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Tema: A saúde mental dos jovens em questão no Brasil contemporâneo

Aluno: João Marques Oliveira

No célebre filme “Nise: O Coração da Loucura” que narra a História da psiquiatra Nise
da Silveira, apresentando um novo método de tratamento aos pacientes com transtornos
mentais, através do amor e à arte, eliminando modelos tradicionais da época como a
lobotomia e os eletrochoques. Sob esse prisma, no Brasil hodierno, se faz necessário uma nova
abordagem a respeito da saúde mental dos brasileiros, principalmente dos jovens. Deve-se a
isso, a forte presença da cultura da competitividade e a banalização do bem-estar da saúde
mental nos quais corroboram no agravamento do problema.

A priori, vale ressaltar a forte pressão social em busca de desempenhos, manifestada


sob um contexto de competitividade. Esse fator tem como base o sistema capitalista, o qual de
acordo com o filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, engendra “Sociedade do Desempenho” -
marcada pela cobrança do meio e do próprio âmbito individual pela alta performance. Tendo
isso em vista, observa-se que muitos jovens não se adequam aos moldes do sistema
estabelecido corroborando em quadros que influência na saúde mental. Dessa maneira, é
necessária uma ruptura da cultura da competividade e desenvolver uma cultura da
coletividade.

Além disso, devido ao caráter invisível dos transtornos mentais desenvolve o


fenômeno da banalização do bem-estar da saúde mental. Nesse panorama, vale salientar que
a Organização das Nações Unidas (ONU), define saúde como um estado completo bem estar
físico, mental e social e não somente ausente de doenças. Nesta óptica, a questão da saúde
mental deve ser tratada como o mesmo rigor e seriedade que uma fratura exposta, a
negligencia por familiares e o preconceito acentua o quadro clínico. Sendo assim, fundamental
abranger o discurso a respeito da saúde mental com intuito de romper com a reprodução da
banalização.

Em suma, fica evidente que a saúde mental dos jovens no Brasil apresentam
problemas no âmbito econômico e social. Desta forma, cabe aos Governos Estaduais e
Municipais em conjuntura com Ministério da Saúde, responsável pela coordenação e
manutenção da saúde pública do país, implementarem psicólogos e psicopedagogos através
das escolas públicas, a fim amenizar o problema.

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