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DIREITO

AMBIENTAL
Resolução do CONAMA nº 1/1986;
Resolução do CONAMA nº 237;
Resolução do CONAMA nº 378.

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
DIREITO AMBIENTAL
Resolução do CONAMA nº 1/1986; Resolução
do CONAMA nº 237; Resolução do CONAMA nº 378.
Tatiana Reinehr

Apresentação..................................................................................................................3
Resolução do CONAMA n. 1/1986; Resolução do CONAMA n. 237; Resolução do
CONAMA n. 378...............................................................................................................4
1. Resolução do CONAMA n. 1/1986 e suas Alterações....................................................4
1.1. Comentários aos Principais Artigos.. ..........................................................................4
1.2. Relatório de Impacto Ambiental – EIA-RIMA. . ............................................................8
2. Resolução do CONAMA n. 237/1997.......................................................................... 15
2.1. Comentários aos Principais Artigos.. ....................................................................... 15
2.2. Licenciamento Ambiental...................................................................................... 30
3. Resolução do CONAMA n. 378/2006.. .......................................................................32
3.1. Comentários aos Principais Artigos.. .......................................................................32
3.2. Empreendimentos Potencialmente Causadores de Impacto Ambiental Nacional
ou Regional...................................................................................................................34
Resumo......................................................................................................................... 37
Questões Comentadas em Aula.....................................................................................43
Questões de Concurso.................................................................................................. 50
Gabarito........................................................................................................................53
Gabarito Comentado. .....................................................................................................54

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Resolução do CONAMA nº 1/1986; Resolução
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Tatiana Reinehr

Apresentação

Estamos de volta com a nossa 7ª aula do Curso de Direito Ambiental, onde abordaremos
Resolução do CONAMA n. 1/1986; Resolução do CONAMA n. 237 (Licenciamento Ambiental);
Resolução do CONAMA n. 378, estudados na seguinte ordem:
Ponto 1: Resolução do CONAMA n. 1/1986 e suas alterações:
1.1 Comentários aos principais artigos;
1.2 Relatório de Impacto Ambiental - EIA-RIMA.
Ponto 2: Resolução CONAMA no 237
2.1 Comentários aos principais artigos;
2.2 Licenciamento Ambiental
Ponto 3: Resolução do CONAMA n. 378
3.1 Comentários aos principais artigos;
3.2 Empreendimentos potencialmente causadores de impacto ambiental nacional ou regional.
Então vamos lá!

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RESOLUÇÃO DO CONAMA N. 1/1986; RESOLUÇÃO DO


CONAMA N. 237; RESOLUÇÃO DO CONAMA N. 378.
1. Resolução do CONAMA n. 1/1986 e suas Alterações
A Resolução No 001 do CONAMA de 1986 foi elaborada considerando a necessidade de se
estabelecerem as definições, as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais
para uso e implementação da Avaliação de Impacto das responsabilidades, como um dos
instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente.

1.1. Comentários aos Principais Artigos


Vamos analisar os artigos que têm sido mais cobrados em provas?!

Art. 1º Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer alteração
das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma
de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
I – a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II – as atividades sociais e econômicas;
III – a biota;
IV – as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V – a qualidade dos recursos ambientais.
Art. 2º Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de
impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente,
e da Secretaria Especial do Meio Ambiente - SEMA em caráter supletivo, o licenciamento de
atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:
I – Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;
II – Ferrovias;
III – Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
IV – Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei n. 32, de 18 de
setembro de 1966;

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V – Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos


sanitários;
VI – Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;
VII – Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para
fins hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para
navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d’água, abertura de barras e emboca-
duras, transposição de bacias, diques;
VIII – Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);
IX – Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração;
X – Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigoso;
Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, aci-
ma de 10MW;
XII – Complexo e unidades industriais e agroindustriais (petroquímicos, siderúrgicos, clo-
roquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos hidróbios);
XIII – Distritos industriais e zonas estritamente industriais – ZEI;
XIV – Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares
ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do
ponto de vista ambiental;
XV – Projetos urbanísticos, acima de 100 ha ou em áreas consideradas de relevante inte-
resse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes esta-
duais ou municipais;
XVI – Qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou produtos similares, em
quantidade superior a dez toneladas por dia.
XVII – Projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000 ha. ou menores,
neste caso, quando se tratar de áreas significativas em termos percentuais ou de importância
do ponto de vista ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental;
XVIII – Empreendimentos potencialmente lesivos ao patrimônio espeleológico [cavidades
naturais subterrâneas- grutas e cavernas] nacional.

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Art. 3º REVOGADO
Art. 4º Os órgãos ambientais competentes e os órgãos setoriais do SISNAMA deverão
compatibilizar os processos de licenciamento com as etapas de planejamento e implantação
das atividades modificadoras do meio ambiente, respeitados os critérios e diretrizes estabe-
lecidos por esta Resolução e tendo por base a natureza o porte e as peculiaridades de cada
atividade.

 Obs.: Fique ligado(a) no próximo artigo! Ele traz as DIRETRIZES GERAIS do EIA, que tem sido
bastante cobradas em provas anteriores.

Art. 5º O estudo de impacto ambiental, além de atender à legislação, em especial os


princípios e objetivos expressos na Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, obedecerá
às seguintes DIRETRIZES GERAIS:
I – Contemplar TODAS as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confron-
tando-as com a hipótese de não execução do projeto;
II – Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de
implantação e operação da atividade;
III – Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos im-
pactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia
hidrográfica na qual se localiza;
lV - Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação na
área de influência do projeto, e sua compatibilidade.
Parágrafo único. Ao determinar a execução do estudo de impacto ambiental o órgão esta-
dual competente, ou a SEMA ou, no que couber ao Município 161, fixará as diretrizes adicio-
nais que, pelas peculiaridades do projeto e características ambientais da área, forem julgadas
necessárias, inclusive os prazos para conclusão e análise dos estudos.
Art. 6º O estudo de impacto ambiental [...] desenvolverá, no MÍNIMO, as seguintes ativida-
des técnicas:
I – Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise dos
recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação
ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando:

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a) o meio físico – o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais,


a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o regime hidrológico, as
correntes marinhas, as correntes atmosféricas;
b) o meio biológico e os ecossistemas naturais – a fauna e a flora, destacando as espé-
cies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas
de extinção e as áreas de preservação permanente;
c) o meio socioeconômico – o uso e ocupação do solo, os usos da água e a socioeconomia,
destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as
relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial
utilização futura desses recursos.
II – Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de identifica-
ção, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes,
discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos,
imediatos e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade;
suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais.
III – Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamen-
tos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas.
IV – Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos posi-
tivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados.
Parágrafo único. Ao determinar a execução do estudo de impacto ambiental, o órgão esta-
dual competente; ou a SEMA ou quando couber, o Município fornecerá as instruções adicionais
que se fizerem necessárias, pelas peculiaridades do projeto e características ambientais da área.

Instruções adicionais
Dependendo das peculiaridades do projeto ou características da área, podem
exigir fixação de instruções adicionais!
A competência para definir essas instruções vai depender da localização do projeto:
– se for a nível nacional, caberá à SEMA;
– se a nível regional, ou que extrapole mais de um município do mesmo Estado,
caberá ao órgão estadual competente;
– se for a nível local (área limitada a um município), caberá ao órgão municipal.

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Art. 8º Correrão por conta do proponente do projeto todas as despesas e custos referen-
tes à realização do estudo de impacto ambiental, tais como: coleta e aquisição dos dados
e informações, trabalhos e inspeções de campo, análises de laboratório, estudos técnicos e
científicos e acompanhamento e monitoramento dos impactos, elaboração do RIMA e for-
necimento de pelo menos 5 (cinco) cópias.
Art. 10. O órgão estadual competente, ou a SEMA ou, quando couber, o Município terá um
prazo para se manifestar de forma conclusiva sobre o RIMA apresentado.
Parágrafo único. O prazo a que se refere o caput deste artigo terá o seu termo inicial na
data do recebimento pelo órgão estadual competente ou pela SEMA do estudo do impacto
ambiental e seu respectivo RIMA.

1.2. Relatório de Impacto Ambiental – EIA-RIMA


Antes de passarmos à resolução das questões sobre esse tema, vamos fixar o conceito e
alguns requisitos do EIA/RIMA?
O EIA é o instrumento utilizado para se coletar todo o material (dados) e informações para
se apurar (diagnosticar) as prováveis consequências para o meio ambiente da realização de
uma obra (empreendimento) ou do exercício de atividade potencialmente danosa. Seu objeti-
vo é analisar os impactos causados por esse empreendimento/atividade, e propor condições
para sua implantação.
O RIMA é um relatório conclusivo contendo a análise do Impacto Ambiental, que dará
elementos para o órgão ambiental competente aprovar ou rejeitar a implantação do projeto.
É importante você saber também que o RIMA deve ter ampla publicação na imprensa local
(princípio da publicidade), a partir da qual, abre-se o prazo de 45 dias para solicitação de au-
diência pública que poderá ser requerida por 50 ou mais cidadãos ou pelo Ministério Público.
Pronto! Agora vamos ver como o tema tem sido cobrado em concursos?!

Questão 1 (CESPE/PGE-PE/PROCURADOR DO ESTADO/2009/ADAPTADA)O EIA e o seu


respectivo RIMA são uma radiografia do empreendimento que está em vias de ser submetido

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ao processo de licenciamento. O EIA/RIMA é feito antes da concessão da licença prévia, a


partir de um termo de referência fornecido pelo órgão ambiental.
A respeito do tema, julgue o item a seguir.
O EIA/RIMA deverá definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada
pelos impactos.

Certo.
E por quê?

Art. 5º O estudo de impacto ambiental, além de atender à legislação, em especial os princípios e


objetivos expressos na Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, obedecerá às seguintes diretrizes
gerais:
[...]
III – Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos,
denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica
na qual se localiza;

Questão 2 (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/PERITO CRIMINAL FEDERAL/2018) De acordo com


as resoluções CONAMA n. 01/1986, CONAMA n. 237/1997 e com a NBR 14653, julgue o item
subsequente.
A elaboração de relatório de impacto ambiental é exigida apenas para projetos agropecuários
com previsão de plantio acima de 1.500 hectares localizados em uma área importante do
ponto de vista ambiental como, por exemplo, uma área de proteção ambiental (APA).

Errado!
Por quê?
Resolução 001/1986 do CONAMA.

Art. 2º [...]
XVII – Projetos agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000ha ou menores, neste caso,
quando se tratar de áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista
ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental.

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Para gente lembrar de uma maneira mais fácil, o RIMA é um “resumo de fácil compreensão”
do EIA; já o EIA é um instrumento obrigatório para subsidiar procedimento de licenciamento
ambiental de atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa
degradação ambiental.
Qual o erro da questão, então?
O erro da questão está em limitar -”APENAS” - o RIMA ao tamanho de uma área.
Se a área for menor que 1500 hectares, porém, o projeto em si apresentar grande potencial de
degradação ambiental, deverá ser realizado o EIA e, consequentemente o RIMA.

Questão 3 (CESPE/ANP/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO/2013) A avaliação de impactos


é uma ferramenta essencial para identificação das consequências futuras de uma ação
presente ou de uma ação proposta. No que se refere a avaliação de impactos ambientais,
considerando as fases de identificação, a previsão da magnitude e a interpretação da im-
portância, julgue os itens seguintes.
Segundo a Resolução CONAMA n. 001/1986, na análise dos impactos ambientais do projeto
e as suas alternativas, deve-se julgar cada impacto, no mínimo, a respeito dos seguintes
atributos: benéfico/adverso, direto/indireto, imediato/a médio/a longo prazo, temporário/
permanente, grau de reversibilidade, propriedades cumulativas e sinérgicas, distribuição
dos ônus e benefícios sociais.

Certo!
A justificativa está no art. 6º, da Res. n. 001, assim:

Artigo 6º - O estudo de impacto ambiental desenvolverá, no MÍNIMO, as seguintes atividades técnicas:


II – Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de identificação,
previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discri-
minando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos
e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas proprieda-
des cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais.

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Questão 4 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) Com base na resolução CONAMA n. 1/1986, que dispõe
sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental, julgue os
itens a seguir.
São consideradas de impacto ambiental as alterações das propriedades físicas, químicas e bio-
lógicas do meio ambiente causadas por qualquer forma de matéria ou energia resultante de ati-
vidades humanas e que afetem direta ou indiretamente suas condições estéticas e sanitárias.

Certo!
A fundamentação está o art. 1º, inciso IV, da Res. n. 237, assim:

Artigo 1º Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer alteração das pro-
priedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria
ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
[...]
IV – as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente.

Questão 5 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) Com base na resolução CONAMA n. 1/1986, que dispõe
sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental, julgue os
itens a seguir.
Os custos do acompanhamento e do monitoramento dos impactos provocados pelos em-
preendimentos ficam a cargo da Secretaria de Meio Ambiente, representada pelo IBAMA.

Errado!
A justificativa está no art. 8º, Res. 237:

Artigo 8º Correrão por conta do proponente do projeto todas as despesas e custos referentes à re-
alização do estudo de impacto ambiental, tais como: coleta e aquisição dos dados e informações,
trabalhos e inspeções de campo, análises de laboratório, estudos técnicos e científicos e acom-
panhamento e monitoramento dos impactos, elaboração do RIMA e fornecimento de pelo menos
5 (cinco) cópias.

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Questão 6 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) Com base na resolução CONAMA n. 1/1986, que dispõe
sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental, julgue os
itens a seguir.
É dispensada a elaboração de relatório de impacto ambiental para a construção de troncos
coletores e emissários de esgotos sanitários.

Errado!
Não se dispensa o RIMA nesse caso, mas será obrigatória a sua elaboração!
A resposta está no art. 2º, inciso V, da Res. n. 237:

Artigo 2º Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impac-


to ambiental RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e do IBAMA
e1n caráter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:
[...]
V – Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários;

Questão 7 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) Com base na resolução CONAMA n. 1/1986, que dispõe
sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental, julgue os
itens a seguir.
A área de influência de um projeto ou de um empreendimento deve considerar a bacia hidro-
gráfica na qual ele se localiza, excetuadas as áreas que não deverão utilizar aquíferos em
seus processos produtivos.

Errado!
A resposta está no art. 5º, inciso III, da Res. n. 237, assim:

Artigo 5º O estudo de impacto ambiental, além de atender à legislação, em especial os princípios


e objetivos expressos na Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, obedecerá às seguintes
diretrizes gerais:

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[...]
III – Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos,
denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica
na qual se localiza.

EM TODOS OS CASOS envolvendo bacias hidrográficas é exigido o RIMA!!

Questão 8 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) Com base na resolução CONAMA n. 1/1986, que dispõe
sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental, julgue os
itens a seguir.
O diagnóstico ambiental da área de influência de um projeto inclui o meio físico e biológico,
devendo o meio socioeconômico ser considerado apenas em etapa posterior, na elaboração
do programa de acompanhamento e de monitoramento dos impactos.

Errado!
Justificativa:

Artigo 6º O estudo de impacto ambiental desenvolverá, no mínimo, as seguintes atividades técnicas:


I – Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise dos recur-
sos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental
da área, antes da implantação do projeto, considerando:
[...]
c) o meio socioeconômico o uso e ocupação do solo, os usos da água e a socioeconomia, destacando
os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de depen-
dência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos.

O erro está em afirmar que o diagnóstico seria posterior, enquanto vimos que ele deve ser PRÉVIO!

Questão 9 (CESPE/PGE-PE/PROCURADOR DO ESTADO/2009/ADAPTADA) O EIA e o seu


respectivo RIMA são uma radiografia do empreendimento que está em vias de ser submetido
ao processo de licenciamento. O EIA/RIMA é feito antes da concessão da licença prévia, a
partir de um termo de referência fornecido pelo órgão ambiental. A respeito do tema, julgue o
item a seguir a respeito do EIA/RIMA.

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Não é diretriz mínima do termo de referência consoante o disposto na Resolução n. 1/1986 do


CONAMA contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto.

Errado!
Justificativa:
O termo de referência deve sim conter (contemplar) TODAS as alternativas tecnológicas e de
localização de projeto! É que está previsto no art. 5º, inciso I, da Res. 001, assim:

Art. 5º, O estudo de impacto ambiental, além de atender à legislação, em especial os princípios e
objetivos expressos na Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, obedecerá às seguintes DIRE-
TRIZES GERAIS:
I – Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização de projeto, confrontando-as
com a hipótese de não execução do projeto.

Questão 10 (CESPE/PGE-PE/PROCURADOR DO ESTADO/2009/ADAPTADA) O EIA e o seu


respectivo RIMA são uma radiografia do empreendimento que está em vias de ser submetido
ao processo de licenciamento. O EIA/RIMA é feito antes da concessão da licença prévia, a
partir de um termo de referência fornecido pelo órgão ambiental. A respeito do tema, julgue o
item a seguir a respeito do EIA/RIMA.
Não é diretriz mínima do termo de referência consoante o disposto na Resolução n. 1/1986 do
CONAMA identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de
concepção e implantação da atividade.

Certo!
Justificativa:
A resposta se encontra também no art. 5º, só que agora está no inciso II, olha só:

Art. 5º [...]
II – Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implanta-
ção e operação da atividade.
Não se exige na fase de concepção, mas sim de implantação e operação!

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Vamos passar para a análise do próximo tema?

2. Resolução do CONAMA n. 237/1997

Por meio da Resolução do CONAMA n. 237, de 19 de novembro de 1997, estabelecem-se


procedimentos e critérios a serem utilizados no licenciamento ambiental, como instrumento
de gestão ambiental, instituído pela Política Nacional do Meio Ambiente, no artigo 10, da Lei
no 6.938, visando o desenvolvimento sustentável e a melhoria contínua.

2.1. Comentários aos Principais Artigos

Passamos então a analisar os artigos da Resolução n. 237/1997.

Art. 1º - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:


I – Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos
e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente po-
luidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, con-
siderando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.
II – Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabe-
lece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo
empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendi-
mentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencial-
mente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

Então fique ligado(a)!


LICENCIAMENTO AMBIENTAL = procedimento administrativo que autoriza (licencia) a
localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos utilizadores de
recursos/potencialmente degradadores ao meio ambiente (MA)
LICENÇA AMBIENTAL = ato administrativo que fixa as condições, restrições e medidas
a serem observadas pelo empreendedor em cada faze do desenvolvimento da sua ati-
vidade, desde localização, instalação, ampliação e operação, condicionando cada uma
dessas etapas!

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do CONAMA nº 237; Resolução do CONAMA nº 378.
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III – Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambien-
tais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou em-
preendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como:
relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar,
diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise
preliminar de risco.

O inciso traz exemplos do que pode ser considerado estudo ambiental, incluindo o
relatório ambiental, analise preliminar de risco, dentre outros; sendo, por tanto, um rol
meramente exemplificativo.

IV – Impacto Ambiental Regional: é todo e qualquer impacto ambiental que afete diretamen-
te (área de influência direta do projeto), no todo ou em parte, o território de dois ou mais Estados.
Art. 2º A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de em-
preendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou po-
tencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de
causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental com-
petente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis.
§ 1º Estão sujeitos ao licenciamento ambiental os empreendimentos e as atividades rela-
cionadas no Anexo 1, parte integrante desta Resolução.

Observe que são estabelecidas na Resolução as atividades que devem ser licenciadas, e podemos
citar como exemplo:
– as obras civis de construção de rodovias, ferrovias, hidrovias, metropolitanos, barragens e diques;
– extração e tratamento de minerais;
– indústria de produtos minerais não metálicos;
– indústria mecânica;
– fabricação de máquinas, aparelhos, peças, utensílios e acessórios com e sem tratamento
térmico e/ou de superfície;
– indústria de madeiras, borrachas, couros e peles;
– Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações, incluindo fabricação de pilhas, baterias
e outros acumuladores;
– indústria de transportes;
– indústria química, fertilizante, combustível, agrotóxico, dentre outras.
E lembre-se de ao final da aula fazer a leitura de toda a lei e do anexo com a lista das atividades
que exigem o licenciamento, ok? Você vai ver que tem questões em que essa lista foi cobrada...

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§ 2º Caberá ao órgão ambiental competente definir os critérios de exigibilidade, o deta-


lhamento e a complementação do Anexo 1, levando em consideração as especificidades, os
riscos ambientais, o porte e outras características do empreendimento ou atividade.
Art. 3º A licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou
potencialmente causadoras de significativa degradação do meio dependerá de prévio estudo
de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao
qual dar-se-á publicidade, garantida a realização de audiências públicas, quando couber, de
acordo com a regulamentação.
Parágrafo único. O órgão ambiental competente, verificando que a atividade ou empre-
endimento não é potencialmente causador de significativa degradação do meio ambiente,
definirá os estudos ambientais pertinentes ao respectivo processo de licenciamento.
Art. 4º Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Re-
nováveis – IBAMA, órgão executor do SISNAMA, o licenciamento ambiental, a que se refere
o artigo 10 da Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, de empreendimentos e atividades com
significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber:
I – localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; no mar
territorial; na plataforma continental; na zona econômica exclusiva; em terras indígenas ou
em unidades de conservação do domínio da União.
II – localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados;
III – cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou de
um ou mais Estados;
IV – destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor
material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas
formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN;
V – bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a legislação específica.
§ 1º O IBAMA fará o licenciamento de que trata este artigo após considerar o exame
técnico procedido pelos órgãos ambientais dos Estados e Municípios em que se localizar a
atividade ou empreendimento, bem como, quando couber, o parecer dos demais órgãos com-
petentes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, envolvidos no procedi-
mento de licenciamento.

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§ 2º O IBAMA, ressalvada sua competência supletiva, poderá delegar aos Estados o licen-
ciamento de atividade com significativo impacto ambiental de âmbito regional, uniformizando,
quando possível, as exigências.
Art. 5º Compete ao órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal o licenciamento
ambiental dos empreendimentos e atividades:
I – localizados ou desenvolvidos em mais de um Município ou em unidades de conservação
de domínio estadual ou do Distrito Federal;
II – localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais formas de vegetação natural de
preservação permanente relacionadas no artigo 2º da Lei n. 4.771, de 15 de setembro de 1965,
e em todas as que assim forem consideradas por normas federais, estaduais ou municipais;
III – cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou
mais Municípios;
IV – delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento legal
ou convênio.
Parágrafo único. O órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal fará o licenciamento
de que trata este artigo após considerar o exame técnico procedido pelos órgãos ambientais
dos Municípios em que se localizar a atividade ou empreendimento, bem como, quando cou-
ber, o parecer dos demais órgãos competentes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, envolvidos no procedimento de licenciamento.
Art. 6º Compete ao órgão ambiental municipal, ouvidos os órgãos competentes da União,
dos Estados e do Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreen-
dimentos e atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo
Estado por instrumento legal ou convênio.
Art. 7º Os empreendimentos e atividades serão licenciados em um único nível de compe-
tência, conforme estabelecido nos artigos anteriores.

Perceba então que a licença será concedida em um único nível de com-


petência! Isso significa que ou caberá à União, ou ao Estado (ou DF) ou
ao Município onde está localizada aquela atividade utilizadora de recur-
sos naturais ou potencialmente degradadora do MA.

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 Obs.: Agora fique beeemmmm ligado(a)!

Art. 8º O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as se-


guintes licenças:
I – Licença Prévia (LP) – concedida na fase preliminar do planejamento do empreendi-
mento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambien-
tal e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas
fases de sua implementação;
II – Licença de Instalação (LI) – autoriza a instalação do empreendimento ou atividade
de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados,
incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem
motivo determinante;
III – Licença de Operação (LO) – autoriza a operação da atividade ou empreendimento,
após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as
medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.
Parágrafo único. As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente,
de acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade.
Art. 9º O CONAMA definirá, quando necessário, licenças ambientais específicas, ob-
servadas a natureza, características e peculiaridades da atividade ou empreendimento e,
ainda, a compatibilização do processo de licenciamento com as etapas de planejamento,
implantação e operação.
Art. 10. O procedimento de licenciamento ambiental obedecerá às seguintes etapas:
I – Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação do empreendedor, dos
documentos, projetos e estudos ambientais, necessários ao início do processo de licencia-
mento correspondente à licença a ser requerida;
II – Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos documen-
tos, projetos e estudos ambientais pertinentes, dando-se a devida publicidade;
III – Análise pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA, dos documentos, pro-
jetos e estudos ambientais apresentados e a realização de vistorias técnicas, quando necessárias;
IV – Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente,
integrante do SISNAMA, uma única vez, em decorrência da análise dos documentos, projetos e

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estudos ambientais apresentados, quando couber, podendo haver a reiteração da mesma soli-
citação caso os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios;
V – Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentação pertinente;
VI – Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente,
decorrentes de audiências públicas, quando couber, podendo haver reiteração da solicitação
quando os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios;
VII – Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico;
VIII – Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida publicidade.
[...]
Art. 18. O órgão ambiental competente estabelecerá os prazos de validade de cada tipo de
licença, especificando-os no respectivo documento, levando em consideração os seguintes
ASPECTOS:
I – O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no MÍNIMO, o estabelecido pelo
cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou
atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos.
II – O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá ser, no MÍNIMO, o estabeleci-
do pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior
a 6 (seis) anos.
III – O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os planos de con-
trole ambiental e será de, no MÍNIMO, 4 (quatro) anos e, no MÁXIMO, 10 (dez) anos.
§ 1º A Licença Prévia (LP) e a Licença de Instalação (LI) poderão ter os prazos de validade
PRORROGADOS, desde que não ultrapassem os prazos máximos estabelecidos nos incisos I e II.

Os prazos podem ser prorrogados, desde que, no TOTAL, observem o limite MÁXIMO de:
LP = 5 anos;
LI = 6 anos

§ 2º O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de validade específicos


para a Licença de Operação (LO) de empreendimentos ou atividades que, por sua natureza e
peculiaridades, estejam sujeitos a encerramento ou modificação em prazos inferiores.
§ 3º Na renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou empreendimento, o
órgão ambiental competente poderá, mediante decisão motivada, aumentar ou diminuir o seu

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prazo de validade, após avaliação do desempenho ambiental da atividade ou empreendimen-


to no período de vigência anterior, respeitados os limites estabelecidos no inciso III.

A LO pode ser RENOVADA, desde que o prazo TOTAL, observe o limite MÁXIMO de 10 anos.

§ 4º A renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou empreendimento


deverá ser requerida com antecedência MÍNIMA de 120 (cento e vinte) dias da expiração de
seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorro-
gado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente.

Bom, depois da análise dos principais artigos desta Resolução, vamos testar o nosso
conhecimento?

Questão 11 (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/PERITO CRIMINAL FEDERAL/2018) Com base nas


disposições da Constituição Federal de 1988 e nas resoluções do CONAMA pertinentes a
licenciamento ambiental, julgue o item subsequente.
As atividades ou empreendimentos de extração e tratamento de minerais sujeitos ao licencia-
mento ambiental incluem as lavras a céu aberto e subterrânea com ou sem beneficiamento; a
lavra garimpeira; a perfuração de poços e produção de petróleo e gás natural.

Certo!
A justificativa está no Anexo I, da Resolução CONAMA 237, que exige o licenciamento para a
realização das atividades de extração e tratamento de minerais, que incluem pesquisa mineral
com guia de utilização, lavra a céu aberto, inclusive de aluvião, com ou sem beneficiamento,
lavra subterrânea com ou sem beneficiamento, a lavra garimpeira, dentre outras.

Questão 12 (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/PERITO CRIMINAL FEDERAL/2018) De acordo


com as resoluções CONAMA n. 01/1986, CONAMA n. 237/1997 e com a NBR 14653, julgue
o item subsequente.

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Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)
o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades localizadas ou desenvolvidas em
dois ou mais municípios pertencentes a estados diferentes.

Certo!
Justificativa?
O art. 4º, inciso II, da Resolução n. 237 prevê que é competência do IBAMA, vamos lembrar:

Art. 4º - Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -
IBAMA, órgão executor do SISNAMA, o licenciamento ambiental, a que se refere o artigo 10 da Lei
n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, de empreendimentos e atividades com significativo impacto
ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber:
[...]
II – localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados;

O examinador utilizou a expressão “dois ou mais municípios” que poderia causar alguma
dúvida, no entanto, logo após completou: “pertencentes a estados diferentes”, o que faz com
que a questão esteja correta.

Questão 13 (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/PERITO CRIMINAL FEDERAL/2018) Com base nas


disposições da Constituição Federal de 1988 e nas resoluções do CONAMA pertinentes a
licenciamento ambiental, julgue o item subsequente.
O aproveitamento dos recursos minerais localizados em terras indígenas só pode ser efeti-
vado com autorização da Agência Nacional de Mineração, ouvidas as comunidades afetadas,
inclusive no que tange à sua participação nos resultados da lavra, na forma da lei.

Errado!
Justificativa?
Essa competência é do IBAMA, e não da Agência Nacional de Mineração!
A justificativa está no art. 4º, inciso I, da Res. n. 237, veja:

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do CONAMA nº 237; Resolução do CONAMA nº 378.
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Art. 4º - Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -
IBAMA, órgão executor do SISNAMA, o licenciamento ambiental, a que se refere o artigo 10 da Lei
n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, de empreendimentos e atividades com significativo impacto
ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber:
I – localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; no mar territorial;
na plataforma continental; na zona econômica exclusiva; em terras indígenas ou em unidades de
conservação do domínio da União.

Questão 14 (CESPE/TCE-PE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – AUDITORIA DE OBRAS


PÚBLICAS/2017) De acordo com as resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA), o processo de licenciamento ambiental requer um tipo de licença ambiental es-
pecífico para cada fase dos empreendimentos de infraestrutura de transportes. Tendo essa
informação como referência e considerando que um empreendedor deseje obter nos órgãos
competentes as licenças ambientais necessárias para a construção e posterior operação de
uma estrada de rodagem com duas faixas de rolamento, julgue o item subsequente.
A renovação da licença de operação (LO) da estrada de rodagem com duas faixas de rolamento
deverá ser requerida com antecedência de, pelo menos,120 dias antes do término da sua data
de validade.

Certo!
Justificativa?
A resposta está na Res. n. 237:

Art. 18, § 4º: A renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou empreendimento de-
verá ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo
de validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifes-
tação definitiva do órgão ambiental competente.
Mas vale à pena a gente lembrar também, que:
Art. 18, III - O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os planos de con-
trole ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos.
§ 2º - O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de validade específicos para a Li-
cença de Operação (LO) de empreendimentos ou atividades que, por sua natureza e peculiaridades,
estejam sujeitos a encerramento ou modificação em prazos inferiores.

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Questão 15 (CESPE/TCE-PE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – AUDITORIA DE OBRAS


PÚBLICAS/2017) De acordo com as resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA), o processo de licenciamento ambiental requer um tipo de licença ambiental es-
pecífico para cada fase dos empreendimentos de infraestrutura de transportes. Tendo essa
informação como referência e considerando que um empreendedor deseje obter nos órgãos
competentes as licenças ambientais necessárias para a construção e posterior operação de
uma estrada de rodagem com duas faixas de rolamento, julgue o item subsequente.
Os prazos de validade da licença de instalação (LI) e da licença prévia (LP) poderão ser pror-
rogados, desde que se limitem aos prazos máximos de 6 anos e 5 anos, respectivamente.

Certo!
Justificativa:
A justificativa está na Res. 237, art. 18, assim:

Art. 18.
I – O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronogra-
ma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não
podendo ser superior a 5 (cinco) anos.
II – O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cro-
nograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos.
§ 1º - A Licença Prévia (LP) e a Licença de Instalação (LI) poderão ter os prazos de validade pror-
rogados, desde que não ultrapassem os prazos máximos estabelecidos nos incisos I e II

Questão 16 (CESPE/MPOG/ENGENHEIRO/2015) Com base na Resolução n. 237/1997 do


Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e em suas alterações posteriores, julgue o
item a seguir.
A transposição de bacias hidrográficas requer licenciamento ambiental, mediante parecer da
Agência Nacional de Águas (ANA).

Errado!
Justificativa?
A justificativa está na Res. n. 237, no art. 2º, § 1º, e no Anexo I, assim:

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Art. 2º
§ 1º Estão sujeitos ao licenciamento ambiental os empreendimentos e as atividades relacionadas
no Anexo 1, parte integrante desta Resolução.
§ 2º Caberá ao órgão ambiental competente definir os critérios de exigibilidade, detalhamento e
complementação do Anexo 1, levando em consideração as especificidades, riscos ambientais, por-
te e outras características do empreendimento ou atividade.

ANEXO 1
Atividades ou Empreendimentos Sujeitas ao Licenciamento Ambiental:
– transposição de bacias hidrográficas

Questão 17 (CESPE/MPOG/ENGENHEIRO/2015) Com base na Resolução n. 237/1997 do


Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e em suas alterações posteriores, julgue o
item a seguir.
Compete ao IBAMA, fundamentado em parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear
(CNEN), o fornecimento de licenciamento ambiental de pesquisa, lavra e produção, entre
outras atividades, dos materiais radioativos ou dos que utilizem energia nuclear.

Certo!
Justificativa:
A resposta está no art. 4º, inciso IV, da Res. 237, assim:

Art. 4º Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -
IBAMA, órgão executor do SISNAMA, o licenciamento ambiental, a que se refere o artigo 10 da Lei
n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, de empreendimentos e atividades com significativo impacto
ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber:
IV – destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material
radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e
aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN.

Questão 18 (CESPE/ANP/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO/2013) Acerca do processo de


licenciamento ambiental federal, julgue os itens subsequentes.
O anexo 1 da resolução CONAMA n. 237/1997 contém uma listagem de empreendimentos
e atividades sujeitas ao licenciamento ambiental que só pode ser complementada pelo
próprio CONAMA.

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Errado!
Desconfie de itens restritivos assim!
Ainda mais quando se trata de proteção do MA, você já poderia pensar, mesmo sem conhecer
a Res. n. 237, que outros órgãos teriam competência para tanto!
A justificativa está no art. 2º, § 2º, da Res. n. 237, assim:

Art. 2º- A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de empreendi-


mentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradação
ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem prejuízo de
outras licenças legalmente exigíveis.
[...]
§ 2º Caberá ao órgão ambiental competente definir os critérios de exigibilidade, o detalhamento e
a complementação do Anexo 1, levando em consideração as especificidades, os riscos ambientais,
o porte e outras características do empreendimento ou atividade.

Questão 19 (CESPE/MPOG/ANALISTA DE INFRAESTRUTURA/2012) A Resolução do CONAMA


n. 237/1997, que trata de obras relacionadas a projetos de transportes, dispõe acerca da neces-
sidade de licenças ambientais para a realização dessas obras. A respeito de avaliação ambiental
de projetos de transporte, julgue o item a seguir.
A licença ambiental é o ato administrativo por meio do qual o órgão ambiental competente,
considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis a cada
caso, licencia a localização, a instalação, a ampliação e a operação de empreendimentos e
atividades que utilizam recursos ambientais, que são consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras ou que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

Errado!
Justificativa:
Começo certo ao afirmar que licença é ATO ADMINISTRATIVO, porém o restante do conceito
se refere ao licenciamento!

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Resolução do CONAMA nº 1/1986; Resolução
do CONAMA nº 237; Resolução do CONAMA nº 378.
Tatiana Reinehr

Confira o que diz o art. 1º, da Res. 237:

Art. 1º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:


I – Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental compe-
tente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades
utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daque-
las que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições
legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.
II – Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as
condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreen-
dedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou ativi-
dades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou
aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

Questão 20 (CESPE/TCE-MG/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ENGENHARIA/2018/


ADAPTADA) De acordo com a Resolução CONAMA n. 237/1997, julgue o item a seguir:
Quanto às exigências ambientais, para iniciar a obra de construção de uma rodovia estadual,
cujo traçado inclui alguns municípios dentro de determinado estado, é necessário, além de
exigências anteriores, licença prévia, emitida pelo órgão ambiental do maior município afetado.

Errado!
Justificativa:
A resposta está nos art. 2º, Anexo I, §§ 5º e 8º, da Res. n. 237, assim:

Art. 2º- A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de empreendi-


mentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradação
ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem prejuízo de
outras licenças legalmente exigíveis.
§ 1º Estão sujeitos ao licenciamento ambiental os empreendimentos e as atividades relacionadas
no Anexo 1, parte integrante desta Resolução.

Anexo I:
Obras civis de rodovias, ferrovias, hidrovias, metropolitanos

Art. 5º Compete ao órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal o licenciamento ambiental dos
empreendimentos e atividades.

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Resolução do CONAMA nº 1/1986; Resolução
do CONAMA nº 237; Resolução do CONAMA nº 378.
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I – localizados ou desenvolvidos em mais de um Município ou em unidades de conservação de


domínio estadual ou do Distrito Federal;
Art. 8º O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças:
I – Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou ativi-
dade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os
requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;
II – Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo
com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as me-
didas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;
III – Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a veri-
ficação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle
ambiental e condicionantes determinados para a operação.
Parágrafo único. As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de
acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade.

Perceba, então que a licença exigida para esse caso é a de instalação a ser concedida pelo
Estado, e não pelo maior Município.

Questão 21 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) De acordo com a resolução CONAMA n. 237/1997, que
dispõe sobre a revisão e a complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o
licenciamento ambiental, julgue os itens a seguir.
Impacto ambiental regional é todo e qualquer impacto ambiental que afete diretamente, no
todo ou em parte, o território de dois ou mais estados.

Certa!
Justificativa:
A justificativa está no art.1º, inciso IV, da Res. n. 237, assim:

Art. 1º: [...]


IV – Impacto Ambiental Regional: é todo e qualquer impacto ambiental que afete diretamente (área
de influência direta do projeto), no todo ou em parte, o território de dois ou mais Estados.

Questão 22 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) De acordo com a resolução CONAMA n. 237/1997, que

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dispõe sobre a revisão e a complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o


licenciamento ambiental, julgue os itens a seguir.
O licenciamento ambiental é o procedimento administrativo a ser seguido em caso de licença
para a instalação de novo empreendimento, não extensível às ampliações, que devem utilizar
instrumento distinto.

Errado!
Justificativa:
A resposta está no art. 1º, inciso I, da Res. n. 237:

Art. 1º [...]
I – Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente
licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utiliza-
doras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que,
sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e
regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.

Perceba que o inciso inclui a AMPLIAÇÃO dentre as hipóteses que exigem licenciamento
ambiental!

Questão 23 (CESPE/TJ-PI/JUIZ/2012/ADAPTADA) Com base nas disposições do Decreto


n. 99.274/1990 e da Resolução CONAMA n.º 237, julgue os itens a seguir acerca do licencia-
mento ambiental.
O órgão ambiental competente deve estabelecer prazos análogos para cada modalidade de
licença — prévia, de instalação e de operação —, assim como para a formulação de exigências
complementares, observado o prazo improrrogável de seis meses, a contar do protocolo do
requerimento, até seu deferimento ou indeferimento.

Errado!
O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazo diferenciado, sendo que o prazo
MÁXIMO pode chegar a 12 meses nos casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiência pública.
A resposta está no art. 14, da Res. n. 237, olha só:

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Art. 14. O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de análise diferenciados para
cada modalidade de licença (LP, LI e LO), em função das peculiaridades da atividade ou empreendi-
mento, bem como para a formulação de exigências complementares, desde que observado o prazo
MÁXIMO de 6 (seis) meses a contar do ato de protocolar o requerimento até seu deferimento ou
indeferimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiência pública, quando o
prazo será de até 12 (doze) meses.

2.2. Licenciamento Ambiental


Antes de passarmos para a resolução das questões referentes a esse tema, vamos fixar o
conceito, requisitos e competências do licenciamento ambiental?
Já sabemos que o licenciamento ambiental é o PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO pelo
qual o órgão ambiental licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empre-
endimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou poten-
cialmente poluidoras.
Por outro lado, as licenças ambientais determinam as condições para o desenvolvimento
dessas atividades potencialmente degradadoras ao MA.
As licenças serão mantidas/alteradas/revogadas conforme o atendimento ou não das
exigências definidas no licenciamento. E é por meio da fiscalização que o órgão ambiental
competente verificará a conformidade ambiental do empreendimento, podendo, conforme o
caso exigir outras condições para assegurar a preservação ambiental.
Já sabemos também que as competências para o licenciamento ambiental se distribuem
entre todos os entes da Federação, da seguinte forma:

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Esquematizando...

1
FONTE: https://www.fiesp.com.br/temas-ambientais/ver-todos/licenciamento-ambiental/

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3. Resolução do CONAMA n. 378/2006


A Res. n. 378 define os empreendimentos potencialmente causadores de impacto ambiental
nacional ou regional

3.1. Comentários aos Principais Artigos

A nossa sorte é que ela é bem curtinha!

Art. 1º Para fins do disposto no inciso III, §1º, art. 19 da Lei no 4.771, de 15 de setembro
de 1965, com redação dada pelo art. 83 da Lei no 11.284, de 2 de março de 2006, compete ao
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA a aprova-
ção dos seguintes empreendimentos:
I – exploração de florestas e formações sucessoras que envolvam manejo ou supressão
de espécies enquadradas no Anexo II da Convenção sobre Comércio Internacional das Espé-
cies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção-CITES, promulgada pelo Decreto n.
76.623, de 17 de novembro de 1975, com texto aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 24
de junho de 1975;

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II – exploração de florestas e formações sucessoras que envolvam manejo ou supressão


de florestas e formações sucessoras em imóveis rurais que abranjam dois ou mais Estados;
III – supressão de florestas e outras formas de vegetação nativa em área maior que:
a) dois mil hectares em imóveis rurais localizados na Amazônia Legal;
b) mil hectares em imóveis rurais localizados nas demais regiões do país;
IV – supressão de florestas e formações sucessoras em obras ou atividades potencial-
mente poluidoras licenciadas pelo IBAMA;
V – manejo florestal em área superior a inquenta mil hectares.
Parágrafo único. A exploração de florestas e formações sucessoras deverá respeitar as
regras e limites dispostos em normas específicas para o bioma.
Art. 2º Os entes federados poderão celebrar instrumentos de cooperação para exercerem
as competências previstas no art. 19 da Lei no 4.771, de 1965, com redação dada pelo art. 83
da Lei no 11.284, de 2006.
Art. 3º A autorização para manejo ou supressão de florestas e formações sucessoras em
zona de amortecimento de unidade de conservação e nas Áreas de Proteção Ambiental-APAs
somente poderá ser concedida pelo órgão competente mediante prévia manifestação do ór-
gão responsável por sua administração.
Parágrafo único. REVOGADO

Este parágrafo definia um prazo máximo para manifestação do órgão ambiental responsável
contado a partir da solicitação do interessado na exploração da atividade, mas foi revogado
pela Res. n. 428/2010, não tendo sido fixado outro prazo mínimo em substituição...

Art. 4º A autorização para exploração de florestas e formações sucessoras que envolva


manejo ou supressão de florestas e formações sucessoras em imóveis rurais numa faixa de
dez quilômetros no entorno de terra indígena demarcada deverá ser precedida de informação
georreferenciada à Fundação Nacional do Índio – FUNAI, exceto no caso da pequena proprie-
dade rural ou posse rural familiar, definidas no art. 1º, § 2º, inciso I da Lei n. 4.771, de 1965.

Obs.:
 Não se preocupe com essas referências à Lei n. 4.771, porque ela não está no nosso
edital, ok?

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do CONAMA nº 237; Resolução do CONAMA nº 378.
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3.2. Empreendimentos Potencialmente Causadores de Impacto


Ambiental Nacional ou Regional
Antes de passarmos para a solução de questões, vamos fixar um pouco melhor onde
estão localizados os empreendimentos potencialmente causadores de impacto ambiental
nacional ou regional, que exigem aprovação do IBAMA para a sua realização?
O que você precisa saber:
1º) Todos eles envolvem a exploração de florestas (manejo, supressão);
2º) Podem envolver:
• espécies de flora e fauna em perigo de;
• obras ou atividades potencialmente extinção poluidoras licenciadas pelo IBAMA

3º) Podem ser localizados em:


I – em IMÓVEIS RURAIS que:
• abranjam dois ou mais Estados;
• com área MAIOR que:
– 2.000 hectares (ha) na Amazônia Legal;
– 1.000 ha nas demais regiões do país;

II – área maior que 50.000 ha em caso de manejo florestal.


Temos uma questão relevante sobre esse tema, vamos resolver?
De olho na prova!

Questão 24 (CESPE/PGM – MANAUS-AM/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2018) Considerando


as normas aplicáveis ao SISNAMA e as Resoluções CONAMA n. 237/1997 e n. 378/2006, julgue
o item seguinte.
Empreendimentos que envolvam o manejo florestal em área superior à definida como limite
pelo CONAMA devem ser aprovados pelo IBAMA, mesmo que o empreendimento esteja situado
em um único estado.

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Certo!
A resposta está na Resolução CONAMA n. 378:

Art. 1º Para fins do disposto no inciso III, §1º, art. 19 da Lei n. 4.771, de 15 de setembro de1965,
com redação dada pelo art. 83 da Lei no 11.284, de 2 de março de 2006, compete ao Instituto Bra-
sileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA a aprovação dos seguintes
empreendimentos:
V – manejo florestal em área superior a cinqüenta mil hectares.

Perceba então que não interessa se a floresta está localizada em apenas um estado ou mais,
mas a atividade de manejo florestal em área > 50 mil hectares exige aprovação do IBAMA.

Questão 25 (CESPE/FUB/ENGENHEIRO CIVIL/2016) Com base na Resolução CONAMA n.


237/1997, que trata de licenciamento ambiental, julgue o item que se segue.
São quatro as licenças ambientais expedidas pelo poder público: licença prévia, licença de
instalação, licença de operação e licença de manutenção.

Errado!
Justificativa:
Sabemos que são três licenças ambientais expedidas pelo poder público:
• prévia;
• instalação e
• operação.
Portanto, não há que se falar em licença de manutenção.
A fundamentação se encontra no art. 8º, da Resolução CONAMA n. 237/1997, vamos lembrar?

Art. 8º O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças:
I – Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou ativi-
dade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os
requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;

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II – Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo


com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as me-
didas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;
III – Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a veri-
ficação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle
ambiental e condicionantes determinados para a operação.

Vamos revisar os artigos mais importantes que estudamos nesta aula?!

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RESUMO
Resolução CONAMA n. 001/1986

Art. 1º Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer alteração
das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma
de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
I – a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II – as atividades sociais e econômicas;
III – a biota;
IV – as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V – a qualidade dos recursos ambientais.
Art. 2º Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de
impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente,
e da Secretaria Especial do Meio Ambiente - SEMA em caráter supletivo, o licenciamento de
atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:
I – Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;
II – Ferrovias;
III – Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
IV – Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei n. 32, de 18 de
setembro de 1966158;
V – Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários;
VI – Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;
VII – Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para
fins hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para
navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d’água, abertura de barras e emboca-
duras, transposição de bacias, diques
[...].
Art. 5º O estudo de impacto ambiental, além de atender à legislação, em especial os
princípios e objetivos expressos na Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, obedecerá
às seguintes DIRETRIZES GERAIS:

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I – Contemplar TODAS as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confron-


tando-as com a hipótese de não execução do projeto;
II – Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de
implantação e operação da atividade;
III – Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos im-
pactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia
hidrográfica na qual se localiza;
[...]
Parágrafo único. Ao determinar a execução do estudo de impacto ambiental o órgão esta-
dual competente, ou a SEMA ou, no que couber ao Município 161, fixará as diretrizes adicio-
nais que, pelas peculiaridades do projeto e características ambientais da área, forem julgadas
necessárias, inclusive os prazos para conclusão e análise dos estudos.
Art. 6º O estudo de impacto ambiental desenvolverá, no MÍNIMO, as seguintes ativida-
des técnicas:
I – Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise
dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situ-
ação ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando:
a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a
topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o regime hidrológico, as correntes
marinhas, as correntes atmosféricas;
b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a flora, destacando as espécies
indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de
extinção e as áreas de preservação permanente;
c) o meio socioeconômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a socioeconomia,
destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as
relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utiliza-
ção futura desses recursos.
II – Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de identifica-
ção, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes,
discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos,

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imediatos e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade;


suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais.
[...]

Resolução CONAMA n. 237/1997

Art. 1º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:


I – Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos
e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente po-
luidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, con-
siderando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.
II – Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente,
estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obe-
decidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e
operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas
efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar
degradação ambiental.
III – Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambien-
tais relacionados] à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou em-
preendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como:
relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar, diag-
nóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise preli-
minar de risco.
IV – Impacto Ambiental Regional: é todo e qualquer impacto ambiental que afete dire-
tamente (área de influência direta do projeto), no todo ou em parte, o território de dois ou
mais Estados.
Art. 2º A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de em-
preendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou po-
tencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de

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causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental com-


petente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis.
§ 1º Estão sujeitos ao licenciamento ambiental os empreendimentos e as atividades rela-
cionadas no Anexo 1, parte integrante desta Resolução.
§ 2º Caberá ao órgão ambiental competente definir os critérios de exigibilidade, o deta-
lhamento e a complementação do Anexo 1, levando em consideração as especificidades, os
riscos ambientais, o porte e outras características do empreendimento ou atividade.
Art. 4º Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Re-
nováveis – IBAMA, órgão executor do SISNAMA, o licenciamento ambiental, a que se refere
o artigo 10 da Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, de empreendimentos e atividades com
significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber:
I – localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; no mar ter-
ritorial; na plataforma continental; na zona econômica exclusiva; em terras indígenas ou em
unidades de conservação do domínio da União.
II – localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados;
III – cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou de
um ou mais Estados;
IV – destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor
material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas
formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN;
V – bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a legislação específica.
Art. 5º Compete ao órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal o licenciamento
ambiental dos empreendimentos e atividades:
I – localizados ou desenvolvidos em mais de um Município ou em unidades de conservação
de domínio estadual ou do Distrito Federal;
II – localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais formas de vegetação natural de
preservação permanente relacionadas no artigo 2º da Lei n. 4.771, de 15 de setembro de 1965,
e em todas as que assim forem consideradas por normas federais, estaduais ou municipais;
III – cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou
mais Municípios;

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Resolução do CONAMA nº 1/1986; Resolução
do CONAMA nº 237; Resolução do CONAMA nº 378.
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IV – delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento legal
ou convênio.
Art. 8º O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as se-
guintes licenças:
I – Licença Prévia (LP) – concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento
ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e es-
tabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de
sua implementação;
II – Licença de Instalação (LI) – autoriza a instalação do empreendimento ou atividade
de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados,
incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem
motivo determinante;
III – Licença de Operação (LO) – autoriza a operação da atividade ou empreendimento,
após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as
medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.
Parágrafo único. As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessiva-
mente, de acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade.

Resolução CONAMA n. 378/2006:

Art. 1º Para fins do disposto no inciso III, §1º, art. 19 da Lei n. 4.771, de 15 de setembro
de 1965, com redação dada pelo art. 83 da Lei no 11.284, de 2 de março de 2006, compete ao
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA a apro-
vação dos seguintes empreendimentos:
I – exploração de florestas e formações sucessoras que envolvam manejo ou supressão
de espécies enquadradas no Anexo II da Convenção sobre Comércio Internacional das Espé-
cies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção – CITES, promulgada pelo Decreto n.
76.623, de 17 de novembro de 1975, com texto aprovado pelo Decreto Legislativo n. 54, de 24
de junho de 1975;
II – exploração de florestas e formações sucessoras que envolvam manejo ou supressão
de florestas e formações sucessoras em imóveis rurais que abranjam dois ou mais Estados;

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Resolução do CONAMA nº 1/1986; Resolução
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III – supressão de florestas e outras formas de vegetação nativa em área maior que:
a) dois mil hectares em imóveis rurais localizados na Amazônia Legal;
b) mil hectares em imóveis rurais localizados nas demais regiões do país;
IV – supressão de florestas e formações sucessoras em obras ou atividades potencial-
mente poluidoras licenciadas pelo IBAMA;
V – manejo florestal em área superior a cinqüenta mil hectares.

Agora só falta você refazer as questões que resolvemos juntos na aula e em seguida fina-
lizar a resolução do banco de questões extras comentadas que preparei especialmente pra te
deixar mais afiado(a). E lembre-se: se tiver qualquer dúvida, me chama no fórum!

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA


Questão 1 (CESPE/PGE-PE/PROCURADOR DO ESTADO/2009/ADAPTADA) O EIA e o seu
respectivo RIMA são uma radiografia do empreendimento que está em vias de ser submetido
ao processo de licenciamento. O EIA/RIMA é feito antes da concessão da licença prévia, a
partir de um termo de referência fornecido pelo órgão ambiental.
A respeito do tema, julgue o item a seguir.
O EIA/RIMA deverá definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada
pelos impactos.

Questão 2 (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/PERITO CRIMINAL FEDERAL/2018) De acordo com


as resoluções CONAMA n. 01/1986, CONAMA n. 237/1997 e com a NBR 14653, julgue o item
subsequente.
A elaboração de relatório de impacto ambiental é exigida apenas para projetos agropecuários
com previsão de plantio acima de 1.500 hectares localizados em uma área importante do
ponto de vista ambiental como, por exemplo, uma área de proteção ambiental (APA).

Questão 3 (CESPE/ANP/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO/2013) A avaliação de impactos


é uma ferramenta essencial para identificação das consequências futuras de uma ação
presente ou de uma ação proposta. No que se refere a avaliação de impactos ambientais,
considerando as fases de identificação, a previsão da magnitude e a interpretação da im-
portância, julgue os itens seguintes.
Segundo a Resolução CONAMA n. 001/1986, na análise dos impactos ambientais do projeto
e as suas alternativas, deve-se julgar cada impacto, no mínimo, a respeito dos seguintes atri-
butos: benéfico/adverso, direto/indireto, imediato/a médio/a longo prazo, temporário/perma-
nente, grau de reversibilidade, propriedades cumulativas e sinérgicas, distribuição dos ônus e
benefícios sociais.

Questão 4 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) Com base na resolução CONAMA n. 1/1986, que dispõe
sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental, julgue os
itens a seguir.

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São consideradas de impacto ambiental as alterações das propriedades físicas, químicas e bio-
lógicas do meio ambiente causadas por qualquer forma de matéria ou energia resultante de ati-
vidades humanas e que afetem direta ou indiretamente suas condições estéticas e sanitárias.

Questão 5 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) Com base na resolução CONAMA n. 1/1986, que dispõe
sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental, julgue os
itens a seguir.
Os custos do acompanhamento e do monitoramento dos impactos provocados pelos empre-
endimentos ficam a cargo da Secretaria de Meio Ambiente, representada pelo IBAMA.

Questão 6 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) Com base na resolução CONAMA n. 1/1986, que dispõe
sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental, julgue os
itens a seguir.
É dispensada a elaboração de relatório de impacto ambiental para a construção de troncos
coletores e emissários de esgotos sanitários.

Questão 7 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) Com base na resolução CONAMA n. 1/1986, que dispõe
sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental, julgue os
itens a seguir.
A área de influência de um projeto ou de um empreendimento deve considerar a bacia hidro-
gráfica na qual ele se localiza, excetuadas as áreas que não deverão utilizar aquíferos em
seus processos produtivos.

Questão 8 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) Com base na resolução CONAMA n. 1/1986, que dispõe
sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental, julgue os
itens a seguir.

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O diagnóstico ambiental da área de influência de um projeto inclui o meio físico e biológico,


devendo o meio socioeconômico ser considerado apenas em etapa posterior, na elaboração
do programa de acompanhamento e de monitoramento dos impactos.

Questão 9 (CESPE/PGE-PE/PROCURADOR DO ESTADO/2009/ADAPTADA) O EIA e o seu


respectivo RIMA são uma radiografia do empreendimento que está em vias de ser submetido
ao processo de licenciamento. O EIA/RIMA é feito antes da concessão da licença prévia, a
partir de um termo de referência fornecido pelo órgão ambiental. A respeito do tema, julgue o
item a seguir a respeito do EIA/RIMA.
Não é diretriz mínima do termo de referência consoante o disposto na Resolução n. 1/1986 do
CONAMA contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto.

Questão 10 (CESPE/PGE-PE/PROCURADOR DO ESTADO/2009ADAPTADA) O EIA e o seu


respectivo RIMA são uma radiografia do empreendimento que está em vias de ser submetido
ao processo de licenciamento. O EIA/RIMA é feito antes da concessão da licença prévia, a
partir de um termo de referência fornecido pelo órgão ambiental. A respeito do tema, julgue o
item a seguir a respeito do EIA/RIMA.
Não é diretriz mínima do termo de referência consoante o disposto na Resolução n. 1/1986 do
CONAMA identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de
concepção e implantação da atividade.

Questão 11 (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/PERITO CRIMINAL FEDERAL/2018) Com base nas


disposições da Constituição Federal de 1988 e nas resoluções do CONAMA pertinentes a
licenciamento ambiental, julgue o item subsequente.
As atividades ou empreendimentos de extração e tratamento de minerais sujeitos ao licencia-
mento ambiental incluem as lavras a céu aberto e subterrânea com ou sem beneficiamento; a
lavra garimpeira; a perfuração de poços e produção de petróleo e gás natural.

Questão 12 (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/PERITO CRIMINAL FEDERAL/2018) De acordo


com as resoluções CONAMA n. 01/1986, CONAMA n. 237/1997 e com a NBR 14653, julgue
o item subsequente.

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do CONAMA nº 237; Resolução do CONAMA nº 378.
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Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)
o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades localizadas ou desenvolvidas em
dois ou mais municípios pertencentes a estados diferentes.

Questão 13 (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/PERITO CRIMINAL FEDERAL/2018) Com base nas


disposições da Constituição Federal de 1988 e nas resoluções do CONAMA pertinentes a
licenciamento ambiental, julgue o item subsequente.
O aproveitamento dos recursos minerais localizados em terras indígenas só pode ser efeti-
vado com autorização da Agência Nacional de Mineração, ouvidas as comunidades afetadas,
inclusive no que tange à sua participação nos resultados da lavra, na forma da lei.

Questão 14 (CESPE/TCE-PE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – AUDITORIA DE OBRAS


PÚBLICAS/2017) De acordo com as resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA), o processo de licenciamento ambiental requer um tipo de licença ambiental es-
pecífico para cada fase dos empreendimentos de infraestrutura de transportes. Tendo essa
informação como referência e considerando que um empreendedor deseje obter nos órgãos
competentes as licenças ambientais necessárias para a construção e posterior operação de
uma estrada de rodagem com duas faixas de rolamento, julgue o item subsequente.
A renovação da licença de operação (LO) da estrada de rodagem com duas faixas de rolamen-
to deverá ser requerida com antecedência de, pelo menos,120 dias antes do término da sua
data de validade.

Questão 15 (CESPE/TCE-PE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – AUDITORIA DE OBRAS


PÚBLICAS/2017) De acordo com as resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA), o processo de licenciamento ambiental requer um tipo de licença ambiental es-
pecífico para cada fase dos empreendimentos de infraestrutura de transportes. Tendo essa
informação como referência e considerando que um empreendedor deseje obter nos órgãos
competentes as licenças ambientais necessárias para a construção e posterior operação de
uma estrada de rodagem com duas faixas de rolamento, julgue o item subsequente.
Os prazos de validade da licença de instalação (LI) e da licença prévia (LP) poderão ser pror-
rogados, desde que se limitem aos prazos máximos de 6 anos e 5 anos, respectivamente.

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Questão 16 (CESPE/MPOG/ENGENHEIRO/2015) Com base na Resolução n. 237/1997 do


Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e em suas alterações posteriores, julgue o
item a seguir.
A transposição de bacias hidrográficas requer licenciamento ambiental, mediante parecer da
Agência Nacional de Águas (ANA).

Questão 17 (CESPE/MPOG/ENGENHEIRO/2015) Com base na Resolução n. 237/1997 do


Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e em suas alterações posteriores, julgue o
item a seguir.
Compete ao IBAMA, fundamentado em parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear
(CNEN), o fornecimento de licenciamento ambiental de pesquisa, lavra e produção, entre ou-
tras atividades, dos materiais radioativos ou dos que utilizem energia nuclear.

Questão 18 (CESPE/ANP/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO/2013) Acerca do processo de


licenciamento ambiental federal, julgue os itens subsequentes.
O anexo 1 da resolução CONAMA n. 237/97 contém uma listagem de empreendimentos
e atividades sujeitas ao licenciamento ambiental que só pode ser complementada pelo
próprio CONAMA.

Questão 19 (CESPE/MPOG/ANALISTA DE INFRAESTRUTURA/2012) A Resolução do CONAMA


n. 237/1997, que trata de obras relacionadas a projetos de transportes, dispõe acerca da neces-
sidade de licenças ambientais para a realização dessas obras. A respeito de avaliação ambiental
de projetos de transporte, julgue o item a seguir.
A licença ambiental é o ato administrativo por meio do qual o órgão ambiental competente,
considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis a cada
caso, licencia a localização, a instalação, a ampliação e a operação de empreendimentos e
atividades que utilizam recursos ambientais, que são consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras ou que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

Questão 20 (CESPE/TCE-MG/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ENGENHARIA/2018/


ADAPTADA) De acordo com a Resolução CONAMA n. 237/1997, julgue o item a seguir:

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Quanto às exigências ambientais, para iniciar a obra de construção de uma rodovia estadual,
cujo traçado inclui alguns municípios dentro de determinado estado, é necessário, além de
exigências anteriores, licença prévia, emitida pelo órgão ambiental do maior município afetado.

Questão 21 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) De acordo com a resolução CONAMA n. 237/1997, que
dispõe sobre a revisão e a complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o
licenciamento ambiental, julgue os itens a seguir.
Impacto ambiental regional é todo e qualquer impacto ambiental que afete diretamente, no
todo ou em parte, o território de dois ou mais estados.

Questão 22 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) De acordo com a resolução CONAMA n. 237/1997, que
dispõe sobre a revisão e a complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o
licenciamento ambiental, julgue os itens a seguir.
O licenciamento ambiental é o procedimento administrativo a ser seguido em caso de licença
para a instalação de novo empreendimento, não extensível às ampliações, que devem utilizar
instrumento distinto.

Questão 23 (CESPE/TJ-PI/JUIZ/2012/ADAPTADA) Com base nas disposições do Decreto n.


99.274/1990 e da Resolução CONAMA n. 237, julgue os itens a seguir acerca do licenciamento
ambiental.
O órgão ambiental competente deve estabelecer prazos análogos para cada modalidade de
licença — prévia, de instalação e de operação —, assim como para a formulação de exigências
complementares, observado o prazo improrrogável de seis meses, a contar do protocolo do
requerimento, até seu deferimento ou indeferimento.

Questão 24 (CESPE/PGM – MANAUS-AM/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2018) Considerando


as normas aplicáveis ao SISNAMA e as Resoluções CONAMA n. 237/1997 e n. 378/2006, julgue
o item seguinte.

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Empreendimentos que envolvam o manejo florestal em área superior à definida como limite
pelo CONAMA devem ser aprovados pelo IBAMA, mesmo que o empreendimento esteja situ-
ado em um único estado.

Questão 25 (CESPE/FUB/ENGENHEIRO CIVIL/2016) Com base na Resolução CONAMA n.


237/1997, que trata de licenciamento ambiental, julgue o item que se segue.
São quatro as licenças ambientais expedidas pelo poder público: licença prévia, licença de
instalação, licença de operação e licença de manutenção.

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QUESTÕES DE CONCURSO
Agora que você terminou de refazer as questões comentadas ao longo desta aula, vamos
aprofundar um pouco mais os nossos estudos resolvendo mais questões sobre os temas
estudados aqui?!

Questão 26 (CESPE/FUB/ENGENHEIRO CIVIL/2016) Com base na Resolução CONAMA n.


237/1997, que trata de licenciamento ambiental, julgue o item que se segue.
A renovação da licença de operação depende da avaliação da atividade no período de vi-
gência anterior.

Questão 27 (CESPE/MPOG/ENGENHEIRO/2015) Com base na Resolução n. 237/1997 do


Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e em suas alterações posteriores, julgue o
item a seguir.
Os prazos de validade da licença prévia, da licença de instalação e da licença de operação não
poderão ultrapassar cinco anos.

Questão 28 (CESPE/MPOG/ENGENHEIRO/2015) Com base na Resolução n. 237/1997 do


Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e em suas alterações posteriores, julgue o
item a seguir.
O Ministério do Meio Ambiente deverá fornecer o licenciamento ambiental caso os impactos
ambientais de determinado empreendimento ou atividade ultrapassem as fronteiras do terri-
tório brasileiro.

Questão 29 (CESPE/MPOG/ENGENHEIRO/2015) Com base na Resolução n. 237/1997 do


Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e em suas alterações posteriores, julgue o
item a seguir.
Lavras a céu aberto, com ou sem beneficiamento, sujeitam-se a licenciamento ambiental.

Questão 30 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) De acordo com a resolução CONAMA n. 237/1997, que

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dispõe sobre a revisão e a complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o


licenciamento ambiental, julgue os itens a seguir.
Compete ao IBAMA o licenciamento ambiental de empreendimentos e de atividades com
significativo impacto ambiental, excetuadas as bases militares e aqueles que beneficiam
material radioativo.

Questão 31 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) De acordo com a resolução CONAMA n. 237/1997, que
dispõe sobre a revisão e a complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o
licenciamento ambiental, julgue os itens a seguir.
O relatório de impacto sobre o meio ambiente é considerado de caráter sigiloso.

Questão 32 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) De acordo com a resolução CONAMA n. 237/1997, que
dispõe sobre a revisão e a complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o
licenciamento ambiental, julgue os itens a seguir.
É vedado ao IBAMA delegar aos estados o licenciamento de atividade com significativo
impacto ambiental de âmbito regional.

Questão 33 (CESPE/TJ-PI/JUIZ/2012/ADAPTADA) Com base nas disposições do Decreto


n. 99.274/1990 e da Resolução CONAMA n. 237, julgue os itens a seguir acerca do licencia-
mento ambiental.
A licença prévia, a ser concedida na fase preliminar do planejamento de atividade, deve con-
ter os requisitos básicos a serem atendidos nas fases de localização, instalação e operação,
observados os planos municipais, estaduais ou federais de uso do solo.

Questão 34 (CESPE/TJ-PI/JUIZ/2012/ADAPTADA) Com base nas disposições do Decreto n.


99.274/1990 e da Resolução CONAMA n. 237, julgue os itens a seguir acerca do licenciamen-
to ambiental.
A concessão de licença ambiental é ato vinculado que não comporta suspensão ou cancela-
mento, salvo no caso de violação de quaisquer condicionantes ou normas legais.

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Questão 35 (CESPE/PGE-PE/PROCURADOR DO ESTADO/2009/ADAPTADA) O licenciamento


ambiental, instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, é procedimento administrativo
pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e operação
de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais.
Acerca da configuração jurídica do licenciamento nos termos da Resolução n. 237/1997 do
CONAMA, julgue o item a seguir:
O licenciamento pode ser realizado por meio de uma única licença que agregue a concepção,
instalação e operação do empreendimento.

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GABARITO
1. C 28. E
2. E 29. C
3. C 30. E
4. C 31. E
5. E 32. E
6. E 33. C
7. E 34. E
8. E 35. E
9. E
10. C
11. C
12. C
13. E
14. C
15. C
16. E
17. C
18. E
19. E
20. E
21. C
22. E
23. E
24. C
25. E
26. C
27. E

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GABARITO COMENTADO
Questão 26 (CESPE/FUB/ENGENHEIRO CIVIL/2016) Com base na Resolução CONAMA n.
237/1997, que trata de licenciamento ambiental, julgue o item que se segue.
A renovação da licença de operação depende da avaliação da atividade no período de vigência
anterior.

Certo!
A justificativa está no art. 18, da Res. CONAMA n. 237/1997, veja:

Art. 18 [...]. § 3º - Na renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou empreendimento,


o órgão ambiental competente poderá, mediante decisão motivada, aumentar ou diminuir o seu
prazo de validade, após avaliação do desempenho ambiental da atividade ou empreendimento no
período de vigência anterior, respeitados os limites estabelecidos no inciso III.

Lembre-se também de que a LO pode ser renovada, desde que o prazo TOTAL, observe o limite
MÁXIMO de 10 anos.

Questão 27 (CESPE/MPOG/ENGENHEIRO/2015) Com base na Resolução n. 237/1997 do


Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e em suas alterações posteriores, julgue o
item a seguir.
Os prazos de validade da licença prévia, da licença de instalação e da licença de operação não
poderão ultrapassar cinco anos.

Errado.
A justificativa está mais uma vez no art. 18, olha só:

Art. 18 [...]
I – O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no MÍNIMO, o estabelecido pelo crono-
grama de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade,
não podendo ser superior a 5 (cinco) anos.
II – O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá ser, no MÍNIMO, o estabelecido pelo cro-
nograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos.
III – O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os planos de controle am-
biental e será de, no MÍNIMO, 4 (quatro) anos e, no MÁXIMO, 10 (dez) anos.

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Resolução do CONAMA nº 1/1986; Resolução
do CONAMA nº 237; Resolução do CONAMA nº 378.
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§ 1º - A Licença Prévia (LP) e a Licença de Instalação (LI) poderão ter os prazos de validade PROR-
ROGADOS, desde que não ultrapassem os prazos máximos estabelecidos nos incisos I e II.
Em conclusão, a LP que tem prazo máximo de 5 anos, mas o da LI já é de 6 anos, e o da LO é de 10
anos, no máximo.

Questão 28 (CESPE/MPOG/ENGENHEIRO/2015) Com base na Resolução n. 237/1997 do


Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e em suas alterações posteriores, julgue o
item a seguir.
O Ministério do Meio Ambiente deverá fornecer o licenciamento ambiental caso os impactos
ambientais de determinado empreendimento ou atividade ultrapassem as fronteiras do terri-
tório brasileiro.

Errado.
Justificativa:
Competirá ao IBAMA e não ao MMA!

Art. 4º Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -
IBAMA, órgão executor do SISNAMA, o licenciamento ambiental, a que se refere o artigo 10 da Lei
n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, de empreendimentos e atividades com significativo impacto
ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber:
[...]
III – cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País [...] = ou seja,
determinado empreendimento ou atividade ultrapassem as fronteiras do território brasileiro

Questão 29 (CESPE/MPOG/ENGENHEIRO/2015) Com base na Resolução n. 237/1997 do


Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e em suas alterações posteriores, julgue o
item a seguir.
Lavras a céu aberto, com ou sem beneficiamento, sujeitam-se a licenciamento ambiental.

Certo.
A justificativa está no Anexo I, da Resolução CONAMA n. 237, que exige o licenciamento para
a realização das atividades de extração e tratamento de minerais, que incluem pesquisa mineral
com guia de utilização, lavra a céu aberto, inclusive de aluvião, com ou sem beneficiamento,
lavra subterrânea com ou sem beneficiamento, a lavra garimpeira, dentre outras.

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Resolução do CONAMA nº 1/1986; Resolução
do CONAMA nº 237; Resolução do CONAMA nº 378.
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Questão 30 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) De acordo com a resolução CONAMA n. 237/1997, que
dispõe sobre a revisão e a complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o
licenciamento ambiental, julgue os itens a seguir.
Compete ao IBAMA o licenciamento ambiental de empreendimentos e de atividades com
significativo impacto ambiental, excetuadas as bases militares e aqueles que beneficiam
material radioativo.

Errado.
Justificativa:
Na verdade, as bases militares e aqueles empreendimentos que beneficiam material radioativo
também exigem licenciamento ambiental, portanto, não são exceções!
A justificativa está no art. 4º da Resolução n. 237/1997, veja:

Art. 4º Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -
IBAMA, órgão executor do SISNAMA, o licenciamento ambiental, a que se refere o artigo 10 da Lei
n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, de empreendimentos e atividades com significativo impacto
ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber:
IV – destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material
radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e
aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN;
V – bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a legislação específica.

Questão 31 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) De acordo com a resolução CONAMA n. 237/1997, que
dispõe sobre a revisão e a complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o
licenciamento ambiental, julgue os itens a seguir.
O relatório de impacto sobre o meio ambiente é considerado de caráter sigiloso.

Errado.
A justificativa está no art. 3º, da Res. n. 237/1997, olha só:

Art. 3º A licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou poten-


cialmente causadoras de significativa degradação do meio dependerá de prévio estudo de im-

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Resolução do CONAMA nº 1/1986; Resolução
do CONAMA nº 237; Resolução do CONAMA nº 378.
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pacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual
dar-se-á publicidade, garantida a realização de audiências públicas, quando couber, de acordo
com a regulamentação.

Então, lembre-se: o RIMA deve ter ampla publicação na imprensa local (princípio da publi-
cidade) a fim de que qualquer interessado tenha acesso, permitindo, inclusive a atuação do
Ministério Público na fiscalização do empreendimento e defesa do meio ambiente.

Questão 32 (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


E BIOMEDICINA/2016/ADAPTADA) De acordo com a resolução CONAMA n. 237/1997, que
dispõe sobre a revisão e a complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o
licenciamento ambiental, julgue os itens a seguir.
É vedado ao IBAMA delegar aos estados o licenciamento de atividade com significativo im-
pacto ambiental de âmbito regional.

Errado.
Justificativa:
Para começarmos, lembre-se:

Vedado = proibido!

Na verdade, essa delegação é permitida, e a justificativa está no art. 4º, § 2º, da Resolução,
olha só:

Art. 4º Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -
IBAMA, órgão executor do SISNAMA, o licenciamento ambiental, a que se refere o artigo 10 da Lei
n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, de empreendimentos e atividades com significativo impacto
ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber:
[...]
§ 2º O IBAMA, ressalvada sua competência supletiva, poderá delegar aos Estados o licenciamento
de atividade com significativo impacto ambiental de âmbito regional, uniformizando, quando
possível, as exigências.

Questão 33 (CESPE/TJ-PI/JUIZ/2012/ADAPTADA) Com base nas disposições do Decreto


n. 99.274/1990 e da Resolução CONAMA n. 237, julgue os itens a seguir acerca do licencia-
mento ambiental.

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Resolução do CONAMA nº 1/1986; Resolução
do CONAMA nº 237; Resolução do CONAMA nº 378.
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A licença prévia, a ser concedida na fase preliminar do planejamento de atividade, deve con-
ter os requisitos básicos a serem atendidos nas fases de localização, instalação e operação,
observados os planos municipais, estaduais ou federais de uso do solo.

Certo.
A justificativa está no art. 8º, da Res. n. 237/1997, e também no art. 19, do Decreto, veja:

Res. n. 237/1997:
Art. 8º - [...]
I – Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou ativi-
dade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os
requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;
Decreto 99.274/1990:
Art. 19. O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças:
I – Licença Prévia (LP), na fase preliminar do planejamento de atividade, contendo requisitos bá-
sicos a serem atendidos nas fases de localização, instalação e operação, observados os planos
municipais, estaduais ou federais de uso do solo.

Questão 34 (CESPE/TJ-PI/JUIZ/2012/ADAPTADA) Com base nas disposições do Decreto


n. 99.274/1990 e da Resolução CONAMA n. 237, julgue os itens a seguir acerca do licencia-
mento ambiental.
A concessão de licença ambiental é ato vinculado que não comporta suspensão ou cancela-
mento, salvo no caso de violação de quaisquer condicionantes ou normas legais.

Errado.
Justificativa:
Inicialmente, quanto à peculiaridade da licença ambiental ser ato vinculado ou discricionário,
a doutrina reconhece se tratar de questão tormentosa que vem trazendo grande controvérsia
a respeito do tema. Mesmo assim, podemos afirmar que a maioria entende se tratar de ato
vinculado, uma vez preenchidos os requisitos para a sua concessão.
De todo modo, temos que, mediante decisão motivada, a licença ambiental poderá ser suspensa
em 3 (três) situações previstas na Res. CONAMA n. 237/1997, além daquela mencionada na
questão, veja só:

Art. 19. O órgão ambiental competente, mediante decisão motivada, poderá modificar os condi-
cionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença expedida,
quando ocorrer:

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Resolução do CONAMA nº 1/1986; Resolução
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I – violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais [mencionada na questão];


II – omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição da licença;
III – superveniência de graves riscos ambientais e de saúde.

Questão 35 (CESPE/PGE-PE/PROCURADOR DO ESTADO/2009/ADAPTADA) O licenciamento


ambiental, instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, é procedimento administra-
tivo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e
operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais.
Acerca da configuração jurídica do licenciamento nos termos da Resolução n. 237/1997 do
CONAMA, julgue o item a seguir:
O licenciamento pode ser realizado por meio de uma única licença que agregue a concepção,
instalação e operação do empreendimento.

Errado.
Justificativa:
CUIDADO! O examinador tentou confundir licença com licenciamento!
Esse sim pode ser concedido num ato único, conforme o art. 12, da Res. 237/97, olha só

Art. 12. [...] § 2º - Poderá ser admitido um único processo de licenciamento ambiental para pe-
quenos empreendimentos e atividades similares e vizinhos ou para aqueles integrantes de planos
de desenvolvimento aprovados, previamente, pelo órgão governamental competente, desde que
definida a responsabilidade legal pelo conjunto de empreendimentos ou atividades.

Mas a licença requer a observância de três etapas: prévia, instalação e operação.

Pronto! Agora chegamos ao fim de verdade!!


Mantenha seu foco, sua fé e sua determinação!
E até a nossa 8ª aula! 
Tenha fé, você é capaz de alcançar os seus sonhos!

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