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NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA

NIVELAMENTO DE LÍNGUA
PORTUGUESA

FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD


Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
SUMÁRIO 1
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA

GRUPO A Faculdade Multivix está presente de norte a sul


APRESENTAÇÃO Aluno (a) Multivix,

MULTIVIX DA DIREÇÃO
do Estado do Espírito Santo, com unidades em
Estamos muito felizes por você agora fazer parte do
Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova

EXECUTIVA
maior grupo educacional de Ensino Superior do
Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória.
Espírito Santo e principalmente por ter escolhido a
Desde 1999 atua no mercado capixaba,
Multivix para fazer parte da sua trajetória profissional.
destacando-se pela oferta de cursos de
graduação, técnico, pós-graduação e A Faculdade Multivix possui unidades em Cachoeiro
extensão, com qualidade nas quatro áreas de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova Venécia, São
do conhecimento: Agrárias, Exatas, Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória. Desde 1999, no
Humanas e Saúde, sempre primando pela mercado capixaba, destaca-se pela oferta de cursos
qualidade de seu ensino e pela formação de graduação, pós-graduação e extensão de
de profissionais com consciência cidadã qualidade nas quatro áreas do conhecimento:
para o mercado de trabalho. Agrárias, Exatas, Humanas e Saúde, tanto na
modalidade presencial quanto a distância.
Atualmente, a Multivix está entre o seleto
grupo de Instituições de Ensino Superior que
Além da qualidade de ensino já comprovada
REITOR
possuem conceito de excelência junto ao
pelo MEC, que coloca todas as unidades do
Ministério da Educação (MEC). Das 2109 institu-
Grupo Multivix como parte do seleto grupo das
ições avaliadas no Brasil, apenas 15% conquis-
- Instituições de Ensino Superior de excelência
taram notas 4 e 5, que são consideradas
no Brasil, contando com sete unidades do
conceitos de excelência em ensino.
Grupo entre as 100 melhores do País, a Multivix
R EE II T O R
R
Estes resultados acadêmicos colocam preocupa-se bastante com o contexto da

todas as unidades da Multivix entre as realidade local e com o desenvolvimento do

melhores do Estado do Espírito Santo e país. E para isso, procura fazer a sua parte,

entre as 50 melhores do país. investindo em projetos sociais, ambientais e na


promoção de oportunidades para os que
sonham em fazer uma faculdade de qualidade

MISSÃO Prof. Tadeu Antônio de Oliveira Penina mas que precisam superar alguns obstáculos.
Diretor Executivo do Grupo Multivix
Formar profissionais com consciência Buscamos a cada dia cumprir nossa missão que é:
cidadã para o mercado de trabalho, com elevado “Formar profissionais com consciência cidadã para
padrão de qualidade, sempre mantendo a credibil- o mercado de trabalho, com elevado padrão de
idade, segurança e modernidade, visando à satis- qualidade, sempre mantendo a credibilidade, segu-
fação dos clientes e colaboradores. rança e modernidade, visando à satisfação dos
clientes e colaboradores.”

Entendemos que a educação de qualidade sempre


VISÃO
foi a melhor resposta para um país crescer. Para a
Ser uma Instituição de Ensino Superior reconheci- Multivix, educar é mais que ensinar. É transformar o
da nacionalmente como referência em qualidade mundo à sua volta.
educacional.
Seja bem-vindo!

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2 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 3
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SUMÁRIO 1 CORREÇÃO ORTOGRÁFICA


A leitura de bons textos e a prática escrita constantes são eficientes para a correção
1 CORREÇÃO ORTOGRÁFICA 5
dos muitos problemas ortográficos que, em geral, assombram os usuários da língua
portuguesa. Vejam algumas orientações importantes:
2 REFORMA ORTOGRÁFICA 12
Utilizamos a letra h na língua portuguesa:
3 PONTUAÇÃO 24
3.1 PONTO 24
> ao fim de algumas interjeições:
3.2 PONTO DE INTERROGAÇÃO 25 Ex.: ah!, oh!
3.3 PONTO DE EXCLAMAÇÃO 25
3.4 DOIS-PONTOS 26 > quando a etimologia ou a tradição escrita de nosso idioma determina essa forma
3.5 RETICÊNCIAS 26 para o início de algumas palavras:
3.6 TRAVESSÃO 27
Ex.: hábito, hálito, hélice, herança, herói, hesitar.
3.7 HÍFEN E BARRAS 27
3.8 PARÊNTESES E COLCHETES 28
A letra h só aparece no interior dos vocábulos quando:
3.9 ALÍNEA 29
3.10 VÍRGULA 30
> faz parte dos dígrafos ch, lh e nh:
3.11 PONTO E VÍRGULA 33
3.12 ASPAS 34 Ex.: fecho, folha, rainha.
3.13 APÓSTROFO 35
> se faz presente nos compostos em que o segundo elemento se une ao primeiro
com hífen:
4 REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL 37
4.1 REGÊNCIA VERBAL: 37 Ex.: pré-história, anti-higiênico.
4.2 RELAÇÃO VERBO-COMPLEMENTO 37
Atenção! Devemos observar que, nos compostos sem hífen, eliminamos o h do segun-
4.3 TERMOS REGIDOS SEM PREPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA 38
do elemento:
4.4 TERMOS REGIDOS COM PREPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA 40
4.5 VERBOS COM MAIS DE UM SENTIDO E REGÊNCIAS DIFERENTES. 42
Ex.: reaver, desabitado, desonra.
4.6 VERBOS COM UM SÓ SENTIDO E MAIS DE UMA POSSIBILIDADE 43
4.7 EXPRESSÕES COM DUPLA CONSTRUÇÃO 43
4.8 OUTROS CASOS DE REGÊNCIA VERBAL 43 Utilizamos a letra s na língua portuguesa:
4.9 REGÊNCIA NOMINAL: 44
4.9.1 CASOS DE REGÊNCIA NOMINAL 44 > nos adjetivos terminados pelos sufixos -oso, -osa, indicadores de abundância, es-
4.10 REGÊNCIA DE SUBSTANTIVOS 45 tado pleno:
4.11 REGÊNCIA DE VERBO 46
Ex.: formoso, horrorosa
4.12 REGÊNCIA DE ADVÉRBIOS 47
> nos sufixos -ês, -esa, -isa, indicadores de origem, título de nobreza ou profissão:

5 REFERÊNCIAS 48 Ex.: francês, duquesa, poetisa.

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4 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 5
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> depois de ditongos: Empregamos a letra g:

Ex.: coisa, mausoléu, maisena.


> nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio:
> nas formas dos verbos pôr e querer:
Ex.: pedágio, colégio, litígio, relógio, subterfúgio.
Ex.: pus, puser, pusesse; quis, quiser, quisesse.
> nos substantivos terminados em -gem, exceção feita a pajem, lajem e lambujem.
> nos substantivos cognatos de verbos terminados em -ender:
Ex.: vertigem, coragem, aragem.
Ex.: defesa (de defender), represa (de prender).
Obs.: o substantivo viagem se escreve com g, mas viajem – forma do verbo viajar – gra-
Empregamos a letra z na língua portuguesa: fa-se com j.

> nos sufixos -ez, -eza, formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos: Empregamos a letra j:
Ex.: insensatez (que vem de insensato), magreza (que vem de magro).
> em palavras de origem indígena ou africana:
> nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho(a), -zito(a):
Ex.: pajé, canjica, jiboia.
Ex.: cafezal, cafezeiro, avezinha, avezita.
> nos verbos terminados em -jar ou -jear:
> no sufixo -izar, formador de verbo:
Ex.: despejei, gorjeavam.
Ex.: canalizar (que vem de canal), atualizar (que vem de atual).

> nos derivados de palavras cujo radical termina em -z. Em geral, empregamos x:

Ex.: cruzeiro (que vem de cruz), enraizar (que vem de raiz). > depois de ditongo:

Obs.: em palavras como analisar e pesquisar não ocorre o sufixo verbal -izar: Ex.: ameixa, caixa, faixa.

> depois da sílaba inicial em- ou me-:


análise + ar = analisar; pesquisa + ar = pesquisar.
Ex.: enxame, enxoval, enxada, mexer, mexerica.
Os sufixos -inho e -zinho são utilizados na língua para a formação do grau diminutivo. Obs: os verbos encher, encharcar e derivados, contudo, escrevem-se com ch. O mes-
mo ocorre com mecha e derivados.
> Se a palavra primitiva que deu origem ao grau diminutivo termina em s ou z,
basta acrescentar o sufixo -inho(a). > palavras de origem indígena ou africana:
> Se ela apresentar outra terminação, devemos acrescentar o sufixo -zinho(a): Ex.: Xangô, xará, xingar.
Ex.: pires + inho = piresinho; > palavras do inglês aportuguesadas, que trocam o sh original por x:
Ex.: raiz + inha = raizinha; Ex.: xampu (de shampoo), xerife (de sheriff).
Ex.: pé + zinho =pezinho.

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6 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 7
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No que se refere ao emprego de e/i, devemos considerar que: Há palavras que podem ser grafadas de duas maneiras, ambas aceitas pela norma culta:

> os verbos terminados em -uar e -oar escrevem-se com e nas formas do presente Ex.: cota/quota;
do subjuntivo: Ex.: catorze/quatorze;
Ex.: efetuar – efetues –, abençoar – abençoe. Ex.: cociente/quociente;

> os verbos terminados em -uir, -air e -oer escrevem-se com i na 2ª e na 3ª p. do Ex.: cotidiano/quotidiano;
sing. do presente do indicativo: Ex.: contacto/ contato;

Ex.: possuir – possuis –, cair – cai –, moer – móis. Ex.: óptica/ótica;


Ex.: secção/seção.
> nas palavras formadas com o prefixo ante (antes), utilizamos e:

Ex.: antecipar, antediluviano. O hífen é comumente utilizado:


> nas palavras formadas com o prefixo anti (contra), utilizamos i:
> nas palavras compostas para ligação de elementos que mantêm unidade de
Ex.: antiaéreo, antitetânica.
sentido e acento próprios, tais como:

No que diz respeito ao uso de s/ç/ss, podemos afirmar que: Ex.: arco-íris, decreto-lei, tenente-coronel, tio-avô.

> para ligar duas ou mais palavras que, ocasionalmente, combinam-se para formar
> verbos grafados com -ced-, -gred-, -mit-, -prim- originam substantivos e adjetivos
encadeamentos vocabulares e não, propriamente, novos vocábulos:
com -cess-, -gress-, -miss-, -press-:
Ex.: ponte Rio-Niterói, a relação Angola-Brasil.
Ex.: ceder > cessão, agredir > agressão, omitir > omissão, comprimir > compressão.
> para marcação dos pronomes átonos em ênclise ou mesóclise:
> verbos com -nd-, -vert-, -pel- originam nomes com -ns-, -vers-, -puls-:
Ex.: comprá-los, lê-la, veja-as, amá-lo-ei.
Ex.: ascender > ascensão, pretender > pretensão, converter > conversão, expelir >
> para clareza gráfica, se, no final de uma linha, a participação de palavra composta
expulsão.
ou a combinação de palavras coincidir com o hífen, recomenda-se que ele seja
> verbos grafados com -ter originam substantivos grafados com -tenção:
repetido na linha seguinte:
Ex.: abster > abstenção, conter > contenção.
Ex.: ex- -presidente, tranquilizá- -los, Rio- -Niterói.

Utilizamos k, w e y: Obs.: vale dizer, contudo, que essa prática ainda não foi bem aceita no Brasil.

> em abreviaturas e símbolos de termos científicos: Nas formações com prefixos, com elementos não autônomos também conhecidos como
falsos prefixos bem como com sufixos, só empregamos o hífen nos seguintes casos:
Ex.: km – quilômetro –, w – watt –, Y – ítrio.

> em palavras estrangeiras não aportuguesadas: > diante de palavras iniciadas por h:

Ex.: kart, show, hobby. Ex.: anti-histórico, sobre-humano, super-homem.

> em nomes próprios estrangeiros e derivados: Obs.: não se usa, porém, o hífen, nas formações que contêm, em geral, os prefixos des-

Ex.: Kant, Wagner, Hollywood, kantismo. e in- nas quais o segundo elemento perdeu o h inicial.

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8 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 9
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Ex.: desumano, desumidificar, inábil, inumano. > o prefixo ou o falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por
vogal diferente:
> quando o prefixo termina em vogal idêntica à do segundo elemento:
Ex.: antiaéreo, autoavaliação, coautor, aeroespacial.
Ex.: anti-ibérico, auto-observação, contra-ataque.
> os prefixos inter-, hiper-, super- e sub- se unem a elementos não iniciados por r:
Contudo, nas formações com o prefixo co-, em geral, há a aglutinação do prefixo com
Ex.: intermunicipal, hipermercado, superinteressante.
o segundo elemento, mesmo quando ele começa com o:
> as palavras já perderam a noção de composição:
Ex.: coobrigação, coordenar, cooperação.
Ex.: girassol, madressilva, paraquedas, pontapé.
> nas formações com os prefixos circum- e pan-, quando o segundo elemento co-
meça com vogal, m ou n – além, é claro, do h:

Ex.: circum-escolar, circum-navegação, pan-mágico.

> nas formações com os prefixos inter-, hiper-, super- e sub-, quando combinados
com elementos iniciados por r:

Ex.: inter-racial, hiper-requintado, super-resistente.

> nas formações com o prefixo ex-, sota-, soto-, vice- e vizo-:

Ex.: ex-presidente, sota-piloto, soto-mestre, vice-reitor.

> nas formações com os prefixos tônicos pós-, pré-, pró-, além-, recém-, aquém-,
quando o segundo elemento tem vida à parte:

Ex.: pós-graduação, pré-determinado, pró-africano.

> com os sufixos de origem tupi-guarani -açu, -guaçu e -mirim, quando o primeiro
elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou a pronúncia exige a dis-
tinção gráfica dos dois elementos:

Ex.: andá-açu, amoré-guaçu, capim-mirim.

Não empregamos o hífen quando:

> o prefixo ou o falso prefixo terminam em vogal e o elemento seguinte começa


com r ou s – nesses casos devemos duplicar essas consoantes:

Ex.: antirrábico, antissocial, contrarregra.

> o prefixo ou o falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por
consoante diferente de r ou s:

Ex.: anteprojeto, autopeça, geopolítica, seminovo.

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10 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 11
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2 REFORMA ORTOGRÁFICA COMO ERA COMO FICA

agüentar aguentar
argüir arguir
O objetivo deste capítulo é expor ao leitor, de maneira objetiva, as alterações introduzidas
bilíngüe bilíngue
na ortografia da língua portuguesa pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assi-
cinqüenta cinquenta
nado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e delinqüente delinquente
Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste. No eloqüente eloquente
Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo n.º 54, de 18 de abril de 1995. ensangüentado ensanguentado
eqüestre equestre
Esse Acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se à língua escrita, não afe- freqüente frequente
tando nenhum aspecto da língua falada. Ele não elimina todas as diferenças ortográ- lingüeta lingueta
ficas observadas nos países que têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas é lingüiça linguiça
qüinqüênio quinquênio
um passo em direção à pretendida unificação ortográfica desses países. Este capítulo
sagüi sagui
foi elaborado a partir do Guia Prático da Nova Ortografia, de Douglas Tufano, da Edito-
seqüência sequência
ra Michaelis, de acordo com a 5.ª edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portu- seqüestro sequestro
guesa (VOLP), publicado pela Academia Brasileira de Letras em março de 2009. tranqüilo tranquilo

Mudanças no alfabeto

O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas.

O alfabeto completo passa a ser: Exemplos: Müller, mülleriano.

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z Mudanças nas regras de acentuação

As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários 1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (pa-

da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo: lavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).

a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma),


W (watt); COMO ERA COMO FICA

b) na escrita de palavras estrangeiras (e seus derivados): show, playboy, playground, alcalóide alcaloide
windsurf, kung fu, yin, yang,William, kaiser, Kafka, kafkiano. alcatéia alcateia
andróide androide
apóia (verbo apoiar) apoia
Trema
apóio (verbo apoiar) apoio
asteróide asteroide
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser
bóia boia
pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.

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12 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 13
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Atenção:
COMO ERA COMO FICA
1) se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o
celulóide celuloide acento permanece.
clarabóia claraboia
colméia colmeia Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí;
Coréia Coreia
debilóide debiloide 2) se o i ou o u forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece.
epopéia epopeia
Exemplos: guaíba, Guaíra.
estóico estoico
estréia estreia
3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
estréio (verbo estrear) estreio
geléia geleia
heróico heroico
COMO ERA COMO FICA
idéia ideia
jibóia jiboia
abençôo abençoo
jóia joia
crêem (verbo crer) creem
odisséia odisseia
dêem (verbo dar) deem
paranóia paranoia
dôo (verbo doar) doo
paranóico paranoico
enjôo enjoo
platéia plateia
lêem (verbo ler) leem
tramóia tramoia
magôo (verbo magoar) magoo
perdôo (verbo perdoar) perdoo
povôo (verbo povoar) povoo
Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser vêem (verbo ver) veem
acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). vôos voos
zôo zoo
Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.

2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vie- 4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/ pela(s), pêlo(s)/
rem depois de um ditongo decrescente. pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.

COMO ERA COMO FICA COMO ERA COMO FICA

baiúca Baiuca Ele pára o carro. Ele para o carro.


bocaiúva bocaiuva* Ele foi ao pólo Norte. Ele foi ao polo Norte.
cauíla cauila** Ele gosta de jogar pólo. Ele gosta de jogar polo.
feiúra feiura Esse gato tem pêlos brancos. Esse gato tem pelos brancos.
* bocaiuva = certo tipo de palmeira **cauila = avarento
Comi uma pêra. Comi uma pera.

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14 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 15
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Atenção! Exemplos:

• Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do


• verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues,
verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3.ª pessoa do singular. Pode é a
enxáguem.
forma do presente do indicativo, na 3.ª pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele
• verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delín-
não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
quas, delínquam.
• Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exem-
b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.
plo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.

Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente
• Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir,
que as outras):
assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).

• verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues,


Exemplos:
enxaguem.
Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros. • verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delin-
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba. quas, delinquam.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes. Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas. Uso do hífen com compostos

• É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/ fôrma. 1. Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação.

Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual
Exemplos: guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-redonda, vaga-lume,
é a forma da fôrma do bolo?
joão-ninguém, porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-boca

5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles)
* Exceções: Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de compo-
arguem, do presente do indicativo do verbo arguir. O mesmo vale para o seu compos-
sição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista,
to redarguir.
paraquedismo.

6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como
2. Usa-se o hífen em compostos que têm palavras iguais ou quase iguais, sem elemen-
aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos
tos de ligação.
admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente
do subjuntivo e também do imperativo.
Exemplos: reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum, tico-tico, tique-taque, cri-cri, glu-glu, rom-
-rom, pingue-pongue, zigue-zague, esconde-esconde, pega-pega, corre-corre
Veja:

a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.

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16 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 17
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA

3. Não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação. a) bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental) - bico de papagaio (deformação
nas vértebras).
Exemplos: pé de moleque, pé de vento, pai de todos, dia a dia, fim de semana, cor de
vinho, ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau, olho de sogra Incluem-se nesse b) olho-de-boi (espécie de peixe) - olho de boi (espécie de selo postal).
caso os compostos de base oracional.
Uso do hífen com prefixos
Exemplos: maria vai com as outras, leva e traz, diz que diz que, deus me livre, deus nos
acuda, cor de burro quando foge, bicho de sete cabeças, faz de conta. As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefi-
xos (anti, super, ultra, sub etc.) ou por elementos que podem funcionar como prefixos
* Exceções: água-de-colônia, arco--da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de- (aero, agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, mini, multi, neo etc.).
-meia, ao deus-dará, à queima-roupa.
Casos gerais
4. Usa-se o hífen nos compostos entre cujos elementos há o emprego do apóstrofo.
1. Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h.
Exemplos: gota-d’água, pé-d’água
Exemplos:
5. Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes próprios de
anti-higiênico
lugares), com ou sem elementos de ligação.
anti-histórico
macro-história
Exemplos:
mini-hotel
Belo Horizonte — belo-horizontino
proto-história
Porto Alegre — porto-alegrense
sobre-humano
Mato Grosso do Sul — mato-grossense-do-sul
super-homem
Rio Grande do Norte — rio-grandense-do-norte
ultra-humano
África do Sul — sul-africano

2. Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra
6. Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies animais e botânicas (nomes
palavra.
de plantas, flores, frutos, raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação.

Exemplos:
Exemplos:
micro-ondas
bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraíso, mico-leão-dourado, andorinha-da-serra, le- anti-inflacionário
bre-da-patagônia, erva-doce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino, peroba-do-campo, sub-bibliotecário
cravo-da-índia inter-regional

Obs.: não se usa o hífen, quando os compostos que designam espécies botânicas e
zoológicas são empregados fora de seu sentido original. Observe a diferença de senti-
do entre os pares:

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18 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 19
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA

3. Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se 2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal.
inicia a outra palavra.
Exemplos:
Exemplos:
circum-murado
autoescola circum-navegação
antiaéreo pan-americano
intermunicipal
supersônico 3. Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice.
superinteressante
Exemplos:
agroindustrial
aeroespacial além-mar
semicírculo além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
* Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por r ou s, dobram-se essas ex-diretor
letras. ex-hospedeiro
ex-prefeito
Exemplos:
ex-presidente
minissaia pós-graduação
antirracismo pré-história
ultrassom pré-vestibular
semirreta pró-europeu
recém-casado
Casos particulares recém-nascido
sem-terra
1. Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r.
vice-rei

Exemplos:
4. O prefixo co junta-se com o segundo elemento, mesmo quando este seinicia por
sub-região o ou h. Neste último caso, corta-se o h. Se a palavra seguinte começar com r ou s, do-
sub-reitor bram-se essas letras.
sub-regional
sob-roda Exemplos:

coobrigação
coedição
coeducar
cofundador

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20 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 21
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA

coabitação * Quando mal significa doença, usa- -se o hífen se não houver elemento de ligação.
coerdeiro Exemplo: mal-francês.
corréu
corresponsável Se houver elemento de ligação, escreve-se sem o hífen. Exemplos: mal de lázaro, mal
cosseno de sete dias.

5. Com os prefixos pre e re, não se usa o hífen, mesmo diante de palavras começadas por e. 3. Usa-se o hífen com sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjeti-
vas, como açu, guaçu,mirim.
Exemplos:
Exemplos:
preexistente
preelaborar capim-açu
reescrever amoré-guaçu
reedição anajá-mirim

6. Na formação de palavras com ab, ob e ad, usa-se o hífen diante de palavra come- 4. Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam,
çada por b, d ou r. formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares.

Exemplos: Exemplos:

ad-digital ponte Rio-Niterói


ad-renal eixo Rio-São Paulo
ob-rogar
5. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação
ab-rogar
de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte.
Outros casos do uso do hífen
Exemplos:
1. Não se usa o hífen na formação de palavras com não e quase. Exemplos: (acordo de) Na cidade, conta-se que ele foi viajar.
não agressão (isto é um) quase delito O diretor foi receber os ex--alun

2. Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra seguinte começar por vogal, h ou l.

Exemplos:

mal-entendido
mal-estar
mal-humorado
mal-limpo

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22 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 23
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA

3 PONTUAÇÃO 3.2 PONTO DE INTERROGAÇÃO

• O ponto de interrogação é empregado ao final de orações interrogativas diretas.


Além dos casos em que a utilização de alguns sinais é obrigatória – para organizar
enunciados de forma lógica –, há também razões de ordem subjetiva que interferem Ex.: Podemos falar em uma comunidade mundial de Língua Portuguesa?
nessa questão – para tentar reproduzir, na forma escrita, a melodia própria da lingua-
gem oral. • Nos diálogos, o ponto de interrogação pode aparecer sozinho ou acompanhado
de ponto de exclamação. Também podemos utilizar reticências após o ponto de
interrogação ou de exclamação.
3.1 PONTO
Ex.: – Isso será possível?!

• O ponto indica pausa longa ou abreviação de palavras. É utilizado para encerrar • Enquanto a interrogação conclusa de final de enunciado requer maiúscula inicial na
qualquer tipo de período, exceto os terminados por orações interrogativas diretas, palavra seguinte, a interrogação interna requer minúscula na palavra que a sucede.
exclamativas ou finalizadas com reticências.
Ex.: – Você precisa de ajuda? Gostaria de ajudá-lo no que for possível.
• Um grupo de períodos cujas orações se prendem pelo mesmo centro de interesse Ex.: – Esqueceu alguma coisa? perguntou insatisfeito.
– tema ou assunto – é separado por ponto.

Ex.: Na origem de toda atividade comunicativa do ser humano, está a linguagem. 3.3 PONTO DE EXCLAMAÇÃO
Ex.: Sr., Sr.a, Srt.a,V. Ex.a
• O ponto de exclamação é utilizado ao final de enunciados com entonação ex-
• Quando passamos de um centro de interesse para outro, devemos utilizar o ponto clamativa – que denotam, entre outras ideias, entusiasmo, dor, surpresa, alegria,
parágrafo, começando a escrever na outra linha: espanto, ordem –, principalmente depois de interjeições.

> com a mesma distância da margem com que começamos o escrito ou • Aplicamos ao ponto de exclamação as mesmas observações feitas ao ponto de
> saltando uma linha e começando a escrever sem distância da margem – o que interrogação, no que se refere ao uso de maiúscula ou minúscula inicial da palavra
constitui parágrafos americanos. seguinte.

• Na linguagem oficial dos artigos de lei, o parágrafo é indicado por um sinal espe- Ex.: – Isso não pode acontecer mais! Temos de encontrar uma saída!
cial – §. Ex.: – Ah! entendi.

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24 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 25
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA

3.4 DOIS-PONTOS 3.6 TRAVESSÃO

• Os dois-pontos marcam a supressão da melodia de uma frase e são utilizados para: • O travessão simples (–) serve para introduzir um discurso direto. Nesse caso, é em-
pregado para marcar a mudança de interlocução nos diálogos. Desse modo, pode
> Dar início a fala ou citação textual.
ou não combinar-se com as aspas.
Ex.: Então ele disse: – Quando vamos começar?
Ex.: – E aí, colega?! Tudo bem?
> Iniciar uma sequência que explique, esclareça, identifique, desenvolva ou discri- Ex.: – “Tudo certo!” respondeu ele.
mine uma ideia anterior.

Ex.: Eis a melhor forma de expressão do mundo: a língua escrita. • Também usamos o travessão simples para assinalar uma expressão intercalada
que finaliza o texto.
> Nas expressões que apresentam uma quebra na sequência de ideias.
Ex.: Falávamos sobre muitas coisas diferentes – sobre a vida, a morte, a indefinição en-
Ex.: Explico-me: tratava-se de más notícias.
tre ambas...

> Não utilizamos maiúsculas depois de dois-pontos que não precedam citação ou
• No meio do enunciado, usamos o travessão duplo (– –), sobretudo quando preten-
nome próprio.
demos destacar o termo intercalado.
Ex.: Citei-lhe duas virtudes: a paciência e a perseverança.
Ex.: A língua – principal meio de comunicação do homem – é um conjunto de signos
organizados.
3.5 RETICÊNCIAS
• A expressão intercalada, apresentada entre travessões, não dispensa o uso da vírgu-
la nos casos em que essa pausa se fizer necessária.
• As reticências marcam uma interrupção na sequência lógica da frase.

• Podem ser usadas com a intenção de permitir que o leitor complete o pensa- Ex.: Ao término deste módulo, o aluno deverá ser capaz de analisar sua empresa – com

mento que foi suspenso, criar expectativa ou marcar fala quebrada ou desconexa, sua missão, visão e estratégia –, o que pressupõe a compreensão do macrocontexto
própria de quem está nervoso ou inseguro. em que ela se insere.

Ex.: – Não vou dizer mais nada. Você já deve ter percebido que ele...
Ex.: – Não sei... Talvez... 3.7 HÍFEN E BARRAS
• Empregamos também as reticências para reproduzir o fluxo livre da linguagem
oral, mais solta de entraves e pausas bem marcadas. • Não devemos confundir o travessão (–) com o traço-de-união ou hífen (-), que é
empregado nas seguintes situações:
• Por fim, usamos também as reticências – de preferência entre parênteses – para isolar
parte de uma citação que foi omitida no início, no meio ou no fim do fragmento citado. > Na anexação de pronomes aos verbos.

Ex.: falamos-lhe; eis-me; levantamo-nos


Ex.: Na origem de toda a atividade comunicativa do ser humano, está a linguagem (...)

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26 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 27
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA

> Na indicação de relação, extensão, encadeamento, etc. Obs.: nos dicionários ou gramáticas, os colchetes explicitam informações como a pro-
núncia correta dos vocábulos, no que também podem ser usados os parênteses.
Ex.: binômio inteligência-sensibilidade; custo-hora; linha aérea Brasil-Argentina; perío-
do janeiro-julho.
• O sinal de pontuação deve ser utilizado depois dos parênteses ou dos colchetes,
sempre que a pausa coincida com o início da oração incidente, exatamente como
> Na formação de palavras compostas.
indica o exemplo anterior.
Ex.: corre-corre, afro-brasileiro; pré-requisito
• Contudo, quando a frase inteira ou qualquer unidade autônoma de sentido se
> Na separação silábica. acha encerrada pelos parênteses ou colchetes, colocamos dentro deles a pontua-
Ex.: sub-li-nhar; ad-li-gar ção competente.

> Na translineação: quando mudamos de linha em um texto, devemos evitar parti- Ex.: (...) tive (por que não dizer tudo?)... tive remorsos.
ções que, no fim ou no começo de linha, isolem vogais ou formem palavras chulas.
• Como sinais gráficos ou matemáticos, não utilizamos espaço entre parênteses (ou
Ex.: após-tolo colchetes) iniciais e palavras subsequentes, nem entre parênteses (ou colchetes)
finais e palavras antecedentes.
> As barras (/ /) também alternam com os hífens na indicação de relações opositi-
vas ou contrastivas, sem espaço entre a barra e as palavras. • Devemos evitar o uso de colchetes – e, consequentemente, o abuso de inserções –
Ex.: língua/fala. para não prejudicarmos a sequencialidade da leitura.

Obs.: falando em relações opositivas, é bom lembrar que devemos evitar o uso de (X) Ex.: MF = (PF X 0.55) + {[(AI + PI)/2] X 0.45}
na expressão de oposição. Devemos utilizar, nesse caso, a sinalização versus ou vs.

3.9 ALÍNEA
3.8 PARÊNTESES E COLCHETES
• A alínea tem a mesma função do parágrafo, pois denota diversos centros de assun-

• Os parênteses servem para separar explicações, indicações ou comentários acessó- tos e, como o parágrafo, exige mudança de linha.

rios, indicando isolamentos no enunciado. • Geralmente, vem indicada por número, letra ou marcador gráfico – bullet – para
assinalar subdivisão da matéria tratada.
Ex.: Em regiões da Ásia (Macau, Goa, Damão, Dio), uma pequena parcela da população
• Os elementos listados em cada alínea podem vir expressos com minúsculas ou
fala o Português.
maiúsculas. Utilizamos minúsculas para indicar sequência entre os elementos lis-
tados e continuidade de sentido.
• Os colchetes são utilizados quando já se acham empregados os parênteses, para a
introdução de uma nova inserção. Também são utilizados para introduzir adendos • Nesse caso, cada alínea deve ser separada por ponto e vírgula e a última delas vir
ou explicações que facilitem o entendimento do texto. assinalada por ponto-final.

Ex.: Em regiões da Ásia (Macau [a maior delas], Goa, Damão, Dio), uma pequena par- Ex.: Os substantivos podem ser:
cela da população fala o Português. a) próprios; b) comuns.

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28 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 29
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA

3.10 VÍRGULA > Complementos verbais antecipados que são retomados depois na ordem direta
do enunciado.

Ex.: Essa função da linguagem, nós já a estudamos.


• A vírgula indica pausa de curta duração, que não marca o fim do enunciado.
> Nomes de lugares na indicação de datas.
• A vírgula no interior da oração serve para:
Ex.: Rio de Janeiro, 02 de outubro de 2002.

> Assinalar a inversão da ordem direta entre os termos da frase.


• Vírgula na marcação de omissões de palavras:

Ex.: A partir do século XV, as navegações portuguesas iniciaram um longo processo de


> A vírgula também assinala a omissão de termos da frase, principalmente do verbo.
expansão linguística.
Ex.: Ele prefere escrever e eu, falar.
> Separar expressões deslocadas.
• Vírgula na separação de termos coordenados:
Ex.: De todas as revoluções, para o homem, a morte é a maior e a derradeira.
> Quando coordenamos termos na frase, utilizamos vírgula.
• Os termos deslocados podem ser:
Ex.: O objetivo da linguagem é despertar emoções, surpresas, interesse.
> Apostos e certos predicativos intercalados.
> Na série de sujeitos seguidos imediatamente de verbo, o último sujeito da série
Ex.: O português, língua neolatina, é originário das transformações verificadas no latim. não é separado do verbo por vírgula.

> Expressões explicativas ou corretivas. Ex.: Pedro Mello, Elisabeth Silveira, Eduardo Ayrosa, Sylvia Vergara são professores-au-
tores do FGV Online.
Ex.: O Português, isto é, uma língua neolatina, é originário das transformações verifica-
das no Latim. Obs.: se os termos coordenados vierem ligados pelas conjunções e ou nem, não usa-
mos vírgula, a menos que essas conjunções sejam repetidas.
> Conjunções coordenativas intercaladas.

Ex.: Não devemos, todavia, acreditar que existe um único meio de expressão. Ex.: Os mamíferos, os insetos e as aves têm mecanismos próprios de comunicação.

> Adjuntos adverbiais intercalados. Ex.: E os mamíferos, e os insetos, e as aves, todos têm mecanismos próprios de comunicação.

Ex.: O Português, em alguns países, é a língua oficial. • A vírgula é usada na separação de orações coordenadas adversativas, explicativas
e conclusivas.
> Vocativos.

Ex.: Meus amigos, saber usar a palavra é o mais importante. Ex.: Cheguei atrasado, mas tenho uma boa justificativa.

Obs.: ocasionalmente, por motivo de ênfase, podemos também destacar o vocativo > Conjunções pós-positivas são utilizadas entre vírgulas.
com ponto de exclamação. Ex.: Venho, pois, anunciar a novidade.

Ex.: Deus! Deus! aqui estou. > No início da oração, depois de pausa longa, também são seguidas de vírgula.

Ex.: Entretanto, não podemos deixar de mencionar outros pontos importantes.


• Vírgula na marcação de termos deslocados:

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30 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 31
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA

• A vírgula não é usada na separação de orações coordenadas aditivas e alternativas. Ex.: É certo que estaremos aqui amanhã.

Ex.: Estudaremos o módulo e faremos o exercício. > Subordinadas substantivas apositivas, em geral, são separadas da principal por
dois-pontos.
• Contudo, ela pode ser usada quando essas orações:
Ex.: Só receio uma coisa: que você se machuque.

> Apresentam sujeitos diferentes.


• Vírgula na separação de orações subordinadas adjetivas:
Ex.: Os homens se comunicam de uma maneira, e os animais, de outra.
> Orações subordinadas adjetivas restritivas: não são separadas por vírgula.
> A conjunção e tem valor adversativo.
Ex.: A linguagem que é utilizada pelos sistemas computacionais é bastante complexa.
Ex.: Estudamos muitos anos, e ainda assim não conhecemos nossa língua.
> Orações subordinadas adjetivas explicativas: são separadas por vírgula.
> A conjunção vem repetida enfaticamente.
Ex.: A linguagem, que é fundamental para o homem, representa um contrato social.
Ex.: E volta, e recomeça, e se esforça, e consegue.
• Vírgula na separação de orações intercaladas:
> A conjunção e se repete em diferentes sequências de coordenação.
> Orações intercaladas são aquelas acrescentadas à frase como esclarecimento,
Ex.: Apresentaremos uma visão histórica das sociedades industrial e da informação,
ressalva, observação: são separadas por vírgula.
e o impacto que o modo de vida dessas sociedades exerceu no mundo do trabalho.
Ex.: A gíria, disse a menina, é para ser dita e não escrita.
> Usamos a vírgula para separar orações coordenadas alternativas quando proferi-
das com pausa. Nesses casos, a conjunção ou sempre exprime retificação. > As orações intercaladas também podem ser separadas por travessão ou parênteses.

Ex.: Ele sairá daqui logo, ou eu me desligarei do grupo. Ex.: Que coisa horrível – pensava eu – era aquilo ter ocorrido.

> Orações coordenadas aditivas construídas com verbo no gerúndio também se


separam por vírgula. 3.11 PONTO E VÍRGULA
Ex.: O vulto surgiu rapidamente, desaparecendo na noite. (= e desapareceu na noite)

• O ponto e vírgula assinala uma pausa intermediária entre a vírgula e o ponto. Em-
• Vírgula na separação de orações subordinadas adverbiais:
pregamos o ponto e vírgula para:
> Principalmente quando antepostas à oração principal, são separadas por meio
> Separar orações coordenadas que venham quebradas em seu interior por vírgula.
de vírgula.
Ex.: Ele prefere escrever; eu, falar.
Ex.: Quando falamos alguma coisa a alguém, estamos produzindo uma mensagem.

> Separar orações coordenadas que acentuem contrastes fortes.


> Em geral, nas orações adverbiais consecutivas, não utilizamos vírgula.
Ex.: Muitos escrevem; poucos sabem exatamente o que escrevem.
Ex.: [O vento soprou tão forte] [que arrancou mais de uma árvore].

> Separar orações coordenadas mais longas.


> Orações subordinadas substantivas não se separam por vírgula da oração principal.
Ex.: Sabemos que certos bichos marcam seu território com o cheiro de sua urina ou

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32 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 33
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA

corpo; que as abelhas, volteando, transmitem vibrações às semelhantes, dando dire- Ex.: “Há um ditado latino que afirma: “Ninguém é obrigado às coisas “impossíveis.”
ção de locais em que há abundância de pólen.
Obs.: quando a pausa coincide com o final da expressão que se acha entre aspas – e
> Separar os diversos itens de uma enumeração. se elas encerram apenas parte da proposição –, colocamos o competente sinal de
pontuação depois delas.
Ex.: Em cada ato de comunicação podemos identificar os seguintes elementos:
Ex.: “Então conheceremos a verdade”, disse ele.
. emissor, destinador ou remetente;
. receptor ou destinatário; Quando, entretanto, as aspas abrangem todo o período ou expressão, o respectivo
. mensagem; sinal de pontuação fica abrangido por elas.
. canal de comunicação ou contato;
. código; Ex.: “Mas quem garante que isso ocorrerá? Ninguém.”
. referente ou contexto.
> Destaque de títulos e obras.
Ex.: No “Fedro”, Platão exercita uma crítica à linguagem escrita.
3.12 ASPAS
Obs.: no texto impresso – digitado –, utilizamos o itálico ou o negrito em lugar das aspas.

• As aspas simples (‘ ’) são, em geral, utilizadas em trabalhos científicos, referindo-se Ex.: No Fedro, Platão exercita uma crítica à linguagem escrita.
a significados ou sentidos.
> Isolar palavras ou expressões estranhas à língua culta – neologismos, arcaísmos,
Ex.: Amare, lat.‘amar’ port. estrangeirismo, gírias.
Ex.: As gírias que nem sempre “pegam”originam-se nos bailes “funk”.
• Empregamos aspas duplas (“ ”) em situações específicas que serão estudadas a
seguir. São elas: > Mostrar que uma palavra está sendo usada em sentido diverso do habitual.
Ex.: Um certo tipo de golfinho pode emitir cerca de quinhentas “mensagens” sonoras
> Isolar citação textual.
diferentes entre si.
Ex.: Como afirma Machado: “Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa
vã filosofia.” > Dar destaque a uma palavra ou expressão.
Ex.: A língua é um verdadeiro “contrato” que os indivíduos de um grupo social estabelecem.
Obs.: se o trecho transcrito contiver diversos parágrafos, as aspas de abertura deverão
estar presentes antes da primeira palavra de cada parágrafo e as de fechamento de- > Marcar expressões, palavras, letras e fórmulas citadas ou exemplificadas.
pois da última palavra do parágrafo final.
Ex.: Estudaremos as funções do “que” e do “se”.

Ex.:
“Precisamos refletir mais sobre esta questão!
“Não podemos admitir que tenhamos gasto nosso tempo e energia inutilmente.”
3.13 APÓSTROFO

Obs.: se o trecho citado contiver uma citação, deverá esta trazer aspas de abertura no
• O apóstrofo indica supressão de letras e tem hoje seu uso restrito a apenas poucos casos:
começo de cada linha e aspas de fechamento, unicamente, no fim da última palavra
da linha final. > Supressão de uma letra ou mais no verso, por exigência de metrificação.

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34 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 35
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA

4 REGÊNCIA VERBAL E
Ex.: of´recer; esp´rança; ´stamos

NOMINAL
> Pronúncias populares.
Ex.: ´tá; ´teve

> Supressão da vogal em palavras compostas ligadas pela preposição de.


Ex.: estrela d´alva; olho d´água
4.1 REGÊNCIA VERBAL:
Obs.: nos títulos de obras, não devemos utilizar a combinação da preposição com o
artigo sem destacar os elementos do título original. Podemos utilizar o apóstrofo para
indicar essa combinação ou empregarmos, ainda, outra opção. > é a relação que se estabelece entre os verbos – termos regentes – e os elementos que
os complementam – termos regidos.
Ex.: O autor d’Os Lusíadas/O autor de Os Lusíadas.
• Verbos que necessitam de complementação ou caracterização podem aparecer na

OUTRAS OBSERVAÇÕES forma de:

> Um termo regido sem preposição obrigatória.


• Pontuação com etc.: etc. é a abreviação latina de et cetera – ou et coetera –, que
significa e outras coisas. Em sua evolução, desligou-se do rigoroso sentido originário Ex.: Nem sempre fazemos tudo conforme as regras.
– de coisas –, podendo designar também pessoas. > Um termo regido com preposição obrigatória.

• Pede a lógica que a pontuação utilizada com essa abreviação seja a mesma que Ex.: Precisamos de sua ajuda aqui com urgência.
separa os diversos conjuntos de uma enumeração. > Um termo regido sem preposição obrigatória e outro com preposição obrigatória.

Ex.: Compramos livros, cadernos, etc. Ex.: Oferecemos auxílio a todos.

> Mais de um termo regido de preposições obrigatórias diferentes.


• Ponto abreviativo e ponto-final:
Ex.: Rogue a Deus por nós.
> Em fim de frase, não usamos, lado a lado, o ponto abreviativo e o ponto-final.

Ex.: Falávamos de ideias, juízos, opiniões, etc.


4.2 RELAÇÃO VERBO-COMPLEMENTO
• Pontuação em títulos e cabeçalhos:

> A norma culta da língua recomenda – mas a prática tem sido, de fato, mais flexí- • Algumas vezes, na relação entre o verbo e seu complemento, além da preposição,
vel – que todos os cabeçalhos e títulos sejam usados com ponto-final. pode estar envolvida ainda uma conjunção, o que ocorre quando o verbo tem como
complemento não apenas um termo, mas uma oração.
Ex.: Pequeno Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.

Ex.: Nós esperamos [que nossa presença não atrapalhe].

Ex.: Não se esqueça [de que ele virá logo].

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36 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 37
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA

4.3 TERMOS REGIDOS SEM PREPOSIÇÃO Ex.: Fazer os exercícios = Fazer + os = Fazê-los.

OBRIGATÓRIA
> Os pronomes lhe e lhes só acompanham os verbos não regidos por preposição obri-
gatória para indicar, em relação a eles, ideia de posse e não o complemento propria-
• Estimar. mente dito.

Ex.: Estimamos muito a ajuda deles. Ex.: Precisamos entender-lhe as diretrizes = Precisamos entender as diretrizes (com-
plemento) deles.

• Apreciar. Ex.: Aprecio-lhes a disposição = Aprecio a disposição (complemento) deles.

Ex.: Apreciei o espetáculo.


• Uso da preposição junto a verbos que, normalmente, não a demandariam, para
manter a clareza da frase. Isso ocorre:
• Favorecer.
> Para evitar confusão entre o sujeito e o complemento do verbo.
Ex.: Nós favorecemos os mais capazes.
Ex.: Convenceu ao chefe o funcionário = O funcionário convenceu o chefe.

• Namorar.
> Em expressões de reciprocidade.
Ex.: Não é proibido a Pedro namorar Maria.
Ex.: As pessoas convidavam-se umas às outras.

• Prejudicar. • Uso da preposição para dar mais ênfase ou força de expressão a seus complementos,
nos seguintes casos:
Ex.: Seu atraso prejudicou toda a produção.

> Com nomes de pessoas, principalmente na expressão de sentimentos.


• Ser.
Ex.: Amamos a nossos pais antes de tudo.
Ex.: Somos trinta nesta sala.

> Em construções em que antecipamos o complemento.


• Termos regidos sem preposição obrigatória que se refiram à 3ª. p. do discurso po-
Ex.: Ao Diretor é que não podemos enganar!
dem ser substituídos pelos pronomes pessoais o(s), a(s).

Ex.: Encomendei muitos livros novos = Encomendei-os.


> Em construções enfáticas.
Ex.: Imagine quando soubemos do caso!
Obs.: o verbo ou o pronome podem sofrer algumas alterações, que buscam a melhor
adaptação fonética de uma forma a outra. Isso ocorre quando: • A preposição pode ser uma exigência obrigatória não do termo regente, mas do
termo regido. É o que ocorre com os pronomes pessoais mim, ti, si, ele, ela, nós, vós,
> O verbo termina em -am, -em, -ão ou -õe – os pronomes ganham um -n inicial. eles, elas e com o pronome relativo quem.

Ex.: Encontraram uma amiga = Encontraram + a = Encontraram-na. Ex.: Parecia que ele hostilizava antes a mim do que a proposta.

> O verbo termina em -r, -s ou -z – os pronomes ganham um -l inicial. Ex.: Era um homem a quem todos respeitavam.

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38 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 39
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA

4.4 TERMOS REGIDOS COM PREPOSIÇÃO Ex.: Obedeço a meus superiores sem qualquer contestação = Obedeço-lhes sem qual-
quer contestação.
OBRIGATÓRIA
• Os pronomes pessoais ele(s), ela(s) também podem funcionar como complementos,
sempre acompanhados de preposição ainda que complementem verbos que não
• Antipatizar e simpatizar. exijam preposição obrigatória.
Ex.: Simpatizo com o novo Coordenador. Ex.: Respondeu a eles = Respondeu-lhes.

• Chegar e ir.
• Algumas vezes, a preposição que é obrigatoriamente pedida pelo termo regente
Ex.: Chegamos à reunião atrasados. pode não ser usada. Isso poderá ocorrer em alguns casos em que o complemento
Ex.: Vamos sempre aos encontros. do verbo é uma oração. Contudo, a forma preposicionada sempre estará correta.

Ex.: Todos concordaram [que a proposta era inviável] = Todos concordaram [com (ou
• Desobedecer e obedecer. em) que a proposta era inviável].

Ex.: Ele desobedeceu às normas propositalmente.


• Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos – como os pronomes pessoais de 3ª. p. lhe
• Morar e residir. e lhes – também não são preposicionados, mas podem substituir complementos
regidos ou não de preposição:
Ex.: Residimos na Rua Santa Sofia.
Ex.: Eles sempre nos obedeceram (verbo obedecer, que exige complemento com pre-
posição obrigatória).
• Preferir.
Ex.: Encontraram-me no local marcado (verbo encontrar, que exige complemento
• Ex.: Prefiro planejamento à revisão.
sem preposição obrigatória).

• Responder.

Ex.: Respondi a todas as questões.

• Em geral, verbos que precisam de complementos com preposição obrigatória não


podem ser usados na voz passiva. Atualmente, contudo, verificamos com alguns de-
les essa possibilidade.

Ex.: Os sinais de trânsito devem ser obedecidos por todos, motoristas e pedestres.

Ex.: Todas as perguntas já foram respondidas.

• Termos regidos com preposição obrigatória que se refiram à 3ª. p. do discurso podem
ser substituídos pelos pronomes pessoais lhe e lhes, que não são preposicionados.

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40 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 41
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA

4.5 VERBOS COM MAIS DE UM SENTIDO E 4.6 VERBOS COM UM SÓ SENTIDO E MAIS DE
REGÊNCIAS DIFERENTES. UMA POSSIBILIDADE

• Alguns verbos demandam mais de uma regência, dependendo do sentido em • Esquecer e lembrar – quando não pronominais, exigem complemento sem preposi-
que sejam empregados: ção; contudo, junto aos pronomes pedem preposição de obrigatória.

Ex.: Esqueci (lembrei) a data./Esqueci-me (lembrei-me) da data.

EXEMPLOS SENTIDO 1 SENTIDO 1


• Informar, avisar, certificar, notificar e prevenir – pedem dois complementos, um sem
= fazer carinho = satisfazer e outro com preposição. Além disso, admitem duas construções:
agradar Ex.: Agradou a criança que Ex.: O resultado agradou a
chorava. todos.
Ex.: Informei a nota ao aluno./Informei o aluno da (ou sobre a) nota.

= inspirar, sorver = almejar


Ex.: Aspirei um perfume que Ex.: O candidato aspirava a • Propor-se – pode ser construído com ou sem a preposição a, indiferentemente:
aspirar
nunca antes havia sentido. uma posição de destaque.
Ex.: Nós nos propusemos ajudá-lo./Nós nos propusemos a ajudá-lo.
= ajudar = ver, caber
Ex.: Uma junta de Ex.: Assistimos à aula.
assistir consultores assistiu os
contadores.
Ex.: Isso não assiste a você.
4.7 EXPRESSÕES COM DUPLA CONSTRUÇÃO

= convocar = dar nome


Ex.: O chefe chamou os Ex.: Chamou Pedro de • Dar-se ao trabalho/dar-se o trabalho e construções equivalentes.
(pelos) funcionários. incompetente./Chamou
Pedro incompetente. / Ex.: Não nos demos ao trabalho de rever suas anotações./Não nos demos o trabalho
chamar
Chamou a Pedro
de rever suas anotações.
incompetente./Chamou a
Pedro de incompetente.
• Passar revista a/passar em revista.

= acarretar = amolar
Ex.: Os altos custos implicam Ex.: Ele não se cansa de Ex.: Passei revista a tudo que havia sido feito./Passei em revista tudo que havia sido feito.
implicar
cortes. implicar com os estagiários.

= ter fundamento = originar-se de 4.8 OUTROS CASOS DE REGÊNCIA VERBAL


Ex.: Suas queixas não Ex.: Sua desconfiança
proceder procedem. procedia do estranho
comportamento de todos.
• Custar = ser custoso, ser difícil pede complemento regido da preposição a seguido
= mirar = almejar de oração com verbo no infinitivo.
Ex.: Visávamos o mesmo Ex.: Visavam a uma posição
visar
alvo. de mais destaque. Ex.: Custou a ele aceitar o fato.

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42 SUMÁRIO
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SUMÁRIO 43
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA

• Pagar, perdoar – quando têm por complemento uma palavra que denote coisa, não
4.10 REGÊNCIA DE SUBSTANTIVOS
exigem preposição, mas, com uma palavra que denote pessoa, exigem preposição a.

Substantivos Preposições Exemplos


Ex.: Perdoaste o pecado. / Perdoaste ao pecador./Perdoaste o pecado ao pecador.
Ex.: Sua admiração ao chefe
admiração a, por
Ex.: Pagamos um preço justo / Pagamos ao credor./Pagamos um preço justo ao credor. (pelo chefe) era grande.

Outras observações Ex.: Tínhamos aversão a (para/


aversão a, para, por
por) mudanças.

• Não devemos dar o mesmo complemento a verbos de regências diferentes. bacharel, especialista, Ex.: Fernando é mestre em
em
mestre ou doutor Linguística.
Ex.: Entrou na sala e dela saiu (e não: Entrou e saiu da sala).
Ex.: Sua capacidade de (para)
capacidade de, para
se concentrar era imensa.
• Há verbos que exigem complementos regidos de preposição que, contudo, ainda
que se refiram à 3a. pessoa, não admitem os pronomes pessoais lhe e lhes. Ex.: Nossa devoção ao (para
devoção a, para com, por com o/ pelo) trabalho nunca
Ex.: Assisti ao espetáculo. = Assisti a ele (e não: Assisti-lhe). foi questionada.

Ex.: Os auditores tinham

4.9 REGÊNCIA NOMINAL: dúvida acerca de, em, sobre dúvidas acerca da (na/sobre a)
idoneidade dos balanços.

Ex.: Nossa equipe tem horror a


horror a
• é a relação que se estabelece entre os nomes – termos regentes, que podem ser (e não de) retrabalho.
representados por substantivos, adjetivos ou advérbios – e os elementos que os
Ex.: O medo ao (do) novo
complementam – termos regidos.
medo a, de coordenador já era uma
constante.

4.9.1 CASOS DE REGÊNCIA NOMINAL Ex.: Mostraram todo o respeito


respeito a, com, para com, por à (com a/para com a/pela)
diretora.
• Algumas vezes, certos substantivos e adjetivos admitem mais de uma regência, ou
seja, admitem construções com diferentes preposições:

Ex.: Tinha muito amor ao trabalho./Tinha muito amor pelo trabalho.

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SUMÁRIO 45
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4.11 REGÊNCIA DE VERBO 4.12 REGÊNCIA DE ADVÉRBIOS

Adjetivos Preposições exemplos Advérbios Preposições Exemplos

Ex.: Os documentos estão Ex.: Estarmos mais longe de


acessível a longe de
acessíveis a todos. nossos objetivos é impossível.

Ex.: Ela se mostrou afável Ex.: Muitos gostariam de estar


afável com, para com com (para com) os novos perto de
mais perto da sede.
funcionários.
Tendem a seguir o mesmo
Ex.: Por motivos alheios a
padrão dos adjetivos a partir
alheio a nossa vontade, não fechamos Ex.: Agiu contrariamente às
terminados em “mente” dos quais são formados:
o contrato. orientações propostas.
paralelo a/paralelamente a,
etc.
Ex.: Estamos ansiosos de (por)
ansioso de, por
novas tarefas.

Ex.: Todos eram capazes de


capaz de, para (para) desenvolvimento de
novas habilidades.

Ex.: O enunciado não era com-


compreensível a
preensível a nenhum de nós.

Ex.: O depósito está escasso


escasso de
de materiais.

Ex.: Devemos ser generosos


generoso com
com nossos aliados.

Ex.: Esse equipamento é


impróprio para
impróprio para o serviço.

Ex.: Estamos indecisos na cor


indeciso em
mais adequada à tela.

Ex.: Estamos bem próximos a


próximo a, de
(de) nossa meta.

Ex.: Esse novo ambiente é rico


rico de, em de (em) novas possibilidades
de interação.

Ex.: Estamos seguros desta


seguro de, em
(nesta) escolha.

Ex.: Essas anotações poderão


útil a, para
ser úteis ao (para o) trabalho.

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SUMÁRIO 47
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA

5 REFERÊNCIAS
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa: atualizada pelo Novo Acordo Ortográfico. Rio de

Janeiro: Lucerna, 2009.

CEREJA, Willian Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação.

São Paulo: Atual, 2005.

CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 3 ed., Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 2001.

LIMA, Rocha. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. 41 ed., Rio de Janeiro: José Olympio, 2001.

SILVEIRA, Elisabeth; MURASHIMA, Mary. Redação empresarial. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. Módulo 1.

TUFANO, Douglas. Guia prático da nova ortografia. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009.

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