira de seringueira;
• salto de madeira de pinus;
• salto de acrílico;
• calçado social;
• calçado casual com salto alto;
• calçado casual com salto médio;
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• sandália;
• cabedal simples;
• salto trabalhado;
• calçado casual chic de salto;
• madeira de seringueira;
• couro de tilápia;
• forro feito de couro de porco;
• cristais;
• meta.l
• Categoria: acessório.
• Local de uso: bares, restaurantes, boates, festas, eventos culturais.
• Estação: primavera/verão 2009.
• Linha: feminina.
• Segmento: casual chic.
• Temática: Hotel Burj Al Arab, em Dubai.
• Pontos positivos: existem poucas marcas no mercado que fabricam calçados
de luxo ou casual chic ecologicamente corretos.
• Pontos negativos: não há muita variedade de materiais ecologicamente
corretos para a fabricação de calçados de luxo.
• Diferencial: ser um calçado de luxo ecologicamente correto.
• Material: couro tilápia para o cabedal, couro suíno curtido ao tanino vegetal
para forro, taloneira e etiqueta de couro curtido com tanino e madeira de
seringueira para o salto.
• Justificativa da escolha dos materiais. O couro da tilápia não causa impacto
ambiental porque as tilápias são criadas em cativeiro e seu couro é exótico e
difícil de imitar. O couro suíno é um material resistente, macio e proporciona
transpiração. A seringueira de reflorestamento é certificada pelo IBAMA.
• Público: mulheres de classe social “A”, que gostam de fazer compras e viajar,
que freqüentam festas, que são vaidosas, que trabalham e apreciam obras de
arte.
• Concorrentes: empresas e designers que fabricam calçados sociais ou casual
chic com materiais ecologicamente corretos.
• Sistema de venda e distribuição do produto: a fábrica contará com
representantes que venderão o produto para butiques de São Paulo/SP, Rio
de Janeiro/RJ, Brasília/DF, Curitiba/PR, Balneário Camboriú/SC e Porto
Alegre/RS.
CARTELA DE CORES
CARTELA DE MATERIAIS
Tacão de PVC
Palmilha de Madeira de seringueira
látice natural Sola de couro
atanado
Contraforte reciclado
Quadro 5: Cartela de materiais
Fonte: Arquivo pessoal, 2008
Foram gerados vinte e oito modelos de sandálias, sendo sete linhas com
quatro modelos cada uma, onde a temática inspirou as formas do cabedal e dos
modelos de salto e o MESCRAI foi utilizado no desenvolvimento dos cabedais, para
inverter e modificar algumas formas.
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5 PÓS-CONCEPÇÃO
5.1.2 Modelagem
PALMILHA CABEDAL
Quadro 7: Modelagem
Fonte: Arquivo pessoal, 2008
FICHA TÉCNICA
Empresa: Lenir Tridapalli Ref. : 01 Modelo: Sandália
Descrição do modelo: Sandália de salto alto (9 cm) feita com couro de tilápia, forrada
com couro de porco e salto em madeira de seringueira.
Fôrma: SJ 5612 Numeração: 35
CABEDAL
Peças Material Composição Fornecedor Quant/par Preço/par
Cabedal frente Couro Pele de tilápia Denusa Couros 08 24,00
Traseiro Couro Pele de tiápia Denusa Couros 06 18,00
Forro Couro Pele de porco Curtume Riograndense 35 cm 5,00
Contraforte Reciclado - BoxFlex 02 3,00
VALOR TOTAL 50,00
AVIAMENTOS
Peças Material Composição Fornecedor Quant/par Preço/par
Cabedal e traseiro Linha para Algodão Maxitex - 0,40
costura nº 90 reciclado
Cabedal e traseiro Agulha para Metal Soares 01 7,40
máquina nº 75
VALOR TOTAL 7,80
PALMILHA
Partes Material Fornecedor Quant/par Preço/par
Palmilha de montagem Papelão reciclado Induma 2 0,40
Forro palmilha de conforto Couro de porco Curtume Riograndense 40cm 5,50
Forro palmilha de conforto Cola a base de água Brascola 2 0,40
Taloneira Couro bovino curtido Curtume Riograndense 02 1,25
com tanino vegetal
Etiqueta Couro bovino curtido Curtume Riograndense 02 0,75
com tanino vegetal
Bordado da etiqueta Fio de algodão Maxitex 02 4,00
dourado reciclado
Estampa da marca na Tela Multi Imagem - 0,20
etiqueta
VALOR TOTAL 12,50
SOLADO E SALTO
Partes Material Composição Fornecedor Quant/par Preço/par
Solado Couro bovino Curtido com tanino Curtume Banack 02 2,60
atanado vegetal
Solado Couro bovino Curtido com tanino Atelier de pré 02 1,20
atanado vegetal fabricado
Salto Madeira Seringueira Saltos América 02 25,00
certificada
Salto Tinta para cepa A base de água Itapar Tintas 01 1,00
de madeira
Detalhe Salto Latão 67% cobre e 33% Itapar Tintas 06 1,50
zinco
Detalhe salto Banho de ouro Cianeto, ouro e Joalheria Brasil 06 25,00
potássio
Proteção do Latão 67% cobre e 33% Millium 4cm 0,60
salto zinco
Tacão PVC PVC reciclado Solar Saltos 2 0,50
SEQÜÊNCIA OPERACIONAL
1ª Modelagem
2ª Corte
3ª Preparação e costura
4ª Chanfrar
5ª Passar cola
6ª Unir as peças
7ª Rebaixar costura
8ª Aplicação do contraforte
9ª Refilar
10ª Costurar
11ª Revisar
12ª Fixar a palmilha na forma
13ª Conformar o contraforte
14ª Reativar o contraforte
15ª Asperar base de montagem
16ª Aplicar cola na sola e no cabedal
17ª Colar sola e prensar
18ª Limpar
19ª Revisar
VALOR TOTAL DA MÃO DE OBRA POR PAR DE CALÇADO 53,00
Quadro 9: Seqüência operacional
Fonte: Arquivo pessoal
MATERIAIS 127,70
MÃO-DE-OBRA 53,00
CUSTO TOTAL DO PRODUTO 180,70
Quadro 10: Custo total do produto
Fonte: Arquivo pessoal, 2008
Será colocada uma margem de lucro de 100% para venda aos varejistas.
Esse valor cobrirá despesas com embalagem, tags e publicidade. Portanto, o valor
final do produto para venda aos varejistas é de R$ 361, 40.
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5.4.3.1Antropometria
5.4.3.2 Biomecânica
O calçado possui massa (peso) leve, que, de acordo com Silva (2007)
segundo as normas da ABNT 14835, um calçado feminino leve é aquele que possui
peso entre 180g e 280g, não causando portanto, esforços ao caminhar.
Quanto à distribuição da pressão plantar, que estipula os parâmetros do tipo
de pressão plantar durante o caminhar, Silva (2007) diz que a norma da ABNT
14836 está relacionada com a qualidade da palmilha. A sandália possui palmilha de
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Albuquerque e Silva (2008) dizem que como o peso do corpo vai para a
cabeça dos metatarsos, a forma da frente dos calçados tem grande influência na
distribuição dos picos máximos de pressão, pois calçados muito estreitos podem
provocar uma das alterações mais comuns do pé, que é o hálux valgo.
O hálux valgo popularmente é conhecido por joanetes, que é o desvio lateral
do grande dedo. (NERY, 1998)
Por esta razão, a frente arredondada da sandália possibilita que os dedos não
fiquem para fora, pois tem uma base maior, fazendo com que fiquem bem
acomodados.
A figura a seguir apresenta a frente da sandália.
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A sandália possui forro de couro de porco curtido com tanino vegetal. O couro
de porco é um material que possibilita a transpiração é macio ao toque, o que
possibilita conforto.
A taloneira e a etiqueta são feitas de couro bovino curtido com taninos
vegetais, pois esse curtimento, conforme dito anteriormente, conserva o couro com
os poros abertos, permitindo transpiração.
5.4.3.5 Cognitiva
Deve-se evitar o uso do calçado quando este estiver com a sola molhada,
pois como é feita de couro, pode haver inchamento e desgaste acelerado.
O cabedal, palmilha, salto e sola devem ser limpos com um pano levemente
úmido, com movimentos leves. Deixar secar ao abrigo da luz em ambiente arejado.
O detalhe do salto pode ser retirado se for necessário fazer reparos no metal
ou no salto, pois são fixados com cola de madeira e de metal.
Dentro da embalagem haverá um tag informativo, contendo informações de
que o produto é ecologicamente correto e instruções de limpeza e conservação,
além de um telefone de atendimento ao consumidor e o site da empresa. Haverá
também um tag com a informação de que o produto é certificado pelo IBAMA.
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5,4.6.1 Display
Para Parente (2000), os diplays nas vitrines, nos balcões e no chão das lojas,
permitem que o consumidor seja lembrado do produto ou venha a conhecê-lo, além
de estimular as compras por impulso.
A autora ainda diz que o varejista deve sempre verificar se a utilização do
display aumenta as vendas dos produtos.
O display que será fornecido para as lojas é feito de acrílico com detalhes em
cristais Swarovski. Tem um design simples e destaca a marca do produto e traz a
informação de que o produto é ecologicamente correto
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5.4.6.2 Outdoor
Serão postos outdoors nas cidades em que serão vendidos o produtos, onde
será posta uma imagem da campanha, o nome da marca , a informação de que se
trata de um calçado ecologicamente correto. Haverá um espaço para por o nome da
loja que revenderá o produto.
5.4.6.4 Site
6 MERCADO
Neste capítulo será explicado como será feito o lançamento do produto, sua
venda e pós-venda.
6.2 Venda
6.3 Pós-venda
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRAGA, João. História da moda: uma narrativa. 2ª ed. São Paulo: Anhembi
Morumbi, 2004.
BRAGA, João. Reflexões sobre moda. 2ª ed, São Paulo: Ahembi Morumbi, 2007
BUFFON, Carmen. Qual ensaio usar para avaliar solas? Disponível em:
<http://www.tecnicouro.com.br/230/materias/230_at.pdf>. Acesso em: 17 fev. 2008.
CASTILHO, K.; VILHAÇA, N. O novo luxo. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2006
125
GIL. A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1996.
IBOPE. Conheça os tipos de pesquisa realizados pelo grupo IBOPE. Disponível em:
<http://www.ibope.com.br/calandraWeb/BDarquivos/sobre_pesquisas/tipos_pesquisa
.html>. Acesso em: 26 abril, 2008
IIDA, I. Ergonomia, projeto e produção. São Paulo: Edgar Blücher Ltda, 2005
KÖHLER, Carl. História do vestuário. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001
128
LAVER, J. A roupa e a moda: uma história concisa. São Paulo: Companhia das
Letras, 2005.
LOT, D. INPA Pesquisa alternativa para resíduo de peixe jogado nos rios.
Disponível em:
<http://www.labjor.unicamp.br/midiaciencia/noticias.php3?id_article=450>. Acesso
em: 24 mai. 2008
MUNARI, B. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1998
POMPOSELLI, Hellen. Novo luxo: pistas para uma moda sustentável. Disponível
em:<http://www.rodadamoda.com/post.php?id_post=62> Acesso em: 06 abril, 2008.
SCHMIDT, M.R. Modelagem técnica de calçado. 3ª ed. rev. Porto Alegre: Senai,
2005
SEBRAESP. O que é ficha técnica de produto e para que serve?. Disponível em:
<http://www.sebraesp.com.br/principal/melhorando%20seu%20neg%C3%B3cio/orie
nta%C3%A7%C3%B5es/produtividade%20e%20qualidade/programa%C3%A7%C3
%A3o_controle_produ%C3%A7%C3%A3o/ficha_tecnica_produto.aspx>. Acesso
em: 31 mai. 2008.
APÊNDICE A
SEMANAS
Pesquisa de campo X
Análise dos dados da X
pesquisa e finalização do
relatório
Defesa da pesquisa e X
entrega do relatório parcial
Geração de Alternativas X X
Cartela de cores e ficha X X
técnica
Defesa das gerações X
entrega do relatório parcial
Modelagem e Ficha Técnica X
Desenvolvimento do produto X X
Finalização do projeto X X
Entrega do TCC X
Banca Defesa Final x