Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
FENÔMENOS DE TRANSPORTE
Walter Gabriel de Abreu Junior
2019001534, Turma T05, Instituto de Engenharias Integradas (IEI), Unifei – Campus Itabira, Rua Irmã Inove Drumond, 200 –
Distrito Industrial II, Itabira - MG
walter.gabriel@unifei.edu.br
Resumo. No presente, será realizado um experimento à fim de testar a Lei de Boyle. A Lei de Boyle afirma que a
pressão absoluta e o volume de um gás, confinado são inversamente proporcionais se e somente se a temperatura
permanecer constante e não haver trocas com o meio (sistema fechado). Dito isso, de acordo com a teoria, a curva
pressão vs 1/volume é uma reta. Contudo, dado que a prática pode diferir da teoria dada as condições do ambiente e
pequenos erros humanos nas horas de medidas, pode ser que a curva não seja uma reta perfeita como esperado. É
necessário frisar que qualquer experimento físico sofre influência do ambiente, e, no nosso caso, o experimento foi
realizado em Itabira, sob temperatura de 25ºC, com umidade relativa do ar em 30% e pressão atmosférica de
92,405kPa. Com isso, realizaremos à medição da pressão para diferentes volumes dentro de um sistema fechado
(seringa) e será apresentado o resultado, tanto em forma numérica quanto em forma gráfica e será discutido possíveis
motivos pelos quais a curva não se apresenta como reta perfeita, mas que, de todo modo, a lei de Boyle se afirma
como real.
Abstract. At present, an experiment will be carried out in order to test Boyle's Law. Boyle's Law states that the
absolute pressure and volume of a gas, confined, are inversely proportional if only the temperature remains constant
and there are no exchanges with the medium (closed system). That said, according to theory, the pressure vs 1 /
volume curve is a resumption. However, given that practice may differ from theory given such as environmental
conditions and small human errors in the measurement hours, it may be that the curve is not a perfect straight line as
expected. It is necessary to emphasize that any physical experiment is impacted by the environment, and, in our case,
the experiment was carried out in Itabira, at a temperature of 25ºC, with a relative humidity of 30% and atmospheric
pressure of 92,405kPa. With this, we will measure the pressure for different volumes within a closed system (syringe)
and the result will be presented, both numerically and graphically, and possible reasons why the curve does not
appear as a perfect straight line will be discussed, but that, in any case, Boyle's law asserts itself as real.
1. INTRODUÇÃO
Inicialmente, iremos definir alguns conceitos teóricos a fim de introduzir ao conteúdo do relatório.
A Lei de Boyle vem de experimentos realizados por Robert Boyle (1627-1691) e Edme Mariotte (1620-1684) onde
eles variavam volume, consequentemente variando pressão, contudo, mantendo a temperatura constante. Dito isso, tal
lei trata-se de experimentos realizados em um sistema fechado, com temperatura constante, verificando-se que
determinada massa de gás ocupa um volume inversamente proporcional à sua pressão.
A Pressão é uma relação direta entre determinada força e sua distribuição em área, sendo a pressão calculada pela
divisão da força pela área. A pressão e uma grandeza escalar que mensura a ação de N forças em um determinado
espaço ser sólido, líquido ou gasoso. A unidade da pressão é dada em Newtons, sendo então, considerada uma força. No
nosso caso, para realização do experimento, também consideraremos pressão vezes volume sendo igual a uma
constante.
O Volume é a quantidade de espaço que um corpo ocupa, normalmente medido em tamanhos cúbicos, de modo que,
no Sistema Internacional (SI), o volume é dado em metros cúbicos.
Para estudo teórico do experimento, utilizamos o manual da Armfield como guia de utilização do equipamento e
referências para equações.
2. OBJETIVOS
Nesse relatório, por meio da realização de contas, o principal objetivo é comprovar a Lei de Boyle e justificar
possíveis erros de não-conformidade que por ventura venham a acontecer. A equação (eq.1) utilizada para tal é:
Walter Gabriel de Abreu Junior
Prática 2 – Lei de Boyle
P∗V =K (1)
3. MATERIAIS UTILIZADOS
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
5. RESULTADOS
Neste, serão apresentados os resultados a partir do procedimento experimental, de modo que, no dia de realização do
experimento, as condições do local eram de 92,405kPa para pressão, 30% para umidade relativa do ar e 25ºC para
temperatura.
Inicialmente, determinaremos os valores de volume, pressão do medidor, pressão absoluta, inverso da pressão
absoluta e constante K. Para determinar os valores do volume, foi realizada a conversão de mL para m³, dividindo os
valores de mL por 1000000. Para realizar o calculo de pressão absoluta foi somado a pressão indicada no interior da
seringa com a pressão local. Para encontrar os valores de K, nós multiplicamos o valor do volume me m³ pela pressão
absoluta em Pascal. Para o calculo do inverso da pressão absoluta, basta dividir o número 1 pela pressão absoluta. Para
converter a pressão de kN/m² para pascal, basta multiplicar por 1000. Desse modo, vamos aos resultados,
primeiramente, da seringa de 60mL.
60 0 0 92 0,010821925 0,00006 0
De modo análogo, fizemos os mesmos cálculos para a seringa com volume inicial de 40mL.
Pressão
Pressão
efetiva Pressão
do 1/pressão
Volume [mL] em absoluta Volume [m³] K [N/m]
medidor absoluta
Pascal [kN/m²]
[kN/m²]
[Pa]
De modo análogo, fizemos os mesmos cálculos para a seringa com volume inicial de 20mL.
Pressão
Pressão
efetiva Pressão
do 1/pressão
Volume [mL] em absoluta Volume [m³] K [N/m]
medidor absoluta
Pascal [kN/m²]
[kN/m²]
[Pa]
0,0078489
1 35 35000 127,405 9 0,000001 0,035
5 24 24000 116,405 0,0085907 0,000005 0,12
0,0093105
10 15 15000 107,405 5 0,00001 0,15
0,0099596
15 8 8000 100,405 6 0,000015 0,12
0,0108219
20 0 0 92,405 3 0,00002 0
Com os dados já calculados e apresentados, agora plotaremos os gráficos de 1/pressão absoluta em função do
volume.
Relatório de EMEi08 - Laboratório de Fenômenos de Transporte
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI - Campus Avançado de Itabira. Itabira, MG, Brasil.
6. CONCLUSÃO
Ao analisar os gráficos plotados a partir das tabelas calculadas, observa-se que a curva não é uma reta perfeita, de
modo que pela Lei de Boyle, teoricamente, a curva deveria ser uma reta perfeita dado que o produto do volume pela
pressão deveria ser constante. Contudo, dado que foi um experimento realizado em laboratório por discentes e nas
condições do local, pode-se esperar essa disparidade entre a teórica e a prática.
Quanto a disparidade entre a teoria e a prática, essa pode ser explicada pelos possíveis erros no experimento, de
modo que as condições ambientais do local, sendo elas: pressão, temperatura, umidade relativa do ar influenciam no
experimento, além de que, o equipamento de medição, apesar de ser muito preciso, também pode ser plausível de
pequenos erros. Por fim, tem-se que o gás utilizado não é um gás ideal, o que também pode ter influenciado nos
pequenos desvios da reta.
Apesar da disparidade, é possível observar que a curva ainda se parece uma reta, dado que os valores de K estão
relativamente próximos, comprovando assim a Lei de Boyle.
7. REFERÊNCIAS