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DEPARTAMENTO DE MÚSICA
O capítulo se inicia falando sobre as distâncias que a música percorreu na Idade Média e
levantando várias dúvidas sobre como isso seria acontecido. No final do século XV, no
entanto, aparece a música impressa. O processo era ainda bastante rudimentar e complexo,
demandando duas ou até 3 impressões para que fosse possível escrever notas na pauta e as
letras das músicas. Como era complicado e caro, raros eram os impressores que faziam isso,
pois além de tudo havia uma preocupação com o interesse que a música em questão teria.
Por isso, as primeiras músicas impressas, foram litúrgicas, o que aumentava a segurança da
venda.
"A música que os primeiros impressores tornaram disponíveis mostravam a que distância
uma obra podia viajar" (p. 120). As antologias eram mais bem difundidas do que obras de
apenas um compositor e possibilitam informações úteis para que o historiador compreenda
melhor os "gostos do público, o grau de educação musical e [...] difusão da música pelo
continente" (p. 121).
O autor informa que a maior parte dos volumes impressos citados no texto era destinada "às
residências de amadores" (p. 126) o que indica a "difusão da música entre a classe média
remediada e apreciadora de música dos homens de negócios e mercadores" (idem).
Também é possível verificar a partir das impressões o aumento gradual do interesse pela
música instrumental (p. 126).
As técnicas de impressão foram evoluindo constantemente mas até meados do século XVII
"a música impressa mediante gravação continuou a ser muito menos comum que a música
impressa por composição com tipos móveis."