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Cidadania e Profissionalidade Núcleo Gerador 6

DR1:
Vivendo numa sociedade democrática, é-nos exigido adotar certos valores democráticos/ morais
na nossa conduta pessoal. Dentre eles, podemos destacar os seguintes:
× Vida;
× Igualdade;
× Justiça;
× Integridade pessoal;
× Liberdade e segurança;
× Privacidade;
× Família, casamento e filiação;
× Liberdade de expressão e informação;
× Liberdade de consciência, de religião e de culto;
× Liberdade de associação;
× Segurança social e solidariedade.
Se todos os cidadãos tiverem presentes estes valores/direitos, poderão ter a sensibilidade de
tratar os outros de forma igual, porque perante a sociedade todos temos os mesmos direitos e
obrigações.
O Estado tem vindo a progredir na promoção e na defesa de todos os cidadãos, em particular dos
portadores de deficiência e dos idosos. Ao criarem associações que apoiem estas pessoas com
mobilidade reduzida, estarão a proporcionar-lhes uma vida com mais qualidade e dignidade.
Em relação às pessoas portadoras de deficiência, os cidadãos já os acolhem com mais facilidade,
enquanto que os idosos estão a perder o valor que lhes era atribuído antigamente (o idoso era
uma pessoa muito vivida e por sua vez considerado muito sábio). Atualmente, não é primeira
opção das famílias cuidar deles, recorrendo aos Lares e aos Centros de Dia, que são os mais
indicados para os receber e os acalentar.
Infelizmente, ainda há muito para fazer em relação à qualidade de vida que os portadores de
deficiência e idosos desejam, na autonomia que ainda não lhes é possível, devido às
dificuldades/barreiras sentidas pelos mesmos:
× Passeios com largura insuficiente e com obstáculos;
× Meios de transporte com difícil acesso;
× Casas de banho públicas sem acessibilidades;
× Falta de elevadores, entre outros.
Devemos ter uma atitude compreensiva, respeitando-os e tolerando as suas dificuldades e,
sempre que possível, prestando o nosso apoio.

DR2:
Numa sociedade democrática é fundamental a intervenção do Estado na regulação das condições
laborais, embora seja igualmente importante a possibilidade, quer dos empresários quer dos
trabalhadores, através dos organismos seus representantes, de poderem intervir activamente em
defesa dos seus interesses.
Nesse contexto, a Comissão Permanente de Concertação social é um órgão presidido pelo
Primeiro-ministro, que funciona com plena autonomia, cujo papel no contexto laboral é promover

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um novo compromisso tripartido entre o Governo, os organismos empresariais e os organismos
sindicais.
Por outro lado, os trabalhadores intervêm ativamente nos processos de negociação na empresa,
lutando pelos seus interesses e direitos, através das comissões dos trabalhadores eleitas pelos
mesmos, assim como das associações sindicais, cuja principal função é a defesa dos trabalhadores.
Estas comissões e associações sindicais também têm direitos nas empresas, entre os quais estar
esclarecidas em relação às leis que se vão alterando, podendo participar na gestão das instituições
de segurança social e outras organizações que visem satisfazer os interesses dos trabalhadores,
acompanhar os processos de planificação económico-sociais e participar na execução dessas
alterações que se vão proporcionando. Também têm direito à proteção legal adequada contra
quaisquer formas de condicionamento, constrangimento ou limitação do exercício legítimo das
suas funções.
Também a greve pode ser um mecanismo de negociação e intervenção na empresa, na medida em
que é uma forma dos trabalhadores exercerem pressão sobre a entidade patronal, muito embora
os conflitos laborais sejam sempre melhor solucionados através do diálogo.
É muito importante a cooperação e assertividade no contexto laboral.
O diálogo, a compreensão e a tolerância devem estar presentes na atividade que exercem,
promovendo uma boa relação entre patrão e empregado. Ambas as partes devem ter uma escuta
ativa, estar conscientes de si próprios, estar atentos ao interlocutor, pois esta visa melhorar a
compressão entre ambas as partes. Deve haver respeito e tolerância entre patrão e trabalhador. A
ética profissional é um princípio a ter em consideração. Se ambas as partes seguirem esse
comportamento, a empresa e os trabalhadores serão beneficiados

DR3:

O pluralismo político em democracia, consiste na liberdade das pessoas para se organizar


politicamente, segundo ideologias diferentes, formar partidos dentro da lei e da ordem e
respeitando os princípios constitucionais. O pluralismo é uma das condições essenciais da prática
da democracia.
O pluralismo é importante porque as pessoas são livres e estão empenhadas na construção de
uma sociedade. Permite a liberdade de expressão e garantia de efetivação dos direitos e
liberdades fundamentais e na separação e independência de poderes.
O voto é importante na medida em que influência o destino da Nação. Contribui para a nossa
liberdade de escolha a nível político ou de protesto; na escolha das pessoas que nos representam,
na Presidência da República, no Governo, nas autarquias, assim como em outras votações
democráticas. As campanhas eleitorais são importantes para o esclarecimento dos cidadãos. Os
políticos usam-na para influenciar as nossas decisões e as nossas mentalidades.
Mas, nas campanhas eleitorais nem sempre os valores morais estão presentes. Os políticos usam-
na da pior forma criticando os outros para se promoverem a eles próprios. No entanto são
importantes para o pluralismo político. Os portugueses ficam informados sobre os seus direitos a
nível de saúde, trabalho, segurança, liberdades e também do estado da Nação.
Se as promessas feitas nas campanhas forem cumpridas, os políticos tornam-se mais credíveis e o

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povo satisfeito porque vê valorizada a sua liberdade de escolha. Os debates públicos entre
candidatos de partidos diferentes, são importantes porque é através dessa troca de ideias que
sabemos o que cada partido se propõe a fazer, em prol do nosso País e do bem-estar de todos nós.
Esse pluralismo de ideias faz com que nós, optemos livremente através do voto nas propostas que
acharmos melhores.
Os órgãos de soberania em Portugal são: Presidente da república, Assembleia da República,
Governo e Tribunais. Estes órgãos de soberania são eleitos pelos cidadãos em liberdade de
escolha, e com mais de dezoito anos, através do voto.

DR4:

A Mediação Intercultural impõe-se como necessidade de fazer fluir a comunicação e, logo, o


entendimento (Comunicar quer dizer -"pôr em comum") em sociedades multiculturais que
pretendam atingir a interculturalidade, condição necessária para a inserção social de todas as
comunidades étnico-culturais específicas na comunidade global. A solução de aproximação
consiste na utilização de agentes de comunicação e ligação que permitem, pelo profundo
conhecimento da realidade dessas comunidades, o estabelecimento dos contactos básicos
essenciais às primeiras aproximações.

O mediador intercultural funciona assim como um elemento chave para o estabelecimento de um


"protocolo", que possibilita a comunicação através do domínio dos códigos, cujo desconhecimento
é fator de estranheza, afastamento e conflitualidade.

Guia de boas práticas de Mediação Intercultural:

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× Promover o diálogo intercultural, estimulando o respeito e o aprofundamento da diversidade
cultural;

× Colaborar na prevenção e resolução de conflitos socioculturais e na definição de estratégias de


intervenção social;

× Colaborar ativamente com todos os intervenientes dos processos de intervenção social e


educativa;

× Facilitar a comunicação entre profissionais e utentes de origem cultural diferente;

× Dar assistência aos utentes de origem cultural diferente, na relação com profissionais e serviços
públicos e privados;

× Promover a inclusão de cidadãos de diferentes origens sociais e culturais em igualdade de


condições;

× Respeitar a natureza confidencial da informação relativa às famílias, abrangidas pela sua ação
dos próprios negócios (como exemplo: temos os chineses que montam grandes armazéns).

Importa pois, que se faça um esforço conjunto, entre organismos públicos e privados, até mesmo
todos os cidadãos em particular, para que a mediação no futuro possa ser uma ação com mais
sustentabilidade, de forma a ser uma estratégia inclusiva numa dimensão relacional de combate à
exclusão, onde diferentes visões do Mundo se aglutinam.

Publicada por Efa Secundario Pós Laboral à(s) 13:53 

1 comentário:

1.

Efa Secundario Pós Laboral30 de novembro de 2009 às 04:29

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