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SEGUNDA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

JORDANA YUMIKA SHINTAKU RAMOS LEMES

PRODUÇÃO TEXTUAL

JATAÍ-GO
2021
JORDANA YUMIKA SHINTAKU RAMOS LEMES

PRODUÇÃO TEXTUAL

Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná,


como requisito parcial à aprovação no terceiro semestre
do curso de Segunda Licenciatura em Pedagogia.

JATAI-GO
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
DESENVOLVIMENTO..................................................................................................4
CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................7
REFERÊNCIAS.............................................................................................................9
3

INTRODUÇÃO

Abordaremos através deste trabalho a aprendizagem baseada em problemas,


voltada para a aprendizagem significativa baseada na solução dos problemas.
Nessa metodologia os alunos passam a assumir a responsabilidade e a confiança
que precisam para desenvolver a habilidade necessária para identificar os temas de
aprendizagem para o estudo de maneira individual e em grupo.
Essa nova metodologia é recente no Brasil, alguns de seus conceitos já
permeavam os Parâmetros Curriculares Nacionais, publicado em 1997 e também
foram usados pra nortear exames oficiais, como é o caso do Enem. Contudo a
introdução se deu por meio de algumas faculdades, como a faculdade de medicina
de Marilia e depois, como foi um método de grande resultado, foi-se expandindo
para outras faculdades país a fora.
Os principais pontos da ABP, são: o estimulo ao aluno de forma geral tem que
abandonar a postura passiva e se ir atras de seu conhecimento de forma ativa; a
formação de indivíduos autônomos que tem a capacidade de analisar dados e
formular conceitos por conta própria, tornando o assim um indivíduo consciente do
seu papel na comunidade e desenvolve o desejo de impacta-la positivamente;
desenvolve a cognição por meio da habilidade de aplicação de conhecimentos,
manipulação de dados e variáveis, previsões, analises, levantamento de hipóteses,
tudo isso para se chegar a um resultado correto e real; desenvolve a capacidade de
trabalhar em equipe, como grandes mestres já tinham dito a aprendizagem é uma
via de mão dupla, aqui os alunos aprendem a construir o conhecimento
coletivamente, que leva a uma troca de informações e de experiencias a fim de se
chegar a um objetivo comum.
DESENVOLVIMENTO

O caminho indicado pela metodologia de Aprendizagem Baseada em


Projetos (ABP) – investigação, trabalho coletivo e elaboração de um produto
final – pode ser aplicado em todas as áreas de conhecimento. Confira como a
professora Lilian Ianishi, da EMEF Desembargador Amorim Lima, em São Paulo,
desenvolveu com a turma do 9º ano o roteiro preparado pela equipe docente da
escola. O tema central é a Primeira Guerra Mundial.
Defina o tema e os grupos
Toda proposta de ABP começa pela eleição da temática que será
trabalhada. Na EMEF Desembargador Amorim Lima, os docentes elegem os
tópicos e elaboram os roteiros coletivamente durante o planejamento. No início
do ano, os estudantes recebem as opções de roteiros de pesquisa a serem
trabalhados obrigatoriamente ao longo do período letivo. A ordem na qual vão
realizar o percurso fica a critério dos alunos, que se organizam em grupos de
cinco integrantes, em média. Os roteiros são interdisciplinares e seu
desenvolvimento é mediado por um professor tutor. Neste exemplo, o tema é a
Primeira Guerra Mundial.
Esclareça os objetivos de aprendizagem
Os alunos necessitam entender claramente quais são os objetivos de
aprendizagem da proposta a ser desenvolvida. O roteiro da turma da professora
Lilian aponta um objetivo geral: estudar os impactos profundos gerados pela
Primeira Guerra Mundial e a eclosão e o desenvolvimento da revolução
socialista na Rússia. “Para introduzir o assunto, colocamos uma tirinha do Calvin
& Haroldo falando de guerra e paz. Isso permite que os estudantes se apropriem
do tema e se posicionem sobre o que sabem, provocando uma reflexão inicial”,
explica a professora. O roteiro é, então, desdobrado em nove objetivos
específicos, cada um abordando um aspecto da questão central. Exemplos:
Entender as causas que levaram à eclosão da Primeira Guerra Mundial e
Estudar a relação da arte com política e revolução. Todos os objetivos precisam
ser trabalhados pelos estudantes.
Proponha investigação coletiva
Com os grupos formados, inicia-se a fase de investigação coletiva. Nas
aulas presenciais, os alunos podiam se reunir para discutir o projeto e pedir
auxílio para qualquer educador, não apenas o tutor. Com o distanciamento, a
interlocução, por enquanto, tem sido restrita ao professor-tutor. O debate ocorre
virtualmente entre os integrantes de um mesmo grupo e também com o restante
da turma. “Ainda estamos testando o debate entre grupos maiores e menores. A
proposta é que cada um apresente suas hipóteses e achados e vá questionando
e complementando com as contribuições dos colegas”, diz Lilian. As fontes de
pesquisa são o livro didático e outros materiais de consulta indicados pelo
docente.
Realize debates com a turma
Os avanços em relação a cada objetivo do roteiro são acompanhados e
analisados pelo professor-tutor por meio de conversas com os grupos. Essa
mentoria permite identificar se é preciso ajudar o grupo ou um estudante a
desenvolver ou aprofundar algum ponto específico.
Peça fichamentos individuais
A investigação dos grupos serve de base para a elaboração de um
fichamento individual. Nesse documento, o aluno diz o que aprendeu no
desenvolvimento de cada objetivo do roteiro. “Esse não é um instrumento da
escola, mas uma etapa que eu gosto de aplicar. Fica a critério de cada
professor-tutor”, observa Lilian.
Solicite a elaboração de um portfólio
Ao terminar o roteiro, os estudantes fazem um portfólio individual
destacando o que acharam importante e o que aprenderam. Nesta elaboração,
as opções de linguagens vão além do texto e podem incluir animação, histórias
em quadrinhos, mapas mentais etc. Como forma de socializar esses conteúdos
são organizados seminários, nos quais todos os grupos apresentam suas
produções. “Geralmente, são dois por ano, um em cada semestre”, conta Lilian.
Faça mais de um tipo de avaliação
No final do projeto, os alunos recebem uma ficha de finalização, com
questões elaboradas pela professora para verificar o aprendizado da turma. As
respostas são individuais. Este não é, porém, o único instrumento de avaliação.
Ao longo de todo o processo são realizadas observações e análises do percurso
dos estudantes. “Ao final de cada semestre, o professor-tutor faz um relatório
bem completo sobre cada aluno, no qual aponta também a qualidade com que
ele desenvolve os roteiros”, explica Lilian. Neste documento, são indicados os
pontos fortes e as dificuldades.
Incentive desdobramentos
A depender do tema e dos resultados alcançados, é possível propor
desdobramentos. “Um roteiro sobre água feito com o 5º ano, por exemplo, levou
à criação de um projeto, em parceria com a ONG Engenheiros Sem Fronteiras,
para a construção de uma cisterna na escola”, conta Lilian.

.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluímos diante desse trabalho que a influência exercida na


profissionalização dos estudantes participantes, além disso, por meio de
diversos outros recursos, foi possível observar que todos contribuíram para o
atingimento da meta proposta.
Não é exagero afirmar que, a pesquisa contribuiu para a produção de
conhecimentos práticos, bem como, para o engajamento destes mesmos alunos,
excetuando-se um pequeno quantitativo de alunos que, mostraram-se
indiferentes para a proposta, focando em apenas, obter a nota da matéria. Os
pesquisados também relataram que todo o processo que culmina na resolução
de um problema, é trabalhoso e muitas vezes toma muito tempo, todavia, os
mesmos confessaram que é um trâmite minucioso e necessário, para que de
fato, seja eliminado os problemas gerenciais. Diante do exposto pelos próprios
discentes por meio da análise da coleta de dados da pesquisa, todos os
objetivos de cada proposta didática apresentada, foram alcançadas com
sucesso.
A primeira ação foi a apresentação de um vídeo, sobre o estudo de caso
da “empresa CCE”, o investigador, mediou a ação como um tutor, responsável
em apenas organizar o debate dos alunos, quanto aos pontos mais críticos, do
estudo de caso de insucesso empresarial. Bem como, fomentou a participação
dos educandos, e tomou nota das respostas de todos os pontos levantados.
Esta atividade, levou os alunos a observarem de forma detalhada nuances,
nunca observadas antes pelos mesmos, devido, a fatores, como: julgar que já
sabem tratar os problemas, falta de tempo e de método. Já a segunda ação, se
deu pela necessidade de uma ferramenta mais estruturada para fazer frente a
problemas de maior complexibilidade, que foi o uso da “metodologia de análise e
solução de problemas, MASP”, na modalidade à distância, devido à necessidade
de distanciamento social.  Esta ferramenta mostrou-se eficaz na resolução de
problemas gerenciais, devido ao mesmo exigir a quem a utiliza, seguir um passo
a passo detalhado sobre cada fase do processo, a entender e resolver
problemas de forma autônoma. Cabe apontar que este tema, aprendizagem
baseada em problemas é de suma importância, e por tanto, para trabalhos
futuros, sugere-se buscar estudo de caso da aplicação prática do mesmo no
ambiente laboral, de pessoas que foram apresentados ao método ABP, e que
usam seus preceitos para resolverem seus problemas do cotidiano.
Finalmente, esta investigação obteve êxito no alcance do objetivo geral,
visto que, foi possível contribuir para construção de conhecimento prático, no
ensino superior. Em outras palavras, o método ativo ABP, assim como o MASP,
juntas, produziram vários ganhos educacionais, tais quais: reflexão, autonomia,
colaboração e conhecimento de causa, desta forma, influenciaram positivamente
na formação profissional destes discentes participantes desta pesquisa-ação.
REFERÊNCIAS

JUNIOR, Ronaldo Silva; SILVA, Nayssa Chrristine Serra; LIMA, Antonio Jose
Araujo; CHAHINI, Thelma Helena Costa. Tecnologias digitais e metodologias
ativas na educação basica: a relevancia das TIC para uma aprendizagem
significativa.

BUSS, Cristiano da Silva; MACKEDANZ, Luiz Fernando. O ensino atraves de


projetos como metodologia ativa de ensino e de aprendizagem.

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