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CONCORDÂNCIA DE 1ª

PESSOA DO PLURAL NA
ESCRITA ESCOLAR
Apostila – Cap. 11

Agostinho; Coelho (2015)


• Pressupostos teórico-metodológicos da sociolinguística
variacionista.
• Objetivo: analisar a variação na concordância de 1ª pessoa do
plural em textos escritos por alunos dos anos finais do E.F. de
duas escolas públicas municipais de Itajaí-SC, com foco nas
varáveis sociais.
• Controle da variação na concordância entre sujeitos (expressos
ou nulos) realizados por nós e a gente e o verbo
correspondente, com terminação em -mos, -mo e zero.
• Duas variáveis dependentes: Nós x A gente, p. 81.
• Duas variáveis dependentes:
• Variáveis independentes – sociais:
 Escolaridade do aluno (5ª, 6ª, 7ª, 8ª);
 Sexo (masculino e feminino);
 Escolas (escola 1 (+privil./-carente, urbana) e
escola 2 (-privil./+carente, rurbana);
 Escolaridade do pai ou responsável do sexo
masculino e da mãe ou responsável do sexo
feminino (não alfabetizado; E.F., E.M., E.S.)
 Profissão do pais ou responsável e da mãe ou
respónsável;
 Origem do aluno (cidade/estado).

• Reflexões sobre a visão de professores (e de


alunos) a respeito da variação linguística em
questão – p. 83 e 117.
• Amostras:
 Produção textual dos alunos (duas turmas de cada
série = 16 turmas): 168 (escola 1) + 166 (escola 2);
 História vivida por eles juntamente com outras
pessoas – não valeria nota.
 Questionários sobre a opinião dos professores
acerca de sua prática escolar e de sua avaliação
sobre os “erros” dos alunos.
 Responderam na própria escola em um só dia;
continha também outros fenômenos em variação.

• Sobre a cidade de Itajaí-SC e as escolas


pesquisadas – p. 86-89.
ATIVIDADE:
• Grupo 1: 3;
• Grupo 2: 3.1;
• Grupo 3: 3.2;
• Grupo 4: 3.3;
• Grupo 5: 4.2.
4. Descrição e análise da amostra 2: as
práticas pedagógicas
4.1 Perfil dos professores
5. Considerações finais
• Surpreenderam:
 “A gente” – o E.M. dos pais dos alunos desfavorece
a combinação de “a gente” com “zero”, e E.F. indica
favorecimento.
 A escola 2, especialmente a 8ª série, apresentou
desfavorecimento da conc. padrão “nós + -mos”.
• Apontamentos sobre os professores: p. 110 e 111.
• Ideal: “[...] que o aluno não visse esse aprendizado
do padrão como uma imposição para ‘deixar de
falar e escrever errado’, mas sim que o
conhecimento de sua língua (nas diferentes
variedades) fosse visto como algo sistemático e
necessário para capacitá-lo a adequar as
diferentes formas aos diferentes contextos de uso
(local, situação, interlocutor etc.).

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