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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ - CAMPUS ITABIRA

Dienner Nathan Rosa - 2020017027


Franciso Gabriel - 2020005554
Guilherme Ribeiro de Queiroz - 2020014698
Igor Cristian Acácio Josafá - 2020007675
Rafael Ruas Rocha - 2016009074
Samira Cristina - 2020014455
Walter Gabriel de Abreu Junior – 2019001534

RELATÓRIO DE EPRI20.2 - PROCESSO DE FABRICAÇÃO I (PRÁTICA) -


FORJAMENTO

ITABIRA
2021
RESUMO
O presente relatório tem como finalidade o estudo do processo de forjamento. Tal
processo é um dos mais antigos para transforação de metais. A principal ideia do forjamento é
atribuir a um metal de formato qualquer, uma forma que seja util-utilizavél para alguma
tarefa, ou seja, transformar a matéria-prima bruta em material comercializavél. Grande parte
dos forjamento acontecem a elevadas temperaturas, visto que isso auxilia na melhora do
processo, facilitando a conformação mecânica. Contudo, alguns poucos metais podem ser
conformados a frio dada a aplicação de grandes forças.

Palavras chave: Forjamento, Conformação, Processo, Fabricação.

ABSTRACT
The purpose of this report is to study the forging process. This process is one of the oldest for
metal transformation. The main idea of forging is to give a metal of any shape a form that is
usable for some task, that is, transforming the raw raw material into marketable material. Most
of the forgings take place at high temperatures, as this helps to improve the process, facilitating
mechanical forming. However, a few metals can be cold formed due to the application of large
forces.

Keywords: Forging, Forming, Process, Manufacturing.


1. INTRODUÇÃO
O forjamento é um processo de conformação mecânica, que deforma um material por
martelamento ou prensagem. Com ela é possível conseguir produtos moldados a partir da
aplicação de uma força em locais pré-determinados para dar formato a uma materia prima
bruta.

O processo de forjamento é um dos processos mais antigos utilizados pela


humanidade, sendo utilizado a mais de 4 mil anos (não há data exata dos primeiros
forjamentos), onde antigos ferreiros ferviam água (algumas vezes misturadas com óleos para
evitar evaporação a 100ºC) e coloca metais dentro dessa água para aquecerem, isto é,
ganharem calor e aumentarem sua temperatura. Logo após o material estar numa alta
temperatura, o meso era retirado e conformado por meio de impactos manuais com a
utilização de pedras, martelos, bigorna e similares para que tomasse a forma desejada.

Tais produtos, acabados ou semiacabados por meio do forjamento, tendem a ter alta
resistência mecânica.

Nos dias de hoje, com maior acesso a tecnologia, o processo de forjamento já não é
mais manual, sendo realizado por maquinário pela aplicação individual e intermitente de
pressão, pelo martelo de forja e pela prensa.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

[Forjamento] é um processo de transformação de metal que encontra suas origens por


volta de 4000 a.C, no final da era neolítica. Antes mesmo dos ferreiros, já existiam ourives e
artesãos que trabalhavam na fabricação de objetos ornamentais ou de troca, feitos de prata ou
cobre. (Lange e Meyer, 1977).
No forjamento convencional a quente o peso do forjado pode atingir o dobro do usinado,
e sua rebarba representar de 20 a 40% de seu peso, aumentando os custos com a compra de
material, sua manipulação, armazenagem, aquecimento até temperatura de forjamento e
usinagem (Shipley - 1988)
3. OBJETIVOS
O forjamento com como objetivo a transformação de uma peça de metal em estado
bruto para um estado final utilizável para o mercado, de modo que seja feita uma peça
acabada com propriedades mecânicas, acabamento superficial e custo competitivo para
emprego nas mais variadas aplicações.

4. MATERIAIS UTILIZADOS

1. Metais;
2. Prensa;
3. Prensa Hidráulica;
4. Martelo;
5. Bigorna.

4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Para realizar o processo de forjamento, há algumas maneiras, ele pode ser realizado
por martelamento ou prensagem.

Podemos realizar dois tipos de forjamento, a quente (mais utilizado) ou a frio (menos
utilizado).

O forjamento por martelamento, é feito com a aplicação de gospes rápidos e sucessíveis


no metal. A pressão máxima acontece quando o martelo bate no metal, decrescendo
rapidamente de intensidade, á medida que a energia do golpe é absorvida na deformação do
material. O martelaento produz deformação principalente nas camadas superficiais da peça.
Ponta de eixos, discos de turbinas e virabrequins são produtos forjados por martelamento. Os
martelos de força aplicam golpes rapidos e sucessivos ao metal através de uma massa de 200kg
a 300kg que cai livremente de uma altura que varia entre 1 metro e 3,5 metros.

Na prensagem, o metal fica sujeito a força de compressão em baixa velocidade e a


pressão maxima é atingida pouco antes da carga ser retirada. A força é aplicada
gradativamente, para que as camadas mais profundas da estrutura do material sejam atingidas,
tornando a deformação mais regular do que no martelamento. No forjamento por prensagem,
as prensas mecânicas são movidas por eixos excêntricos e podem aplicar cargas entre 100
toneladas e 8000 tonelandas. Já as prensas hidráulicas podem ter grande curso e são acionadas
por pistões hidráulicos e sua capacidade de aplicação de carga fica entre 300 toneladas e 50000
toneladas. Mas elas são bem mais caras.

As operações de forjamento são realizadas a quente, em temperaturas superiores a de


recristalização do metal. As peças tem que serem aquecidas uniformimentes em temperaturas
adequadas. Para aquecer o material a ser formado pode ser usados vários tipos de condições,
como fornos de câmara, fornos de atmosfera controlada ou por indução.

Existem materiais não-ferrosos que pode ser forjados a frio.

Toda operação de forjamento precisa de uma matriz, que fornece o formato final da
peça. Elas são submetidas a altas tensões de compressão, altas solicitações térmicas e choques
mecânicos. Por causa dessas complicadas condições de trabalho, as matrizes são feitas de
blocos de aços-liga forjados e tradados termicamente.

O forjamento é feito em matrizes abertas ou fechadas. Em matrizes abertas - ou


forjamento livre - as matrizes tem formatos simples. Primeiro vem o corte do metal em barra
(corte do blank). Depois de cortado o metal é aquecido num forno, onde é feito o forjamento
propriamente dito. No final a peça é resfriada e rebardada. O forjamento livre é recomendado
para produção de pequeno número de peças que tenham um tamanho grande, como turbinas e
anéis de grande porte.

Em matrizes fechadas (Figura 1.), o metal ganha o formado da cavidade esculpida na


matriz e por isso, existe uma forte restrição ao escoamento do material para as laterais. Para
confecção de uma unica peça são necessárias várias matrizes com cavidades correspondentes
ao formatos intermediários que o produto vai adquirindo durante o processo de fabricação.

Figura 1. Exemplos de matrizes fechadas.

Fonte: Telecurso 2000.


5. RESULTADOS

Ao final, o material de metal é forjado e assume a forma da matriz em que foi


prensado ou martelado, sendo essa forma, uma forma comercial e util para o metal.

Contudo, durante o processo de forjamento, podem ocorrer alguns defeitos. São esses:

a) Falta de redução: É a penetração incompleta do metal na cavidade da ferramenta,


alterando o formato da peça. Isso é resultado de golpes rápidos e leves do martelo.

b) Trincas superficiais: São causadas por trabalho excessivo na periferia da peça e


temperatura baixa ou por alguma fragilizada a quente;

c) Trincas nas rebarbas: Ocorrem por causa de impurezas do metal ou porque as


rebarbas são pequenas. Elas começam nas rebastar e podem penetrar na peça.

d) Trincas internas: Começam no interior da peça como consequencia de tensões


originadas por grandes deformações.

e) Gota fria e inscrustações de óxidos também podem ocorrer.

6. CONCLUSÃO
O processo de forjamento, seja a quente ou a frio, ou seja em matriz aberta ou fechada, é
uma ótima maneira de fazer com que uma peça de metal (materia-prima bruta) seja
transformado em uma peça final que tem um formato que seja comercializável e funcional.
Desse modo, concluimos que o processo de forjamento é de grande imporantância para a
industria, sendo ele um processo relativamente barato e simples de ser realizado.

7. REFERÊNCIAS

NOVO TELECURSO, 09 - FORJAMENTO - PROCESSOS DE FABRICAÇÃO -


TELECURSO PROFISSIONALIZANTE. Youtube, 2013. Disponível em:
https://youtu.be/DiPxuQK4qF4.

YAMAKAMI, Wyser. FORJAMENTO A QUENTE DE PRECISÃO: UMA


PROPOSTA PARA FLEXIBILIZAÇÃO. Researchgate, São Paulo, p. 3-4, janeiro, 2007.

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