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Auto Sabotagem e Somatizaçao - Helio Couto
Auto Sabotagem e Somatizaçao - Helio Couto
Boa tarde a todos. Obrigado pela presença. Um abraço a todos os que estão
assistindo pela internet.
Uma cliente que está endividada pediu que eu falasse sobre algo que não está
nos DVDs. Pediu para que eu dissesse sobre crédito bancário – ela quer que eu avise –
o crédito bancário é dívida, cartão de crédito é dívida. Não sei se isso não ficou claro
para as pessoas, porque ela se endividou sem perceber que crédito bancário é dívida.
Para vocês terem uma ideia do tamanho da “lavagem cerebral” que é feita, chegando ao
ponto em que a pessoa não entende que ter crédito num banco significa que tem dívida;
você não tem cartão de crédito, tem cartão de dívida. Ela até perguntou para o filho de
dezoito anos: “Cartão de crédito é o quê?” E o menino falou: “É dívida”. Então, agora,
está esclarecido, certo? Ela pediu que eu deixasse isso gravado em DVD.
Plateia: (risos)
Prof. Hélio: ...para que ninguém tenha dúvida de que, quando tira crédito num
banco, você está fazendo dívida.
Prof. Hélio: É.
Muito bem. Lembram-se de que no Pacífico Sul existe uma ilha, que foi visitada
por um antropólogo há uns trinta, quarenta anos atrás? Lembram-se disso? Ele passou
um filme – “Rambo 1” – e, a partir daí, a maioria dos habitantes da ilha, passaram a
cultuar o deus Rambo. Isso é muito instrutivo para todo mundo. Tudo estava indo bem –
a partir de então havia, lá, o pajé do culto Rambo, o cacique estava feliz da vida, estava
tudo bem. Acontece que chegou a internet na ilha, e um garoto ou outro começou a
pesquisar e acabou descobrindo, para seu espanto e perplexidade, que com o mesmo
ator existe um filme – aliás, cinco – “Rocky Balboa” – e agora, recentemente,
“Mercenários 1 e 2”. O menino ficou com a seguinte dúvida: “Rambo é deus...”, John
Rambo, “... ou Rocky Balboa é deus, ou Barney Ross é deus?” Ele resolveu contar para
todo mundo que tinha descoberto uma coisa importante. Porque eu acho, como o
menino lá também acha, que cultuar o deus errado é um problema sério, muito sério,
ainda mais ter um deus sanguinário como o Rambo, que usa aquele arco e flecha, aquele
facão enorme, etc. O menino resolveu contar para todo mundo e saiu divulgando
“Rambo não é deus.” Bem, imaginem a confusão que está ocorrendo. Imediatamente, os
pajés do culto Rambo foram falar com o cacique, pedindo o seguinte, apesar de que
apoiam a liberdade de expressão: “Deve ser uma liberdade de expressão responsável” –
foi isso que falaram para o cacique – “uma liberdade de expressão responsável.” Como
esses garotos estão divulgando que Rambo não é deus? Uma grande parte da sociedade,
lá, está dividida, porque pensa: “E agora?” Deve-se divulgar a verdade ou não? Porque
já se tem esse fato. Claro. Há o “Balboa”, o “Mercenário”, o “Rambo”. E se aparecer
mais um filme ou mais dez? E imaginem que seja uma comédia e, no outro dia, um
romance. Como é que fica isso na cabeça desses habitantes da ilha? Não seria ideal que
eles soubessem a verdade – que Rambo, Mercenário, Balboa, são só personagens que o
ator Sylvester Stallone está representando? Epa! Mas aí vai surgir outro problema; ficou
mais complicado, porque, se for assim, só existe um deus: Stallone – monoteísmo.
Nesse caso, vai-se arrumar uma encrenca com os pajés sabe-se lá de que outro culto que
exista na ilha. Se algum outro antropólogo esteve lá e passou “O Exterminador do
Futuro”, isso deve estar causando uma confusão, também, não é? Porque “O
Exterminador do Futuro” tem uma série de filmes, e então ele faz uma aparição no
“Mercenário”. Quer dizer, são dois deuses no filme? Como fica o entendimento disso?
E agora, são personagens? Como vai ficar essa história? O Stallone é o deus monoteísta,
ou Schwarzenegger também é deus? Então, eles não são – pode-se chegar a essa
conclusão – eles não são, “O” deus; deve haver um acima deles.
Vocês veem que a é situação muito, muito complicada. Como é que se faz?
Como é que fica a verdade na história? Quer dizer, a verdade não importa, não importa.
Se a população está cultuando Rambo, é preciso deixar do jeito que está, por mais
absurdo que seja isso, por mais problemas que isso esteja causando – porque, lógico, os
adeptos do Rambo costumam cortar umas cabeças, matar uma meia-dúzia, porque eles
seguem... Eles não seguem o deus? E o deus Rambo faz o quê? Dá flechada, tiro, usa
metralhadora, facão. Todo fiel segue, fielmente, aquele deus. Mas os garotos ficaram
horrorizados com as cenas de cortar os outros com um facão. Assim, quando
descobriram que Rambo não é deus, falaram: “Bem, vamos acabar com essa chacina
que estão fazendo”, porque os fieis do Rambo adoram matar as pessoas. Então, qual foi
à ideia? “Vamos parar com esse morticínio todo.” Não é louvável, não é necessário?
Pois é. Porém o menino que começou a falar já está encarcerado. Acharam qualquer
coisa de errado na sua vida, e já foi motivo para ele ser tirado de circulação. E tudo deve
ficar do jeito que está. Por incrível que pareça, a maioria da população não fez nada; a
maioria não se mexeu. Alguns até podem ter sabido da história de que uns meninos
falaram que Rambo não é deus; mas, existe um estado chamado “zona de conforto”, que
funciona assim: “Vou ficar ‘na minha’, não vou falar e muito menos fazer; não vou falar
nada que me traga problemas, mesmo que sejam problemas como a opinião pública – o
que o meu irmão acha de mim, meu pai, minha mãe, minha avó, o cunhado, a sogra, o
vizinho, o chefe, os colegas. O que eles acham de mim? Vou conduzir a minha vida de
maneira a ficar bem enquadrado, bem na média, politicamente correto, e assim ninguém
tem nenhuma opinião diferente sobre mim”.
Então, o que acontece na ilha? Ninguém fala; deixa seguir assim. Será que não
desconfiam de que aquilo que os meninos falaram é verdade? Será que eles não
entraram na internet, e não foram pesquisar: “Deixa-me ver se existe esse ‘Rocky
Balboa’ de que estão falando”? E, se viram que existe, será que ficarão quietos, ou
contarão para os colegas, para os amigos, para os... “Espere, há algo estranho. Há um
‘tal’ de Rambo, mas há também ‘tal’ de Rocky Balboa, e são o mesmo... Como é que se
explica isso?” Não; tudo está, como se diz, “na santa paz”. Já deram um sumiço no
menino e tudo voltou ao “normal”. Vocês sabem, toda pessoa que começa a questionar,
mostrar novos conceitos e etc., consiste num problema, porque faz com que tenhamos
que sair da zona de conforto e, nesse caso, vamos ter que falar para todos os parentes e
amigos: “Bem, não é desse jeito”. E aí esse povo todo pode ficar contra nós, achando:
“É louco, é maluco, está demente” e coisas piores. Então, para não ter essa opinião dos
amigos sobre si mesmo, o que se faz? Fica-se quietinho.
Vejam como é fácil perpetuar a maior mentira que seja; para ser implantada,
basta que seja repetida n vezes; logo ela passa a ser aceita como verdade e, a partir daí,
basta não deixar ninguém questionar essa verdade. A maioria vai “morrer de medo” do
que a opinião pública pensa, do que o cacique pode achar, e ficará bem quietinha.
Enquanto isso, os adeptos do Rambo continuam retalhando as pessoas. “Não; mas está
retalhando os outros. Eu não tenho nada a ver com isso”. “Ele está retalhando só o culto
do Rambo.” Pois é, mas há um problema. Depois que retalharem bastante, vão sair
daquele bairro e virão para outro; então, mais cedo ou mais tarde, chegarão a outro
agrupamento, de outro deus, e pode ser que seja o seu. “Fazer de conta” que o problema
não existe, ou que só ocorre com o povo do Rambo, e “Eu sou o povo do
Schwarzenegger e não tenho nada a ver com isso, e aqui não existe problema nenhum”.
Então, vamos ‘tocar’, que temos um churrasco para ir, um aniversário, uma festa. Está
ocorrendo uma chacina, um morticínio, mas isso é lá, é lá; eu não tenho nada a ver com
isso. E esses garotos não tinham que “abrir a boca”, deviam ficar bem quietinhos, assim
está tudo certo.” Pois é.
Essa ilha está dentro do planeta Terra. A mesma filosofia que serve para aqueles
nativos serve para o resto do planeta inteiro. Quando foram falar com o cacique – que,
por sinal, não é do culto do Rambo; o cacique é de outro culto, mas precisa “pôr panos
quentes” por todos os lados, porque é politicamente incorreto se ele falar: “Não, eu sou
do culto do deus tal” – então, o que ele fez? Recebeu, cordialmente, o pedido de
“liberdade de expressão responsável”, dizendo que estudaria o problema, estudaria o
que seria possível fazer; e, pelo visto, trabalhou bem, porque dois dias depois disso o
menino já foi “desaparecido” e tudo voltou ao normal, ao “normal”.
As pessoas pensam que esse tipo de situação se pode pegar, “levantar o tapete e
jogar tudo debaixo” e dizer: “Não tenho nada a ver com isso”. Só se a pessoa não
entende o que é Mecânica Quântica é que pode achar que “levanta o tapete, joga para
debaixo” e está resolvido o assunto. Esse tipo de comportamento, de atitude, provoca
somatização, imediatamente, queiram ou não queiram. Não querer entender como
funciona o Universo é uma opção pessoal, particular. O que não se pode é “chorar,
depois, o leite derramado”, com manifestações do tipo “Estou desempregado há mais de
ano”, “Estou totalmente endividado”, “Estou com a doença A, B, C, D, E, F, G, H, I ...”,
“Estou tendo problemas ‘assim’, ‘assado’, ‘assado’, ‘assado’...”. Então, preciso de uma
‘mágica’ que resolva tudo isso, sem eu ter que mexer em nada. “Deixa a chacina
continuar e eu fico na minha”. E se alguém tenta explicar que não é assim que a coisa
funciona... Quando você “joga para debaixo do tapete” qualquer dessas coisas, você irá
somatizar, mais cedo ou mais tarde. O “tapete” cresce, cresce, vai ficar uma montanha e
isso, daqui a pouco, vaza de n maneiras – pulmão, coração, rins, e assim vai. Existem
milhares de formas de vazar tudo aquilo que está sendo “jogado para debaixo do
tapete”.
E, se por um acaso, alguém falar ou sugerir que é necessário fazer uma catarse,
uma limpeza, para que os problemas possam ser resolvidos? A primeira ideia que vem à
cabeça é: “Não quero que mexa em nada. Não posso ter limpeza nem catarse alguma.”
Bem, se não pode limpar, se não pode fazer nada, o problema está aumentando, porque
a pessoa está somatizando o tempo inteiro. Quem comanda é a consciência; então,
quando a pessoa nega aquilo que lhe está óbvio, ela somatiza, cria um conflito psíquico,
psicológico. Esse “embate” dentro da sua mente necessita de energia para ser mantido,
porque é uma luta, e essa energia precisa ser tirada do sistema imunológico – vai se tirar
de onde? É o que está “mais à mão” (disponível), certo? Se tirar do coração, ela morre;
então, não mexe em nenhum órgão. Onde há um estoque que se possa usar? No sistema
imunológico. “Então tire aí, depois a gente vê o que vai dar.” E, depois, as coisinhas
começam a aparecer.
Se toda a sociedade dessa ilha está estruturada em cima desse culto, qualquer um
que divergir é um herege, e esse herege tem que ser “resolvido”; então, ele perde o
emprego, tem problemas familiares; ele terá muitos problemas, porque ficou diferente.
Todo o grupo segue Rambo; por que esse sujeito não quer seguir? Por que resolveu falar
que Rambo não é deus? Ele não podia ficar quietinho, lá, no seu canto? Não, ele não
podia; não podia porque esse sujeito tem consciência, e resolveu seguir o que sua
consciência está mostrando. Enquanto não está mostrando, não há problema; ignorância
não é crime. Mas, a partir do momento em que ele descobriu, na internet, que existe
Rocky Balboa, ele não podia mais ficar quieto porque, nesse caso, ele passaria a
somatizar em altíssimo grau; seria insuportável, para ele, viver desta forma. Então, ele
precisa falar. Se um número X de pessoas também, entrassem na internet e verificassem
o que esse garoto falou, diriam: “Epa, é verdade! Temos que rever tudo isso.” Então,
dois, quatro, oito, dezesseis, trinta e dois, sessenta e quatro... em pouquíssimo tempo a
ilha inteira entenderia a verdade e mudaria, e pararia a carnificina. Impedir isso é fácil:
some-se com o menino e tudo volta ao “normal”. Mas não existe “volta ao normal”;
aquele mundo em que todos achavam que Rambo era deus, não existe mais, porque um,
um, descobriu que não é, e um saiu falando. Assim, aquele status quo anterior não
existe mais; não é possível fazer voltar tudo a ser como era antes, que era uma
maravilha, e “vamos ficar tudo na ‘santa paz’ de novo”. Não é mais possível; houve um
fato, aconteceu um evento que mudou tudo, porque uma pessoa enxergou e falou.
Então, agora, todo mundo que sabe que Rambo não é deus; está somatizando em
altíssimo grau.
George Lucas contou uma longa história, em seis capítulos grandes; depois
resolveu esmiuçar o assunto e contou em mais cem capítulos a história daquele drama
vivido numa galáxia distante, há muito tempo. Quem tem olhos para assistir a tudo
aquilo que ele descreveu, e pensa, entenderá muita coisa, também, sobre como funciona
o Universo. Porém, existe outra galáxia, também distante, e outro planeta, onde
aconteceu uma história, também muito interessante. Imaginem que alguma civilização
qualquer, ao longo de milênios, milênios e milênios, vai se desenvolvendo
tecnologicamente – vocês já viram “em que pé” estamos em trezentos, quatrocentos
anos de revolução industrial e a famosa Ciência. “Em que pé” já chegamos, com
trezentos anos apenas. O que são trezentos anos num planeta que tem treze e meio,
quatorze, quinze bilhões de anos? Uma gota, um “piscar”, certo? Num ligeiro “piscar”,
os humanos chegaram à bomba atômica, bomba de hidrogênio, clonagem, mapeamento
do DNA, supercomputadores e assim por diante; trezentos anos. No entanto, se
colocarmos um milhão de anos, daqui para um milhão de anos, imaginem o grau de
tecnologia a que se chegará. Vamos imaginar que daqui a um milhão de anos, com toda
esta tecnologia - porque, se do jeito que está agora, já se planeja viagem para Marte,
etc., etc., imaginem com um milhão de anos – as pessoas querem colonizar a galáxia
inteira e, depois dessa, a outra, e assim por diante; é inevitável. Vamos supor que daqui
a um milhão de anos existam naves grandes e se resolva fazer uma expedição, uma
exploração; mas, evidentemente, não é uma exploração do tipo “Star Trek”. Para que
seja uma expedição tipo “Star Trek” é preciso que, no momento atual, haja uma
mudança de consciência tremenda, para que explorar novos mundos não seja escravizar
ninguém. Se não houver essa mudança de consciência hoje, daqui a um milhão de anos
explorar significará, simplesmente, escravizar quem vier pela frente, o mesmo padrão
do passado – África, incas, maias, nativos americanos, etc., etc., etc.; basta pegar esta
situação, e acrescentar um milhão de anos de tecnologia em cima. Haverá a primeira
diretriz de não intervenção, etc., etc.? Jamais. A diretriz será intervenção.
O planeta que decidiu fazer a exploração envia uma equipe para lá, para ver o
que dá para aproveitar nesse planeta: “Vamos fazer uma mineraçãozinha.” Mera
coincidência com “Avatar”, mera coincidência; não é o planeta de “Avatar”, é outro,
outro. Mas lá, também, os exploradores seguiriam o mesmo padrão. James Cameron
também acertou “na mosca”, mas dá para fazer melhor que aquilo. Reúnem-se – vamos
“chutar” um número que seja viável de fazer a expedição – umas seiscentas pessoas
para descer no planeta, técnicos de todos os tipos - é preciso ter gente para cuidar de
toda a parafernália tecnológica e da exploração do planeta - eles descem, se instalam,
fica uma nave em órbita, de comunicação.
Plateia: (risos)
Prof. Hélio: Vocês pensam que árvore só existe aqui? Lá também deve haver
árvores. Existem os macacos; para haver macaco, precisa haver árvores. Os
exploradores vão pegar as madeirinhas, também, e levar as madeirinhas. Mas, vocês
sabem, quem desceu? Muitos técnicos especializados – engenheiros, médicos,
geneticistas, todo mundo de altíssima formação tecnológica; e esse povo está sendo
obrigado a “meter a mão na massa”, pegar coisas, carregar, pôr nas costas, serviço
braçal. Então, não precisa de muito tempo para que haja certo “ti-ti-ti” entre os que
estão sendo obrigados a “pôr a mão na massa” e comecem a falar: “Olhe, desse jeito não
vai dar. Eu não me formei na faculdade, não consegui meus trinta e oito PhDs, para vir
aqui com a “pá cavar”. Não dá. Vocês precisam arrumar outra solução.”
Imaginem que isso gera um conflito complicadíssimo, porque esse povo entra
em greve. Não é greve de peão, não é? É greve e não há desempregados, lá no planeta,
para utilizarem. Não é possível propor como solução: “Vamos demitir todo esse povo e
pôr os desempregados no lugar por metade do salário.” Não existem desempregados;
então, há um problema de mais-valia complicadíssimo. “Só temos esses seiscentos; que
faremos agora? E esse povo não quer trabalhar do jeito que nós queremos.” Bem, fazem
reuniões, gera uma comissão de altos estudos, geneticistas, e a equipe fala: “Que
solução existe para isso?” Aí, alguém levanta a mão e diz: “Olhe, existe um jeito. O
planeta está lotado de macacos andando em pé. Se a gente der uma ‘ajeitada’ no DNA
deles, pondo um pedaço do nosso, mas só o suficiente para trabalharem. Eles não devem
pensar, raciocinar; devem ser bem limitados, não podem questionar nada; precisam
adorar, seguir ordens, adorar o status quo; eles nunca vão questionar coisa alguma; o
que a gente puser na cabeça deles, aceitam para o resto da eternidade.” Claro, o que não
é possível fazer no DNA, com tecnologia de um milhão de anos à frente? “Boa ideia.
Vamos fazer umas experiências.” Então, capturam muitos deles. E existem seiscentas
pessoas para doar material genético. Começam a fazer umas misturas, para ver o que
acontece. Ocorrem umas aberrações, no início, não é mesmo? Umas... - o que
chamaríamos “monstros”, certo? – umas barbaridades; pedaço de um bicho com
formato metade humano, metade cavalo, metade... Mas, “Ciência é Ciência”, é
experimentação, é teste, teste, teste. Depois de um tempo, chega-se a um trabalhador
funcional. Mas existe o seguinte: são necessários muitos. No início, como se
multiplicavam seres biológicos? Fazendo um cruzamento, certo? Então, como se
consegue multiplicar esses macacos avançados, digamos assim? Cruzando. Havia lá,
esses seiscentos astronautas que podiam cruzar com esses macacos melhorados; assim,
começaram a cruzar, não é? Mas leva nove meses para nascer um...
É, um macaco melhorado. Depois, ele leva um tempão para crescer. Enquanto
isso, os astronautas continuando “com a mão na massa”. Há outra sublevação, eles
falam: “Desse jeito não vai dar.” Porque todas as astronautas, mulheres, tiveram que
ficar grávidas o tempo inteiro para gerar os macacos melhorados; elas precisam
procriar, e qual é o método? Nove meses, e como se faz? E as necessidades de
exploração do planeta? Os executivos “mandando ver”. Como é que fica essa história?
“Vamos, produção, produção, meta. Existe uma cota, aqui, para o próximo trimestre,
que vocês precisam mandar de qualquer maneira”. Então, disseram: “Bom, só há um
jeito. Vamos fazer com que os macacos melhorados cruzem entre si, porque assim as
astronautas ficam livres desse encargo gestacional. Aí, elas podem gerar o que querem,
não mais obrigadas como numa fábrica de produção, e está resolvido. Deixe que eles
vão se reproduzir sem parar.” E puseram em prática. Teve certa resistência, digamos
assim. Houve algumas pessoas que argumentaram: “Não, isso aí é meio perigoso, sou
contra deixar que se reproduzam. Vamos perder o controle.” Mas, outros disseram:
“Não, não vamos. Há um “jeitinho” para isso. Fiquem tranquilos.” Bem, a necessidade
urge, certo? Então, liberaram a chavinha no DNA dos macacos melhorados, e eles
saíram se duplicando.
Tudo é energia, tudo; não há nada sólido; tudo vibra. Então, em última
instância, não existe próton, elétron, não existe átomo, molécula, não existe Bóson
de Higgs, não existe coisa nenhuma; só existe uma energia, que é o Vácuo
Quântico, vibrando. Essa energia pode ser polarizada do jeito que se quiser. Então, se
você pegar um pedaço dessa energia – esta parede – e mudar para a frequência de outra
época, abre um lugar de acordo com aquele endereço que você quiser. Então, aquela
civilização, da exploração, já tinha resolvido isso há muito tempo.
Prof. Hélio: Mais ou menos. É mais ou menos isso. Só que ele é espontâneo.
Mas isso é outra história; uma coisa por vez.
Todo esse povo, a elite dos astronautas, é formado por pessoas de todas as
especialidades; assim, tudo o que é controle da mente, “lavagem cerebral”, manipulação
da mente humana do jeito que se quiser, eles dominam. Lembram-se? Eles têm o DNA
na mão. Então, é só mudar. Fazem qualquer coisa, em termos tecnológicos. Eles falaram
assim: “Nós sabemos, exatamente, como funciona o Universo, quase tudo”. Mas, vocês
sabem, quando uma civilização chega a um nível x de poder, seus membros esquecem
que existe algo mais adiante e pensam que já dominaram tudo, certo? Então...
Lembram-se daquela história de que aprendiz de feiticeiro é a pior situação possível,
porque é aquele que acha que já sabe, quando na verdade está muito longe ainda?
Bem... A cúpula da expedição pensou o seguinte: “Nós, astronautas, para esses macacos
melhorados, somos, praticamente...” Adivinham?
Plateia: Deuses.
Prof. Hélio: Deuses. “Bingo”! Imaginem um macaco melhorado, que seria um
chimpanzé que fica em pé, com um olhar só um pouquinho diferente, mas de
chimpanzé; quer dizer, o grau de consciência é mínimo, mas ele sabe fazer conta, sabe
pegar uma pá, encher um carrinho, transportar; ele vai e volta. Essas funções bem
delimitadas, eles dominam perfeitamente; tudo isso está no seu DNA. E eles olham um
astronauta com um poder absoluto sobre a natureza, com armas inimagináveis, em que
nem os terrestres, ainda, conseguem pensar – e isso significa poder.
Por que os humanos – o povo lá da ilha – acha que Rambo é deus? Porque
Rambo tem um poder gigantesco, perto deles. “Olhe os seus armamentos; olhe a
tecnologia, o que ele conhece e o que ele faz!” Então, era fácil que eles achassem e
cressem que Rambo é deus; e isso continua, lá, e está dando todo aquele problema. E há
a outra ilha também, a outra ilha, onde desceu um povo da Marinha Americana, e um
deles conversou com os nativos. Explodiu uma bombinha atômica lá num atol qualquer,
para fazer um teste. Imaginem um nativo vendo uma coisa daquelas. Ele fala: “Esse
sujeito que desceu aqui é deus”, com esse poder de manipulação. Então, existe um povo
da outra ilha, que acredita que esse tenente da Marinha Americana também é deus. Mais
cedo ou mais tarde, vai dar uma confusão interessante, porque as pessoas lá na outra
ilha também vão entrar na internet, e falar: “Epa! Vai haver a religião do tenente e a
religião do Rambo.” O pajé do Rambo fala: “Vamos exterminar esse povo, do tenente,
porque só Rambo é deus.” “São hereges, são infiéis. Temos que exterminá-los, porque
só pode haver um deus: o nosso, é lógico.” É muito ruim para os negócios se existirem
dois deuses, três, quatro, dezoito deuses; é problema, entenderam? O cacique não gosta
dessa história. Cacique e pajé formam uma parceria interessante; e o cacique tem o
porrete. Bem, mas isso é problema dos terrestres, certo? Lá no Pacífico Sul, um dia isso
vai “ferver”; mas, por enquanto, as ilhas estão longe, está uma longe da outra, tudo bem.
Plateia: (risos)
Plateia: (risos)
Prof. Hélio: É; mera coincidência... Depois que o planeta ficou cheio desses
macacos melhorados bonitos, evidentemente que “não deu outra”: os astronautas
continuaram cruzando, até que a direção da expedição precisou pôr certa ordem na
situação. Eles pensaram assim: “Se os nossos cruzarem indiscriminadamente, no que vai
dar isso? Vamos perder a pureza sanguínea. Vai estragar tudo o que estamos fazendo
aqui, isto é, a exploração”. “Então, nós precisamos manter o esquema assim: aqui
estamos nós, astronautas, puros; há uma camada, abaixo, de híbridos, que são uma
mistura astronauta/macaco melhorado; e há a multidão, só macaco cruzando com
macaco – esses, milhões. Se conseguirmos controlar isso a tempo minimizamos e
resolvemos o problema.” Logo foi posto em prática esse plano e controlou-se a
“hibridização” descontrolada que estava acontecendo; assim, ficou tudo resolvido,
resolvido. A presença de híbridos gerou muitos problemas, por quê? “Quantos por cento
existe de astronauta e quantos por cento existe de macaco?” Entenderam? Ficou
complicadíssima a questão do parentesco, as questões de genética: “Você é puro ou não
é? Você é dos nossos?” Não é assim que acontece? É. “Até certo ponto de híbrido o
sujeito é aceito; depois, esqueça, é peão.” “Como vamos manter isso controlado?”
Separando: “Vocês para lá, os outros aqui.”; só há um jeito. Lembram-se, o povo da
expedição conhecia tudo? Eles falaram: “É simples. Não vamos mais ter contato com o
“povão”. Já existe a casta sacerdotal, que administra a população – os deuses, o culto.
Vamos criar um sistema de governo paralelo com isso – existe o pajé, vamos criar o
povo do cacique; nós aqui em cima. Determinadas famílias de híbridos serão especiais
‘nessa’ região.” Como o planeta era grande, dividiram em pedaços; cada um sob o
comando de um astronauta “chefão”. “Abaixo de você, astronauta, haverá uma realeza –
um rei, rainha, príncipes, princesas, etc., etc., etc. – um monte de gente, mas não muitos,
abaixo de você, lá do reino A.”
Bem, é claro que todo mundo chegou a um acordo e ficou tudo bem. E assim se
espalharam pelo planeta inteiro, cada um com a sua realeza, os pajés, os caciques, tudo
progrediu, e os macacos foram se multiplicando. Mas isso não era mais problema.
Quando os macacos chegavam a um número meio desconfortável, era facílimo resolver
isso: o “poderoso-chefão” que está aqui (acima de todos) – aqui (logo abaixo) esta o
nível intermediário, depois o dos macacos aqui embaixo – o “poderoso-chefão” tem
toda a informação em suas mãos, conhece todo mundo, certo? “Existe gente, existem
macacos demais, nesse reino; esse povo se multiplica muito. E também existem
macacos demais nesse outro reino, que também gosta disso. Vamos dar um jeito; tramar
uma guerra entre esses dois reinos.” Aí, joga-se um contra o outro, o outro contra o um,
um contra o outro, o outro contra o um. Lembram-se? O astronauta que está aqui (num
dos reinos) sabe disso; o astronauta que está aqui (no outro reino envolvido) sabe disso;
mas a realeza que está embaixo não tem a menor ideia, ou tem muito pouca ideia, do
que está acontecendo; ou, quem sabe é um ou outro; do primeiro nível para baixo,
ninguém sabe. E, é claro, se criou na turma daqui e na outra turma, imediatamente, a
noção de território; território – raça, território – e isso geram brigas.
Tudo vai adiante; os anos, séculos, milênios, se passam, e cada reino está
crescendo e está indo tudo bem. Até que, um dia, um astronauta, mais egocêntrico,
resolve pegar um pedaço maior para si. Então, o que faz? Ataca o reino vizinho, mata
todo mundo, dizima anexa e “tal”. Porém, como ele mexeu com o outro astronauta; esse
outro vai falar com a instância superior: “O outro astronauta me atacou. Nós somos do
mesmo - lembra? - somos do mesmo time. O sujeito está perdendo o controle.” Como
havia várias facções de astronautas – porque, vocês sabem, juntou pessoas, há facções –
uma facção, outra facção e... Lembram-se de que existem as bombas atômicas? Elas
estão sob controle de uma facção, por via das dúvidas – com o “chefão dos chefões”.
Bem, o astronauta ambicioso não para; ele vai, toma, toma, toma, invade
territórios e “tal”. Então, chega uma hora – a história é longa, não dá para contar tudo –
mas chega uma hora em que não há mais jeito normal, guerras normais, de controlar
esse astronauta com grande ambição de poder; e ele queria tomar tudo, ele queria tomar,
simplesmente, o “espaço porto”, o Cabo Kennedy, da época, lá naquele planeta. Vocês
imaginam. Não existem dois, só existe um; se o sujeito tomar a base de lançamento dos
foguetes, como é que eles chegam à estação orbital? Aquele ponto é de um valor
estratégico absoluto; não pode ser tomado; deve servir para todos; não é possível um
sujeito só controlar a base de lançamento. Mas, ele tentou controlar. Sabem? Ambição e
poder são desejos sem limite; e sobem à cabeça, não é? Nesse momento, o “chefão” foi
obrigado a tomar uma decisão radical, porque, se deixasse esse astronauta, de nível
inferior, tomar tudo, ele, o “chefão”, perderia o controle da situação, perderia o poder;
então, não podia deixar isso acontecer. O que ele fez? Disse: “Pegue uma bomba e
jogue lá”; não no aeroporto, jogue lá no sujeito. Jogaram a bomba. Usaram duas
bombas, porque há o lugar em que se aterrissa e há o lugar em que se lança. Mas, vocês
sabem, quando se solta uma bomba atômica, é preciso considerar o vento, vento, e
quem planeja o lançamento, consulta à meteorologia, e sabe: “Os ventos virão para cá;
então, pode jogar a bombinha.” Jogam a bombinha, todo mundo para cá é torrado na
radiação; não há problema; nós estamos aqui, o vento vai para lá. Porém, como foi um
caso emergencial, porque, ou se jogava a bomba, ou o sujeito controlava o “espaço
porto”, qual foi o resultado? Tiveram que jogar a bomba e, o vento mudou e, se devia ir
para lá, veio para cá; quando veio para cá, destruiu, quer dizer, matou, todo mundo do
reino principal, o reino que tinha todo o controle, o reino do “chefão”. Matou todos os
macacos, matou toda a estrutura, matou todo mundo. Aquela civilização, aquele reino,
simplesmente desapareceu. E não existe mais um controle dos astronautas, um “chefão”
que controle os astronautas, a situação ficou bem, bem complicada. O lugar principal
ficou inabitável, e ficou inabitável, por milhares de anos – radiação impregna; até que,
por decaimento e “tal”, “tal”, “tal”, vai levar tempo enorme. Os moradores do reino
falaram: “Temos que mudar daqui, porque não há mais jeito. Isso está inabitável.
Vamos migrar para outros locais do planeta”.
Lembram-se de que havia sido dado um pedaço do planeta para cada um dos
principais astronautas, que montaram suas realezas lá? Havia reino-astronauta pelo
planeta inteirinho, havia realeza pelo planeta inteiro; estava tudo funcionando. No
entanto, o lugar principal virou pó. “Então, se está tudo funcionando, nós não vamos
ficar debaixo de árvores, morando em caverna; lá existem todos os castelos, toda a
infraestrutura do outro reino; é só fazer umas parcerias, que nos alojaremos lá, ‘numa
boa’”. Esses reinos, ou a elite dos reinos, certo? - Porque não iriam sair de um
continente e ir para o outro com todos os milhões de macacos; para quê? Eles não
tinham a menor consideração por macaco; lembram-se? Eles são astronautas, fazem
“assim” (estalam os dedos) e criam macaco “assim” (estalar dos dedos) , não é?– Essa
realeza local migrou pelo planeta todo. É claro que, a partir daí, esses outros locais que,
vamos dizer, eram periféricos, passaram a ter um crescimento muito acelerado, porque
todo aquele know-how, aquela tecnologia, aquele controle, que estavam no lugar
principal, foram destruídos, mas a mente ficou; os astronautas não morreram. E quando
migraram para um reino mais distante, no meio do mato, chegaram e disseram: “Vamos
fazer isso aqui progredir, agora; vai ficar igual ao que tínhamos lá, no outro lugar”. E
todo mundo que saiu pelo planeta todo também fez isso. Assim, em cada lugar, houve
um progresso acelerado.
Prof. Hélio: Não é umbral. É quarta dimensão, quarta dimensão. Pode se dar esse
nome, mas o nome é irrelevante. Os de baixo não conseguem enxergar os de cima, mas
os de cima enxergam os de baixo. Lembram-se? Os astronautas já resolveram todas as
questões sobre as dimensões; eles não têm essas “picuinhas”, nem preconceitos, nem
tabus, não têm nada disso. Existe, existe: “Como é que esse negócio funciona? Como é
que a gente entra, sai, faz, se comunica?” Entenderam? É tecnologia, Ciência. Eles já
tinham dominado isso há muito e muito tempo. Quando um astronauta morria, o que
acontecia? Para onde ia? Obviamente, ele troca de dimensão, mas vai para a outra com
todo o conhecimento que tem, com toda a experiência, etc., de milênios e milênios e
milênios e milênios. Dessa dimensão, ele tem contato com os astronautas que estão no
controle físico do planeta, ou do rei, da rainha, da realeza que está ali, dos híbridos – na
realeza só existem híbridos; não entra gente que não é, e se entrar, é preciso dar um
“jeitinho” de expurgar, porque não serão capazes de entender. A conversa entre os
astronautas e os híbridos é de tal patamar de estratégia, que qualquer um, comum, não
vai conseguir conviver com aquilo. Simplesmente, pode passar milênio atrás de milênio,
ninguém de baixo consegue penetrar nessa camada dos híbridos. Os de cima sabem,
todos sabem – é um número pequeno de pessoas; não é necessária muita gente para
controlar um bilhão, dois, três, sete, dez, cinquenta bilhões; é irrelevante. Só é
necessário um número x de pessoas, suficiente para haver a estrutura organizacional,
sociológica, para comandar o resto. Então, pouca gente é necessária. Esse que está
fisicamente no poder, lá no planeta, sabe que existe a outra dimensão, sabe que o sujeito
está lá, que vai se comunicar. Lembram-se de que os astronautas tinham as habilidades
psíquicas? Não perderam nada disso. A comunicação interdimensional, para eles, não
representa um problema – que os terrestres chamam “clarividência”, “clariaudiência” e
fenômenos semelhantes, para eles, é banal. A realeza que está tomando conta do lugar
não tem problema nenhum em ter contato, se comunicar, conversar, falar, receber
ordens do “chefão”, que está numa dimensão acima. Ele, dessa dimensão acima,
controla tudo, como sempre controlou.
Não importa se passam mil anos, dois mil, três mil, quatro mil anos; não
importa; toda a estrutura está intacta. Quando nasce uma criança aqui nesse reino e a
criança - a criança já é fruto de um cruzamento híbrido/híbrido - mas, evidentemente,
eles não têm absoluto controle de quem vai encarnar nessa criança, porque é lógico,
acima dessa dimensão, existe outra, outra, outra e outra, e acima de todas existe uma
hierarquia, observando. Comparando: existe lá um parquinho, uma escola infantil
Emeief, há um parquinho; um “quadradão”, onde se soltam as criancinhas, as trezentas
criancinhas. Elas saem correndo, há o escorregador, a areia, um monte de coisinhas.
Estão brincando e está tudo bem; mas, de vez em quando, uns três, ou quatro, ou cinco,
resolvem bater em todos que estiverem por perto. Até certo ponto, vai se dar uma
olhada, empurrou, não empurrou, empurrou, um empurra, o outro empurra, o outro
empurra. Em pouco outro mete a mão, e a professora precisa ir lá e falar: “Venha cá,
venha cá; vamos conversar”.
Para que a população do planeta não enxergue a realidade, é preciso criar uma
hierarquia total, como se fosse uma teia; uma teia, tentáculos infinitos de um polvo, que
se espalham por todos os lugares do planeta e descem, descem em todas as áreas do
planeta, todas as áreas – educação, comércio, religião, exércitos, financeiros, bancos,
tudo de tudo – debaixo desses tentáculos todos. Mas, é necessário o seguinte: é preciso,
de vez em quando, fazer com que o sujeito lá da ponta, lá do chão, do último nível, de
um reino, e outro, lá no nível do chão, de outro reino, e mais outro, de outro reino ainda
– todos do nível mais embaixo – ajam coordenadamente.
Aquilo que seria uma ação, totalmente, fora de lógica, fica fácil de fazer, porque
um primeiro astronauta recebe uma ordem e fala: “Passe para o seu subordinado”, que
passa, passa, passa, passa, até chegar ao: “Faça isso”. Outro astronauta também recebe e
passa para o sujeito mais abaixo: “Faça isso.” O primeiro não sabe do outro e esse
também, não sabe do primeiro, mas “Faça isso”, “Faça isso” e “Faça isso”. A ordem
desce e cada um tem uma função na história. Quando se faz um evento, e tudo isso está
coordenado, fica praticamente impossível ao resto do povo enxergar que aquilo tem
uma coordenação, porque são órgãos, totalmente, diferentes. Esse departamento não tem
nada a ver com aquele, que não tem... São áreas, áreas totalmente diferentes, como
trânsito, hospital, polícia. Cada um cuida da sua, mas quem conseguir coordenar o que
esse vai fazer, o que outro, o que aquele outro e assim sucessivamente, tranquilamente
consegue um objetivo aqui embaixo, sem que ninguém consiga enxergar que existe um
comando único por trás.
As pessoas que veem esse evento, no reino, podem até achar estranho, muito
estranho: “Por que essa pessoa se comportou assim? Por que fez isso? É muito absurdo,
é muito irreal, não tem sentido. Que será que existe por trás?” Mas, quem não enxerga o
quebra-cabeça todo, não tem a menor chance de saber, exatamente, o que está por trás
daquilo. Quem só enxergar um pedaço, a mesma coisa; quem só enxergar o outro
pedaço, a mesma, e assim por diante. E existe uma coordenação geral; o que essa pessoa
fez é absurdo, mas fez; esse também fez algo absurdo, esse outro também fez um
absurdo e aquele, outro absurdo; se juntarem os quatro absurdos, deu exatamente o que
o “poderoso-chefão”, que está aqui em cima, queria que acontecesse.
Para conseguir esse tipo de eficiência as coisas não podem ser às claras; não
pode baixar uma ordem, claramente, via meios normais de mídia – papel, memorando:
“Este faz isso, esse faz isso, esse faz isso, aquele faz isso”. Ordens escritas geram
documentação que, se juntar-se uma com outra, monta-se e o povo começa a enxergar:
“Epa! Existe uma coordenação entre esses astronautas; essas coisas não estão
acontecendo por acaso.” Como se faz para evitar esse tipo de possibilidade de um
enxergar o que o outro fez, e algum curioso começar a montar um quebra-cabeça
desses? Porque sempre há curiosos. Já perceberam onde a “ficha cai”? O dominador,
em primeiro lugar, monta as religiões; em segundo, monta n sociedades secretas. “Caiu
a ficha”? N, n; cada reino vai ter duas, três, cinco, dez, quinze, vinte, entendem? Em
outro ponto, também, mais umas dez, quinze, vinte; todos os astronautas, todos os
reinos, têm um monte delas. Mas elas não podem ser estanques, senão esse aqui não
sabe o que o outro quer fazer; como é que se vai juntar e fazer um plano único, com
cada um fazendo um pedaço da história? Evidentemente, um astronauta deste lado
precisa pertencer a uma sociedade secreta do outro reino, e de lá também haverá gente
pertencendo às sociedades secretas daqui. Estamos falando de centenas e milhares e
milhares de pessoas. Então, um se cruza com o outro; as sociedades são todas cruzadas,
pelo planeta inteiro. Um sujeito pertence a três, quatro, cinco, seis, n sociedades
secretas; cada um pode pertencer a quantas quiser; depende do livre-arbítrio de cada um.
Existe híbrido que não quer fazer nada na vida; então, esse também fica lá, se
diverte, vai para a praia, fica tomando whisky: basta não criar problema, que está tudo
certo. Existe híbrido que cria problema e, quando um híbrido cria problema, é
sumariamente “resolvido”. Assim, de vez em quando, lá no planeta, saem umas notícias
de que, não se sabe como, um sujeito importantíssimo morreu – caiu o avião, bateu não
sei o quê, qualquer coisa acontece. É isso: caso os híbridos se comportem direitinho,
porque existe a “tal” seleção das espécies. Mas, mesmo assim, de vez em quando há
perigo que um deles se desgarre; porém eles já são bem doutrinados, sabem que, no
caso de se desgarrarem, serão “resolvidos”. Então, imaginem: os astronautas estão lá,
todos super bem instalados, ramificados por todas as possibilidades imagináveis, porque
não há no planeta uma instituição que eles não controlem. O que eles não controlam, lá
no gueto, da periferia do povo, é o que chamaríamos, aqui, “o boteco da esquina”. O
“boteco da esquina” é irrelevante, com aquilo eles nem se preocupam. Espalham até
uma ideia de iniciativa privada, porque existem negócios, é possível empreender
negócios, abrir empresas; divulgam até uma boa ideia disso, que o povo daquele planeta
“compra” essa ideia. “Beleza”; “A gente pode melhorar de vida.”
Lá, existem os híbridos, aquela camada, e vocês sabem, eles são todos especiais,
dominam tudo, são os milionários, bilionários; todo o povo daquele planeta sonha em
chegar a ter aquela qualidade de vida do híbrido; porém o povo não tem a menor ideia
de que existe essa estrutura para baixo, até o último nível que não seja o boteco dele.
Mas, como os dominadores têm toda a mídia do planeta, controlam todos os “sonhos”
que a população possa ter, de melhorar, de progredir, de ganhar dinheiro, de sair dessa
situação, do que antigamente se falava “trocar de classe”; da classe pobre, passar para a
classe média – um palavrão esse assunto de “classe”, não é? – de classe média passa
para média-alta, depois, da média-alta para... Isso já acabou há muito tempo, certo?
Mas o povo começou a levar a sério, pensou que isso era sério. “A gente pode trocar de
classe.” Chegou uma hora em que inúmeras pessoas se reuniram e disseram: “Vamos
trocar de classe”. Os astronautas tinham tudo sob controle; eles criaram tudo, não havia
um mosquito se movendo sem que eles controlassem, falaram: “Vamos jogar, temos
que jogar um grande grupo contra outro grande grupo, porque só bairro contra bairro,
cidade contra cidade, é pouco; precisamos controlar o negócio macro”.
O “big astronauta” só pensa macro; ele não consegue pensar em coisas miúdas.
Então, falaram: “Vamos fazer um movimento, de modo que esse povo daqui (indica
uma posição) queira trocar de classe. Eles não sabem que isso é, literalmente,
impossível. E esse daqui (indica a posição oposta), não, esse vai abominar e exterminar
o outro. E o primeiro também vai querer exterminar esse outro.” “Beleza”. Além das
guerras regionais, aí passa a haver uma questão ideológica, não é? Existe um povo,
existem as guerras das religiões, aí cria-se outra guerra, entre filosofias – uma filosofia
versus a filosofia dois; e se abastecem os dois lados. Lembram-se? Todos os recursos
financeiros estão com os astronautas; então, eles dão todo o dinheiro que esse grupo
(indica um lado) precisa, abastece todo mundo, para fazer tudo; e abastece esse daqui
(indica outro lado) para ir contra, esse contra aquele, aquele contra esse; fornece-se o
dinheiro para os dois, o tempo todo, até que a briga entre eles se torna meio
inconveniente. Quando a briga fica ruim para os negócios, manda-se eliminar um
pedaço esse (um lado), este daqui (outro lado) não precisa mexer. Eliminando-se uma
quantidade de pessoas de um dos lados, pronto, tudo fica resolvido, volta tudo à paz. E
o povo nem imagina que o “poderoso-chefão” astronauta forneceu dinheiro para esse
grupo e para o outro grupo, todo o recurso necessário para eles acharem que iriam trocar
de classe. Assim termina este confronto e começa outro, o tempo inteiro.
Plateia: Energia.
Prof. Hélio: Excelente. É energia. Então, quem tem essa energia, bem sólida, a
que os terrestres dão o nome de “ectoplasma”, é um bilionário na outra dimensão.
Então, se o indivíduo conseguir montar um banco, na outra dimensão, e conseguir sair
pelo planeta todo, induzindo guerra esse com aquele, morte, crime, medo, ele coloca
sete, dez, cinquenta bilhões de pessoas emanando medo, ódio, raiva, preconceito, tabu,
etc., todo mundo emanando, tudo isso é canalizado e vai para a conta-corrente, para o
depósito, do nosso amigo “astronauta-chefão”. Com essa moeda, ele passa a manipular
todo mundo que está na sua dimensão, agora, na quarta. Lá, dizer: “Tome um trocado, e
vá lá”? Isso não existe. O que o sujeito vai fazer? Vai receber em dinheiro e vai ao
boteco “tomar uma”? Não funciona desse jeito; é muito mais complicado. Mas se
disser: “Tome aqui cem gramas de Chi”, pronto, o sujeito faz qualquer negócio por um
pouquinho de Chi, “C-h-i”, energia vital. Então, com isso manipula-se – e o Chi serve
para inúmeras coisas, de magia-negra, também, de controle das pessoas, tanto dessa
dimensão quanto da outra.
Muito bem. Mas, para controlar tudo isso, não basta ter o controle de todas as
religiões. É preciso ter uma alternativa, porque, inevitavelmente, surgem pessoas – e os
astronautas ficam perplexos, mas sabem que existem uns “furos” nos negócios deles, na
sua concepção de Universo – e, de vez em quando, aparece alguém com novas ideias,
que também enxerga a outra dimensão e começa a falar, começa a escrever, começa a
divulgar. É preciso ter um “jeitinho” de controlar essas pessoas, sem sair matando todo
mundo, porque, quando se mata, a notícia “corre”; e, se o povo daquele planeta souber
que existe uma exterminação global, sistemática, eles “levantam a orelha”, começam a
pensar e podem se rebelar, e eles são muitos, muitos, em número. Por isso é preciso que
fiquem quietinhos, sem imaginar que existem outras dimensões da realidade, nada
disso. Mas surgem pessoas com essas ideias extravagantes. O que eles fazem? Pensam
que não são inteligentes? São extremamente inteligentes. Eles planejaram o seguinte:
“Lá num certo tempo da História, vamos criar um movimento esotérico”. E isso “cai
como uma luva”, porque todo mundo que não se enquadra nas religiões oficiais, migra,
fatalmente, para o que se chama “movimento esotérico” lá naquele planeta. E vai haver
muitos rituais, cursos, um monte de coisas; tudo, tudo sob controle do “astronauta-
chefão”. É perfeito, porque aquelas pessoas, os esotéricos do outro planeta, pensam
assim: “Nós entendemos como a coisa funciona e somos diferentes. Estamos fazendo
algo a mais. Não somos do sistema.” Essa ilusão é a mais perfeita possível, porque a
pessoa nem imagina que tudo, toda aquela estrutura esotérica, está debaixo do
“poderoso-chefão” astronauta; ele está infiltrado em todos os grupos esotéricos daquele
planeta, todos, todinhos, tudo. Seus espiões estão por todos os lados e ficam
monitorando se existe algum esotérico muito diferente que precisa ser parado. Não é
necessário eliminar, basta cortar a mídia do sujeito, entendem? Ele não edita nada,
porque as editoras, todas, de peso, são dos astronautas; todos os cinemas são dos
astronautas; todas as gravadoras de vídeo são dos astronautas; todas as gravadoras de
som são dos astronautas; todos os cinemas, teatros, televisões, rádios, etc. Já chegaram a
um ponto – porque está em andamento essa história – já chegaram a um ponto em que
seis empresas de comunicação dominam a mídia do planeta inteiro; seis, seis. Esse que
manda nesse, que manda nesse, que manda nesse, e assim se ramifica.
Existe, também, outra coisa para facilitar: quando eles se instalaram, falaram:
“Precisaremos de mão de obra qualificada para fazer tudo aquilo queremos que eles
façam. Temos que treinar e educar o povo. O que vamos fazer? Controlar todas as
escolas. Vamos abrir muitas escolas primárias, secundária, colégios, universidades...
todas, todas... as mega universidades, todas serão nossas. Quem estudará? Só quem nós
quisermos. Que currículo eles aprenderão? O currículo que nós quisermos.” De onde
serão selecionados os administradores das empresas dos astronautas, isto é, todas as
empresas do planeta, com exceção do botequim da esquina? Adivinham de onde?
Portanto, o povo daquele planeta estuda, estuda, estuda, e acha que: “Vou conseguir um
cargo X; vou conseguir ‘tal’ coisa”. Só que é um jogo de cartas marcadas porque,
quando se seleciona o que se ensina para criança do híbrido é totalmente diferente do
que se ensina para criança do povo. Por coincidência, outro dia ficamos sabendo que,
aqui no planeta Terra, na Califórnia, existe uma escola no Vale do Silício, onde estudam
os filhos dos milionários e bilionários, e que essas criancinhas não têm acesso a
computadores – só usa papel, lápis, borracha. Para os filhos dos megaempresários, nada,
nada de maquininha; a prioridade é o cérebro, é aprender como questionar, raciocinar,
entenderam?
Plateia: Hélio, esse sistema é dos híbridos, também? Porque aqui em São Paulo
também existe, não é?
Prof. Hélio: Não, esse sistema não é dos híbridos, mas eles perceberam que foi
uma boa inovação do povo sem controle; aquele povo da Luz, que encarna e começa a
fazer uma coisa boa, está certo? Então, os dominadores: “Ah, esse negócio é bom.
Vamos usar.” Então se apropriam daquilo. É claro que o criador do sistema foi morto,
mas o que ele criou era muito bom; então, eles apropriaram e está lá na escolinha dos
filhos dos megaempresários. E aqui, embaixo, computador para todo mundo, videogame
para todo mundo, maquininha para todo mundo, todas as criancinhas. E dizem: “Você
está moderno, está acompanhando, vai ser um doutor.” Perceberam? Bem, de vez em
quando, aqui no planeta Terra, copia-se alguma coisa do famoso planeta da exploração,
certo? Existe aquele campo morfogenético do Rupert Sheldrake, possibilitando que o
que uns macacos dessa ilha aprenderam, os macacos dali logo aprenderam também; eles
têm que trocar informação; a informação trafegou pelo inconsciente coletivo do Cosmo.
A energia da criança morta serve para alimentar esse ser da quarta dimensão e
serve para alimentar projetos da terceira dimensão. Energia é neutra, certo? Você quer
fazer “tal” coisa, então precisa movimentar uma determinada energia. Como levantar
essa parede. Alguém vai ter que fazer um trabalho. E Física: “trabalho é igual à
movimentação de energia” – então, alguém vai ter que carregar o tijolinho, assentar etc.
Assim, gastou-se energia para levantar uma parede. Entretanto, existem atividades
muito mais complexas, que precisam de energia, no caso deles, energia negativa. Como
se obterá essas energias negativas? Com esses sacrifícios. Então, realizam-se toneladas
e toneladas de sacrifícios humanos lá naquele planeta. Só num lugar, num continente
daquele planeta, num país desaparecem – que se tenha documento, notificação –
sessenta mil criancinhas por ano. “Somem”, somem; a criança estava andando por uma
rua, lá numa cidade qualquer daquele planeta, e “sumiu”, nunca mais se achou. Estava
no supermercado, sumiu; estava no cinema, sumiu; estava segura pela mão da mãe, e
correu para lá e sumiu, nunca mais se viu; e assim por diante. Então, o que se sabe e está
documentado, é sessenta mil por ano. O que eles fazem lá? Pegam as crianças, levam
para locais, deixam armazenadas. Elas ficam guardadas, em jaulas, é lógico, certo?
Onde você guardaria os macacos? Os terrestres fazem isso com os macacos...; não
mudou nada. Então, deixam as criancinhas, lá, enfileiradas – porque existem as datas
certas para fazer sacrifícios. Lembram-se? Eles conhecem tudo – astrologia, astronomia,
confluência astronômica, astrológica. Só o povo de lá, uma grande parte, que julga que
astrologia é nada, é superstição de um povo ignorante, entenderam? Toda a elite dos
híbridos sabe que astrologia é, absolutamente, Ciência, porque é absolutamente energia,
é absolutamente Mecânica Quântica.
Existe um físico lá, outro lá, outro lá - é “a voz que clama no deserto”, como se
fala - e ninguém segue, porque toda a comunidade vai falar: “Não, isso é uma grande
besteira. Isso não existe, não há prova”; aquela velha história. Se muitas pessoas estão
questionando, aquilo não tem a menor chance. Mas, naquele país, onde nasceu a ideia,
eles levaram a sério o que tinham enxergado naquela época. “Epa! A Mecânica
Quântica realmente descreve a realidade.” O povo de cá percebeu a história – porque
ninguém é tonto e, muito menos, burro. Lembram-se? São astronautas e falaram: “Não,
não; vamos fazer o seguinte: vamos ignorar essa ideia da Mecânica Quântica e ficar
com a Física clássica e uma leve modificação de uma explicação, do continuum espaço-
tempo, e só. Vamos ficar aqui, nessa caixinha, e nada mudará. E, se alguém falar algo a
mais, sai da Física, nunca mais trabalha nos nossos laboratórios, nunca mais leciona,
nunca mais nada.” Por isso, esse físico dissidente vai dar palestra pelo planeta afora,
para ganhar o seu dinheirinho, porque como físico ele não vai trabalhar mais. Pronto,
isso foi suficiente para restaurar a calma. Mas, o povo que descobriu a Mecânica
Quântica, aqui nesse país, levou a descoberta a sério, e começaram a fazer uma série
imensa de descobertas revolucionárias, levando às últimas consequências o que a Teoria
Quântica diz; foi só tirar uma conclusão, de onde se tirou outra, e outra; foram
pesquisando, o astronauta daqui não impôs limitação nenhuma, ele deixou: “Pode
pesquisar”. Então, os astronautas daqui (de um lado) mandaram parar tudo, mas esse
daqui (do outro lado) deixou “correr solto”, porque pensou: “Epa! Esse negócio pode
ser interessante. Isso aqui vai ‘dar negócio’”, vai dar poder. Se você domina as leis que
regem o Universo, faz “assim” (manipula com os dedos, como marionetes) no Universo,
e “Conhecimento é poder”, e poder dá negócio. Então, ele disse: “Bom, então esse povo
daqui continua pesquisando”. Acabou ocorrendo uma guerra entre esse povo daqui com
aquele povo dali, porque o nosso amigo daqui, naquele planeta, cresceu, cresceu,
cresceu, cresceu.
Mas, aí, surgiria a seguinte situação: se todo esse conhecimento veio para esse
grupo de astronautas – há outro grupo ali – veio para esse grupo, ele passaria a ter um
poder tão astronômico, que os outros iam “virar pó”; e isso é mau para os negócios. É
preciso haver guerra, atrito, é preciso haver seja lá o que for que se possam fornecer
para os dois lados; é isso que dá dinheiro. Assim, é preciso jogar um contra o outro,
fornecer para os dois, e assim fica tudo “beleza”. Aquele lado, que não tinha conseguido
vencer esse daqui, ia ficar “às moscas”, porque toda essa Física vinha para cá; enquanto
eles ficavam sem Física nenhuma, esses daqui estavam com um milhão de anos na
frente, porque era astronomicamente poderoso o que esse povo daqui tinha construído.
Até hoje, praticamente, nada dessa informação veio à tona, lá no planeta; então,
ninguém sabe o tamanho da descoberta, ou das descobertas, que esse povo tinha feito,
que foi tudo transferido para cá. Os astronautas daqui pararam e começaram a pensar:
“Como é que nós vamos fazer? Se tudo isso vier para cá, acabou, passa a existir um só
poder – nós. Não é possível jogar um contra o outro e os negócios, como é que ficam”?
Temos que fazer o seguinte: “Vamos deixar um pedaço, mas um bom pedaço, um bom,
um bom, desse daqui, e vamos deixar que esse povo daqui, esses astronautas, pegue.” E
assim, deixaram; “por sorte” esses astronautas conseguiram pegar uma grande
quantidade de documentos, de relatórios, muitas pesquisas e uma grande quantidade de
gente que trabalhava para esses daqui, e levaram embora; isso foi suficiente para que
esse povo daqui, dos astronautas, desse um “salto”, também, gigantesco, porque era
tanto conhecimento e tanta gente com esse conhecimento – porque a quantidade de
engenheiros, técnicos, físicos, etc., etc. era grande, e em todas as áreas havia pesquisa –
era muita gente; uma quantidade grande desse povo daqui foi levada para cá, e a maior
parte foi levada para cá (aponta primeiro para um lado, depois para outro).
Bem, imediatamente depois que se assentaram - cada um foi para o seu lado, se
estabeleceram. Então, foram para cá – foi necessário alugar casa, cuidar daquelas coisas
corriqueiras da vida, comprar carro etc. e se estabelecer num lugar. Estabeleceram-se, e
aí: “Vamos para os laboratórios, vamos trabalhar”, porque esse povo daqui gosta de
trabalhar. O que aconteceu? Os daqui também levaram e arrumaram casa, carro,
apartamento, namorada, as amantes, mandaram trazer todo mundo, todo mundo que
achavam necessário para trabalhar. Astronauta não tem esses melindres; então,
forneciam tudo que era pedido. Enquanto isso, o outro povo também se desenvolvia.
Vazavam informações daqui para cá, daqui para lá. O grupo daqui, desse povo
daqui que foi para cá e foi para cá, ambos mantinham contato entre si, sem problema
nenhum, “trocavam figurinhas” o tempo todo; era tudo bem aberto; não havia controle
de nada, praticamente, de nada de nada. Milhares e milhares vieram para cá com todo o
seu entorno, como eu já disse, e esse povo do entorno total, todo, não tinha controle
nenhum sobre que ia, o que viajava e o que se falava, nada de nada. Esse daqui, um
pouquinho a mais do que o outro, mas também, todo mundo “trocava figurinhas”.
Imaginem, não foi necessário muito tempo para que esse povo daqui fizesse umas
coisas grandes, impactantes; e esse daqui “puxando o freio”, deixando os de lá
galoparem. Deram dinheiro, deram tudo, forneceram tudo o que os outros precisavam; e
esses daqui andam, andam, andam, e então começaram a aparecer. Assim eles se
tornaram um perigo; aí, o povo desse lado daqui “morre de medo” daquele de lá;
resultado: uma possível guerra. O medo é insuflado nesse daqui, bilhões e bilhões de
pessoas, e nesse daqui também, outros bilhões de pessoas.
O que querem? Qual é a agenda dos astronautas, o que esperam conseguir? Para
ter um controle total, de que se necessita? Um exército, só; um sistema financeiro, só;
não há mais país; ficam blocos no início, depois não há mais bloco nenhum e fica um
governo planetário. Para ter um governo planetário, inevitavelmente, é preciso ter uma
moeda só, uma moeda. Isso, eles estão implementando, passo a passo, está indo “de
vento em popa”, está do jeito que querem; os astronautas estão tendo um sucesso
gigantesco. A parte da magia-negra está a toda; a parte dos sacrifícios humanos nunca
esteve tão “na ordem do dia”; a parte da “lavagem cerebral”, eles dominaram; já tinha
todo o controle, o domínio, o conhecimento já pronto, quando chegaram lá. Sabia como
“lavar” a cabeça de uma pessoa, como criar os traumas, para inserir os comandos, as
palavras-chave, para criar assassinos dormentes; a quem se liga depois de dez, vinte,
trinta anos, e fala “abracadabra” e o sujeito sai e pega seu fuzil e mata dez, mata
quinze, mata um determinado indivíduo, mata a pessoa específica que lhe for
determinada, e assim por diante. Isso é banal para os astronautas, que têm total
tecnologia de controle mental. E isso para eles é muito bom, porque precisam manter a
população apavorada; nunca se sabe quando pode aparecer lá naquele planeta, um
maluco, com um fuzil-metralhadora, que entra numa escolinha, ou na empresa em que
trabalhava, ou no cinema, levanta e “pá-pá-pá-pá-pá-pá”, metralha dez, quinze, vinte, e
mata uma grande quantidade “do nada”, “do nada”. “Ah, é um sujeito que estava com
um problema, meio esquisito, ninguém sabe por que ele fez isso.” Aí, existe um sujeito
aqui, outro ali, outro ali, outro ali; sempre tem um sujeito desses, que sai matando todo
mundo, “do nada”. O povo acha bem estranho, um fenômeno desses, fica numa
insegurança total e absoluta, porque isso pode acontecer em qualquer lugar, em qualquer
cidadezinha, em qualquer vila, lá daquele planeta. Todo mundo tem que se trancar e
encher de grades e etc., porque pode aparecer um maluco desses, em qualquer lugar,
metralhando todo mundo; ninguém tem segurança nenhuma. Isso gera uma energia
negativa enorme, que abastece o estoque do povo da quarta dimensão.
Então, o plano final, lá naquele planeta, é chipar toda a população; mas “numa
boa”, sem ser obrigado, sem ser compelido a fazer isso contra a própria vontade. Não há
problema. O povo, lá daquele planeta, vai pedir para ser chipado. Pedir. Basta ocorrer
qualquer evento que mexa na segurança daquele povo, um evento grande, que todo
mundo vai pedir. Joga-se um grupo contra o outro, uma religião contra a outra, uma
raça contra a outra, e assim por diante. Sempre existe “o inimigo que vai nos invadir”,
aquela coisa toda. Por isso: “Precisamos ter controle, porque eles se infiltram aqui e não
sabemos quem é quem. Então, precisamos ter uma identificação.” “Pumba!” Assim que
ocorrer uma emergência nacional desse tipo, o povo inteirinho vai pedir, suplicar por
segurança, e para que seja chipado. Junto a essa situação, bastam que os atores, os
cantores, as celebridades, toda a mídia daquele planeta, passe a divulgar: “Eu sou
chipado”...
Plateia: (risos)
Prof. Hélio: Entenderam? As celebridades do cinema daquele planeta, todo
mundo, bastará três ou quatro falarem que são chipadas, para que todo mundo vá atrás.
Plateia: Então, esse planeta está condenado? Não vai haver transformação lá?
Prof. Hélio: Vai. Acontece o seguinte: esse é o dilema que a população daquele
planeta está enfrentando. Se aquela população que já tem bastante informação resolver
assumir o controle da própria vida, “assim” (num estalar de dedos) muda tudo. O que
aquele povo lá do planeta precisaria fazer? Precisa fazer uma guerra, uma revolução,
uma revolta armada, qualquer coisa desse tipo? Não; pelo contrário, pelo contrário,
porque qualquer atitude violenta gera mais energia negativa, que abastece mais ainda os
astronautas de poder. Quanto mais ódio o povo tiver dos astronautas, mais os
astronautas ficam fortes. Lembram-se? Eles se abastecem e se alimentam de energia
negativa. A solução não é ódio, nem raiva, nada disso.
Plateia: Amor.
Prof. Hélio: Isso. Amor. Eu acho que deve estar claro, já, depois de toda essa
história, que naquele planeta amor é uma raridade total. Porque é guerra, guerra, crimes,
tudo o que vocês podem imaginar contra amor, porque os astronautas sabem que, se o
povo tiver amor, o povo troca de dimensão, sai todo mundo daquela dimensão e “pula”
para a próxima, e eles ficam falando sozinhos; eles ficam sozinhos. Não é necessário
fazer absolutamente nada contra os astronautas, nem contra os híbridos; nada. Aliás, é o
contrário; a única coisa que é preciso fazer é dar amor para eles. Se aquele povo
emanasse amor para os astronautas e para os híbridos, desfaria todo esse sistema,
instantaneamente, como pó; as cartas do baralho, o castelinho, se desfazendo.
Plateia: Mas essa categoria dos astronautas não tem todo o controle, de todas as
dimensões?
Prof. Hélio: Não, não todas. Só têm de uma dimensão acima. Sobre as outras
dimensões, eles não têm controle nenhum.
Prof. Hélio: Eles têm livre-arbítrio. Há uma dimensão, só, acima, por onde
trafegam de uma para outra – da três para a quatro, da quatro para a três, eles ficam
trafegando ali, entendeu? Agora, foi bom você falar isso; interessante.
Quando essa história chegou num patamar mais horripilante, digamos assim –
porque, vocês imaginem, que sacrifícios humanos, o tempo todo, dia e noite, todos os
dias, pelo planeta inteiro, é um negócio um tanto quanto absurdo, certo? – como num
parquinho, você pode brincar “daqui até aqui”: se ultrapassou, a diretora da escola vai
falar: “Venha aqui, venha aqui. Chame o pai e a mãe e traga o menino aqui, que é
preciso conversar, porque esse menino não vai poder bater em todo mundo.” Então,
quando se exorbitou dessa maneira em fazer sacrifícios, como se fosse uma indústria,
uma linha de montagem, para se arrecadar essa energia a ser usada em todos os outros
“negócios”, a questão se complicou. Era necessário tomar uma atitude. Eu já chego lá.
Os brasileiros não têm uma noção real do tamanho desse problema porque aqui é
o país do futuro. Aqui é o lugar que foi deixado para não ter guerra, que foi protegido,
entenderam? Não tem morticínio, não tem. Todo mundo se dá bem, todas as raças se
misturam, todo mundo convive; saindo daqui e indo para outro lugar, lá se matam, mas
entrando aqui nessa fronteira, está tudo na “santa paz”. Então, aqui, se é médium, se é
da Umbanda, do Candomblé, se é espírita, se é evangélico, católico, todo mundo se dá
bem.
Não querem que haja integração, que todo mundo entenda todo mundo e vejam
que todos estão falando da mesma coisa. Esse é o problema. “Esse astronauta é deus;
esse astronauta é deus”. Não é deus coisa nenhuma. Esse astronauta não é deus, e nem
esse aqui. Esse é o problema lá no Pacífico Sul; o menino falou: “Ele não é deus”,
pronto, já está encarcerado. Fora dessa fronteira brasileira, a coisa é feroz, feroz. Pelo
planeta afora, qualquer um que levante ideias sobre o mundo espiritual – uma coisa
banal como essa – e divulgue o que é chamado “reencarnação” – de que já existem
toneladas de provas científicas – já é motivo para se criar todo tipo de problema para
essa pessoa. Mecânica Quântica. Existe um país, na Europa, em que não há livro de
Mecânica Quântica. Existe alternativa para vender Mecânica Quântica, que faz os
cálculos do colapso da função de onda para fazer televisão ou míssil. Agora, livro que
explique o que significa Mecânica Quântica, não existe; é preciso pegar um livro do
Brasil e mandar para fora, porque não editam o livro lá.
Plateia: Vamos supor que, nesse planeta, algumas pessoas, como nós aqui,
também, estamos tendo acesso à informação de que elas precisam aprender a amar, e
elas estão num dilema parecido com o nosso. Elas pegam a informação e não sabem
criar da maneira correta. Estão recebendo a energia de Luz, mas estão criando uma
antimatéria porque não estão sabendo o que fazer com esta energia de Luz, estão
somatizando, se auto-sabotando.
Plateia: Mas isso quando se está encarnado, porque quando você desencarna,
pode ir para outras dimensões...
Prof. Hélio: Não, não, você fica preso. Quando você desencarna, fica preso na
frequência em que está. Você está numa frequência ruim aqui, vai ficar numa dimensão
numa frequência ruim, seja lá em que dimensão que você for. você vai ficar com
negativos.
Plateia: Sim; mas quer dizer que não existe evolução depois da chipagem?
Prof. Hélio: O plano deles é que, depois que chipou, virou robô, virou escravo,
virou gado, total, porque aí não há mais nenhuma possibilidade de reação. Se você
pensar errado, um enter, um enter, vai gerar uma resposta fisiológica no seu cérebro, e
acabou; qualquer coisa pode ser feita com um chip. Eu sugiro, sugiro que vocês
pesquisem o assunto, entrem na internet, pesquisem bastante. Vocês verão que a coisa é
muito mais horripilante do que está sendo falado aqui. Eu não posso, não tenho tempo
para descer aos detalhes. É muito pior.
Bem, qual é a solução, como já foi falado? É Amor. Se esse sentimento passar
a ser dominante em cada pessoa, ou num número grande, muda a dimensão
completamente. Mas, eles não sabem disso, os astronautas? Sabem; e sabem que é um
verdadeiro “milagre”, se acontecer, porque amor é um sentimento que tem que ser...;
não é amor por “esta” pessoa, é um Amor Incondicional, por tudo e pelo Todo. Quando
você Ama o Todo neste patamar, você age, age; e, quando age, as coisas mudam. Age
como? Contando para o outro, ao seu entorno, qualquer que seja ele, que esta realidade
não é tudo o que existe; que existe o mundo espiritual, que existe a Mecânica Quântica,
que existe todo um conhecimento alternativo a esta realidade e tudo pode ter solução;
basta esse conhecimento para mudar.
Plateia: Agora, uma coisa que eu vejo. De tudo isso que nós estamos falando e
ouvindo, nós falamos em amor incondicional. Como chegar a ele? Porque com isso,
você faria um efeito expansivo, está bem? Porque no momento que alguém atinge esse
grau... Hoje, eu não consigo passar isso para ninguém, mesmo explicando tudo isso que
você já me explicou, está certo? Você está pegando uma pessoa e ela já olha meio torto
para você: “Qual a desse ‘cara’...”
Plateia: “... qual a desse ‘cara’?” Estando dentro de uma condição em que você
tem o amor incondicional, você vai estar numa condição de aproximação, de aceitação
do outro, muito mais fácil.
Plateia: Então, mas como alcançar esse sentimento? Existe um bloqueio grande
na gente em sentir isso, está certo? Então, o que está faltando, no meu entender, é “o
caminho das pedras”; para que o “cara” consiga ver como obter esse amor
incondicional, como deixar de ser relevante o monte de ataques contra você, e você ser
bem visto pelas pessoas que tem à sua volta, pelo seu estado de espírito.
Prof. Hélio: Eu vou lhe dar “o caminho das pedras” (risos). Veja o caso da
Ressonância, é típico. Quando a onda penetra no cérebro – ela penetra fora, também; no
próximo livro vai ser explicado tudo isso – mas quando ela penetra no cérebro, vai às
sinapses e aos microtúbulos. Vejam todo o material de Stuart Hameroff, que vocês vão
entender; ele mapeou tudo isso. Então, a onda entra e quinze “nano” de diâmetro, ela
entra e começa, pelos cem bilhões de neurônios, a inundar o cérebro com amor
incondicional. O que faz a pessoa, praticamente de imediato? Emite uma onda contrária
e paralisa a entrada da energia benevolente que está entrando. Essa emissão contrária é
fruto do...?
Plateia: Ego.
Prof. Hélio: Ego; fruto do ego. Ego: “Não quero que entre essa energia em mim;
não quero saber de nada benevolente, de nada de amor incondicional. Não quero. Só
quero casa, carro, apartamento e namorado. Ponto. Não quero isso.” Então, aí é que para
o processo, que atrasa meses e meses e anos, entenderam? Por que atrasa? Por que as
coisas não acontecem? Rapidamente, começam a desistir, por quê? “Não consegui a
casa, carro, apartamento e namorado. Não está funcionando a frequência.” Claro que
está funcionando; é impossível não funcionar. Mas a pessoa levanta o ego, levanta uma
barreira, e não deixa a energia entrar; aí, fica fazendo “assim” (colidindo uma energia
com a outra). Agora, antes – para terminar – antes que falem: “Quem é esse ‘tal’ de
‘ego’?”...
Plateia: (risos)
Prof. Hélio: E que já escutei essa pergunta; ego é a própria pessoa. “Ah, e
quando sei que é o meu ego que está conduzindo tudo, e impedindo?” É simples: ego é
vontade. Você tem duas possibilidades: a sua vontade e a vontade do Todo; simples.
Quando isso está unificado, acabaram-se todos os problemas, todos. Quando não está,
faz “assim” (choca). Então, quando a energia entra, o que acontece? Esse combate? É o
ego que não está deixando. Agora, a questão é: fazer a vontade do Todo ou não? Quero
fazer a minha vontade ou vou fazer a vontade do Todo? Esse é todo o cerne do
problema. Quando um número grande de pessoas fizer essa opção, não haverá mais
lugar para os astronautas no planeta, porque vai mudar. Porque vai mudar tudo.
Vejam bem, só para encerrar. O lado dos astronautas tem força? Tem. O lado da
Luz tem força? Tem. Só Deus tem poder, só o Todo tem poder. Então, ir contra isso é
uma luta inglória, porque força não é poder.
Boa noite.