O nível executivo
insiste na epistêmico posse do
código instrumental como tal;
diz respeito ao
domínio funcional da língua
para executivo traduzir a
mensagem
do código escrito.
No nível funcional
inclui-se saber
como a língua
escrita varia
segundo o contexto;
refere-se a utilizar
os conhecimentos para enfrentar exigências saltos
cotidianas como ler jornal ou seguir instruções. perce
No nível instrumental usa-se tanto o código quanto a bendo
forma textual e reside na possibilidade de buscar e fragm
registrar informações escritas. entos
No nível epistêmico usa-se a língua escrita como do
meio de atuação e transformação sobre o texto -
conhecimento: refere-se ao interpretar e avaliar. não
lemos
Capítulo 2 - O que é ler? letra
por
Tradicionalmente pode-se considerar a definição de letra -
ler como a capacidade de entender um texto escrito pode e
parecer simplista, mas não é. perce
As práticas escolares comumente trazem atividades be
que partem de pequenos fragmentos de textos, palavras global
soltas ou letras isoladas para o ensino da leitura. Essa mente
situação revela uma concepção e um desconhecimento: um
porque ler é um ato de raciocínio. conjun
Através da percepção, da memória de curto e longo to de
prazo (esta segunda que armazena as informações e eleme
conhecimentos que temos do mundo) e dos esquemas de ntos
conhecimento que as pessoas formam ao longo da vida, a gráfico
compreensão e a interpretação das informações se tornam s.
possíveis através da leitura. S
Ler consiste em processar as informações visuais de eguind
um texto e as informações não-visuais - conhecimentos do o
leitor. A partir das informações do texto o leitor formula esses
hipóteses, antecipa significados, faz inferências e, no propó
decorrer da leitura, verifica se suas hipóteses iniciais
sitos
estavam corretas.
Frank Smith - e outros autores - revela que ao alguns
explorar um texto através da leitura, o leitor: não precisa cuidad
oralizar o texto para compreendê-lo; desloca os olhos em
os devem ser tomados no trabalho com a compreensão
leitora:
aspectos não verbais
a organização de atividades com propósitos claros: ler
com a finalidade de obter informação ou ler por
prazer, ou ainda, para aprender; e
correspondencia letraos conhecimentos trazidos pelo leitor (prévios) - sobre o texto escrito
e som. (conhecimentos paralinguísticos, das relações
morfológicos, sintáticos, semânticos e textuais) e sobre o mundo.
linguistica Quanto maior o conhecimento do leitor, mais fácil será sua compreensão
do texto.
termo
da
oraçã
o.
significa
do da
palavra
tipos
e
gene
ros
textu
ais
A partir da década de 50 a leitura “passa a ser considerada como um
processo psicológico específico, formado pela integração de um
conjunto determinado de habilidades e que pode desenvolver-se a partir
de um certo grau de maturação de cada uma delas”. Essa concepção
trabalha com pré-leitura ou maturação leitora na escola.
Com estudos mais recentes e avanços realizados a leitura “deixou de
ser considerada como um processo psicológico específico para incluir-se
entre os processos gerais de representação humana da realidade e
adotou a perspectiva teórica de um modelo psicolingüístico-cognitivo”.
Ao retomar o que já foi discutido nesse livro percebe-se que não é mais
possível utilizar uma avaliação nos moldes tradicionais. Ela precisa ser
formativa: informa os alunos sobre seus progressos e avanços (por isso eles
devem saber o tempo todo o que está sendo observado e que resultado
obtiveram), e serve como instrumento para o professor ajustar seu
planejamento e métodos de ensino (uma reflexão para a ação).
O que comumente vê-se nas escolas é a não clareza do que avaliar e
como avaliar. Dessa forma as avaliações não põem em jogo todos os
conhecimentos construídos pelos alunos e nem avaliam todos os aspectos
apresentados nos outros capítulos.
A proposta de Alexandre Gali é que referencia as avaliações nas
escolas catalãs. Ele se baseia na necessidade de separar “os diversos
componentes do ato de leitura suscetíveis de serem avaliados de forma
diferenciada e distingue cinco: perfeição mecânica, expressão, rapidez,
compreensão das palavras e compreensão total”. Dos cinco componentes
apresentados considera que os três últimos devam ser avaliados. Para ele, os
testes de avaliação devem ser claros e conhecidos dos alunos (as
provas devem estar integradas às tarefas educativas), para que tenham que
refletir apenas sobre as combinações verbais e o jogo de idéias presente.