Soldagem Processo
TIG
Elaboração
Equipe Técnica SENAI-ACR
Unidade Operacional
Centro de Formação Profissional Alvimar Carneiro de Rezende
Sumário
1. Introdução .................................................................................................................................1
2. Metrologia .................................................................................................................................2
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada !
1. Introdução
1
Soldagem TIG
____________________________________________________________
2. Metrologia
A metrologia aplica-se a todas as grandezas determinadas. E em particular às
dimensões lineares e angulares das peças mecânicas.
O controle não tem por finalidade somente reter ou rejeitar os produtos fabricados
fora das normas, destina-se, antes de tudo, a orientar a fabricação, evitando
erros.
Medição: Medir é comparar uma dada grandeza com outra da mesma espécie,
tomada como unidade.
Medição é uma operação simples, porém só poderá ser bem efetuada por
aqueles que se preparam para tal fim.
1- Tranqüilidade;
2- Limpeza;
3- Paciência;
4- Sensibilidade;
5- Instrumento adequado;
2
Soldagem TIG
____________________________________________________________
2.2.1 Evite
2- Misturar instrumentos;
4- Medir peças cuja temperatura, quer pela usinagem quer por exposição a
uma fonte de calor, esteja fora da temperatura de referência;
2.2.2 Método
2.2.4 Operador
3
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Exemplos:
• Erros de cálculos;
• Erros de leitura;
• Erros de paralaxe.
Exemplos:
4
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Ao longo dos anos o metro internacional tem sido definido de diferentes modos.
Atualmente “o metro corresponde à distância percorrida pela luz no vácuo
durante o intervalo de tempo de 1 / 299.792.458 do segundo”.
Quilômetro Km 1000m
Hectômetro Hm 100m
Decâmetro Dam 10m
Metro M 1m
Decímetro dm 0,1m
Centímetro cm 0,01m
Milímetro mm 0,001m
Sistema Inglês
1¨ = 25,4mm
5
Soldagem TIG
____________________________________________________________
3” x 25,4 = 76,2 mm
5" 5 x 25,4
x 25,4 = = 15,875 mm
8 8
19,05
= 0,75"
25,4
7
= 0,875"
8
128 40 5"
0,3125 x = =
128 128 16
1 - Transforme em milímetros
7
Soldagem TIG
____________________________________________________________
a) 5/32”
b) 5/16”
c) 2 1/4"
d) 1 5/8”
a) 19,05 mm
b) 1,5875 mm
c) 76,2 mm
d) 31,75 mm
8
Soldagem TIG
____________________________________________________________
a) 0,125”
b) 0,4375”
c) 1,375”
d) 2,750”
a) 5/64”
b) 3/16”
c) 1/2"
d) 1 7/8”
9
Soldagem TIG
____________________________________________________________
a) 6,35 mm
b) 60,325 mm
c) 11,1125 mm
d) 79,375 mm
6 - Transforme em milímetros
a) 0,0625”
b) 2,625”
c) 1,125”
d) 0,850”
Instrumentos de comparação
Instrumentos de percepção
São aqueles cujas diferenças são obtidas por aproximação sem um valor
numérico definido. Não tem escala. Por isso as diferenças são detectadas por
percepção visual.
11
Soldagem TIG
____________________________________________________________
12
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Régua de profundidade
13
Soldagem TIG
____________________________________________________________
14
Soldagem TIG
____________________________________________________________
15
Soldagem TIG
____________________________________________________________
17
Soldagem TIG
____________________________________________________________
18
Soldagem TIG
____________________________________________________________
19
Soldagem TIG
____________________________________________________________
20
Soldagem TIG
____________________________________________________________
21
Soldagem TIG
____________________________________________________________
• Tipo normal ou especial para ter acesso ao lugar que será medido na peça.
• Leitura, de acordo com o campo de tolerância especificado.
• Capacidade.
Evite usar o paquímetro como compasso para riscar ou como chave de boca.
22
Soldagem TIG
____________________________________________________________
23
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Tome cuidado ao medir furos pequenos, menores que ∅ 10 mm, com as orelhas,
devido à construção do paquímetro o valor da leitura é sempre menor que o real.
24
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Tem como princípio a divisão do menor valor da escala principal pelo número de
divisões do Vernier.
25
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Por isso, quando o vernier deslocar-se à direita, em 0,05 mm, o primeiro traço do
vernier coincidirá com o traço correspondente da escala principal.
26
Soldagem TIG
____________________________________________________________
27
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Quando o Vernier deslocar 2/128”, será o segundo traço do vernier que coincidirá
com o traço correspondente da escala principal.
28
Soldagem TIG
____________________________________________________________
vernier
LEITURA: 4” + 7” + 2” = 4” 29″
16 128 64
Cálculo de Aproximação
a=e:n
a = Aproximação
e = Valor da menor divisão da escala principal
n = Número de divisões do vernier
29
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Exercício de Leitura
2.12 Goniômetro
31
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Para usos comuns, em casos de medidas angulares que não exijam extremo
rigor, o instrumento indicado é o goniômetro simples (transferidor de grau),
conforme figuras a seguir.
32
Soldagem TIG
____________________________________________________________
33
Soldagem TIG
____________________________________________________________
a = aproximação
e = menor valor do disco graduado = 1º
n = número de divisões do nônio = 12 divisões
a=e
n
a = 1º = 60’ = 5’
12 12
34
Soldagem TIG
____________________________________________________________
1 2
__________________ ___________________
35
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Exercícios
36
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Decimais Decimais
Polegadas de Milímetros Polegadas de Milímetros
polegadas polegadas
1/64 0,015625 0,397 33/64 0,515625 13,097
1/32 0,03125 0,794 17/32 0,53125 13,494
3/64 0,046875 1,191 35/64 0,546875 13,891
1/16 0,0625 1,588 9/16 0,5625 14,287
5/64 0,078125 1,985 37/64 0,578125 14,684
3/32 0,09375 2,381 19/32 0,59375 15,081
7/64 0,109375 2,778 39/64 0,609375 15,478
1/8 0,125 3,175 5/8 0,625 15,875
9/64 0,140625 3,572 41/64 0,640625 16,272
5/32 0,15625 3,969 21/32 0,65625 16,669
11/64 0,171875 4,366 43/64 0,671875 17,065
3/16 0,1875 4,762 11/16 0,6875 17,462
13/64 0,203125 5,159 45/64 0,703125 17,859
7/32 0,21875 5,556 23/32 0,71875 18,256
15/64 0,234375 5,953 47/64 0,734375 18,653
1/4 0,25 6,350 3/4 0,75 19,050
17/64 0,265625 6,747 49/64 0,765625 19,447
9/32 0,28125 7,144 25/32 0,78125 19,843
19/64 0,296875 7,514 51/64 0,796875 20,240
5/16 0,3125 7,937 13/16 0,8125 20,637
21/64 0,328125 8,334 53/64 0,828125 21,034
11/32 0,34375 8,731 27/32 0,84375 21,430
23/64 0,359375 9,128 55/64 0,859375 21,827
3/8 0,375 9,525 7/8 0,875 22,225
25/64 0,390625 9,922 57/64 0,890625 22,621
13/32 0,40625 10,319 29/32 0,90625 23,018
27/64 0,421875 10,716 59/64 0,921875 23,415
7/16 0,4375 11,113 15/16 0,9375 23,812
29/64 0,453125 11,510 61/64 0,953125 24,209
15/32 0,46875 11,906 31/32 0,96875 24,606
31/64 0,484375 12,303 63/64 0,984375 25,003
1/2 0,5 12,700 1 1 25,400
37
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Se analisarmos cada uma destas formas, veremos que nem todas proporcionam
as informações indispensáveis para a execução da peça, senão, vejamos:
38
Soldagem TIG
____________________________________________________________
39
Soldagem TIG
____________________________________________________________
a) legibilidade;
b) uniformidade;
c) adequação à microfilmagem e a outros processos de reprodução.
Os caracteres devem ser claramente distinguíveis entre si, para evitar qualquer
troca ou algum desvio mínimo da forma ideal.
Para facilitar a escrita, deve ser aplicada a mesma largura de linha para letras
maiúsculas e minúsculas.
40
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Exemplo de letra:
Exercício
41
Soldagem TIG
____________________________________________________________
42
Soldagem TIG
____________________________________________________________
43
Soldagem TIG
____________________________________________________________
44
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Seja dado o segmento AB e um ponto C fora do mesmo. Dizemos que este ponto
é exterior ao segmento.
Seja AB o segmento dado. Pelo ponto A (ou B), tracemos uma linha reta
qualquer, por exemplo, (r). A partir de A marcamos tantos segmentos
consecutivos iguais quantas forem as partes iguais em que desejamos dividir o
segmento AB. No nosso caso, seis.
45
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Essas paralelas irão determinar em AB os segmentos AD, DE, EF, FG, GH e HB.
46
Soldagem TIG
____________________________________________________________
3 partes iguais
47
Soldagem TIG
____________________________________________________________
5 partes iguais
6 partes iguais
48
Soldagem TIG
____________________________________________________________
49
Soldagem TIG
____________________________________________________________
a) b)
c) d)
Ligamos C, A e B.
51
Soldagem TIG
____________________________________________________________
52
Soldagem TIG
____________________________________________________________
53
Soldagem TIG
____________________________________________________________
54
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Observação:
55
Soldagem TIG
____________________________________________________________
56
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Todo objeto, desde o mais simples ao mais complexo, possui três dimensões. A
finalidade das Projeções Ortogonais consiste em reproduzir a forma exata dos
objetos, com suas três dimensões principais (comprimento, largura e altura) sobre
um plano (que é o papel em que desenhamos).
57
Soldagem TIG
____________________________________________________________
58
Soldagem TIG
____________________________________________________________
59
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Agrupando os três planos, vertical, horizontal e lateral, nos quais foi projetada a
caixa de fósforos, teremos a figura a seguir.
60
Soldagem TIG
____________________________________________________________
61
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Até aqui você vem interpretando as projeções ortogonais dos objetos. Agora,
vamos ver quais os conhecimentos e habilidades que deverá dominar com
relação às suas projeções normalizadas pela ABNT “Associação Brasileira de
Normas Técnicas”.
Vimos que as três vistas, frente, lateral esquerda e planta, são projetadas em
planos. Para escolhermos a projeção no plano vertical, vista de frente, devemos
escolher e/ou representar a(s) face(s) do objeto que melhor carcterize-o ou
individualize-o, por isso, é comum também chamarmos esta vista de frente de
VISTA PRINCIPAL.
Veja os exemplos:
62
Soldagem TIG
____________________________________________________________
A vista lateral esquerda, plano lateral, será sempre desenhada à direita da vista
de frente e alinhada horizontalmente.
Veja os exemplos:
63
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Observe os exemplos:
64
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Exercícios
1- Desenhe, à mão livre, a terceira vista das projeções apresentadas.
66
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Nos casos em que o maior número de detalhes estiver colocado no lado direito da
peça, usa-se a vista lateral direita, projetando-a à esquerda da elevação,
conforme exemplos a seguir.
67
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Exercício
68
Soldagem TIG
____________________________________________________________
3.3.3 3º Diedro
No estudo e nos exercícios de projeção que vimos até agora, as vistas tem a
seguinte distribuição:
Observa-se que a vista de cima fica acima da vista de frente, enquanto que as
laterais direita e esquerda ficam respectivamente, à direita e à esquerda da vista
de frente.
69
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Exercício
70
Soldagem TIG
____________________________________________________________
1º Diedro
3º Diedro
71
Soldagem TIG
____________________________________________________________
3.4 Escalas
Observações
72
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Exercícios
1- Complete as lacunas:
73
Soldagem TIG
____________________________________________________________
3.5 Perspectivas
74
Soldagem TIG
____________________________________________________________
75
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Exercícios
76
Soldagem TIG
____________________________________________________________
77
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Exercícios
78
Soldagem TIG
____________________________________________________________
79
Soldagem TIG
____________________________________________________________
3.6 Hachuras
As hachuras devem ser traçadas com linhas estreitas, inclinadas a 45º em relação
às linhas principais do contorno ou eixos de simetria.
As hachuras, em uma mesma peça, são feitas sempre numa mesma direção.
80
Soldagem TIG
____________________________________________________________
81
Soldagem TIG
____________________________________________________________
As hachuras têm sempre a mesma direção, mesmo quando o corte de uma peça
é executado por vários planos de corte paralelos.
82
Soldagem TIG
____________________________________________________________
83
Soldagem TIG
____________________________________________________________
3.7 Cortes
Vimos que as vistas principais apresentam detalhes internos, com linha tracejadas
indicando os contornos e arestas não visíveis, como o exemplo abaixo.
Observações
O corte é imaginário.
A seguir, temos outro exemplo, em que a peça foi cortada por um plano horizontal
e a parte de cima, retirada.
Observação
85
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Pelo exposto, vimos que as vistas que não são atingidas pelos corte não sofrem
alteração em sua apresentação.
Linhas Indicativas de Corte
O plano de corte é indicado, no desenho, por linha grossa com traço e ponto,
denominada de linha de corte.
86
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Exercício
87
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Observação
Deve ficar claro que, para o traçado da vista em corte, imaginamos que foi
retirada a parte da peça que impedia a visão porém, para o traçado das outras
vistas a referida parte é considerada como não retirada.
Exercício
As peças. Na primeira coluna, estão em perspectiva.
88
Soldagem TIG
____________________________________________________________
89
Soldagem TIG
____________________________________________________________
4. Noções de Eletricidade
Existem diversos tipos de processos de soldagem, mas sabemos que alguns
deles são mais utilizados devido à suas características, como, flexibilidade em
termos de aplicações, custo e facilidade de treinamento de mão-de-obra. Os
processos que utilizam o arco voltaico (arco elétrico de soldagem) como fonte de
energia para fusão dos materiais, estão entre os mais utilizados na indústria nos
dias de hoje. Por isso é necessário um conhecimento básico sobre temas
relacionados com a energia elétrica.
Considera-se a corrente como sendo formada por cargas positivas, ou seja, elas
se movimentam no sentido contrário ao sentido de movimento dos elétrons. Em
outras palavras, a corrente elétrica que se usa (convencional) tem sentido
contrário ao movimento real dos elétrons.
4.2 Eletromagnetismo
Campo Magnético
Atração Repulsão
91
Soldagem TIG
____________________________________________________________
92
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Efeito Joule
Experimento:
V1 V V
= 2 = ... = n
I1 I2 In
93
Soldagem TIG
____________________________________________________________
V = RxI V V
R = I =
I R
A força motriz da corrente elétrica é obtida sob a forma de tensão (V), por meio da
fonte de corrente elétrica, em volt.
Comparação:
94
Soldagem TIG
____________________________________________________________
A força motriz do fluxo hidráulico pode ser obtida por meio de pressão da bomba.
O volume circulante é o fluxo no tubo condutor. Ele cresse com o aumento da
pressão. O estreitamento obtido por meio de um registro de água e todas as
outras resistências à tubulação reduzem o fluxo de água, aumentando a pressão.
95
Soldagem TIG
____________________________________________________________
É uma corrente elétrica formada por três ondas defasadas de corrente alternada
de 60Hz (Hertz). A corrente alternada trifásica é usada principalmente no
abastecimento de rede elétrica onde são ligados aparelhos de grande consumo
de energia, como, por exemplo, máquinas de soldar.
96
Soldagem TIG
____________________________________________________________
97
Soldagem TIG
____________________________________________________________
98
Soldagem TIG
____________________________________________________________
5.2 Retificador
Estes aparelhos são uma das melhores soluções como fonte de energia para
soldagem, e são os que absorvem menor corrente no primário, dando com isto
um bom equilíbrio a rede. Os postos trifásicos equilibram naturalmente a carga na
rede, e devido a serem postos estáticos, sua manutenção é mínima.
99
Soldagem TIG
____________________________________________________________
100
Soldagem TIG
____________________________________________________________
5.3 Gerador
101
Soldagem TIG
____________________________________________________________
102
Soldagem TIG
____________________________________________________________
5.5 Polaridade
103
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Isso significa que o soldador poderá utilizar um arco longo ou curto. A variação
da intensidade da corrente elétrica é pequena em relação às maiores variações
de tensão.
( SMAW ) Eletrodo
Revestido
( GTAW ) Tig
( SAW ) Arco Submerso
104
Soldagem TIG
____________________________________________________________
( GTAW ) Tig
( SAW ) Arco
Submerso
105
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Todas as fontes de corrente para soldagem TIG podem, também, ser utilizadas
para soldagem com eletrodo revestido. Já as fontes de corrente para soldagem a
arco submerso (SAW ) trabalham com intensidade de corrente mais elevadas.
106
Soldagem TIG
____________________________________________________________
6. Terminologia de Soldagem
Em soldagem, no que se refere à terminologia, é difícil a desvinculação dos
termos técnicos da língua inglesa. Estes, sempre que possível, serão
mencionados entre parêntesis para permitir um perfeito entendimento da matéria.
Os termos relacionados, a seguir, são apenas alguns dos mais usuais. Os termos
técnicos em língua inglesa e suas definições são encontrados numa abordagem
mais complexa AWS A3.0.
107
Soldagem TIG
____________________________________________________________
A soldagem é uma operação que visa a união de peças, chama-se junta a região
onde as peças serão unidas (fig 5.1).
108
Soldagem TIG
____________________________________________________________
109
Soldagem TIG
____________________________________________________________
110
Soldagem TIG
____________________________________________________________
A posição mais fácil para soldagem é a plana. Qualquer desvio desta posição,
não sendo pequenas variações de inclinação, torna o sucesso da soldagem muito
mais difícil. Isto ocorre porque a força de gravidade não auxilia no posicionamento
do metal de solda (fig 5.8).
111
Soldagem TIG
____________________________________________________________
112
Soldagem TIG
____________________________________________________________
TABELA
DAS POSIÇÕES DAS SOLDAGENS
INCLINAÇÃO ROTAÇÃO DA
POSIÇÃO DO FRENTE DA
EIXO SOLDAGEM
113
Soldagem TIG
____________________________________________________________
114
Soldagem TIG
____________________________________________________________
È a ordem pela qual os passes de uma solda multi-passe são depositados com
relação à seção transversal da junta (fig 5.10).
115
Soldagem TIG
____________________________________________________________
116
Soldagem TIG
____________________________________________________________
118
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Regiões da solda
119
Soldagem TIG
____________________________________________________________
7. Simbologia de Soldagem
Os símbolos de soldagem constituem um importante meio técnico em engenharia
para transmitir informações. Os símbolos fornecem todas as informações
necessárias à soldagem, tais como: geometria e dimensões do chanfro,
comprimento da solda, se a solda deve ser executada no campo, etc. Este item se
baseia nas normas AWS A2.1, AWS A2.4 e NBR 5874, que tratam
especificamente deste assunto.
120
Soldagem TIG
____________________________________________________________
NOTA:
121
Soldagem TIG
____________________________________________________________
122
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Lado da seta
Lado oposto
Ambos os
Lados
Sem indicação
Não usado Não usado Não usado Não usado Não usado Não usado
de lado
123
Soldagem TIG
____________________________________________________________
124
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Lado da seta
Ambos os Não
Não usado Não usado Não usado Não usado Não usado Não usado
Lados usado
Sem
Não Não
indicação Não usado Não usado Não usado Não usado Não usado
usado usado
de lado
125
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Símbolos Suplementares
Solda de um
Solda em Perfil
Solda no lado com Cobre-junta
Todo
Campo projeção no Espaçador
Contorno Nivelado Convexo Côncavo
Lado oposto
126
Soldagem TIG
____________________________________________________________
soldagem, devem ser indicados na cauda do símbolo. Se tais referências não são
usadas, a cauda poderá ser dispensada (fig 6.8).
128
Soldagem TIG
____________________________________________________________
8. Dimensionamento de Soldas
A seguir veremos alguns exemplos práticos do dimensionamento de juntas
soldadas:
129
Soldagem TIG
____________________________________________________________
130
Soldagem TIG
____________________________________________________________
NOTAS:
1) Observar que a profundidade de preparação do bisel vem indicada à
esquerda da penetração da junta, e sem parênteses.
NOTAS:
132
Soldagem TIG
____________________________________________________________
133
Soldagem TIG
____________________________________________________________
134
Soldagem TIG
____________________________________________________________
9. Metalurgia de Soldagem
9.1 Classificações dos aços
__ aços carbono,
__ aços de baixa liga,
__ aços de média liga, e
__ aços de alta liga,
Ligar é o processo de adicionar um metal ou um não metal aos metais puros tais
como cobre, alumínio ou ferro. Desde o tempo em que se descobriu que as
propriedades dos metais puros poderiam ser melhoradas adicionando-se outros
elementos, os aços ligados tornaram-se mais conhecidos. Na realidade os metais
que são soldados raramente estão no estado puro. As propriedades mais
importantes que podem ser melhoradas pela adição de pequenas quantidades de
elementos de liga são a dureza, a resistência mecânica, a ductilidade e a
resistência à corrosão. Os elementos de liga mais comuns e seus efeitos nas
propriedades dos aços são os seguintes:
Carbono (C)
Enxofre (S)
135
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Manganês (Mn)
Cromo (Cr)
Níquel (Ni)
Molibdênio (Mo)
Silício (Si)
Fósforo (P)
136
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Alumínio (Al)
Cobre (Cu)
Nióbio (Nb)
Tungstênio (W)
O tungstênio é usado nos aços para dar resistência a altas temperaturas. Ele
também forma carbonetos que são extremamente duros e portanto possuem
excepcional resistência à abrasão.
Vanádio (V)
Nitrogênio (N)
9.3.1 Pré-aquecimento
Durante a soldagem de aços de alto carbono ou de alta liga existe o perigo de que
o depósito de solda e a zona termicamente afetada contenham altos percentuais
de martensita, um constituinte duro do aço. Tais soldas possuem alta dureza e
baixa ductilidade e podem mesmo vir a trincar durante o resfriamento. O objetivo
do preaquecimento (e também do pós-aquecimento) é manter o teor de
martensita da solda a um nível mínimo. De ambos os tratamentos resultam
melhor ductilidade, baixa dureza e menor probabilidade de fissuração durante o
resfriamento.
138
Soldagem TIG
____________________________________________________________
9.3.2 Pós-aquecimento
• alívio de tensões;
• recozimento pleno;
• normalização;
• têmpera;
• revenimento.
139
Soldagem TIG
____________________________________________________________
140
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Junta de Topo
141
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Alta taxa de
transmissão de calor,
nas direções da seta.
142
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Concavidade
Concavidade excessiva
Convexidade excessiva
144
Soldagem TIG
____________________________________________________________
145
Soldagem TIG
____________________________________________________________
146
Soldagem TIG
____________________________________________________________
147
Soldagem TIG
____________________________________________________________
148
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Trinca interlamelar
Trinca irradiante
149
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Causas predominantes
Soluções práticas
Causas predominantes
Soluções práticas
150
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Projeções
Causas predominantes
Soluções práticas
Causas predominantes
Soluções práticas
Má Aparência da Cordão
Causas predominantes
• Eletrodos úmidos;
• Má preparação da junta;
• Metal base com elevado teor de carbono.
Soluções práticas
151
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Porosidade
Causas predominantes
Soluções práticas
Mordeduras
Causas predominantes
Soluções práticas
Além disto, ter sempre em mente que uma velocidade de soldagem muito elevada
favorece a formação deste defeito a não haver tempo suficiente para a adequada
deposição de material.
Falta de Penetração
152
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Causas predominantes
Soluções práticas
Inclusão de Escória
Causas predominantes
• Chapas oxidadas;
• Intensidade de corrente muito baixa;
• Má repartição dos cordões;
• Falta ou inadequada limpeza entre os cordões.
Soluções práticas
Causas predominantes
Soluções práticas
153
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Causas predominantes
Podem ser diversas, algumas para exemplificar:
Soluções práticas
Causas predominantes
• Má soldabilidade do aço;
• Presença de elementos indesejáveis na composição do aço como por
exemplo: Carbono, Fósforo ou Enxofre.
Soluções práticas
154
Soldagem TIG
____________________________________________________________
155
Soldagem TIG
____________________________________________________________
1- Ligação na rede;
2- Fonte de corrente com sistema de refrigeração interno;
3- Cilindro de gás de proteção;
4- Válvula reguladora de pressão com medidor de vazão;
5- Cabo de comendo da tocha;
6- Mangueira de condução de gás;
7- Cabo condutor de corrente;
8- Tocha com botão de comando;
9- Cabo obra com garra.
Parâmetros Programáveis
1- Bocal de gás;
2- Eletrodo de tungstênio;
3- Pinça;
4- Capa;
5- Gás de proteção;
6- Interruptor;
7- Entrada do gás de proteção;
8- Entrada de água;
9- Cabo de corrente elétrica;
10- Saída de água.
158
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Tipos de Tocha
159
Soldagem TIG
____________________________________________________________
160
Soldagem TIG
____________________________________________________________
161
Soldagem TIG
____________________________________________________________
162
Soldagem TIG
____________________________________________________________
O eletrodo é afiado,
geralmente, por meio de
esmerilhamento. Em casos
específicos, os riscos do
esmerilhamento são retirados
mediante polimento.
Em diâmetros iguais ou
superiores a 6mm, o eletrodo é
esmerilhado. Durante a
soldagem, forma-se uma
esfera (calota) na extremidade
do eletrodo.
Regulagem da Corrente
163
Soldagem TIG
____________________________________________________________
13.6 Cabos
• Corrente de soldagem;
• Ciclo de trabalho do equipamento;
• Comprimento total dos cabos do circuito;
• Fadiga do operador.
Estes quatro itens atuam de maneira antagônica. Enquanto que para os três
primeiros seria ideal o cabo com o maior diâmetro possível, (menor chance de
superaquecimento para os dois primeiros e menor perda de corrente para o
terceiro) no último item é exatamente o oposto, pois ocorre aqui o mesmo que
com os porta-eletrodos, um cabo resistente a maiores valores de passagem de
corrente é conseqüentemente mais robusto e por sua vez mais pesado causando
com isto maior fadiga ao soldador.
Corrente
Ciclo de Diâmetro do cabo (mm) em função de seu
de
trabalho Comprimento (m)
soldagem
(A) (%) 0 – 15 15 – 30 30 – 46 46 – 61 61 – 76
100 20 4 5 6 6,5 7,5
180 20 – 30 5 5 6 6,5 7,5
200 60 6,5 6,5 6,5 7,5 8
200 50 6 6 6,5 7,5 8
250 30 6 6 6,5 7,5 8
300 60 8 8 8 9 10
400 60 9 9 9 10 12
500 60 9 9 9 10 12
600 60 9 9 9 12 2 X 10
164
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Figura 7.9: Terminal para cabos de Figura 7.10: Terminal para cabos de solda
solda,brazado, prensado ou isolado por meio de borracha ou mangueira
grampeado. sob pressão.
É preciso garantir que a ligação dos cabos de solda na peça seja feita em
superfícies de contato limpas e utilizar o grampo o mais próximo possível do local
de soldagem. Exemplos de formas de ligação são mostrados na figura 7.11.
165
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Escova de Aço
fig. 16
Picadeira
É constituída por um cabo que pode ser de madeira, como se observa na fig. 17,
ou de aço, como indicam as figs. 18, 19 e 20.
166
Soldagem TIG
____________________________________________________________
1) Fixador regulável
2) Exaustão
3) Mesa de solda (Bancada)
4) Paredes de proteção
5) Ferramentas (tenaz de ferreiro, escova de aço e picadeira).
6) Banco
7) Cabo-obra (local de fixação)
8) Fixador do porta-eletrodo
9) Cortina
167
Soldagem TIG
____________________________________________________________
168
Soldagem TIG
____________________________________________________________
169
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Força de Lorentz:
Jato de Plasma:
Fluxo de gás no sentido eletrodo peça causado por uma diferença de pressão
devido aos efeitos magnéticos do arco. Esse efeito é responsável pela penetração
do cordão de solda e pela transferência do metal, sempre no sentido eletrodo
peça, independente do sentido da corrente elétrica.
Efeito Pinch:
Sopro Magnético
Como o arco elétrico está, como todo condutor de corrente elétrica, submetido a
um campo magnético, nos casos onde a distribuição homogênea do campo
magnético é impedida, há um desvio do arco elétrico. As causas mais freqüentes
de sopro magnético, especialmente no caso de corrente contínua são:
Soldagem na
extremidade da
peça.
170
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Soldagem ao
lado de peças de
grande
espessura.
Soldagem na
proximidade do
grampo
171
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Radiação
Calor
Ruído
172
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Fumos e Gases
Os efeitos da exposição aos fumos são: Tonteiras, náuseas, irritação dos olhos e
pele. Uma exposição constante, entretanto, pode conduzir a doenças crônicas tais
como a siderose (acúmulo de ferro nos pulmões).
Eletricidade
V = RxI I = V /R
Fórmula 1 ou Fórmula 2
É de forma comum (fig. 1) ou com protetor para pernas (fig.1b ). Seu objetivo é
proteger a parte anterior do corpo e as pernas, até os joelhos.
175
Soldagem TIG
____________________________________________________________
(fig. 1) (fig.1b ).
Mangas
fig 2 fig 2b
Casaca
Sua forma pode ser vista na fig. 2c. Utiliza-se para proteger especialmente os
braços e a parte do peito. Seu uso é freqüente, quando se realizam soldagens em
posição vertical, horizontal e sobre cabeça.
176
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Luvas
Deve evitar-se segurar peças muito quentes com as luvas, porque elas se
deformam e perdem a flexibilidade. São de couro ou asbesto e sua forma varia
como pode ver-se na fig. 3. As luvas de asbesto justificam seus usos somente em
trabalhos de alta temperatura.
fig. 3
Polainas ou perneiras
Este elemento utiliza-se para proteger parte das pernas e os pés do soldador
(fig.4). Em algumas regiões as polainas são conhecidas por perneiras.
177
Soldagem TIG
____________________________________________________________
As botas são de couro com biqueiras de aço, podendo ser com cardaço ou lisas
sem cardaço ou (fig. 5) com biqueiras de aço.
(fig.
5)
Características
São couros cromados, flexíveis, leves e curtidos com sais de chumbo para
impedir as radiações do arco elétrico.
Conservação
fig. 6
Tipos
Condições de Uso
179
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Devem ser leves e sua braçadeira bem ajustada para segurar-se bem na cabeça.
Requerem um mecanismo que permita acioná-las comodamente. A substituição
dos vidros deve ser feita mediante um mecanismo de fácil manejo.
fig. 10
Lentes de Cobertura
Lentes Filtrantes
As máscaras de solda, óculos de proteção, assim como todo EPI necessário para
um trabalho seguro deve ser de uso pessoal e intransferível, a menos que sejam
submetidos a rigorosos critérios de limpeza, manutenção e desinfecção.
Intensidade de Corrente
Filtro nº
de Soldagem (A)
180
Soldagem TIG
____________________________________________________________
6 até 30
8 de 30 até 75
10 de 75 até 200
12 de 200 até 400
14 acima de 400
Sugestão Para o Nº
Processo / Operação de Soldagem
de Lente Filtrante
Lay-Out
181
Soldagem TIG
____________________________________________________________
Quando houver boxes, estes devem estar providos de iluminação individual. A luz
do dia, mais recomendada, ou artificial, devem incidir sobre a área de trabalho
vinda do alto e por trás, reduzindo o ofuscamento e produzir uma luminosidade
uniforme.
Ventilação
A ventilação transversal deve ser livre, sem bloqueios por paredes, divisórias ou
outras barreiras;
A altura do teto deve ser superior a 6 metros, necessária à criação de uma
corrente de ar por convecção;
A área de soldagem deve conter no mínimo 285 m3 de ar, para cada soldador.
Exaustão
182
Soldagem TIG
____________________________________________________________
183
Soldagem TIG
____________________________________________________________
SENAI. SP. Soldagem. Org. Selma Ziedas e Livanesa Tsatini; São Paulo: 1997,
553p.
SOLDAGEM. Coord. Eng. Emilio Wainer. 12ª edição ampliada; São Paulo: 1978
– ABM
184