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Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Tecnologia e Geociências


Departamento de Engenharia Mecânica

Transmissão de Calor - ME436


Exercícios Resolvidos - Unidade 02

Período 2020.2

Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
IMPORTANTE!

Toda teoria e fórmulas são baseadas e/ou retiradas do livro:

“Transferência de calor e massa, 4ª edição”. Çengel, Yunus A. et al”.

A partir disso as equações referentes às questões vão ser

referenciadas ao longo da apresentação da seguinte maneira

“Eq X-XX” ou “Equação X-XX”.

Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

QUESTÃO 1 QUESTÃO 2 QUESTÃO 3 QUESTÃO 4 QUESTÃO 5


6.18C 6.47 6.65 8.25C 8.43
LUCAS DIEGO LUCAS REBECA CAROL

QUESTÃO 6 QUESTÃO 7 QUESTÃO 8 QUESTÃO 9 QUESTÃO 10


8.52 8.77 9.15C 9.56C 9.78C
HEITOR REBECA HEITOR CAROL DIEGO

Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
QUESTÃO 1
6-18C

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QUESTÃO 1 - 6.18C Entendendo o problema

PROBLEMÁTICA

Que propriedade do fluido é responsável pelo desenvolvimento da camada


limite hidrodinâmica?

Para que tipo de fluido não haverá nenhuma camada limite hidrodinâmica
na placa plana?

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QUESTÃO 1 - 6.18C Entendendo a teoria

Que propriedade do fluido é responsável pelo desenvolvimento da camada limite hidrodinâmica?


Viscosidade: caracteriza a resistência de um fluido ao escoamento

Condição de não deslizamento: fluido “adere” à superfície - [Forças de adesão > Forças de coesão]

Desenvolvimento do perfil de velocidade: V do fluido na superfície = V da superfície

Surgimento da camada limite: região afetada pela presença da superfície

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QUESTÃO 1 - 6.18C Entendendo a teoria

Tipo de fluido para não ter desenvolvimento da camada limite?

Fluido precisaria ser invíscido.

O que seria apenas uma hipótese teórica, mas possivelmente útil em algumas situações. (*)

Na prática, fluidos com baixos valores de viscosidade já promovem aproximadamente um fluxo


invíscido, com exceção nas regiões próximas das paredes.

(*) Exemplos:
2. Fluido Ideal:
1. Hipóteses para Bernoulli: dentro de um recipiente, contínuo
escoamento permanente
homogêneo, incompressível
escoamento incompressível
e com viscosidade nula.
escoamento sem atrito
escoamento ao longo de uma linha de corrente. Aplicado para Lei de Stevin, Lei de
Arquimedes e Lei de Pascal.

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QUESTÃO 2
6-47

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QUESTÃO 2 - 6.47 Etapa 1 - Entendendo o problema
T1 = 40 °C
6-47. O escoamento de óleo em um mancal pode ser tratado como escoamento paralelo entre duas
grandes placas isotérmicas com uma placa que se desloca a uma velocidade constante de 8m/s e a outra
estacionária. Considere o escoamento uniforme com espaçamento de 0,7mm entre placas. As 0,7mm
temperaturas superior e inferior das placas são de 40 °C e 15 °C, respectivamente. Simplificando e
resolvendo as questões da continuidade, da quantidade de movimento e de energia, determine (a)
distribuição de velocidade e temperatura do óleo, (b) temperatura máxima e onde ela ocorre e (c) fluxo T0= 15 °C
de calor a partir do óleo para cada placa.

O QUE SE QUER SABER ?


Distribuição de velocidade e temperatura do óleo.
Dados fornecidos Temperatura máxima e o momento onde ela ocorre.
Fluxo de calor a partir do óleo para a placa
Velocidade = 8 m/s
d = 0,7 mm HIPÓTESES :

T0= 15°C 1. As condições de operação são constantes


T1= 40°C 2. O óleo é uma substância incompressível com
suas propriedades constantes.
Tabela A-13 ( óleo a 27,5 °C) - Interpolação 3. Desprezando a força gravitacional.
k= 0,145 W/m.K 4. A placa é tão grande que não há variação em z.

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QUESTÃO 2 - 6.47 Etapa 2 - Construindo uma estratégia de resolução

Fórmulas
1. Equação da continuidade (Eq 6-21) 2. Equação da continuidade de movimento (Eq 6-28)

3. Equação do balanço de energia (Eq 6-36)


4. Fluxo de calor em cada parede (Eq 2-47)

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QUESTÃO 2 - 6.47 Etapa 3 - Executando a estratégia

Assumindo que x seja a direção do escoamento, e y a direção normal. Primeiramente utilizamos a equação da
continuidade para duas placas paralelas e assumindo o escoamento é paralelo entre as placas.

Agora utilizando a eq. de quantidade de movimento. Também assumindo os seguintes parâmetros em x:

Resolvendo a integração, temos:

Utilizando as condições de contorno para encontrar as constantes C1 e C2.

Chegamos na equação:

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QUESTÃO 2 - 6.47 Etapa 3 - Executando a estratégia

É necessário utilizar a equação de balanço de energia e considerando que só existe transferência de


calor entre as placas.

Dos cálculos

A fonte de calor do sistema advém da movimentação da placa e pela circunstância de alta viscosidade
do fluído.
Agora a equação diferencial em relação a y.
Substituindo na eq. da energia

Fazendo a integração dos termos,

Aplicando as condições de contorno, chegamos no perfil de velocidade:

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QUESTÃO 2 - 6.47 Etapa 3 - Executando a estratégia
Com o perfil de velocidade encontrado, podemos substituir os valores e encontrar o que se pede. Para calcular o
ponto de máxima ou mínima de uma função basta derivar em função de y e igualar a zero.

A equação representa o local que ocorre a máxima temperatura, substituindo os valores encontrados:

Agora utilizando o valor para achar a temperatura máxima

Logo, só se faz necessário para a conclusão da questão o fluído para a parede. Como não há diferença de velocidade, o fluxo de calor ocorre por condução. Assim
para a primeira superfície (y=0) e utilizando os dados da tabela A-13, temos:

Repetindo o processo para y=L

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QUESTÃO 2 - 6.47 Etapa 4 - Revisão

Assim...
Primeiro...
Reorganização das equações
Dados do enunciado

Substituição das expressões


Hipóteses e valores
tabelados que serão
Realização dos cálculos
necessários

Depois... Portanto:
Definição das fórmulas que
a)
serão necessárias
b)
c)
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QUESTÃO 3
6-65

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QUESTÃO 3 - 6.65 Etapa 1 - Entendendo o problema

6-65. Ar (1 atm, 5 °C) com velocidade de fluxo livre de 2 m/s flui em paralelo a uma placa fina plana estacionária de 1m X 1m sobre as superfícies
superior e inferior. A placa plana tem temperatura de superfície uniforme de 35 °C. Considerando que a força de atrito afirmado sobre a placa
plana é de 0,1 N, determine a taxa de transferência de calor da placa.

Dados fornecidos

Ar: Placa fina:


Pressão = 1 atm Área = 1m X 1m
Velocidade do fluxo = 2m/s Tsuperfície = 35°C
TAr = 5 °C
O QUE SE QUER SABER ?
Força de atrito:
Ff = 0,1 N
Taxa de transferência de calor da placa

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QUESTÃO 3 - 6.65 Etapa 1 - Entendendo o problema

HIPÓTESES

1. Existem condições de operação estáveis.

2. Propriedades são constantes. As propriedades termofísicas do ar. Em relação a temperatura.

3. Os efeitos de borda são insignificantes. Nas bordas haverá singularidades em que os escoamento
apresentará um comportamento que devemos desprezar.

4. Temperatura média do ar a 1 atm será a média das


temperaturas do ar e da superfície. Tal que Tf = 20° C.

5. Pela Tabela A-15, ρ = 1.204 kg/m3, cp = 1007 J/kg·K,


ν = 1.516 × 10−5 m2/s e Pr = 0.7309.

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QUESTÃO 3 - 6.65 Etapa 2 - Construindo uma estratégia de resolução

Fórmulas

1. Força de atrito ao longo da superfície (Eq 6-11) 2. Lei de Newton do Resfriamento (Eq 1-24)

3. Número de Stanton (Eq 6-81)* 4. Analogia de Chilton-Colburn (Eq 6-83)

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QUESTÃO 3 - 6.65 Etapa 3 - Executando a estratégia

CONCLUSÃO
Cálculos
Área total da superfície: Taxa de transferência de calor da
placa é de 1862 W.
Reorganizando a Eq 6-11:
É possível visualizar que a força de
atrito exercida na placa plana é
Substituindo a Eq 6-81 na Eq 6-83: logo:
devido à tensão de cisalhamento
nas superfícies da placa.
Assim, pode-se encontrar que:

Substituindo os valores:

Utilizando a Eq 1-24 com o h encontrado tem-se que:

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QUESTÃO 3 - 6.65 Etapa 4 - Revisão
Assim...
Reorganização das equações
Primeiro...
Dados do enunciado Substituição das expressões

Hipóteses e valores tabelados que Realização dos cálculos


serão necessários

Portanto:
Taxa de transferência de calor
da placa é de 1862 W.
Depois…
É possível visualizar que a
força de atrito exercida na
Definição das placa plana é devido à tensão
fórmulas que serão de cisalhamento nas
necessárias superfícies da placa.

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QUESTÃO 4
8-25C

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QUESTÃO 4 - 8.25C Etapa 1 - Entendendo o problema

PROBLEMÁTICA

Como o fator de atrito do escoamento em um tubo está relacionado com a


queda de pressão?

Como a queda de pressão está relacionada com a potência de bombeamento


necessária para dada vazão mássica?

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QUESTÃO 4 - 8.25C Entendendo a teoria

Como o fator de atrito do escoamento em um tubo está relacionado com a queda de pressão?
Fórmula:
Variação de pressão escoamento laminar Queda de pressão Fator de atrito de
(Eq 8-44) (Eq 8-45) Darcy

Conclusão: Como pode ser visto na fórmula acima o fator de atrito é diretamente proporcional
a variação de pressão.

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QUESTÃO 4 - 8.25C Entendendo a teoria

Como a queda de pressão está relacionada com a potência de bombeamento necessária


para dada vazão mássica?
Fórmula:
Perda de carga Potência necessária de bombeamento
(Eq 8-47)

Conclusão: Como pode ser visto nas fórmulas acima a queda de pressão também é diretamente
proporcional a potência.

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QUESTÃO 5
8-43

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QUESTÃO 5 - 8.43 Etapa 1 - Entendendo o problema

8.43 Um engenheiro pretende projetar um aparelho experimental que consiste de um tubo liso de 25 mm de diâmetro pelo qual diferentes fluidos
a 100 °C fluirão em condições de fluxo laminar plenamente desenvolvido. Para fluxo laminar de água, óleo de motor e mercúrio líquido
hidrodinamicamente e termicamente totalmente desenvolvido, determine (a) o comprimento mínimo do tubo e (b) a potência de bombeamento
necessária para superar a perda de pressão no tubo na maior vazão permitida.

Dados fornecidos O QUE SE QUER SABER ?


Tubo:
Definir o comprimento mínimo do tubo e a potência de
D = 25 mm
bombeamento necessária para superar a perda de pressão no
tubo na maior vazão permitida, no tubo de maior vazão
Fluidos : permitida.

T = 100ºC

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QUESTÃO 5 - 8.43 Etapa 1 - Entendendo o problema

T = 100ºC
HIPÓTESES :

1. Fluxo laminar plenamente desenvolvido;

2. Escoamento permanente;
d = 25mm
3. Escoamento unidimensional;

4. Fluidos com propriedades constantes;

5. Temperatura se mantém constante.

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QUESTÃO 5 - 8.43 Etapa 2 - Construindo uma estratégia de resolução

Podemos definir as dimensões do tubo temos:


Propriedades dos fluidos

Água Óleo de motor


Sabendo que o escoamento laminar tem Re ≤ 2300
ρ (kg/m³)= 957,9 ρ (kg/m³)= 840,0

μ (kg/m.s)= 0,282 x 10^-3 μ (kg/m.s)= 17,18 x 10^-3

Para a potência necessária para vencer a perda de pressão no Pr = 1,75 Pr = 279,1


tubo:
Mercúrio Líquido
ρ (kg/m³)= 13351
Onde:
μ (kg/m.s)= 1,245 x 10^-3

Pr = 0,0180

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QUESTÃO 5 - 8.43 Etapa 3 - Executando a estratégia

Cálculo
Respostas
Considerando Re = 2300
Para a água :
V (m/s) Lh (m) Lt (m)

Água 0,027 2,875 5,031


Para o óleo de motor :

Óleo de
1,882 2,875 802,412
motor
Para o mercúrio :
Mercúrio 0,008 2,875 0,052

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QUESTÃO 5 - 8.43 Etapa 3 - Executando a estratégia

Cálculo

Levando em consideração as respostas anteriores temos que o tubo de maior vazão é o com o com o óleo de
motor, com uma velocidade de 1,882 m/s e comprimento mínimo para um fluxo laminar plenamente
desenvolvido termicamente de 803 metros.
Para a potência :

Logo, precisamos de uma bomba com potência igual ou acima de 1227 W para vencer a perda de pressão no
tubo.

Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
QUESTÃO 5 - 8.43 Etapa 4 - Revisão

Primeiro... T = 100ºC
Assim...
Análise dos dados. resolvemos a questão aplicando
Geometria do problema. d = 25mm as propriedades às fórmulas e
Hipóteses. geometria

Portanto...
Depois... Temos os
Fórmulas adequadas e comprimentos
propriedades para o problema adequados e a potência
da bomba necessária

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QUESTÃO 6
8-52

Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
QUESTÃO 6 - 8.52 Etapa 1 - Entendendo o problema

8–52. A necessidade de água quente de uma casa deve ser atendida por aquecimento de água a 15 a 85 °C por um coletor solar parabólico a uma
taxa de 2,2 kg/s. A água escoa através de um tubo de alumínio fino de 3 cm de diâmetro cuja superfície externa é preta anodizada a fim de
maximizar a capacidade de absorção solar. A linha central do tubo coincide com a linha central do coletor, e um protetor de vidro é colocado fora
do tubo para minimizar as perdas de calor. Considerando que a energia solar é transferida para a água a uma taxa líquida de 350 W por m de
comprimento do tubo, determine o comprimento necessário do coletor para atender às necessidades de água quente dessa casa. Além disso,
determine a temperatura da superfície do tubo na saída.

Dados fornecidos
O QUE SE QUER SABER ?
Água : Tubo de alumínio :
Obter o comprimento do coletor e a temperatura da superfície
Ti = 15 ºC D = 3 cm do tubo na saída.
Te = 85 ºC Transferência de calor:
dm/dt = 2,2 kg/s P = 350 W/m

Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
QUESTÃO 6 - 8.52 Etapa 1 - Entendendo o problema

HIPÓTESES : Esquema do problema


1. Regime permanente;

2. Escoamento completamente desenvolvido;

3. Propriedades do fluido constantes;

4. Fluxo de calor constante na superfície;

5. Não perde calor nas extremidades;

6. Geração de calor interna igual a 0;

7. Variação de energia cinética e potencial igual a 0;

8. O fluido não realiza trabalho;

9. Superfície do tubo é completamente lisa;

10. As propriedades da água não variam


significativamente com a pressão.

Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
QUESTÃO 6 - 8.52 Etapa 2 - Construindo uma estratégia de resolução

Fórmulas
Usos :
(Equação 4-17*, pág.180 )
● Equação 4-17 → Equação geral da
conservação da energia em volumes
de controle;

● Equação 8-14 → Equação da


conservação da energia simplificada
(Equação 8-14, pág. 472)
após as hipóteses 1, 2, 7 e 10 ;

(Dado da taxa por comprimento equacionado)

*Obs: Essa equação foi retirada do livro “FUNDAMENTALS


OF ENGINEERING THERMODYNAMICS”, 8ª edição, por
Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto. Moran, M. J., e Shapiro, H. N.
QUESTÃO 6 - 8.52 Etapa 2 - Construindo uma estratégia de resolução
Usos :

● Equação 1-8 → Relação do fluxo de


Fórmulas calor com a taxa de transferência de
calor;

(Equação 1-8, pág. 10) ● Equação 8-18 → Temperatura na


(Área lateral do cilindro) superfície do tubo (levando em conta
a hipótese 4);
(Equação 8-18, pág. 473) ● Equação 8-5 → Número de Reynolds
(Equação 8-1, pág. 467) para escoamentos em tubos;

(Equação 8-5, pág. 468) ● Equação 8-1 → Princípio da


conservação de massa;
(Equação 6-12, pág. 384)
● Equação 6-12 → Número de Prandtl;
(Área transversal do tubo)
● Equação 8-68 → Número de Nusselt
(Equação 6-5, pág. 376) para escoamento turbulento em tubos
(Equação 8-68, pág. 489) lisos;

● Equação 6-5 → Definição do número


de Nusselt.
Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
QUESTÃO 6 - 8.52 Etapa 2 - Construindo uma estratégia de resolução

Dados tabelados

Dados da água, avaliados em uma temperatura média entre a entrada e saída (T=50°), retirados da tabela A-9, pág. 878:

Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
QUESTÃO 6 - 8.52 Etapa 3 - Executando a estratégia

Cálculo do comprimento do tubo


Eq. 4-17* com as hipóteses utilizadas resulta na equação 8-14 :

e substituindo os dados fornecidos, tem-se:

Utilizando a equação do P:

Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
QUESTÃO 6 - 8.52 Etapa 3 - Executando a estratégia

Cálculo da temperatura da superfície do tubo na saída

Inicialmente, calculando a velocidade média:

Calculando o número de Reynolds:

Substituindo o número de Reynolds e Prandtl, tem-se o número de


Nusselt (sendo n=0,4 para aquecimento):

Usando a definição do número de Nusselt para achar o coeficiente de


convecção:
Substituindo para achar Ts (Tm será a Temperatura do fluido na saída,
Calculando o fluxo: nesse caso):

Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
QUESTÃO 6 - 8.52 Etapa 3 - Executando a estratégia

Resultados
a)Comprimento do coletor:

b)Temperatura da superfície do tubo na saída:


QUESTÃO 6 - 8.52 Etapa 4 - Revisão

Primeiro...
Análise dos dados.
Assim...
Geometria do problema.
Fórmulas + dados + hipóteses.
Hipóteses.

Portanto...
Depois... Comprimento do coletor;
Fórmulas adequadas para o Temperatura da superfície do tubo na
problema saída.

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QUESTÃO 7
8-77

Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
QUESTÃO 7 - 8.77 Etapa 1 - Entendendo o problema

8-77. Para refrigerar um armazém no verão sem usar sistema de ar condicionado convencional, o proprietário decidiu contratar um engenheiro
para projetar um sistema alternativo que faça uso da água de um lago nas proximidades. O engenheiro decidiu passar o fluxo de ar através de um
tubo fino liso de cobre de 10 cm de diâmetro submerso no lago. A água do lago está normalmente a uma temperatura constante de 15 °C, e o
coeficiente de transferência de calor por convecção é 1.000 W/m2_K. Considerando que o ar (1 atm) entra no tubo de cobre a uma temperatura
média de 30 °C e a uma velocidade média de 2,5 m/s, determine o comprimento do tubo de cobre necessário de modo que a temperatura média de
saída do ar seja 20 °C.

Dados fornecidos
Tubo: Água do lago: Ar: O QUE SE QUER SABER ?
Características: T= 15°C T = 30°C Comprimento necessário do tubo para que
fino liso e de cobre ho = 1000 W/m2.K a temperatura da saída seja de 20°C.
P = 1 atm
d = 10 cm (coeficiente de
transferência de calor v = 2,5 m/s
(diâmetro)
por convecção) (velocidade)

Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
QUESTÃO 7 - 8.77 Etapa 1 - Entendendo o problema

HIPÓTESES :
15°C
1. Existem condições operacionais permanentes;

2. As propriedades do fluido são constantes;

3. O coeficiente de transferência de calor por convecção é


constante;
30°C 20°C
4. A resistência de condução do tubo de cobre é
desprezível

5. Temperatura da água = Temperatura da superfície

6. O escoamento é hidrodinamicamente desenvolvido


quando o gasoduto chega ao lago

Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
QUESTÃO 7 - 8.77 Etapa 2 - Construindo uma estratégia de resolução

Fórmulas
1. Temperatura média 2. Equação da conservação de energia 3. Equação para a conservação 4. Área Transversal
para escoamento permanente (Eq 8-) da massa (Eq 8-01)

7. Diferença de temperatura média logarítmica


5. Lei de Newton do Resfriamento 6. Área da superfície (Eq 8-33)
(Eq 8-32)

8. Número de Reynolds 10. Número de Nusselt


(Eq 6-13 ) (Eq 6-05) 9. Número de Nusselt para escoamento turbulento
em resfriamento (Eq 8- 68)

Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
QUESTÃO 7 - 8.77 Etapa 3 - Executando a estratégia

Cálculos
1. Temperatura média 2. Dados obtidos pela tabela A-15 (Propriedades do ar a 1 atm de pressão)

3. Área Transversal 4. Fluxo de massa 5. Fluxo de Calor

6. Diferença de temperatura média logarítmica


7. Número de Reynolds

Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
QUESTÃO 7 - 8.77 Etapa 3 - Executando a estratégia

Cálculos
8. Número de Nusselt para escoamento turbulento em resfriamento
CONCLUSÃO

Com isso chegamos


ao valor do
9. Coeficiente de transferência de calor por convecção
comprimento do
tubo para que na
sua saída tenha-se
uma temperatura
10. Área da superfície 11. Comprimento do tubo de 20°C é de 6,65m

Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
QUESTÃO 7 - 8.77 Etapa 4 - Revisão

Assim...
Primeiro... Cálculo do coeficiente de convecção;
Coleta de dados; Cálculo da área superficial;
Representação visual do problema. Cálculo do Comprimento.

Portanto:
Encontra-se que a para termos
a temperatura de 20°C ao
Depois... final do tubo é preciso
Pelas fórmulas estudadas de um comprimento
de 6,65m.
Usa a lei de conservação de energia
para achar o calor;

Cálculo do nº Reynolds e Nusselt.

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QUESTÃO 8
9-15C

Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
QUESTÃO 8 - 9.15C Etapa 1 - Entendendo o problema

PROBLEMÁTICA

Uma placa quente horizontal cujo verso está isolado irá resfriar mais
depressa ou mais devagar quando sua superfície quente estiver virada para
baixo em vez de para cima?

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QUESTÃO 8 - 9.15C Entendendo a teoria

(Caso em que a superfície quente está para (Caso em que a superfície quente está para
baixo) cima)

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QUESTÃO 9
9-56C

Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
QUESTÃO 9 - 9.56C Entendendo o problema

9-36 C Considere um dissipador de calor com espaçamento ótimo da aleta. Explique como a transferência de calor a partir desse
dissipador será afetada pela a) eliminação de algumas das aletas do dissipador de calor e b) duplicação do número de aletas do dissipador
de calor por meio da redução do espaçamento da aleta. A superfície do dissipador de calor mantém-se inalterada em todos os casos.

O QUE SE QUER SABER ?


Como a transferência de calor é alterada quando ocorre mudanças na
quantidades de aletas em uma área fixa.

a) eliminando algumas das aletas do dissipador de calor


b) duplicando o número de aletas do dissipador de calor por meio da
redução do espaçamento da aleta.

Grupo 02: Diego Tochetto, Heitor Lins, Lucas Arnaud, Maria Carolina e Rebeca Couto.
QUESTÃO 9 - 9.56C Entendendo o problema

Para a solução do problema iremos entender primeiramente


como é realizada a transferência de calor através das aletas e
posteriormente como a mudança da quantidade de aletas
interfere na qualidade e quantidade de calor transferido. HIPÓTESES :

1. Transferência de calor se mantém permanente;

2. Transferência de calor é unidimensional;

3. As propriedades são constantes;

4. Iremos desconsiderar a transferência de calor por


radiação

5. A temperatura nas aletas é constante.

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QUESTÃO 9 - 9.56C Construindo uma estratégia de resolução

DESENVOLVIMENTO

Princípio de utilização das aletas

As aletas tem como função aumentar a área para a transferência de calor por convecção e/ou
condução. Elas são instaladas de forma que o fluido passe por elas e ocorra a troca sem
impedir o fluxo do fluido, mesmo que por conta do aumento do atrito, seja necessário uma
potência maior para gerar o mesmo fluxo.

1. Taxa de transferência de calor por 2. Taxa de transferência de calor por


condução. convecção.

O que caracteriza um escoamento completamente desenvolvido é um canal onde o


distanciamento entre as aletas são aquelas no qual as camadas limite dos perfis de temperatura
das aletas se fundem.

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QUESTÃO 9 - 9.56C Construindo uma estratégia de resolução

DESENVOLVIMENTO

Princípio de utilização das aletas:

Um dissipador com aletas estreitamente espaçadas terá maior superfície de transferência de


calor, mas um coeficiente de transferência de calor menor devido à resistência extra criada no
fluxo de fluido devido a quantidade de aletas.

Um dissipador de calor com aletas amplamente espaçadas, terá coeficiente de transferência de


calor maior, mas uma menor área de superfície.

Por isso, deve haver um espaçamento ótimo que maximize a transferência de calor.

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QUESTÃO 9 - 9.56C Construindo uma estratégia de resolução

DESENVOLVIMENTO

Espaçamento ótimo:

Para determinar o espaçamento ótimo das aletas podemos utilizar a altura L como base ou
o espaçamento já existente S, Temos então a definição do número de Rayleigth:

E podemos definir o espaçamento ótimo por:

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QUESTÃO 9 - 9.56C Entendo a teoria

CONCLUSÃO

Então:

Eliminando algumas aletas a quantidade de calor transferida irá diminuir devido a redução da área de superfície de
contato com o fluido.

E dobrando o número de aletas entre as já existentes no modelo ideal, a quantidade de calor transferida irá aumentar
mas não tão consideravelmente e ainda vai dificultar o fluxo do fluido no dissipador de calor.

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QUESTÃO 10
9-78C

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QUESTÃO 10 - 9.78C Etapa 1 - Entendendo o problema

Problemática

9-78C. Em que condições a convecção natural aumenta a convecção forçada e em que condições a prejudica?

Conceitos necessários

convecção natural X convecção forçada

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QUESTÃO 10 - 9.78C Etapa 2 - Entendendo a teoria

A tendência da convecção natural de prejudicar ou melhorar a transferência de calor por convecção forçada,
depende das direções relativas do movimento induzidas por flutuabilidade e convecção forçada.

Escoamento assistido Escoamento oposto Escoamento transversal

Movimento forçado está na


Movimento forçado está na Movimento forçado está na direção perpendicular ao
mesma direção do movimento direção oposta do movimento movimento flutuante.
flutuante. flutuante.

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Equipe
Diego Tochetto Heitor Lins Lucas Arnaud
diego.tochetto@ufpe.br heitor.lins@ufpe.br lucas.arnaudaraujo@ufpe.br

Maria Carolina Rebeca Couto


carolina.nmelo@ufpe.com rebeca.cmota@ufpe.br

Transmissão de Calor - ME436


Exercícios Resolvidos - Unidade 02
Universidade Federal de Pernambuco
Período 2020.2 Centro de Tecnologia e Geociências
Departamento de Engenharia Mecânica

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