Você está na página 1de 91

Ordem Atômica

1
ASSUNTO

3. Materiais cristalinos
-Estrutura cristalina: conceitos fundamentais,
célula unitária,
- Sistemas cristalinos,
- Polimorfismo e alotropia
- Direções e planos cristalográficos,
anisotropia,
- Determinação das estruturas cristalinas por
difração de raios-x. 2
Sistemas cristolográficos

3
Cúbico

a
a

Todos os angulos de 90
Todas arestas iguais 4
Tetragonal

a
a

Todos os angulos de 90
Duas arestas iguais e uma diferente 5
Ortorrômbico

c
a

Todos os angulos de 90
Todas arestas diferentes 6
Monoclinico

c
a

Dois angulos de90 e um diferente de 90


Todas arestas diferentes 7
Triclinico

a c

Todos os angulos diferente de 90


Todas arestas diferentes 8
Romboédrico

a a

Todos os angulos diferente de 90


Todas arestas iguais 9
Hexagonal

10
ARRANJAMENTO ATÔMICO
 Os materiais sólidos podem ser
classificados em cristalinos ou não-
cristalinos
 Material cristalino é aquele no qual os
átomos encontram-se ordenados sobre
longas distâncias atômicas formando
uma estrutura tridimensional que se
chama de rede cristalina

 Todos os metais, muitas cerâmicas e


alguns polímeros formam estruturas
cristalinas sob condições normais de
11
solidificação
ARRANJAMENTO ATÔMICO

 Nos materiais não-cristalinos ou amorfos


não existe ordem de longo alcance na
disposição dos átomos – ordem de curto
alcance.

12
CÉLULA UNITARIA
(unidade básica repetitiva da estrutura tridimensional)

 Consiste num pequeno grupos de átomos


que formam um modelo repetitivo ao
longo da estrutura tridimensional
(analogia com elos da corrente)
 A célula unitária é escolhida para
representar a simetria da estrutura
cristalina
13
CÉLULA UNITÁRIA
(unidade básica repetitiva da estrutura
tridimensional)

Célula Unitária

Os átomos são representados como esferas rígidas14


ESTRUTURA CRISTALINA
DOS METAIS

 Como a ligação metálica é não-direcional não


há restrições quanto ao número e posições dos
vizinhos mais próximos.
 Então, a estrutura cristalina dos metais têm
geralmente um número grande de vizinhos e
alto empacotamento atômico.
 Três são as estruturas cristalinas mais comuns
em metais: Cúbica de corpo centrado, cúbica
de face centrada e hexagonal compacta.
compacta
15
SISTEMA CÚBICO

Os átomos podem ser agrupados dentro


do sistema cúbico em 3 diferentes
tipos de repetição

 Cúbico simples
 Cúbico de corpo centrado
 Cúbico de face centrada
16
SISTEMA CÚBICO SIMPLES

 Apenas 1/8 de cada átomo


cai dentro da célula unitária,
ou seja, a célula unitária
contém apenas 1 átomo.
 Essa é a razão que os metais
não cristalizam na estrutura
a cúbica simples (devido ao
baixo empacotamento
atômico)
Parâmetro de rede 17
NÚMERO DE COORDENAÇÃO
PARA CCC

 Número de coordenação corresponde ao


número de átomos vizinhos mais próximos
 Para a estrutura cúbica simples o número de
coordenação é 6.

18
RELAÇÃO ENTRE O RAIO ATÔMICO (R) E
PARÂMETRO DE REDE (a) PARA O SITEMA
CÚBICO SIMPLES

 No sistema cúbico
simples os átomos se
tocam na face

 A= 2 R

19
FATOR DE EMPACOTAMENTO
ATÔMICO PARA CÚBICO SIMPLES

Fator de empacotamento = Número de átomos x Volume dos átomos


Volume da célula unitária

Vol. dos átomos = número de átomos x Vol. Esfera (4R3/3)


Nro de átomos = 01
3
Vol. Da esfera (célula) = Vol. Cubo = a

 Fator de empacotamento = 4R3/3


(2R) 3
O FATOR DE EMPACOTAMENTO PARA A EST. CÚBICA SIMPLES É O,52 20
CÚBICA DE CORPO
CENTRADO

 O PARÂMETRO DE REDE E O RAIO ATÔMICO ESTÃO RELACIONADOS NESTE SISTEMA POR:

accc= 4R /(3)1/2

 Na est. ccc cada átomo dos vertices do cubo é dividido com 8 células unitárias

 Já o átomo do centro pertence somente a sua célula unitária.

 Cada átomo de uma estrutura ccc é cercado por 8 átomos adjacentes

 Há 2 átomos por célula unitária na estrutura ccc


21
RELAÇÃO ENTRE O RAIO ATÔMICO
(R) E O PARÂMETRO DE REDE (a)
PARA O SITEMA CCC

 No sistema CCC os
átomos se tocam ao
longo da diagonal do
cubo: (3) 1/2.a=4R

accc= 4R/ (3)1/2

22
NÚMERO DE COORDENAÇÃO
PARA CCC

 Número de coordenação corresponde


ao número de átomos vizinhos mais
próximos
 Para a estrutura ccc o número de
coordenação é 8.

23
NÚMERO DE
COORDENAÇÃO
1/8 de átomo

1 átomo inteiro

Para a estrutura ccc o número de coordenação 24é 8


FATOR DE EMPACOTAMENTO
ATÔMICO PARA CCC

 Fator de empacotamento= Número de átomos x Volume dos átomos


Volume da célula unitária

O FATOR DE EMPACOTAMENTO PARA A EST. CC É O,68

(demonstre)

25
CÚBICA DE FACE
CENTRADA

 O PARÂMETRO DE REDE E O RAIO ATÔMICO ESTÃO RELACIONADOS PARA ESTE SISTEMA POR:

acfc = 4R/(2)1/2 =2R . (2)1/2

 Na est. cfc cada átomo dos vertices do cubo é dividido com 8 células unitátias

 Já os átomos das faces pertencem somente a duas células unitárias

 Há 4 átomos por célula unitária na estrutura cfc

 É o sistema mais comum encontrado nos metais (Al, Cu, Pb, Ag, Ni,...)
26
NÚMERO DE COORDENAÇÃO
PARA CFC

 Número de coordenação corresponde ao


número de átomos vizinhos mais próximo
 Para a estrutura cfc o número de
coordenação é 12.
12

27
28
NÚMERO DE COORDENAÇÃO
PARA CFC

Para a estrutura cfc o


número de coordenação
é 12.
12

29
Demonstre que acfc = 2R (2)1/2

 a2 + a2 = (4R)2
2 a2 = 16 R2
a2 = 16/2 R2
a2 = 8 R2
a= 2R (2)1/2

30
FATOR DE EMPACOTAMENTO
ATÔMICO PARA CFC

 Fator de empacotamento= Número de átomos X Volume dos átomos


Volume da célula unitária

O FATOR DE EMPACOTAMENTO PARA A EST. CFC É O,74

31
DEMONSTRE QUE O FATOR DE
EMPACOTAMENTO PARA CFC É O,74

 Fator de empacotamento= Número de átomos X Volume dos átomos


Volume da célula unitária
Vol. dos átomos=Vol. Esfera= 4R3/3
3
Vol. Da célula=Vol. Cubo = a
Fator de empacotamento = 4 X 4R3/3

(2R (2)1/2)3
Fator de empacotamento = 16/3R3
16 R3(2)1/2

Fator de empacotamento = 0,74


32
CÁLCULO DA DENSIDADE

 O conhecimento da estrutura cristalina


permite o cálculo da densidade ():
 = nA
VcNA
n= número de átomos da célula unitária
A= peso atômico
Vc= Volume da célula unitária
NA= Número de Avogadro (6,02 x 1023 átomos/mol)

33
EXEMPLO:

 Cobre têm raio atômico de 0,128nm (1,28 Å), uma estrutura


cfc, um peso atômico de 63,5 g/mol. Calcule a densidade do
cobre.
 Resposta: 8,89 g/cm3
 Valor da densidade medida= 8,94 g/cm3

34
TABELA RESUMO PARA O
SISTEMA CÚBICO

Átomos Número de Parâmetro Fator de


por célula coordenação de rede empacotamento

CS 1 6 2R 0,52
CCC 2 8 4R/(3)1/2 0,68
CFC 4 12 4R/(2)1/2 0,74

35
SISTEMA HEXAGONAL
SIMPLES

 Os metais não cristalizam


no sistema hexagonal
simples porque o fator de
empacotamento é muito
baixo
 Entretanto, cristais com
mais de um tipo de átomo
cristalizam neste sistema

36
EST. HEXAGONAL
COMPACTA

 Os metais em geral não cristalizam


no sistema hexagonal simples pq o
fator de empacotamento é muito
baixo, exceto cristais com mais de
um tipo de átomo
 O sistema Hexagonal Compacta é
mais comum nos metais (ex: Mg,
Zn)
 Na HC cada átomo de uma dada
camada está diretamente abaixo ou
acima dos interstícios formados
entre as camadas adjacentes
37
EST. HEXAGONAL
COMPACTA

 Cada átomo tangencia 3


átomos da camada de cima,
6 átomos no seu próprio
plano e 3 na camada de
baixo do seu plano
 O número de coordenação
para a estrutura HC é 12 e,
portanto, o fator de
empacotamento é o mesmo
da cfc, ou seja, 0,74. Relação entre R e a:
a= 2R 38
RAIO ATÔMICO E ESTRUTURA
CRISTALINA DE ALGUNS METAIS

39
SISTEMAS CRISTALINOS

 Estes sistemas incluem todas as possíveis


geometrias de divisão do espaço por
superfícies planas contínuas

40
OS 7 SISTEMAS CRISTALINOS

41
42
43
AS 14 REDES DE BRAVAIS

Dos 7 sistemas cristalinos


podemos identificar 14 tipos
diferentes de células unitárias,
conhecidas com redes de
Bravais. Cada uma destas
células unitárias tem certas
características que ajudam a
diferenciá-las das outras células
unitárias. Além do mais, estas
características também
auxiliam na definição das
propriedades de um material
particular.
44
POLIMORFISMO OU
ALOTROPIA

 Alguns metais e não-metais podem ter mais


de uma estrutura cristalina dependendo da
temperatura e pressão. Esse fenômeno é
conhecido como polimorfismo.
 Geralmente as transformações polimorficas
são acompanhadas de mudanças na
densidade e mudanças de outras propriedades
físicas.
45
EXEMPLO DE MATERIAIS QUE
EXIBEM POLIMORFISMO

 Ferro
 Titânio
 Carbono (grafite e diamante)
 SiC (chega ter 20 modificações cristalinas)
 Etc.

46
ALOTROPIA DO FERRO

 Na temperatura ambiente, o
ccc De 1394°C-PF
Ferro têm estrutura ccc, número
de coordenação 8, fator de
empacotamento de 0,68 e um
cfc De 910-1394°C raio atômico de 1,241Å.
 A 910°C, o Ferro passa para
estrutura cfc, número de
coordenação 12, fator de
empacotamento de 0,74 e um
ccc Até 910°C raio atômico de 1,292Å.
 A 1394°C o ferro passa
novamente para ccc. 47
ALOTROPIA DO TITÂNIO

FASE 
 Existe até 883ºC
 Apresenta estrutura hexagonal compacta
 É mole
FASE 
 Existe a partir de 883ºC
 Apresenta estrutura ccc
 É dura
48
EXERCÍCIO

 O ferro passa de ccc para cfc a 910 ºC. Nesta temperatura os raios atômicos são
respectivamente , 1,258Å e 1,292Å. Qual a percentagem de variação de volume
percentual provocada pela mudança de estrutura?

 Vccc= 2a3 Vcfc= a


3

accc= 4R/ (3)1/2 acfc = 2R (2)1/2


Vccc= 49,1 Å3 Vcfc= 48,7 Å3

V%= 48,7 - 49,1 /48,7 = - 0,8% de variação

Para o cálculo foi tomado como base 2 células unitárias ccc, por isso Vccc= 2 a3
uma vez que na passagem do sistema ccc para cfc há uma contração de volume 49
DIREÇÕES NOS CRISTAIS

a, b e c definem os eixos de um sistema de coordenadas


em 3D. Qualquer linha (ou direção) do sistema de
coordenadas pode ser especificada através de dois pontos:
· um deles sempre é tomado como sendo a origem do
sistema de coordenadas, geralmente (0,0,0) por 50
convenção;
Origem do sistema de
coordenadas

O espaço lático é infinito...


A escolha de uma origem é completamente arbitrária, uma vez que cada
ponto do reticulado cristalino idêntico.
A designação de pontos, direções e planos específicos fixados no espaço
absoluto serão alterados caso a origem seja mudada, MAS ...
todas as designações serão auto-consistentes se partirem da origem como uma
referência absoluta.
Exemplo: Dada uma origem qualquer, haverá sempre uma direção [110]
definida univocamente, e [110] sempre fará exatamente o mesmo ângulo com
a direção [100].

51
COORDENADAS

52
DIREÇÕES NOS CRISTAIS

 São representadas
entre
colchetes=[uvw]
 Família de
direções: <uvw>

53
DIREÇÕES?

(o,o,o)

54
Algumas direções da
família de direções <100>

55
DIREÇÕES NOS CRISTAIS

 São representadas
entre colchetes=
[hkl]

 Se a subtração der
negativa, coloca-se
uma barra sobre o
número

56
As duas direções pertencem a
mesma família?

[101]

57
DIREÇÕES NOS CRISTAIS

 São representadas
entre colchetes= [hkl]
 Quando passa pela
origem

58
DIREÇÕES NOS CRISTAIS

 São representadas
entre colchetes= [hkl]

Os números devem ser divididos


ou multiplicados por um
fator comum para dar números
inteiros

59
DIREÇÕES PARA O SISTEMA
CÚBICO
 A simetria desta estrutura permite que as
direções equivalentes sejam agrupadas
para formar uma família de direções:
 <100> para as faces
 <110> para as diagonais das faces
 <111> para a diagonal do cubo <110>

<111>
<100>
60
DIREÇÕES PARA O SISTEMA CCC

 No sistema ccc os átomos


se tocam ao longo da
diagonal do cubo, que
corresponde a família de
direções <111>
 Então, a direção <111> é
a de maior
empacotamento atômico
para o sistema ccc
61
DIREÇÕES PARA O SISTEMA CFC

 No sistema cfc os átomos


se tocam ao longo da
diagonal da face, que
corresponde a família de
direções <110>
 Então, a direção <110> é
a de maior
empacotamento atômico
Filme 22 para o sistema cfc
62
PLANOS CRISTALINOS
Por quê são importantes?
· Para a determinação da estrutura cristalina Os métodos de difração medem diretamente a distância entre
planos paralelos de pontos do reticulado cristalino. Esta informação é usada para determinar os parâmetros do
reticulado de um cristal.
Os métodos de difração também medem os ângulos entre os planos do reticulado. Estes são usados para
determinar os ângulos interaxiais de um cristal.
· Para a deformação plástica
A deformação plástica (permanente) dos metais ocorre pelo deslizamento dos átomos, escorregando uns sobre
os outros no cristal. Este deslizamento tende a acontecer preferencialmente ao longo de planos direções
específicos do cristal.
· Para as propriedades de transporte
Em certos materiais, a estrutura atômica em determinados planos causa o transporte de elétrons e/ou acelera a
condução nestes planos, e, relativamente, reduz a velocidade em planos distantes destes.
Exemplo 1: Grafita
A condução de calor é mais rápida nos planos unidos covalentemente sp2 do que nas direções perpendiculares a esses planos.
Exemplo 2: supercondutores a base de YBa2Cu3O7
Alguns planos contêm somente Cu e O. Estes planos conduzem pares de elétrons (chamados pares de cobre) que são os
responsáveis pela supercondutividade. Estes supercondutores são eletricamente isolantes em direções perpendiculares as dos planos
Cu-O. 63
PLANOS CRISTALINOS

 São representados de maneira similar às


direções
 São representados pelos índices de Miller
= (hkl)
 Planos paralelos são equivalentes tendos
os mesmos índices

64
PLANOS CRISTALINOS

65
PLANOS CRISTALINOS

Planos (010)
 São paralelos aos
eixos x e z (paralelo à
face)
 Cortam um eixo (neste
exemplo: y em 1 e os
eixos x e z em )
 1/ , 1/1, 1/  = (010)
66
PLANOS CRISTALINOS

Planos (110)
 São paralelos a um
eixo (z)
 Cortam dois eixos
(x e y)
 1/ 1, 1/1, 1/  = (110)

67
PLANOS CRISTALINOS

Planos (111)

 Cortam os 3 eixos
cristalográficos
 1/ 1, 1/1, 1/ 1 = (111)

68
PLANOS CRISTALINOS

 Quando as
intercessões
não são
óbvias
desloca-se o
plano até
obter as
intercessões
corretas Fonte: Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de
Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC-Rio
69
FAMÍLIA DE PLANOS {110}
É paralelo à um eixo

70
FAMÍLIA DE PLANOS {111}
Intercepta os 3 eixos

71
PLANOS NO SISTEMA
CÚBICO

 A simetria do sistema cúbico faz com que


a família de planos tenham o mesmo
arranjamento e densidade
 Deformação em metais envolve
deslizamento de planos atômicos. O
deslizamento ocorre mais facilmente nos
planos e direções de maior densidade
atômica
72
PLANOS DE MAIOR DENSIDADE
ATÔMICA NO SISTEMA CCC

 A família de planos
{110} no sistema ccc
é o de maior
densidade atômica

73
PLANOS DE MAIOR DENSIDADE
ATÔMICA NO SISTEMA CFC

 A família de planos
{111} no sistema cfc
é o de maior
densidade atômica

74
DENSIDADE ATÔMICA LINEAR E
PLANAR
Ver página 45 do callister

 Densidade linear= átomos/cm (igual ao


fator de empacotamento em uma
dimensão)
 Densidade planar= átomos/unidade de
área (igual ao fator de empacotamento
em duas dimensões)
75
DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA
CRISTALINA POR DIFRAÇÃO DE RAIO X

Raíos-x tem comprimento de onda


similar a distância interplanar

0,1nm

76
DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA
CRISTALINA POR DIFRAÇÃO DE RAIO X

O FENÔMENO DA DIFRAÇÃO:
Quando um feixe de raios x é
dirigido à um material cristalino,
esses raios são difratados pelos
planos dos átomos ou íons
dentro do cristal
77
DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA
CRISTALINA POR DIFRAÇÃO DE RAIO X

78 da
Fonte: Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia
PUC-Rio
Difração por duas fendas

D if. d e c a m in h o
onda
79
in c id e n te
Difração em sulcos do CD

Sulcos do CD CD e LASER
80
R a io s -x

C ris ta l
Tubo de
ra io s -x

C o lim a d o r F ilm e
fo to g r á fic o

81
82
DIFRAÇÃO DE RAIOS X
LEI DE BRAGG

n= 2 dhkl.sen

 É comprimento de onda
N é um número inteiro de
ondas
d é a distância interplanar
 O ângulo de incidência
83
DIFRAÇÃO DE RAIOS X
LEI DE BRAGG

84
DIFRAÇÃO DE RAIOS X
LEI DE BRAGG

Numero inteiro 85
DISTÂNCIA INTERPLANAR
(dhkl)

 É uma função dos índices de Miller e do


parâmetro de rede

dhkl= a
(h2+k2+l2)1/2

86
TÉCNICAS DE DIFRAÇÃO

 Técnica do pó:
É bastante comum, o material a ser
analisado encontra-se na forma de pó
(partículas finas orientadas ao acaso) que
são expostas à radiação x monocromática.
O grande número de partículas com
orientação diferente assegura que a lei de
Bragg seja satisfeita para alguns planos
cristalográficos 87
O DIFRATOMÊTRO DE RAIOS X

 T= fonte de raio X
Amostra  S= amostra
 C= detector
 O= eixo no qual a amostra
Fonte e o detector giram

Detector
88
DIFRATOGRAMA

Fonte: Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de 89


Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC-Rio
Justiça forense

Duas amostra - Poeira no sapato e poeira da pegada na cena do crime


90
91

Você também pode gostar