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Qual a idade da terra? Quantos anos tem a terra?

Pergunta: "Qual a idade da terra? Quantos anos tem a terra?"

Resposta: Dado o fato de que, de acordo com a Bíblia, Adão foi criado no
sexto dia da existência de nosso planeta, podemos, com base na Bíblia,
determinar uma idade aproximada para a terra, observando os detalhes
cronológicos da raça humana. Isto, é claro, presume que o relato de Gênesis
seja preciso, que os seis dias da criação descritos em Gênesis sejam
períodos literais de 24 horas, e que não haja nenhum ambíguo vazio
cronológico.

As genealogias listadas em Gênesis capítulos cinco e onze dão a idade em


que Adão e seus descendentes geraram a próxima geração em uma
sucessiva linha ancestral de Adão a Abraão. Determinando-se onde Abraão
se encaixa na história cronológica e adicionando as idades dadas em
Gênesis capítulos cinco e onze, fica aparente que a Bíblia ensina que a terra
tenha cerca de 6.000 anos de idade, com poucas centenas a mais ou a
menos.

E quanto à idéia popular de que a terra tem de cerca de 4,6 bilhões de anos,
aceita pela maioria dos cientistas hoje e ensinada na vasta maioria de
nossas instituições acadêmicas? Esta idade é primeiramente derivada de
duas técnicas em se determinar a idade: por radiometria e escala do tempo
geológico. Os cientistas que defendem uma idade menor, de
aproximadamente 6.000 anos, insistem que o método da radiometria é
falho, pois se baseia em uma série de suposições inexatas, enquanto a
escala de tempo geológico falha por empregar cogitações circulares. Além
disso, eles apontam para o repúdio dos mitos da velha terra, como a popular
falsa idéia de que a estratificação, fossilização e a formação de diamantes,
carvão, petróleo, estalactites, estalagmites, etc, leve longos períodos em sua
formação. Finalmente, os defensores para uma menor idade da terra
apresentam evidências positivas para esta menor idade, em vez das
evidências apresentadas para uma idade mais longa, as quais refutam. Os
cientistas que defendem uma idade menor para a terra reconhecem que são
minoria hoje em dia, mas insistem que sua credibilidade com o tempo
aumentará, conforme mais e mais cientistas reexaminarem as evidências e
olharem mais de perto para o paradigma atualmente aceito para uma terra
mais velha.
Por último, a idade da terra não pode ser provada. Seja 6.000 anos ou 4,6
bilhões de anos, ambos os pontos de vista (e todos aqueles entre estes dois)
se baseiam em fé e suposições. Aqueles que sustentam 4,6 bilhões de anos
crêem que métodos tais como a radiometria sejam confiáveis, e que nada
ocorreu na história que possa ter perturbado a desintegração normal dos
radioisótopos. Aqueles que sustentam que a terra tenha 6.000 anos crêem
na veracidade da Bíblia, e que outros fatores expliquem a “aparente” idade
da terra, como o dilúvio global, ou Deus criando o universo em um estado
que faz com que “pareça” ter muito mais idade. Como exemplo, Deus criou
Adão e Eva como seres humanos adultos. Se um médico tivesse examinado
Adão e Eva no dia de sua criação, o médico teria feito uma estimativa de
que tivessem 20 anos (ou qualquer idade que aparentassem ter), quando, na
verdade, Adão e Eva tinham menos de um dia de vida. Qualquer que seja o
caso, há sempre um bom motivo para confiar na Palavra de Deus acima da
palavra de cientistas ateus com uma agenda evolucionista.

QUAL A IDADE DA TERRA?


Menos de 6.000 ou mais de 4.500.000.000 anos?

Começarei este texto com a citação do emérito criacionista Thomas G.


Barnes: "...os criacionistas estão perdendo tempo ao se empenharem em
tentar refutar cada uma das gafes da linha evolucionista. A mais forte
refutação à posição evolucionista é a idade jovem do universo e da terra;
isto refuta toda a gama da evolução de uma só vez." Oceano de gafes na
doutrina Evolucionista
Apesar de seu, com o perdão da palavra, esandecido texto, Thomas G.
Barnes tem toda razão nessa afirmação. Se for demonstrado que a Terra é
jovem, todo o paradigma evolucionista desaba imediatamente.
É curioso que muitas vezes os Criacionistas questionem a cientificidade da
Teoria da Evolução, por vezes a acusando de ser Metafísica, não testável,
quando na verdade eles mesmos se esforçam em demonstrar que ela é
testável e refutável, condição fundamental para uma Teoria ser Científica.
Para isso bastaria demonstrar que a Terra é mais jovem do que aparenta.
Não precisaríamos nem mesmo chegar à marca de 10 mil anos como
gostariam os Criacionistas, se a Terra tivesse menos de um Bilhão de anos
já seria suficiente para comprometer o Evolucionismo.
Por outro lado, o mesmo não aconteceria com o Criacionismo. Quer seja a
Terra Jovem ou não, o Criacionismo não seria refutado, mesmo porque há
o Criacionismo de Terra Antiga. Isso é uma evidência de que o
Criacionismo sim é uma hipótese intestável, não científica.
Mas não é sobre isso que trata este texto, mas sim sobre como e porque os
cientistas entedem que a Terra é tão antiga. Meu Primeiro objetivo é
demostrar que os motivos que levam os cientistas a considerarem uma
Terra de 4,5 Bilhões de anos não são tão insondáveis como podem parecer.
Com um pequeno mas divertido esforço, podemos entender boa parte deles.
O Segundo objetivo, no próximo texto é examinar a natureza das "provas"
que os criacionistas alegam ter para argumentar que a Terra é Jovem, onde
se pode ver que TODOS os argumentos, SEM EXCEÇÃO, podem ser
desmenbrados numa estrutura tão simples que qualquer pessoa pode criar
um novo a hora que quiser. Temos então um kit júnior: "Faça você mesmo
seu Argumento para uma Terra Jovem!".
OS MITOS E A NATUREZA
Todos concordam que quando os seres humanos surgiram o mundo já
existia, portanto desde os primórdios da história nos deparamos com uma
imensa e misteriosa Terra à nossa volta. Para explicá-la os primitivos
inventaram inúmeros mitos que contavam a criação do mundo, ou
simplesmente declaravam que a Terra sempre existiu, que são as duas
únicas possibilidades lógicas.
Talvez pelo fato óbvio que a mudança está em toda parte, e que nem
mesmo as montanhas são eternas, chegamos a um consenso atualmente que
o mundo e o Universo nem sempre existiram, como mitos muito antigos
como a Gênese Bíblica já afirmavam. Segundo esta Cosmogonia, se vista
literalmente, o Cosmo foi criado em 6 dias por um Deus Criador, e teria
uma idade estimada entre 6 e 12 mil anos, não se tem certeza devido a
imprecisão bíblica sobre certos períodos de tempo.
Há diversos outros mitos sobre a criação do Universo, mas um outro tão
importante quanto o mito hebráico que baseia as religiões abraâmicas é o
mito Hindu, que declara que o Universo foi criado por um deus chamado
Bhraman. Mas há uma enorme diferença, é que na cosmogonia hindu, o
Universo é criado e destruído num ciclo infinito, cada qual de 12 milhões
de anos, que constituem um dia na vida do deus Bhraman. A idade total do
Universo no Hinduísmo pode chegar a mais de 300 Bilhões de anos.
Os hindus possuíam a vantagem de ter desenvolvido uma Astronomia,
herdada depois pelos Babilônicos, que entre outras coisas era capaz de
detectar o ciclo do movimento de precessão terrestre, que dura 26 mil anos,
coisas que os hebreus jamais sonharam nem mesmo depois do cativeiro
babilônico.
Mas ainda assim, mitos são mitos, eles repousam em última instância na
imaginação humana e na autoridade de sacerdotes. Se quisermos saber a
Idade da Terra com precisão, devemos observar cuidadosamente a
natureza, e ver o que ela nos sugere.
Algumas árvores gigantes podem viver mais de 5 mil anos, e se vemos uma
delas já grande, podemos deduzir que ela está ali há muito tempo, e se ela
veio da semente de uma outra, e de outra e de outra, podemos retroagir
indefinidamente para o passado.
Mas por mais que tentemos examinar a natureza, não nos livramos da
influência dos mitos, e nosso mito ocidental mais popular diz que Deus
criou tudo, inclusive as árvores gigantes, há menos de 10 mil anos.
Portanto, a primeira das grandes árvores, assim como os primeiros animais,
não teriam nascido e crescido, mas sido criados já prontos.
Mas deixemos os mitos e voltemos à natureza. Examinando atentamente,
percebemos que nada é estável, mesmo as rochas sofrem mudanças. É e
exatamente examinando as rochas que muitos pensadores começaram a
desconfiar que algumas características da natureza não concicidiam muito
bem com a idéia de uma criação repentina.

Observemos essa imagem por exemplo. A ação da erosão que desgasta as


rochas revelou parte de sua estrutura interna, e podemos ver claramente
camadas sobrepostas. Por analogia, imaginemos como se fazem bolos
confeitados.
Se misturamos e assamos a massa toda de uma vez e despejamos numa
bacia, e depois cortamos o bolo depois de esfriado, notamos que ele fica
como uma massa homogênea. Mas se fazemos primeiro uma camada e
despejamos na bacia, e depois esperamos esfriar para depositar outra,
vemos que podemos fazer um bolo com vários níveis de massas diferentes.
Olhando para a foto acima, o que parece mais provável? Que as camadas
de pedra foram depositadas de uma só vez ou que foram acrescentadas
separadamente por intervalos de tempo?
Algumas montanhas como essa demonstram centenas de faixas, sugerindo
que ocorreram centenas de deposições de rocha. Notamos também que as
formações rochosas são bem irregulares, algo muito diferente do que
quando fazemos esculturas cuidadosas com argila. Na maioria das vezes
elas não parecem ter sido moldadas seguindo qualquer padrão. É como se a
rocha antes estivesse líquida, tal como a massa de uma bolo ou massa de
cimento, e depois secou com o tempo.
Porém uma quantidade enorme de rocha líquida com certeza não seca tão
rápido como uma fina camada de bolo. Quem vive perto de vulcões pode
confirmar isso. A lava derretida pode demorar dias para esfriar, e se
percebemos o fato óbvio de que quanto maior a massa, mais tempo ela
demora para esfriar, podemos deduzir que uma montanha como essa da
foto demorou no mínimo algumas dezenas ou centenas de anos para ficar
como está.
Mas o mais importante, é que percebemos que ela condiz muito mais com a
idéia de uma construção lenta e gradativa, em etapas, do que com a idéia de
uma criação repentina e instantânea, e que seu formato irregular combina
muito mais com a idéia de uma mistura desordenada, tal como quando
deixamos cair respingos de cimento no chão, do que com a idéia de que
houve um cuidadoso e planejado processo de construção.
É claro que podemos dizer que um Deus todo poderoso poderia ter feito a
montanha instantaneamente com essa aparência, bem como poderia ter
criado um mundo que não apresenta nenhuma regularidade geográfica de
propósito. Mas isso é apenas uma das possibilidades, se continuarmos
considerando a outra, podemos continuar examinando a natureza e
procurando respostas que ela mesmo nos dá.

BATATA QUENTE
Os mitos podem ser muito belos e fascinantes, mas a natureza pode ser
ainda mais. Mesmo na Idade Média, os teólogos admitiam que existia a
Teologia Revelada, que se baseava na Bíblia, e a Teologia Natural, que
seria o estudo da Natureza, e como Natureza e Bíblia seriam obras do
mesmo autor, a teologia natural era outra forma, indireta, de se conhecer
Deus.
Mas voltemos ao mero exame da natureza. Se investigarmos a Terra
notaremos que seu interior é quente. Existem vulcões que expelem fogo e
lava das profundezas para nos lembrar disso, e basta descer algumas
dezenas de metros no subterrâneo para percebermos que o calor aumenta.
Os naturalistas, principalmente a partir do século XVIII, já haviam
percebido isso. Se quanto mais descemos na Terra, mais ela esquenta, se
toda vez que lava é jogada na superfície ela esfria, e considerando que a
superfície não fica cada dia mais quente, não seria então razoável supor que
ela esteja esfriando?
Se esquentarmos um objeto qualquer num forno e depois o deixarmos
esfriar, notamos que a parte externa esfria mais rápido que a interna. É
como uma batata quente. Ela pode até parecer fria por fora, mas uma
abocanhada descuidada pode nos levar a queimar a língua. E quanto maior
for o objeto, mais tempo ele demora a esfriar. Uma abóbora grande pode
ficar fria por fora e conservar o miolo quente por um dia inteiro.
Desconfiado de algo semelhante, um naturalista chamado Lorde Kelvin
resolveu fazer algo como descobrir quanto tempo uma "batata quente" do
tamanho da Terra demoraria para esfriar.
Ora, uma pedra na verdade demora muito mais para esfriar do que uma
batata, e a Terra é basicamente rochosa. Além disso, a Terra tem quase 13
mil km de diâmetro.
Considerando os materiais de que a Terra é feita, considerando seu
tamanho, e supondo que um dia toda ela foi quente inclusive na superfície,
Lorde Kelvin fez um cálculo matemático e descobriu que a Terra deveria
estar esfriando há pelo menos alguns Milhões de anos, o que já é bem mais
tempo do que nosso mito hebreu nos sugere.
Na verdade qualquer um pode fazer um cálculo bem simplificado que,
mesmo sendo impreciso, fornece idades bastante maiores do que as de
nosso mito hebráico. Imaginemos que uma batata doce arredondada de
cerca de 13cm de diâmetro demore 1 hora para esfriar totalmente após sair
do braseiro, e sabendo que o tempo de resfriamento é maior quanto maior
for o tamanho da batata podemos fazer o grosseiro cálculo de que uma
imaginária batata de uns 13 metros de diâmetro, 100 vezes maior,
demoraria cem vezes mais tempo para esfriar, ou seja 100 horas, vamos
arredondar para 4 dias para facilitar o cálculo. (E evitar o trocadilho
"100horas" e Senhores!)
Considerando que a Terra tem cerca de 13 mil kms (13 milhões de metros),
um milhão de vezes mais que 13 metros, basta então multiplicar 4 dias por
um milhão. Quatro milhões de dias, que equivalem a mais de 10 mil anos!
Nesse momento um criacionista poderia dar um grito de vitória e afirmar
que é exatamente essa a Idade da Terra, (baseado num cálculo infantil
sobre uma batata quente), acontece que segundo esse raciocínio, a Terra
estaria insuportavelmente quente na superfície, nenhum ser vivo
sobreviveria! A Terra teria que estar esfriando há bem mais tempo.
Vimos então como mesmo um cálculo bobo, simples e ao alcance de todos,
já é capaz de dar uma idade para a Terra bem maior que a do mito hebráico.
Quanto tiramos esse cálculo da brincadeira e começamos a levar a sério,
teremos que considerar vários outros fatores.
O primeiro deles é que materiais densos como rocha demoram muito mais
para esfriar do que uma batata quente. E toda superfície da Terra é rocha
sólida ainda que 3/4 dela estejam abaixo d'agua. Depois perceberemos que
dobrando o volume de uma esfera quente, ela não necessariamente demora
apenas o dobro do tempo para esfriar, mas sim bem mais que isso. Depois
veremos que enquanto uma batata é aquecida a não muito mais do que 100
ou 200 graus, a lava que os vulcões despejam revelam que o interior da
Terra é de milhares de graus.
Foi levando tudo isso e outras coisas em conta que Lorde Kelvin chegou a
uma idade tão grande, e que depois outros naturalistas de sua época
elevaram para algumas dezenas de milhões de anos e finalmente próximo a
100 milhões. Mas tudo isso antes da descoberta da Radioatividade, que
viria a aumentar esse tempo imensamente.
DE MILHÕES PARA BILHÕES DE ANOS
É claro que um Deus todo poderoso poderia ter criado o mundo há menos
de 10 mil anos, mas com a superfície já fria e o interior quente. Bem como
poderia ter feito o mesmo há menos de mil anos, e se é todo poderoso,
poderia ter criado tudo há um minuto atrás, inclusive as pessoas com as
memórias já prontas, os livros de história já escritos, de modo que seria
impossível descobrirmos isso por nós mesmos.
Qual o motivo disso permaneceria um mistério, mas uma coisa seria certa,
ele provavelmente gostaria que nós pensássemos que o mundo é muito
antigo, uma vez que forneceu várias evidências para isso.
Mas como já foi dito, essa idéia deriva de um mito, e mitos estão em toda
parte do mundo dizendo coisas diferentes. Se o nosso mito hebráico dá um
Universo de alguns milhares de anos, o mito hindu dá um de milhões, e o
budismo dá um eterno.
Ao contrário dessa divergência de opiniões, a natureza nos diz sempre a
mesma coisa. Ela é bem mais constante e harmônica do que nossas lendas e
crenças. Em qualquer lugar do mundo pessoas, não importa quais suas
crenças, podem assar batatas na fogueira, ou outro vegetal similar e
perceber que ele esfria mais rápido por fora do que por dentro. Podem
também observar camadas sobrepostas de montanhas e outros dados da
natureza. O melhor de tudo, é que quando usamos a matemática, que é
universal, para fazer cálculos sobre a natureza, obtemos resultados bastante
mais próximos entre si do que o que nos dizem os diferentes mitos.
Já vimos que um simples raciocínio nos sugere uma idade de milhões de
anos para a Terra, vários fatores contribuem para isso, como o fato de que,
diferente de uma pedra quente que está perdendo calor em contato com o ar
mais frio, a Terra está no espaço, e portanto perde muito menos calor para
o vácuo. Além disso recebe constantemente calor do Sol e inclusive o
impacto de meteoros que podem adicionar muito calor.
Mas o fato que mais acrescenta calor ao planeta é algo que pode ser
entendido se voltarmos à analogia da batata quente. Imagine que
introduzíssemos dentro da batata várias bolinhas de metal denso e depois
aquecéssemos tudo. Isso já faria a batata demorar mais para esfriar, pois as
bolinhas de metal acumulariam muito mais calor e demorariam mais para
perdê-lo.
Agora imagine que, ao invés de simples bolinhas, adicionássemos
pequenos objetos inflamáveis, que quando aquecidos permanecessem
queimando durante vários minutos ou horas, aumentando indefinidamente
o tempo de esfriamento.
É mais ou menos assim que acontece com a Terra, com a diferença que as
reações químicas que ocorrem em seu interior não são simples materiais
inflamáveis, mas o resultado da ação de vários elementos radioativos. Mas
a importância desses materiais radioativos não é exatamente pelo tanto que
eles podem ajudar a manter o calor da Terra, mas sim pela forma que eles
oferecem de se medir a Idade da Terra quase como um Relógio.
Para isso, é necessário entender o fundamento no qual se baseia o mais
famoso método, embora não o único, de medição da Idade da Terra. O
Decaimento Radioativo, que infelizmente não é tão simples de ser
entendido quanto a idéia de uma imensa bola de pedra incandescente
esfriando. Mas, por incrível que pareça, ainda podemos usar uma didática
analogia similar a da batata quente.
É simples. Imagine que temos um conjunto de bolinhas de metal
magnéticas de igual tamanho e peso, e que podemos esquentá-las num
forno preciso capaz de deixá-las sempre, cada uma, com 100 graus de
temperatura. Uma coisa evidente, é que uma única bolinha demora menos
para esfriar de que várias bolinhas juntas, agarradas magnéticamente. Com
materiais, instrumentos e cálculos mais precisos, e sobretudo paciência,
poderíamos prever com exatidão quanto tempo um conjunto de 40 bolinhas
demoraria para esfriar por completo.
O Decaimento Radioativo apresenta uma idéia similar, com a diferença que
cada bolinha é um átomo de um certo elemento, e que a perda de calor é a
emissão de párticulas radioativas. Com instrumentos adequados pode-se
examinar a velocidade com que um conjunto de átomos decai.
Esse decaimento é basicamente emissão de radiação, algo similar ao que
acontece com os objetos que "brilham no escuro", que também emitem luz
por tempo limitado. Os cientistas descobriram que alguns elementos
químicos são Instáveis, isto é, eles emitem radiação até que se transformem
em elementos estáveis, que não emitem radiação.
Alguns elementos decaem em miléssimos de segundos, outros em bilhões
de anos, o tempo que uma quantidade de elemento radioativo demora para
metade dele se tornar um elemento estável é o que os cientistas chamam de
Meia-Vida. Vejamos alguns exemplos:
O Potássio-40 decai para Argônio-40 em 1,25 bilhões de anos. Isso
significa que nesse período de tempo, metade do Potássio-40 terá se
transformado em Argônio-40, da mesma forma que nossas bolinhas de
metal, ou uma batata quente, teriam perdido metade de sua temperatura, e
que um interruptor fosforescente teria perdido metade de seu brilho.
Outro exemplo é o Rubídio-87, que se torna Estrôncio-87 na meia vida de
48,8 bilhões de anos. O elemento original costuma ser chamado de
Elemento Pai, e o derivado evidentemente de Elemento-Filho.
E o mais famoso é o Urânio-238, que se torna Chumbo-206 com meia vida
de 4,5 bilhões de anos.
Para medir a idade de uma rocha, simplesmente pega-se uma pequena
quantidade dela, dissolve-se e conta-se a quantidade de átomos instáveis e
estáveis relacionados, então aplicam-se alguns cálculos matemáticos um
tanto mais trabalhosos do que os que já fizemos aqui, e pode-se dizer há
quanto tempo a rocha está fria.
Isso ocorre porque quando está em formação, incandescente, diversas
reações químicas ocorrem na rocha líquida, que deixam de ocorrer após ela
ficar sólida, passando a haver então reações bem mais discretas e sutis.
Quando a rocha esfria, diversos elementos químicos estão espalhados por
ela, alguns dos quais são instáveis e vão decaindo.
Quando os cientistas começaram a usar esse método para medir rochas,
logo descobriram que a maioria das rochas da superfície da Terra possuía
altas quantidades do Argônio-40, e baixas de seu Elemento-Pai, o Potássio-
40. Isso significa que a maior parte do Potássio-40 já se transformou em
seu Elemento-Filho, portanto a rocha existe a um tempo maior que a Meia-
Vida destes elementos, que é de 1,25 bilhões de anos.
Por outro lado, encontram-se grandes quantidades de Rubídio-87 e
baixíssimas de Estrôncio-87, o que significa que a rocha é bem mais jovem
do que a Meia-Vida do Rubíbio-87, que é de 48,8 Bilhões de anos.
Porém, costuma-se encontrar quantidades parecidas de Urânio-238 e
Chumbo-206, sugerindo então que a rocha tem um idade próxima a da
Meia-Vida do Urânio-238. Como a grande maioria das rochas antigas da
Terra, isto é, aquelas que não foram depositadas recentemente por vulcões,
têm apresentado leituras de idade implacavelmente homogêneas, os
cientistas estimam a idade da Terra nessa faixa aproximada da meia vida do
Urânio-238, que é de 4,5 Bilhões de anos.
Na verdade, as rochas mais antigas já encontradas apresentaram idades de
menos de 4 Bilhões de anos. Porém temos que levar em conta que os
métodos de datação radiométricas fornecem idades a partir do momento em
que a rocha esfriou e se solidificou, portanto é preciso somar isso ao tempo
que ela demorou para esfriar.
Voltando aos cálculos de Lorde Kelvin, similares aos da batata quente,
quando os cientistas calcularam o quanto de calor os elementos radioativos
incandescentes acrescentariam ao planeta, a idade aproximada da Terra
saltou de 100 milhões para mais de 1 Bilhão!
Com isso, somando-se vários métodos e tirando uma média, chegou-se ao
consenso de que a Terra tem por volta no mínimo 4 e no máximo 5 bilhões
de anos, cuja média é 4,5 Bilhões de anos, o que explica porque
encontramos Urânio-238 e Chumbo-206 em amplas e equivalentes
quantidades em praticamente todas as rochas antigas.
Digo praticamente, porque algumas rochas apresentam dificuldades ou
mesmo impossibilidades de medição. Sempre há o risco de que parte do
Elemento-Filho escape da rocha, ou que parte do Elemento-Pai seja
adicionado posteriormente à rocha. Mas há métodos para compensar essas
falhas, baseados na medição de outros elementos, e isso aliado a diversas
medições em lugares distintos do planeta, tem sistematicamente dado aos
cientistas resultados muito próximos há várias décadas, sustentando a
média de 4,5 Bilhões de anos.
O TAMANHO DO UNIVERSO
Mas o Decaimento Radioativo não é a única evidência a nos mostrar um
mundo, ou ao menos um Universo, muito antigo.
Hoje em dia ninguém parece discordar que a Luz se mova na velocidade
limitada de cerca de 1.080.000.000 de Km/h, fato comprovado mediante
várias experiências. Nem de que o Universo é extremamente vasto. Há
vários métodos para medir a que distância nosso planeta está de uma estrela
ou galáxia.
Por incrível que pareça um deles é bastante simples. Basta que num certo
dia e horário você marque a posição de um certo astro no céu. Com
instrumentos adequados é possivel fazer isso como se ele fosse um ponto
fixo no teto. Depois de exatos 6 meses, marca-se a posição do mesmo astro
no mesmíssimo horário, onde pode-se notar claramente que o astro fica
numa posição diferente.
Por que 6 meses? Por que aí a Terra estará do outro lado do Sol, como
sabemos a distância Terra-Sol, a Terra estará então cerca de 300 milhões de
kms distante da posição que estava há um semestre. Se você estudou
geometria, deve saber que se soubermos a comprimento de um dos lados de
um triângulo, e seus dois ângulos internos adjacentes, podemos sem
dificuldade calcular a distância dos demais lados.

Os ângulos são as posições diferentes do astro no céu. Com isso calcula-se


a altura do triângulo e descobre-se a que distância estão as estrelas. E é
bom lembrar que descobrimos a distância da Terra ao Sol por um método
similar, que envolve matemática básica, assim como descobrimos o
tamanho da Terra.
É devido a essa simplicidade que ninguém tem coragem de duvidar que
algumas estrelas estão a dezenas de milhares de Anos-Luz de distância, que
é o espaço que a luz percorre dentro de um ano, e que algumas galáxias
estão há milhões e outras a bilhões de Anos-Luz.
Se a luz, que tem velocidade limitada, já chegou até nós, é porque partiu
desses astros há bilhões de anos, por isso concluimos que o Universo é tão
velho. Hoje, com outros métodos de datação, estima-se sua Idade em 13,7
Bilhões de anos. Muitíssimo mais do que a Bíblia afirma que Deus criou o
Universo, e muitíssimo menos do que um vida do Deus hindu Bhraman.
Ora, se tantas outras galáxias similares as nossas são tão antigas, porque a
nossa também não seria? Se admitimos que nossa Terra também é um
planeta como os outros do Sistema Solar, assim como o Sol é outra estrela
como milhões de outras, porque ela também não seria tão velha como os
demais astros do Universo?
Na verdade ela é bem mais jovem, e é simples de entender porquê. Pois se
ela era cada vez mais quente no passado, houve época que era tão quente
que estava em estado líquido, e época em que estava em estado gasoso,
assim como outros planetas do Sistema Solar. Ela apenas esfriou e se
tornou sólida mais tarde que alguns astros, e mais cedo que outros.
Além de rochas terrestres, também foram medidas as idades de Meteoritos,
rochas que vieram do espaço, e também das rochas lunares. Todos os
resultados confirmaram a idade aproximada de 4,5 Bilhões de anos, que
deve então ser a Idade não só da Terra, mas de outros planetas e asteróides
no Sistema Solar.
Contudo, o surgimento da Terra ainda está envolto em mistério, embora
não para quem acredita em mitos, mas já sabemos pelo menos sua Idade, e
que ela outrora fora uma nuvem de gás quente.

A IDADE DO SOL
Outra evidência da antiguidade do Universo é a Idade do Sol. Com nossos
métodos é possível medir o tamanho do Sol em cerca de 1 Milhão 320 Mil
Kms de diâmetro. E descobrimos que ele é composto principalmente de
dois elementos simples, Hidrogênio e Hélio. Como é possível saber isso?
Em parte graças a um aparelho chamado Espectrofotômetro, que é capaz de
detectar delicadas frequências de ondas, inclusive cores. Mediante
experiências na Terra, descobriu-se que os elementos químicos quando a
certas temperaturas emitem luz em certas cores, e a luz do Sol apresenta
exatamente a frequência do Hidrogênio e do Hélio em certas condições de
temperatura e reação química.
Com isso pode-se medir com precisão a temperatura da superfície do Sol
em cerca de 6 mil graus centígrados, e com o conhecimento de Física
Nuclear, estimar que ele é basicamente uma queima progressiva que
transforma Hidrogênio em Hélio, Fusão Nuclear.
Conhecendo os parâmetros desta reação, e estimando-se a massa do Sol,
que pode ser deduzida pelo seu tamanho e sua força gravitacional, é
possível avaliar entre a proporção de Hidrogênio e Hélio que o Sol está
brilhando há cerca de 5 a 7 Bilhões de anos.
Com isso, temos um Universo de 13,7 Bilhões de anos, um Sol de cerca de
6 Bilhões de anos, e uma Terra de 4,5 bilhões de anos. É evidente que eles
deveriam ser progressivamente mais jovens uns que os outros.
Essas medidas e várias outras tem sido bastante regulares e harmônicas na
história da ciência, de modo que a Idade do Universo e da Terra nos
círculos científicos está mais do que estabelecida pelas mais diversas
evidências que interagem entre si.
CONCLUSÃO
Apesar destes métodos e de vários outros estarem sempre confirmando a
Idade da Terra e do Universo, ninguém pode negar que isso não exclui a
possibilidade de que um Deus poderoso poderia ter criado tudo com
aparência de antiguidade. Teria criado as rochas emitindo sinais radioativos
que nos fariam pensar que elas tem bilhões de anos, da mesma forma que
teria criado os animais e as árvores já adultos na Gênese. Teria criado até
mesmo um Universo de bilhões de anos-luz de tamanho mas com a luz já a
caminho de nosso planeta.
Um Deus poderia ter um bom motivo para fazer isso, mas seria muito
estranho que ele, fazendo isso, não fosse esperar que nós acreditássemos na
perfeita ilusão que ele mesmo criou. Portanto podemos até afirmar que
mesmo que exista um Deus que tenha criado um Universo jovem com
aparência de antiguidade, isso não muda nada. Teremos que continuar
acreditando na infalsificável ilusão deste Deus. Mas se considerarmos que
esse Deus é o mesmo Deus Bíblico, porque ele nos forneceria duas fontes
de conhecimento, a Natureza e a Bíblia, com tamanha discordância? E não
só nesse aspecto mas em vários outros, como explico em meu texto
BÍBLIA X CIÊNCIA, e em Outros Exemplos de Bíblia x Ciência.
E além disso, porque motivo devemos acreditar em uma religião e não em
outra? Por que a Bíblia seria mais confiável que o Mahabarata hindu? Será
mesmo a Bíblia Divinamente Inspirada?
Os Criacionistas "Científicos" acham que sim, e também apresentam suas
"evidências" para uma Terra Jovem, que podem ser vistas no Próximo
Texto.
Marcus Valerio XR
Janeiro de 2004
Vai para Argumentos para uma
EVOLUÇÃO ou CRIAÇÃO? Terra Jovem
Pesquisas relacionadas: estrutura interna da terra
Estrutura interna da Terra
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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A Terra é constituída, basicamente, por três camadas :


• Crosta - Camada superficial sólida que circunda a
Terra. Tem, em média, de 30 a 40 km de espessura,
mas pode ser bem mais fina ou chegar a até 70km.
• Manto - Camada viscosa logo abaixo da crosta. É
formada por vários tipos de rochas que, devido às
altas temperaturas, encontram-se em um estado
complexo que mistura materiais fundidos e sólidos e
recebe o nome de magma. Vai a 2900 km de
profundidade.
• Núcleo - É a parte central do planeta. Acredita-se que
seja formado por metais como ferro e níquel em
altíssimas temperaturas. Possui duas partes :
○ Núcleo externo : Líquido - de 2900 a 5150 km.
○ Núcleo interno : Sólido, devido à altíssima
pressão. - Até 6371 km.
Tanto entre a crosta e o manto como entre o manto e o núcleo existem
zonas intermediárias de separação, as chamadas descontinuidades. Entre a
crosta e o manto há a descontinuidade de Mohorovicic, e entre o manto e o
núcleo, existe a descontinuidade de Gutenberg. Os limites dessas camadas
são definidos principalmente pela sismologia.
Esquema do interior da Terra. 1. Crosta Continental - 2.
Crosta Oceânica - 3. Manto Superior - 4. Manto Inferior - 5.
Núcleo Externo - 6. Núcleo Interno - A: Descontinuidade
Mohorovičić - B: Descontinuidade Gutenberg - C:
Descontinuidade Lehmann

Índice
[esconder]

• 1 Estrutura
• 2 Interior
• 3 Núcleo
• 4 Manto
• 5 Crosta
• 6 Atmosfera
• 7 Ver também
• 8 Ligações
externas
[editar] Estrutura
O interior da Terra, assim como o interior de outros planetas terrestriais, é
dividido por critérios químicos em :
• uma camada externa (crosta) de silício,
• um manto altamente viscoso, e
• um núcleo que consiste de uma porção sólida
envolvida por uma pequena camada líquida. Esta
camada líquida dá origem a um campo magnético
devido a convecção de seu material, eletricamente
condutor.
O material do interior da Terra encontra frequentemente a possibilidade de
chegar à superfície, através de erupções vulcânicas e fendas oceânicas.
Muito da superfície terrestre é relativamente novo, tendo menos de 100
milhões de anos; as partes mais velhas da crosta terrestre têm até 4,4
bilhões de anos.

Estrutura Estática

• Atmosfera (0 a -10.000 km)


• Crosta (até 40/70 km)
• Manto (até 2900 km)
• Núcleo externo (líquido - de 2900 a 5150 km)
• Núcleo interno (sólido - Até 6371 km)
Estrutura Dinâmica
• Litosfera (até 100km)
• Astenosfera (até 400 km)
• Núcleo
Tomada por inteiro, a Terra possui aproximadamente seguinte composição
em massa:
MAMILO AZUL
• 34,6% de Ferro
• 29,5% de Oxigénio
• 15,2% de Silício
• 12,7% de Magnésio
• 2,4% de Níquel
• 1,9% de Enxofre
• 0,05% de Titânio
[editar] Interior
O interior da Terra atinge temperaturas de 5.270 K. O calor interno do
planeta foi gerado inicialmente durante sua formação, e calor adicional é
constantemente gerado pelo decaimento de elementos radioativos como
urânio, tório, e potássio. O fluxo de calor do interior para a superfície é
pequeno se comparado à energia recebida pelo Sol (a razão é de 1/30k).
[editar] Núcleo
Também chamado de Nife, Centrosfera ou Barisfera e, em planetas como
a Terra, dada sua constituição, pode ainda receber o nome de Metalosfera.
A massa específica média da Terra é de 5.515 quilogramas por metro
cúbico, fazendo dela o planeta mais denso no Sistema Solar. Uma vez que a
massa específica do material superficial da Terra é apenas cerca de 3000
quilogramas por metro cúbico, deve-se concluir que materiais mais densos
existem nas camadas internas da Terra (devem ter uma densidade de cerca
de 8.000 quilogramas por metro cúbico). Em seus primeiros momentos de
existência, há cerca de 4,5 bilhões de anos, a Terra era formada por
materiais líquidos ou pastosos, e devido à ação da gravidade os objetos
muito densos foram sendo empurrados para o interior do planeta (o
processo é conhecido como diferenciação planetária), enquanto que
materiais menos densos foram trazidos para a superfície. Como resultado, o
núcleo é composto em grande parte por ferro (80%), e de alguma
quantidade de níquel e silício. Outros elementos, como o chumbo e o
urânio, são muitos raros para serem considerados, ou tendem a se ligar a
elementos mais leves, permanecendo então na crosta. O núcleo é dividido
em duas partes: o núcleo sólido, interno e com raio de cerca de 1.250 km, e
o núcleo líquido, que envolve o primeiro. O núcleo sólido é composto,
segundo se acredita, primariamente por ferro e um pouco de níquel. Alguns
argumentam que o núcleo interno pode estar na forma de um único cristal
de ferro. Já o núcleo líquido deve ser composto de ferro líquido e níquel
líquido (a combinação é chamada NiFe), com traços de outros elementos.
Estima-se que realmente seja líquido, pois não tem capacidade de transmitir
as ondas sísmicas. A convecção desse núcleo líquido, associada a agitação
causada pelo movimento de rotação da Terra, seria responsável por fazer
aparecer o campo magnético terrestre, através de um processo conhecido
como teoria do dínamo. O núcleo sólido tem temperaturas muito elevadas
para manter um campo magnético (veja temperatura Curie), mas
provavelmente estabiliza o campo magnético gerado pelo núcleo líquido.
Evidências recentes sugerem que o núcleo interno da Terra pode girar mais
rápido do que o restante do planeta, a cerca de 2 graus por ano.
[editar] Manto
O manto estende-se desde cerca de 30 km e por uma profundidade de 2900
km. A pressão na parte inferior do mesmo é da ordem de 1,4 milhões de
atmosferas. É composto por substâncias ricas em ferro e magnésio.
Também apresenta características físicas diferentes da crosta. O material de
que é composto o manto pode apresentar-se no estado sólido ou como uma
pasta viscosa, em virtude das pressões elevadas. Porém, ao contrário do que
se possa imaginar, a tendência em áreas de alta pressão é que as rochas
mantenham-se sólidas, pois assim ocupam menos espaço físico do que os
líquidos. Além disso, a constituição dos materiais de cada camada do
manto tem seu papel na determinação do estado físico local. (O núcleo
interno da Terra é sólido porque, apesar das imensas temperaturas, está
sujeito a pressões tão elevadas que os átomos ficam compactados; as forças
de repulsão entre os átomos são vencidas pela pressão externa, e a
substância acaba se tornando sólida; estima-se que esta pressão seja algo
em torno de 3,5 milhões de atmosferas!) A viscosidade no manto superior
(astenosfera) varia entre 1021 a 1024 pascal segundo, dependendo da
profundidade. Portanto, o manto superior pode deslocar-se vagarosamente.
As temperaturas do manto variam de 100 graus Celsius (na parte que faz
interface com a crosta) até 3500 graus Celsius (na parte que faz interface
com o núcleo).
[editar] Crosta
A crosta (que forma a maior parte da litosfera, tem uma extensão variável
de acordo com a posição geográfica). Em alguns lugares chega a atingir 70
km, mas geralmente estende-se por aproximadamente 30 km de
profundidade. É composta basicamente por silicatos de alumínio, sendo por
isso também chamada de Sial. A fronteira entre manto e crosta envolve
dois eventos físicos distintos. O primeiro é a descontinuidade de
Mohorovicic (ou Moho) que ocorre em virtude da diferença de composição
entre camadas rochosas (a superior contendo feldspato triclínico e a
inferior, sem o mesmo). O segundo evento é uma descontinuidade química
que foi observada a partir da obdução de partes da crosta oceânica.
[editar] Atmosfera
Estrutura e Composição da
Terra
sobre Geografia Por Algo Sobre
conteudo@algosobre.com.br

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Página 1 de 2

Características do planeta Terra

A Terra é um planeta pequeno e sólido que gira em torno do Sol,


junto aos demais astros do Sistema Solar. Uma grande parte da
Terra é coberta pelos mares e oceanos – é a chamada hidrosfera. A
camada mais externa, a atmosfera, é formada por gases. O
oxigênio existente na atmosfera e a água líquida tornam possível a
vida em nosso planeta. Essa vida, representada pelos seres
humanos, animais e vegetais, forma a biosfera.
A parte sólida da Terra é a litosfera ou crosta terrestre. Ela recobre
tanto os continentes quanto o assoalho marinho e, de acordo com
sua constituição, é dividida em sial (composta basicamente de
silício e alumínio, encontrada nos continentes) e sima (composta de
silício e magnésio, encontrada sob os oceanos). No interior da Terra
acredita-se que existam duas camadas formadas por diferentes
materiais rochosos: o manto e o núcleo, constituído basicamente de
níquel e ferro (nife).

1. Planeta em mutação
A aparência de nosso planeta sofre constantes transformações.
Algumas das mudanças ocorrem de forma repentina e violenta,
como no caso dos terremotos e das erupções vulcânicas. Outros
processos duram milhões de anos e são capazes de deslocar
continentes, erguer montanhas e mudar completamente o aspecto
da superfície da Terra. Além disso, a ação das águas dos rios, das
chuvas e dos mares, as geleiras e os ventos modificam
profundamente o relevo terrestre.

2. A grande viajante

A Terra gira em torno do Sol, em um movimento contínuo chamado


de translação. O caminho que percorre tem a forma de uma elipse e
é denominado órbita terrestre. O tempo que a Terra leva para
percorrer sua órbita é conhecido como ano sideral e dura 365 dias,
seis horas e nove minutos. Além disso, a Terra gira ao redor de seu
próprio eixo, como se fosse um pião. A esse movimento dá-se o
nome de rotação.

2a. Os dias e as noites


No movimento de rotação a Terra dá uma
volta completa em torno de si mesma a
cada 23 horas e 56 minutos. Isso faz com
que qualquer ponto do planeta esteja
iluminado durante 12 horas,
aproximadamente, e fique no escuro durante as 12 horas seguintes.
Assim, o dia é o período de tempo em que um ponto da terra recebe
luz, e a noite o tempo em que está às escuras.
2b. Solstícios e equinócios
Cada hemisfério recebe o máximo de radiação solar durante seu
solstício de verão. Nesse mesmo dia, o hemisfério oposto recebe o
mínimo da sua radiação anual: é o solstício de inverno.
Ambos os hemisférios, no entanto, recebem exatamente a mesma
radiação nos equinócios da primavera e do outono.
Para lembrar:
O eixo de rotação terrestre é inclinado.
Por isso, o número de horas de sol que os Hemisférios Norte e Sul
recebem varia ao longo do ano. Essa variação determina as quatro
estações e é responsável pelo dia durar seis meses nos pólos e as
noites durarem os demais seis meses.

3. O planeta azul

A Terra, o planeta azul, deve seu brilhante


colorido às grandes massas de água que
cobrem a maior parte de sua superfície. A
presença da água líquida é uma das
características mais surpreendentes de
nosso planeta. Só podemos ver a terça parte de sua superfície
sólida, pois o restante é coberto pelos mares, os oceanos e as
grandes massas de gelo dos pólos, as calotas polares.

4. Por que existem diferentes climas?

A Terra recebe energia do Sol, na forma de


radiação. Nosso planeta é quase esférico, e a
quantidade de luz que recebe depende do
ângulo que os raios solares formam com a
superfície da Terra. O Equador e os Trópicos
recebem maior quantidade de luz, por isso são zonas de clima
quente. Ao contrário, as zonas polares recebem muito pouca
radiação e por isso são zonas de clima frio. Assim, a distinta
incidência dos raios solares sobre a superfície faz com que a Terra
apresente cinco zonas climáticas.
5. A Terra fluida

A Terra é rodeada por uma camada gasosa contínua


chamada atmosfera. A atmosfera é formada por uma
mistura de gases, principalmente oxigênio, nitrogênio,
dióxido de carbono e vapor d´agua. Essa camada nos
protege das radiações nocivas do Sol e controla a
temperatura do planeta. Os mares e oceanos formam uma extensa
camada de água líquida, interrompida apenas pelos continentes, a
que se dá o nome de hidrosfera. A hidrosfera e a atmosfera
constituem a parte fluida do planeta, cujas partículas (líquidas e
gasosas) podem movimentar-se livremente umas em relação às
outras.

6. A Terra sólida

A Terra se parece com uma esfera, ligeiramente achatada nos


pólos. Essa forma recebe o nome de geóide. A parte sólida da Terra
é chamada geosfera. A geosfera tem uma série de propriedades
que ajudam a fornecer muitas informações sobre o planeta. A
gravidade (força com a qual a Terra atrai os corpos próximos a ela,
dependendo da distância desses corpos em relação ao centro do
planeta) varia de um ponto a outro. Essas variações permitiram
comprovar que o raio da Terra é maior no Equador do que nos
pólos.

6a. O método sísmico


As mais importantes informações sobre o interior da Terra foram
trazidas pelo método sísmico. Esse método estuda as mudanças de
velocidade com que as ondas sísmicas atravessaram a Terra. As
variações indicam a existência de materiais com propriedades
diferentes e permitiram deduzir como é seu interior.
7. Como é o interior do planeta

A Terra divide-se em camadas concêntricas de


diferentes composições e estados físicos. As
camadas são separadas pelas descontinuidades
de Mohorovicic e de Gutenberg. A camada mais
externa é a crosta, formada por granito nos
continentes e por basalto sob os oceanos. O manto é a camada
intermediária e a mais extensa. Supõe-se que seja formado por
uma rocha chamada peridotite. Na zona central da Terra encontra-
se o núcleo, composto por ferro e níquel.
7a. Pesquisa profunda
Uma equipe de geólogos e técnicos da
antiga União Soviética perfurou um poço
com mais de 14 mil metros na península
de Kola. É a mais profunda sondagem
realizada até o momento e trouxe
informações valiosas a respeito da
composição da crosta terrestre. No manto
superior, entre 100 e 200 quilômetros de profundidade, existe uma
zona chamada astenosfera, pouco compacta, formada por materiais
parcialmente fundidos.
A parte do manto situada acima da astenosfera é mais sólida e
forma com a crosta uma unidade chamada litosfera.
8. O calor da Terra
A temperatura da Terra aumenta à medida
que nos aprofundamos em seu interior.
Desse modo, por exemplo, o interior das
minas é mais quente que a superfície. A
elevação da temperatura devido à
profundidade chama-se gradiente
geotérmico, e tem o valor aproximado de 1 grau a cada 33 metros.
Ao entrar em erupção, o vulcão mostra o calor interno da Terra,
capaz de fundir rochas e expulsá-las na forma de lava.

Fonte:

http://www.escolavesper.com.br/Terra_caracteristicas.htm

ApresentaçãoUnidade 1
Dinâmica externa Unidade 2
Dinâmica internaUnidade 3
Anexos
Sobre esta
oficina
Unidade 1 - Dinâmica externa
5. Ação geológica dos ventos
5.1. Formação dos ventos
Entre duas regiões com pressões atmosféricas diferentes, estabelece-se uma
corrente de ar, ou vento, cuja direção é da região de pressão elevada para a
região de pressão mais baixa.
A força do vento depende primordialmente da diferença das pressões
atmosféricas; essa diferença de pressão é devida aos diferentes graus de
aquecimento solar.
Animação

Formação dos ventos


Zona fria → Zona quente
Zona de alta pressão → Zona de baixa pressão
5.2. Fatores que influenciam o intemperismo
• velocidade
• quantidade de partículas transportadas
• constância
• sentido
• qualidade da rocha
5.3. Regiões áridas e semiáridas
Animação

Ventos nas regiões áridas e semiáridas


5.4. Tipos de deserto
5.4.1. Rochoso (hamada)
Superfície rochosa exposta, ocorrendo solapamento constante.
5.4.2. Pedregoso (reg)
Superfície coberta por fragmentos; predominam os seixos (com menos de
25cm de diâmetro) e os matacões (com mais de 25cm de diâmetro). Esses
seixos e matacões são denominados ventifactos.
5.4.3. Arenoso (erg)
Formam-se as dunas e os campos de areia.
Obs.: 1/5 dos desertos é coberto por areia.
5.5. Fases do deserto
5.5.1. Juvenil
G randes elevações (deserto rochoso).
5.5.2. Maduro
Diminuição das elevações e grande quantidade de seixos, matacões e areia
(deserto pedregoso).
5.5.3. Senil
Grandes áreas aplainadas (deserto arenoso). Neste tipo de deserto
encontramos rochas resistentes chamadas inselbergs.
5.6. Lagos desérticos
São temporários. Formam-se em bacias desérticas. Pela ação do vento o
nível da superfície do terreno alcança o nível freático. Posteriormente,
outros materiais são depositados ritmicamente, soterrando o lago. Ocorre
evaporação da água e formam-se depósitos de diversos sais.
Animação

Formação de lago desértico


5.7. Oásis
É necessário que, no lugar onde ocorreu a ação do vento, com a formação
de uma depressão que alcança o nível freático, existam rochas. Essas
rochas irão proteger as sementes contra a ação do próprio vento.
Com a presença da água, as sementes vão germinar, produzindo vegetais
que servirão de proteção contra o vento.
Com isso, o lago não será soterrado, transformando-se em um oásis, que se
não for permanente será intermitente.
Animação

Formação do oásis
5.8. Intemperismo
O poder destrutivo do vento está nas partículas em suspensão, e a
competência delas está na velocidade do vento. O vento com partículas de
areia choca-se contra as rochas, provocando desgaste. Quando isso ocorre,
as rochas ficam polidas e sofrem arredondamento.
Quando o vento predomina em certa direção, formam-se sulcos orientados,
chamados sulcos de corrasão.
Isso ocorre com qualquer tipo de rocha, mas em rochas sedimentares ou
cimentadas irregularmente produzem-se formas curiosas.
Animação

Formas produzidas pelos ventos


Um bom exemplo está nas formações de Vila Velha-PR. São formas
diversas produzidas na rocha sedimentar arenito.
Obs.: Ao observarmos os sulcos de corrasão podemos descobrir a
orientação do vento.

Os sulcos definem a orientação do vento


5.9. Erosão
É um processo de rebaixamento do terreno num solo desértico. O terreno
vai perdendo material e é rebaixado, podendo atingir o nível do lençol
freático, formando lagos que podem ser transformados em oásis. Esse
processo de erosão denomina-se deflação.
5.10. Transporte eólico
São dois tipos:
5.10.1. Suspensão
Pequenas partículas são transportadas pela ação do vento; depende,
portanto, da sua energia cinética.
5.10.2. Arrasto
Os materiais pesados sofrem arrastamento, podendo ocorrer de duas
maneiras:
• Rolamento → Os pedaços de rochas se deslocam
pela superfície, sem que haja
obstáculos.Animação
Arrasto por rolamento
• Salto → Os pedaços de rochas se deslocam pela
superfície, que apresenta obstáculos.Animação

Arrasto por salto


A formação do seixo rolado é mais rápida quando ocorrem saltos, mas
independentemente do tipo de arrasto, a rocha ficará com essa forma.
Os furacões podem transportar blocos de 10cm de diâmetro.
5.11. Atividades construtivas
Conforme o vento vai perdendo a sua energia cinética, os materiais
transportado, tanto por suspensão ou por arrasto, vão se depositando
seguindo uma sequência desde o mais grosseiro até o mais fino.
Portanto, teremos dois tipos de depósitos: dunas e depósitos de seixos.
5.11.1. Dunas
5.11.1.1. Origem do material
• erupções vulcânicas.
• praias
• regiões áridas
• áreas periglaciais (loess)
5.11.1.2. Classificação quanto à formação
• Falsas → formam-se graças a um
obstáculo.Animação

Formação das dunas falsas


• Verdadeiras → formam-se sem que haja
obstáculoAnimação

Formação das dunas verdadeiras


A forma das dunas depende de:
• suprimento de areia
• velocidade do vento
• constância do sentido do vento
• distribuição da cobertura vegetal.
Classificação quanto à forma
• Seif
○ forma ondulada
○ pequena altura
○ ondulações paralelas
○ pouca quantidade de materiais
○ cobre a maior parte do deserto senil
Dunas tipo seif
• Barcana
○ forma de lua crescente
○ grande altura (até 100m)
○ grande quantidade de materiais
○ cobre algumas partes do deserto senil

Dunas tipo barcana Animação


Formação das dunas tipo barcana
As barcanas se deslocam pelo deserto, mudam de sentido conforme o
sentido do vento. A região de sotavento é usada como proteção contra os
ventos. As barcanas podem ser cobertas por seif.
5.12. Desertos no Brasil
Originaram-se há aproximadamente 200.000.000 anos.
São encontrados desde o sul de Goiás até o Rio Grande do Sul.
Formaram-se a partir da rocha sedimentar chamada arenito botucatu, que se
apresenta amarelada, de grãos bem selecionados, arredondados. Os desertos
podem ter espessura de até 100m.
5.13. Importância econômica dos depósitos eólicos
As areias são de alta porosidade e alta permeabilidade; devido à sua
estrutura, são reservatórios de água e de petróleo.
Ex.:
• água → Formação Botucatu (Paraná)
• petróleo → Formação Pirambóia (São Paulo)

Pirâmide Etária - Países desenvolvidos


Países desenvolvidos: Nesses países existem uma grande longevidade e
uma baixa natalidade. Por isso a pirâmide possui topo, centro e base mais
ou menos com o mesmo tamanho. Veja a típica pirâmide etária de um país
europeu:
Postado por sinergia às 11:23

Pirâmide etária: Países subdesenvolvidos

A pirâmide etária de um país subdesenvolvido possui a base larga e topo


estreito. Isso porque os nascimentos são muitos e a mortalidade é grande
entre os adultos. Olhe a pirâmide etária do Brasil em 1970.

Postado por sinergia às 11:31

ESTRUTURAS DA POPULAÇÃO
A verificação da estrutura etária da população de um país é de importância
fundamental para que se realize um planeamento adequado do orçamento
do Estado em relação às necessidades sociais de seus habitantes. Entre elas
estão a educação para as crianças, o emprego para os adultos e a assistência
previdenciária para os idosos.
A estrutura etária nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos
A pirâmide etária dos países subdesenvolvidos costuma apresentar base
mais larga e ápice bem mais estreito do que a dos países desenvolvidos.
Isso acontece porque os países subdesenvolvidos possuem, de modo geral,
populações mais jovens, pois as taxas de natalidade são mais elevadas do
que nos países desenvolvidos. Estes, por sua vez, apresentam índices de
esperança de vida mais elevados, o que determina maior participação de
idosos.
O fato de os países subdesenvolvidos e desenvolvidos apresentarem
contrastes PIRÂMIDES ETÁRIAS
1.Pirâmides Jovens (com topo muito estreito e base muito larga)
− Típica dos países não desenvolvidos
2.Pirâmides Idosas (com topo muito largo e base muito estreita)
− Típica dos países mais desenvolvidos
3.Pirâmides Adultas (não há grande diferença entre a base e o topo)
− Típica dos países desenvolvidos (Portugal, actualmente)
4. Pirâmides Rejuvenescentes
− Típica dos países desenvolvidos que estão a aplicar políticas natalistas
Homens
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GEOGRAFIA POSITIVA
Vale a pena saber um pouco mais de Geografia...
Quarta-feira, 31 de Março de 2010
Trabalhos do 9º ano
Durante o 2º período de aulas, foi proposto aos alunos do 9º ano a
realização de trabalhos de investigação sobre países em vias de
desenvolvimento. Pretendia-se que os alunos, em grupos de dois elementos,
dessem a conhecer aos seus colegas as causas que estão por trás do défice
de desenvolvimento de muitos países. Exigia-se ainda aos alunos que
avançassem com soluções com vista ao desenvolvimento desses países.
Deixo aqui alguns dos trabalhos apresentados: do 9ºD sobre a Costa do
Marfim, da autoria do João Dias e do Carlos Silva, do 9ºA sobre Angola
realizado pela Beatriz Jesus e Marisa Oliveira e do 9ºC sobre a Serra Leoa
desenvolvido pela Ana Antunes e Joana Vasconcelos.
Debate sobre políticas demográficas

Numa das últimas aulas de


Geografia do 8º ano os alunos das três turmas tiveram oportunidade de
debater os efeitos de algumas das políticas demográficas estudadas.
Estudaram-se com maior pormenor duas políticas opostas: a política
antinatalista do filho único em vigor na China e a política natalista da
Alemanha. Depois de ficarem a conhecer um pouco mais sobre estas duas
realidades antagónicas (um país que quase impede à força os casais de
terem mais do que um filho e outro que incentiva as famílias numerosas)
foi pedido aos alunos a sua opinião. Deixo aqui o registo da opinião da Inês
Carvalho, aluna nº 13 do 8ºB que caracteriza muito bem a política
demográfica ainda em vigor na China.
Saudações geográficas

Publicada por Pedro Peixoto em 16:38 0 comentários


Sexta-feira, 12 de Março de 2010
Testes do 9ºA e 9ºD
Para o segundo teste sumativo deste período, os alunos dos 9ºA e 9ºD
deverão prestar especial atenção a três objectivos:
-compreender a relação existente entre riqueza e desenvolvimento, de
acordo com os investimentos realizados pelos governos;
- compreender e explicitar alguns dos principais factores que constituem
obstáculos ao desenvolvimento dos países com maiores dificuldades
(passado colonial, descolonização, crescimento demográfico, conflitos
armados, comércio desequilibrado, problemas das multinacionais, dívida
externa, défice democrático, catástrofes naturais);
- caracterizar as vantagens e possíveis dificuldades decorrentes das
soluções desenvolvidas para os problemas dos países em desenvolvimento
(investimento directo estrangeiro, ajuda pública ao desenvolvimento,
comércio justo, contribuição da ONU e acção das organizações não
governamentais).
Deixo-vos com um interessante vídeo que dá a conhecer algumas das
principais ditaduras do mundo e a relação directa entre défice democrático
e falta de desenvolvimento humano.

Saudações geográficas

Publicada por Pedro Peixoto em 18:23 0 comentários


Testes do 7º A e 7ºC

Para as turmas do 7ºA


e 7ºC deixo uma síntese dos conteúdos que deverão ter em conta para que o
próximo teste sumativo decorra da melhor forma e possam tirar uma boa
nota.
Devem prestar maior atenção à localização relativa (rosa-dos-ventos),
localização absoluta (latitude e longitude) e ao conhecimento da Europa.
Neste último ponto devem saber localizar os limites da Europa, bem como
os principais mares, penínsulas e ilhas do continente europeu. Devem ainda
conhecer os 19 países que destacámos nas aulas, acrescidos das respectivas
capitais, bem como as regiões europeias e exemplos de países com
fronteiras antigas e países com fronteiras recentes.
O estudo da União Europeia é essencial: saber as razões que levaram à
criação desta organização política; conhecer os objectivos actuais da UE;
conhecer os alargamentos da UE.
Um último sub-tema é o respeitante a Portugal: os distritos de Portugal
Continental e as ilhas dos arquipélagos dos Açores e Madeira, bem como as
suas capitais administrativas.
Bom estudo para o teste.
Saudações geográficas

Publicada por Pedro Peixoto em 18:06 0 comentários


Teste do 8ºC

Para o teste sumativo


da próxima sexta-feira, os alunos do 8ºC deverão ter atenção a toda a
matéria dada ao longo do 2º período, visto que todos os conteúdos
demográficos dados desde Janeiro se inter-relacionam.
Deverão ter especial atenção aos seguintes sub-temas:
- Indicadores demográficos (atenção aos cálculos);
- Distribuição das taxas de natalidade, de mortalidade e de mortalidade
infantil no mundo,
- Factores que justificam essas distribuições;
- Tipos de pirâmides etárias;
- Problemas demográficos;
- Políticas demográficas;
- Focos populacionais e vazios humanos.
Bom estudo para o teste. Saudações geográficas

Publicada por Pedro Peixoto em 17:37 0 comentários


Quinta-feira, 11 de Março de 2010
A construção da União Europeia

O teste de Geografia para o 7º ano


está para breve. Temos vindo a dar conteúdos relacionados com a Europa e,
nas últimas aulas, os alunos ficaram a conhecer melhor a União Europeia:
as razões da sua criação, os seus objectivos e os países que têm vindo a
fazer parte desta importante organização política.
Deixo-vos com o trabalho realizado pela Ana Lúcia, aluna nº1 do 7ºA, que
mostra a forma como a União Europeia tem vindo a alargar-se a um cada
vez maior número de países.
Saudações geográficas

Publicada por Pedro Peixoto em 16:59 0 comentários


Quarta-feira, 3 de Março de 2010
Pirâmide etária de Angola

Os alunos do 8ºA construíram na aula


de hoje a pirâmide etária de Angola. A forma desta pirâmide indica bem os
níveis da taxa de natalidade, da taxa de mortalidade e da esperança média
de vida da população angolana.
Este tipo de pirâmide, em que a base é larga e o topo é estreito denomina-se
de pirâmide jovem ou crescente, pois apresenta um elevado número de
jovens, enquanto que a população idosa é escassa. Por outro lado, um país
com este tipo de pirâmide tem tendência para aumentar a sua população a
um ritmo considerável.
Com tantas crianças e pouca população a atingir a idade acima dos 40 anos,
Angola apresenta problemas de capacidade para sustentar tanta população,
o que desencadeia elevados níveis de pobreza.
Deixo-vos com o trabalho realizado pela Sara Dias, aluna do 8ºA, e com
uma questão: como será a taxa de mortalidade infantil num país com uma
pirâmide etária que apresenta uma base tão larga e uma tendência para
diminuição considerável do número de adultos?
Saudações geográficas
Publicada por Pedro Peixoto em 22:56 0 comentários
Pirâmide etária de Lisboa e teste do 8ºB

Os alunos do 8ºB construíram na


última aula de Geografia a pirâmide etária do concelho de Lisboa. Este
gráfico constitui um elemento essencial na análise da distribuição por
idades da população de qualquer cidade, região ou país. Ora, no concelho
de Lisboa é notório o que tem vindo a acontecer à população jovem. Basta
analisar com atenção a base da pirâmide. Por outro lado, comparem a base
com o topo...
Para o teste que se aproxima, os anos do 8ºB devem ter em conta a matéria
que saiu no teste anterior, à qual se acrescentam dois temas: a taxa de
mortalidade infantil (cálculo, distribuição mundial e suas causas) e a
estrutura etária da população (análise das pirâmides etárias e seus
problemas e consequências).
Deixo-vos com o trabalho realizado pela vossa colega Sofia Rodrigues, do
8ºB e com uma questão: quantas classes ocas aparecem nesta pirâmide?
Bom estudo para o teste e saudações geográficas

Publicada por Pedro Peixoto em 22:47 4 comentários


Marcantes quanto à estrutura etária de seus habitantes traz uma série de
diferentes implicações sociais e económicas para ambos os grupos.
Nos países subdesenvolvidos, existe a necessidade de investimentos de
grande necessidade na área social, especialmente nos sectores de saúde e da
educação. Além disso, o elevado número de crianças resulta em um maior
contingente da população economicamente inactiva, isto é, que não
trabalha.

Já nos países desenvolvidos, os custos são maiores no setor previdenciário,


para atender a obrigações legais com os trabalhadores que se aposentam.
Destaca-se também a escassez de mão-de-obra ativa interna, o que
determina que, por vezes, como aconteceu na Europa após a Segunda
Guerra Mundial, sejam obrigados a importar mão-de-obra de outros países.
Porque os países desenvolvidos se preocupa com sua pirâmide etária?
os países desenvolvidos se preocupa bastante com seu pirâmide etária que
não é a mesma dos países subdesenvolvido
*país subdesenvolvidos:
........./_\ =idosos
......./___\ =adultos
...../_____\ =jovens

*pais desenvolvido:
...........____.......................…
______l____l______ =idosos
l_________________l =adultos
.........l_______l =jovens
• 3 anos atrás
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