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Desenho Técnico

Prof. Fábio Brongar Milech


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Material didático
SANTOS, Claudiane Soares. Desenho Técnico. Londrina - Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 284p.

E-books:
SILVA, Arlindo; RIBEIRO, Carlos Tavares; DIAS, João; SOUSA, Luís. Desenho Técnico Moderno. Rio de Janeiro:
LTC, 2006.
LEAKE, James M; BORGERSON, Jacob L. Manual de desenho técnico para engenharia : desenho, modelagem e
visualização. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
GIESECKE, Frederick E.; [et al.]. Comunicação gráfica moderna. Porto Alegre : Bookman, 2008.
Cruz, Michele David da. Desenho técnico: medidas e representação gráfica – 1. ed. – São Paulo: Érica, 2014.

Livro físico:
FRENCH, Thomas E.; VIERCK, Charles J. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica – 8° ed. São Paulo – Editora
Globo, 2005. 1093p.

2
Acesso aos E-books
Acessar o site da Anhanguera: www.anhanguera.com.br;

Seguir o passo a passo:


A Instituição;
Bibliotecas;
Conheça a biblioteca Virtual;
Efetuar login: CPF do aluno;
Senha: 1234;

3
Conteúdos
Introdução ao desenho técnico; simbologias e Normas:

Geometria Descritiva Básica

4
Conteúdos
Desenho Projetivo

Perspectivas

5
Avaliações

B1 – prova – 1.000 pontos


Data: 01/10/2019
Trabalhos: Segunda chamada – prova
Data: 01/10/2019 Data: 17/12/2019

B2 – prova – 4.000 pontos Exame – prova


Data: 03/12/2019 Data: 19/12/2019
Trabalhos:
Data: 03/12/2019

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Unidade 1

Introdução ao Desenho
Técnico
Seção 1.2 – Padronização do desenho (Normas
ABNT)
7
Conceito de Norma
• Segundo SANTOS, 2016, é importante apresentar que “norma” é aquilo que
regula procedimentos ou atos; regra; princípio; padrão.

• Para que o desenho técnico seja universalmente entendido sem ambiguidades, é


necessário que obedeça a determinadas regras e convenções, de forma que
todos os implicados no processo de desenho “falem a mesma língua” (SILVA,
2006).

• Cada país possui sua normalização definida, conforme segue:


Conceito de Norma
• Europa: as normas de maior aceitação e aplicação, são as Euro-normas (EN), semelhantes, em
geral, às normas ISO (International Organization for Standardization).

• EUA: as normas ANSI (American National Standards Institute) são as normas de aplicação quase
exclusiva.

• No nível de cada país, existem também organismos ligados à normalização. Em Portugal, por
exemplo, o IPQ (Instituto Português da Qualidade) é o organismo responsável pela normalização,
que produz normas com o prefixo NP.

• Inglaterra: é o BSI (British Standards Institute), que produz normas com o prefixo BS.

• Na normalização de elementos de máquinas são muito usadas as normas alemãs DIN.


ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas) – NBR (Norma Brasileira) – ISO
• O conjunto de normas brasileiras que regem o desenho técnico abrange questões referentes à
representação de desenho, tais como:
• Formatos de papel;
• Tipos de linhas;
• Escala;
• Caligrafia técnica;
• Cotagem;
• Legendas;

• Para cada tema, há uma NBR específica que fixa as regras referentes a cada assunto.
ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas) – NBR (Norma Brasileira) – ISO
• NBR 10647 – Norma geral do desenho técnico: cujo objetivo é definir os termos empregados em
desenho técnico.
• NBR 10068 – Folha de desenho, layout e dimensões: padroniza as dimensões das folhas e define
seu layout com suas respectivas margens e legenda.
• NBR 13142 – Dobramento de folhas: fixa a forma de dobramento de todos os formatos de folhas
de desenho, para facilitar a fixação em pastas, eles são dobrados até as dimensões do formato
A4.
• NBR 8402 – Caligrafia técnica: execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos,
visando à uniformidade e à legibilidade para evitar prejuízos na clareza do desenho e evitar a
possibilidade de interpretações erradas, fixou-se as características de escrita em desenhos
técnicos.
ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas) – NBR (Norma Brasileira) – ISO

• NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenho técnico: tipos e largura das linhas.
• NBR 10067 – Princípios gerais de representação em desenho técnico: essa norma fixa a forma de
representação aplicada em desenho técnico.
• NBR 8196 – Emprego de escalas: essa norma fixa as condições exigíveis para o emprego de
escalas e suas designações em desenhos técnicos.
• NBR 12298 – Representação de áreas de corte por meio de hachuras em desenho técnico: essa
norma fixa as condições exigíveis para representação de áreas de corte em desenho técnico.
• NBR 10582 – Definição da folha para desenho técnico: distribuição do espaço da folha de
desenho, definindo a área para texto, margem, gramatura etc.
• Entre outras.
Tipos de desenho
• Projetivo: desenho resultante de projeções do objeto sobre um ou mais planos de forma a
representar seus detalhes, para possível fabricação ou execução de tarefas. Exemplo: vistas
ortográficas e perspectiva. USA PLANOS.
Tipos de desenho
• Não projetivo: desenho que não necessita de ordem de projeções em planos para o seu
entendimento. Também não é um desenho possível de ser fabricado. Exemplo: diagrama,
esquema, gráfico, fluxograma, organograma etc. NÃO USA PLANOS.
Plano
• Em matemática, um plano é um objeto geométrico infinito em duas dimensões (x, y; x, z; z, y).
Grau de elaboração no Desenho Técnico

• Esboço;

• Croqui;

• Desenho preliminar;

• Desenho definitivo.
Esboço
• É a representação gráfica do desenho na fase inicial, ou seja, na primeira forma de comunicação
entre a ideia e a realização do projeto. Em geral à mão livre, não responde a uma norma, não tem
uma escala definida.
Croqui
• Esboço que mostra beleza e design, e que ainda pode ser alterado.
Desenho preliminar

• Também chamado de anteprojeto.

• Representa o estágio intermediário da


elaboração do projeto, em que precisam
constar todas as medidas, em que ainda
são possíveis modificações.
Desenho definitivo

• É completo, elaborado de acordo com


as normas e corresponde à solução
final do projeto, ou seja, é o desenho
de execução (aprovado).
Esboços – Desenho a mão livre
• Nas áreas de atuação das diversas especialidades de engenharias os primeiros desenhos, que
darão inicio à viabilização das ideias, são desenhos elaborados à mão livre, chamados de
esboços.
Desenho a mão livre
• Embora a engenharia esteja ligada de perto à tecnologia, a rica tradição artística e criativa da
disciplina não deve ser desprezada.

• A boa prática da engenharia se reflete tanto na capacidade de transmitir ideias através de


desenhos à mão livre como na de manipular equações diferenciais, usar um computador ou
expressar-se de forma clara e elegante.

• Hoje, mesmo com a ampla utilização de softwares de modelamento, o desenho a mão livre é de
suma importância no contexto geral da elaboração do projeto.

• Poucas pessoas possuem a destreza natural pra desenhar, mas nem por isso os desenhos a mão
livre precisam ser mal feitos, devem respeitar, acima de tudo, as proporções.
Desenho a mão livre
• O desenho à mão livre tem muitas aplicações importantes. Os engenheiros muitas vezes
precisam fazer esboços no local da obra.

• Esses esboços são mais tarde convertidos em CAD no escritório, para documentar as
modificações a serem feitas em uma estrutura já existente.

• Os desenhos são usados como um meio versátil de comunicação entre engenheiros, técnicos e
operários e também em demonstrações para clientes e supervisores.

• Desenhos à mão livre também são usados, de forma criativa, para expor ideias, inventar,
investigar possibilidades, etc.
Desenho a mão livre
Desenho a mão livre
Traçado a mão livre - Técnicas
• Um desenho à mão livre deve começar pelo traçado de linhas de construção.
• As linhas de construção devem ser finas e fracas e servem de guia para as linhas que serão
traçadas a seguir.
• Todas as outras linhas devem ser fortes, nítidas e de espessura uniforme e podem ser traçadas
por cima das linhas de construção.
Traçado a mão livre – Linhas retas
• Para traçar uma linha reta, comece por assinalar as duas extremidades da reta. Em seguida,
coloque a ponta do lápis em uma das extremidades.
• Mantendo o olhar fixo no ponto em direção ao qual a linha vai ser traçada, desenhe a linha reta
em um movimento único. Finalmente, escureça a linha.
Traçado a mão livre – Linhas retas compridas
• Para traçar uma linha excepcionalmente comprida, desenhe vários trechos parcialmente
superpostos e depois escureça a linha.
• Pequenas ondulações são aceitáveis, contanto que a linha resultante seja reta. Interrupções
ocasionais também são aceitáveis
Traçado a mão livre – Posições
• No caso de pessoas destras, as linhas horizontais em geral são traçadas da esquerda para a
direita.
• As linhas verticais costumam ser traçadas de cima para baixo.
• Linhas inclinadas em certas orientações podem ser difíceis de traçar, caso em que o papel pode
ser girado para uma orientação mais favorável antes que a linha comece a ser traçada.
Traçado a mão livre – Circunferências
• Várias técnicas diferentes podem ser usadas para traçar uma circunferência. No método da
tramela, usa-se uma tira de papel para assinalar pontos da circunferência.
Traçado a mão livre – Circunferências
• No método do quadrado, o primeiro passo consiste em traçar um quadrado circunscrito à
circunferência que se pretende desenhar.
• Em seguida, são marcados os pontos médios dos lados do quadrado. Esses pontos são usados
como quadrantes da circunferência.
• Finalmente, traça-se uma circunferência que passe pelos pontos quadrantes e seja tangente aos
lados do quadrado.
Traçado a mão livre – Proporções
• Embora os desenhos à mão livre não sejam feitos em escala, é
importante manter as proporções relativas entre as principais
dimensões do objeto.

• Para isso, estime as proporções entre as dimensões principais do objeto


e assinale-as no papel através de um retângulo traçado de leve.

• Procure adquirir a capacidade de dividir uma reta ao meio sem usar uma
régua; as metades, por sua vez, podem ser divididas em quartas partes.

• Finalmente, use linhas grossas para definir o objeto


Traçado a mão livre – Divisão de reta

Duas partes iguais Três partes iguais Quatro partes iguais


Traçado a mão livre – Exercícios
Traçado a mão livre – Exercícios
Traçado a mão livre – Exercícios
Traçado a mão livre – Exercícios

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