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Brasil Colônia e a região de Sorocaba

Ibiúna, ou seu real significado, “Terra Preta” como é chamado pelos Tupi Guarani que
são nativos da região antes do Século XVI. Antes da chegada do homem branco, o
homem colonizador que ancora suas caravelas em busca de pedaços de terra,
minérios, nossa autoria. As terras de Sorocaba, foram as primeiras a serem exploradas,
e logo criado as regiões próximas como Ibiúna, São Roque e Piedade. Mas s outros não
são palco para as histórias.
Mas é válido relatar que no ano de 1611, Sorocaba e região era muito populosa e com
grande concentração de portugueses que vieram para viver no chamado Novo Mundo
e também garantir seus pedaços de terra perto das grandes nascentes dos rios: Rio
Una Rio Sorocabuçu Rio Sorocamirim. Todos são essenciais para a produção fértil e
tratamento do solo para grandes plantações e afins. Sorocaba também foi aplicado o
sistema sesmaria, sistema português, adaptado no Brasil, que normatizava a
distribuição de terras destinadas à produção agrícola.
Nesse período, veio a chegada dos primeiros vampiros tanto no Brasil, quanto na
região de Sorocaba.

Emancipação do rio de Una e o surgimento de “Ibiúna”


Sete anos após o retorno à administração municipal de São Roque, o distrito foi
emancipado, conforme disposto na Lei Provincial n. 10, de 24 de março de 1857. Nessa
mesma época, se instalou na agora Vila de Uma o capitão Antônio Vieira Branco, após
doação de terras pelo imperador Pedro II. Localizada no atual bairro Areia Vermelha, a
fazenda era considerada modelo durante o Brasil Império, contando com uma serraria
e uma máquina de benefício de algodão. Na fazenda também eram produzidas
ferramentas como foices, machados, martelos, serrotes, entre outros instrumentos de
uso agrícola.
De acordo com o “Almanaque da Província de São Paulo de 1873”, além da Matriz, a
Vila do Uma contava com mais duas edificações religiosas: as capelas de Santa Cruz e
Bom Jesus do Campo Verde. Voltada principalmente para a produção comercial de
café, algodão e pecuária, a vila seguiu crescendo em função de suas fazendas. A
estruturação do agora município pode ser observada nessa documentação de 1873,
contando com escola pública, pequenos comércios, alguns profissionais liberais e
agência dos correios instalada, além de teatro e cadeia em construção.
Em fins do século XIX também ocorre uma paulatina substituição da mão-de-obra nas
fazendas, até então predominantemente baseadas no trabalho escravizado africano e
afro-brasileiro. Embora inicialmente atraídos pelas ofertas de trabalho nas fazendas da
região, muitos imigrantes, em especial italianos, libaneses e portugueses,
eventualmente tornaram-se proprietários de pequenas propriedades. A chegada dos
primeiros contingentes de imigrantes japoneses, na primeira metade do século XX,
embora não tenha alterado a economia predominantemente agrícola do município de
Uma, fez com que esta se voltasse paulatinamente para a comercialização de
alimentos – em especial para os mercados consumidores da Capital e cidades
adjacentes.
Em 1944, o município teve seu nome alterado para Ibiúna, tendo em vista a existência
de outra cidade com o mesmo nome no estado da Bahia. Dessa forma, o nome atual
deriva do tronco linguístico tupi-guarani, sendo uma corruptela de “Y” (rio) e “Uma”
(negro), mantendo assim a relação histórica entre o núcleo urbano e o rio de Uma. Por
fim, cabe citar um episódio da história recente brasileira na qual Ibiúna este
diretamente envolvida. Trata-se do XXX Congresso da União Nacional dos Estudantes
(UNE) de 1968, realizada na Fazenda Mucuru, e interrompido pela Força Pública e o
DOPS (Departamento de Ordem Política e Social). Em virtude de decretos da Ditadura
Militar, os quais proibiam reuniões de cunho político, cerca de mil estudantes foram
presos pelas forças de segurança.
Como forma de preservar parte de sua história arquitetônica, Ibiúna conta um
tombamento de caráter municipal. Trata-se da Capela do Bom Jesus da Prisão,
edificação religiosa inaugurada em agosto de 1928 e considerada patrimônio histórico
e cultural do município de Ibiúna desde 2001, conforme Lei Municipal n. 606 do
mesmo ano. Localizada entre as Ruas XV de Novembro e Fortunato Antônio de
Camargo, a capela foi erigida em área elevada do centro urbano, no mesmo local onde
anteriormente havia uma edificação religiosa construída em madeira.

Por baixo dos lençóis


Quando Antônio Vieira Branco adquiriu posse das terras de Ibiúna, vários negros
africanos umbandistas rogaram maldições que uma peste, ou talvez, uma queda, viria
a Antônio e toda Terra Preta que a partir do momento seria tomada como terra sem
amor e sem esperanças. Antônio com grande poder aquisitivo e também de recursos,
mandou matar tais escravos, acreditando que nem mesmo para venda eles prestavam.
Foi aí então que Ibiúna virou destaque para os olhos dos Cainitas. Antônio Vieira foi
abraçado por Abraão Oliveira, e logo foi o primeiro Ventrue a dominar o local. Antônio
Vieira éra fiel as tradições de seu clã, seguiu a linhagem sem muitas contradições ou
falsos questionamentos. Agora sabendo que teria uma eternidade para governar a
cidade e o território, isso soava confortável para seus ouvidos.
Com a chegada de outros emigrantes no Brasil e na região, Antônio começou a se
preocupar com todos os avanços de leis de distribuições de terras e direitos entre a
vida dos mortais. Mesmo não sendo um, seguia a lei dos homens para evitar qualquer
tipo de alvoroço ou quebra de máscara.
As lendas e histórias assustadoras da maldição da Terra Preta e que Satã estaria
propriamente encarnado na região, chamou muito atenção dos Magos Tremere,
linhagens de Cainitas necromantes e outras linhagens de vampiros que se afirmaram
na cidade. A ordem da Camarilla então se estabeleceu na cidade assim começando um
novo ciclo entre a torre.
A Revolução separatista
Foi então com o passar dos anos com a chegada da Ditadura, Antônio com toda a
pressão que sofria com a nova chegada de membros, decidiu entrar em torpor e agora
a cidade vive as separações e revoluções. A Camarilla ainda tem grande força na
cidade. Mesmo com a queda do Sabbat pelo Oriente Médio, a revolta anarquista ainda
é um dos problemas da Camarilla nessa pequena cidade que é a terra preta.

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