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Política,
Planejamento e
Gestão Educacional
2010
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados desta edição à SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
(SEAD/UECE). Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer
meio eletrônico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, dos autores.
EXPEDIENTE
Design instrucional
Antonio Germano Magalhães Junior
Igor Lima Rodrigues
Pedro Luiz Furquim Jeangros
Projeto gráfico
Rafael Straus Timbó Vasconcelos
Marcos Paulo Rodrigues Nobre
Coordenador Editorial
Rafael Straus Timbó Vasconcelos
Organização do conteúdo
Virna do Carmo Camarão
Revisão do conteúdo
Kelsen Bravos
Diagramação
Marcus Lafaiete da Silva Melo
Ilustração
Marcos Paulo Rodrigues Nobre
Capa
Emilson Pamplona Rodrigues de Castro
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Luiz Inácio Lula da Silva
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Fernando Haddad
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Carlos Eduardo Bielschowsky
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA –
DPEAD Hélio Chaves Filho
SISTEMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
Celso Costa
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
Cid Ferreira Gomes
REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
Francisco de Assis Moura Araripe
VICE-REITOR
Antônio de Oliveira Gomes Neto
PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO
Josefa Lineuda da Costa Murta
COORDENADOR DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Antonio Germano Magalhães Junior
COORDENADOR GERAL UAB/UECE
Francisco Fábio Castelo Branco
COORDENADORA ADJUNTA UAB/UECE
Josete de Oliveira Castelo Branco Sales
COORDENADORA DA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Edite Colares Oliveira
COORDENADORA DE TUTORIA E DOCÊNCIA DA LICENCIATURA EM
PEDAGOGIA Dilia Maria Raulino de Sousa Caetano
Sumário
Apresentação ....................................................................................................................... 7
Unidade 1
Fundamentos Conceituais da Política Educacional ............................................................... 9
Capítulo 1 - Fundamentos Conceituais das Políticas Educacionais.................................... 11 1.1.
O que política quer dizer? .............................................................................................11 1.2. O que é
Política Educacional ..........................................................................................13 Capítulo 2 - Como
Surgem as Políticas Educacionais ......................................................... 16 2.1. A educação como
um direito ........................................................................................16 2.2. Política educacional: trajetos
sócio-históricos no Brasil................................................17 Capítulo 3 - As Políticas Educacionais no
Final do Século XX ............................................. 24
Unidade 2
Gestão e Planejamento Educacional no Brasil.......................................................................
37 Capítulo 1 - Fundamentos Conceituais da Gestão Educacional
......................................... 39 Capítulo 2 - A Gestão Educacional e as Teorias
Administrativas........................................ 42 Capítulo 3 - Gestão Democrática da
Educação................................................................... 44
3.1. Educação, gestão e democracia .....................................................................................44
Capítulo 4 - Planejamento Educacional..............................................................................
48
Unidade 3
Currículo: Sentidos, Teorias, Políticas e a Escola ...................................................................
55 Capítulo 1 - Currículo: Um Início de Conversa ................................................................... 57
1.1. Currículo e seus significados..........................................................................................57 Capítulo 2 -
Teorias do Currículo: das Tradicionais às Pós-Críticas..................................... 60 2.1. Teorias
tradicionais ........................................................................................................61 2.2. As teorias críticas
de currículo .......................................................................................62 2.3. As teorias
pós-críticas....................................................................................................65 2.4. O campo do currículo
no Brasil......................................................................................67 Capítulo 3 - Políticas Curriculares
no Brasil........................................................................ 71 3.1. Parâmetros Curriculares Nacionais -
PCNs.....................................................................71 3.2. As Diretrizes Curriculares Nacionais -
DCNs...................................................................73 3.3. O currículo para a Educação Básica: o que diz a
LDB nº 9.394 de 1996.........................74 3.4. Currículo: questões epistemológicas e
metodológicas..................................................76 Capítulo 4 - As Políticas Curriculares: O Impacto na
Realidade Escolar ............................. 78
Unidade 4
Política, Programa de Formação e Valorização dos Trabalhadores em Educação....................
83 Capítulo 1 - Políticas Educacionais e o Processo Formativo de Professores nos anos
1990....................................................................................................... 85
Introdução.............................................................................................................................8
5 1.1. Situando as posições
teóricas........................................................................................91 1.2. Afinal, de qual
formação falamos?.................................................................................93
Capítulo 2 - A Valorização dos Trabalhadores em Educação no Cenário das Políticas no
Campo Educacional............................................................................................................ 98
2.1. Políticas públicas e valorização: breves considerações..................................................98 2.2.
Políticas em educação – valorização dos trabalhadores em educação..........................99 2.3. A
formação docente no centro da valorização...............................................................101 2.4.
Considerações finais.......................................................................................................102
Unidade 5
A Política Educacional no Governo........................................................................................
111 Capítulo 1 - Políticas Educacionais de Estado .................................................................... 113
Introdução.............................................................................................................................113 Capítulo 2 -
Políticas Educacionais do Governo Federal..................................................... 120
Unidade
1
Fundamentos Conceituais da
Política Educacional
Objetivos:
• Fundamentar conceitualmente o termo política educacional a partir da
compreensão histórica do vocábulo política, ao longo de suas múltiplas
apropriações no contexto sócio-histórico, e o termo educação como um agir
sistemático e assistemático.
• Discorrer sobre a política educacional como um direito social.
• Abordar a política educacional e seus trajetos sócio-históricos no Brasil.
• Debater a política educacional e suas novas configurações no século XX.
Capítulo 1
Fundamentos Conceituais das Políticas
Educacionais
Capítulo 2
Como Surgem as Políticas Educacionais
Capítulo – VII Das Disposições Gerais Título VII – Dos Recursos Financeiros
Capítulo – VIII Das Disposições Transitórias Título VIII – Das Disposições Gerais
*Dados Estimadost
Fonte: SEEC/INEP/MEC
É consideravelmente maior o número de alunos matriculados no en sino
fundamental em relação ao ensino médio, apesar de o acréscimo de
matrícula deste último revelar percentual maior na variação de um ano a
outro. Dados do IBGE(ver Censo demográfico de 2000) mostram uma con
centração de 63,4% de matrículas no ensino fundamental, em detrimento
de apenas 15,5% do ensino médio, 11,3% do pré-escolar e 5,4% na
graduação. Esses dados só reafirmam o monopólio de políticas
educacionais focalizadas no ensino fundamental. Entretanto, mesmo com
a elevação de matrículas concentrada neste último, o IBGE também
constatou que menos de ¼ da po pulação brasileira frequenta a escola, o
equivalente a 31,4%, um percentual consideravelmente insatisfatório para
um País em pleno século XXI, tendo em sua circunvizinhança países
latinos que já resolveram essa problemática.
Quadro 3 - Os números da Educação Básica no Brasil - 1997
Níveis de Matrículas Funções Nº de Média
Ensino Docentes Escolas Alunos
p/
Turma
Fonte: SEEC/INEP/MEC
O quadro acima refere-se a números relativos a : matrículas, docentes,
escolas e nível de ensino no ano de 1997, novamente o ensino fundamental
é majoritário. Essa corrida pela universalização do ensino é bastante coe
rente com o cumprimento de uma agenda internacional na qual o governo
federal se ver compelido a alcançar metas de melhorias em seus
indicadores
Ano Pol. Educ Ano Pol. Educ Ano Pol. Educ Ano Pol. Educ
1985 Educação no meio 1990 Programa 1993 Plano Dece 1995 Mãos à
rural e nas perife Nacional de nal de Educ. Obra e
rias urbanas. Alfabetização para Todos Acorda
e Cidadania- Brasil.
PNA Está na hora
da Escola
1986 Educação para To 1991/1995 Programa Se 1993 Diretrizes de 1996 Lei de Diretri
dos – Caminho torial de Ação Ação Gover zes e Bases
para a mudança, do governo namental da
Educa ção e Collor na área Educação
Trabalho de Educação
1987 Educação para To 1991 Brasil: Um 1993 Prog. Na 1996 Fundo Nacio
dos – Caminho projeto de cional de nal de Manu
para a mudança, reconstrução Atenção tenção e De
Educa ção e nacional. Integral à senvolvimen
melhoria do Criança e ao to do
ensino técnico Adolescente ensino
PRONAICA Fundamental
e Valorização
do Magistério
Unidade
2
Gestão e Planejamento
Educacional no Brasil
Objetivos:
• Fundamentar conceitualmente o termo gestão educacional.
• Diferenciar a política da gestão educacional e a gestão da política educacional. •
Destacar as teorias administrativas que influenciaram a literatura acerca da gestão
educacional no Brasil.
• Discorrer sobre as correntes do pensamento democrático de maior relevo para o
tema da gestão democrática educacional.
• Destacar a importância do planejamento educacional para o desenvolvimento de
políticas educacionais.
Capítulo 2
A Gestão Educacional e as
Teorias
Administrativas
42
A respeito do quadro anterior, duas considerações realidades concretas empiricamente observáveis;
merecem destaque: 1º) não devemos confundir a 2º) a divisão tem poral das correntes teóricas não
história do pensamento da administração edu significa que estas ocorreram de forma estanque
cacional com a história das instituições e compartimentada em um determinado intervalo
administrativas educacionais en quanto de tempo. Essa forma de classificação é um
recurso didático usado para facilitar nossa Não podemos desconsiderar a interferência de
compreensão quanto ao predomínio de uma dada outros fatores no estudo historiográfico do
tendência em determina do contexto histórico pensamento da gestão educacional, dentre eles o
propício ao seu surgimento. As correntes sofrem de que a educação no Brasil durante duzentos
for tes influências entre si, seja estabelecendo anos do período colonial manteve-se sob o
duelos com determinados pres supostos domínio de padres jesuítas, cujos princípios
conceituais (rompendo determinados paradigmas),pedagógicos regiam-se pela ra
seja a eles se filiando. As teorias sempre bebem tio studiorum. Durante o Império e a República,
de fontes variadas de conhecimento. As outras ordens e congregações religiosas aqui
implicações das correntes administrativas na aportaram fundando instituições escolares tais
estruturação dos sistemas educacionais faz-se como: lassa listas, maristas, salesianos,
sentir de diversas formas, Sander (2007), ao se dominicanos, protestantes etc. (SAVIANI, 2007,
referir ao modelo organizacional por exemplo dirá HAIDAR e TANURI, 2000). Além da forte presença
que com ele surgiram: religiosa, encontramos na administração pública
as primeiras tentativas de sistematização de a influência do enfoque jurídico, normativo e
prescri tivo. Portanto, todos estes aspectos
conhecimentos em matéria de organização do ensino e os mesclam-se de forma contrastante com a
primeiros ensaios teóricos de administra ção no Brasil. [...] racionalidade do saber administrativo presente
Os estudiosos da administração educacional passa ram a nas teorias da administração. Essa miscelânea de
adotar a orientação técnica e pragmática própria da fase elementos culturais, religiosos, tecnicistas
organi zacional. (SANDER, 2007, p. 32) encontra-se nos estudos referentes às
A própria noção de sistema (educacional) adveio instituições administrativas.
das influências da teoria dos sistemas “que
constitui um capítulo importante na história do
pensamento científico moderno, teve destacada
presença na educação e na administração”
(SANDER, 2007, p. 40). Mesmo considerando o
peso das teo
rias administrativas é falacioso admitirmos que
estas foram transplantadas para o campo
educativo. Não encontraremos, em época alguma,
por exemplo, um modelo de escola ou de sistema Taylorismo é uma expres são criada
para designar os princípios
educacional aos moldes do taylorismo industrial, Científica. O termo provém de Fre da Escola de Administração
onde o tempo que um funcionário gastava para ir americano que desenvol veu estudosderick Taylor, engenheiro
sobre técni cas de
ao banheiro era rigorosamente cronometrado, racionalização do
mas podemos afirmar que a administração trabalho do operário, por meio do Estudo de Tem pos e
científica de Taylor trouxe contribuições a esse Movimentos. (CHIA VENATO, 2000, p.54)
campo de estudo.
POLÍTICA, PLANEJAMENTO E GESTÃO EDUCACIONAL
43
Capítulo 3
Gestão Democrática da Educação
'
POLÍTICA, PLANEJAMENTO E GESTÃO EDUCACIONAL
47
Capítulo 4
Planejamento Educacional
PLANEJAMENTO → PLANO
Portanto, o referido plano é o instrumento normativo onde constam
não só as diretrizes, mas os objetivos e metas da educação formal em todos
os seus níveis e modalidades de ensino, sendo válido igualmente para
todos os estados e municípios. Mas quem e como se elabora um PNE?
Segundo a Constituição de 1988:
Unidade
3
Currículo: Sentidos, Teorias,
Políticas e a Escola
Objetivos:
• Identificar os diferentes significados de currículo.
• Refletir sobre as teorias de currículo: tradicionais, críticas e pós-críticas.
• Entender as origens do pensamento curricular no Brasil.
• Compreender as políticas públicas de currículo no Brasil.
• Discutir os impactos das políticas curriculares na realidade escolar.
Curriculo é originário et
Capítulo 2
Teorias do Currículo: das
Tradicionais às Pós Críticas
Capítulo 4
As Políticas Curriculares: O Impacto na
Realidade Escolar