Você está na página 1de 12

UNIVERSIDADE CEUMA

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE BIOMEDICINA

BRUNA STHEFFANY DA CUNHA FERREIRA


RENATO CESAR ARAUJO FERREIRA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: OBSERVAÇÃO MICROSCOPICA DE


ESTRUTURAS FUNGICAS; COLETA DE AMOSTRAS CLÍNICAS E EXAME
DIRETO; ASPECTOS MACRO E MICROSCÓPICO DA CULTURA FÚNGICA I;
ASPECTOS MACRO E MICROSCÓPICOS DA CULTURA FÚNGICA II

São Luís
2020
BRUNA STHEFFANY DA CUNHA FERREIRA CPD: 99519
RENATO CESAR ARAUJO FERREIRA CPD: 97559

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: observação microscópica de estruturas fúngicas;


coleta de amostras clínicas e exame direto; aspectos macro e microscópico da cultura
fúngica I; aspectos macro e microscópicos da cultura fúngica II

Trabalho realizado com objetivo de relatar as aulas


práticas em laboratório da disciplina micologia clínica
ministrada pelo professor Rodrigo Holanda.

São Luís
2020
SUMÁRIO

1 OBSERVAÇÃO MICROSCOPICA DE ESTRUTURAS FUNGICAS....................4

1.1 Procedimento..................................................................................................................4

1.1.1 Resultados........................................................................................................................5

2 COLETA DE AMOSTRAS CLÍNICAS E EXAME DIRETO.................................5

2.1 Materiais.........................................................................................................................5

2.1.1 Procedimentos..................................................................................................................5

2.1.2 Resultados........................................................................................................................6

3 ASPECTOS MACRO E MICROSCÓPICO DA CULTURA I.................................6

3.1 Materiais.........................................................................................................................6

3.1.1 Procedimentos..................................................................................................................6

3.1.2 Resultados........................................................................................................................8

4 ASPECTOS MACRO E MICROSCÓPICO DA CULTURA II...............................8

4.1 Materiais.........................................................................................................................8

4.1.1 Procedimento...................................................................................................................9

4.1.2 Resultado da microscopia..............................................................................................10

RERÊNCIAS................................................................................................................12
4

1 OBSERVAÇÃO MICROSCOPICA DE ESTRUTURAS FUNGICAS

Realizou-se a visualização microscópica de algumas estruturas fúngicas já faladas


em sala de aula, como leveduras (blasto conídios), conídios, fungos filamentosos contendo
micélios e hifas, conídios e macrogonídios.

1.1 Procedimento

O professor fez uso de lâminas prontas do seu acervo pessoal, preparando-as


previamente em cada microscópio, deixando-as focadas na estrutura fúngica desejada, para
que os alunos somente visualizassem.

Conidiofero com vesículas e conidios Macroconidios

Leveduras Levedura encapsulada


5

1.1.1 Resultados

Como resultados obtivemos a visualização de estruturas fungicas que podem ser


classificados em fungos filamentosos e leveduras.
As leveduras são predominantemente unicelulares que se reproduzem de forma
assexuada, por brotamento, fissão binária ou forma assexuada. Percebemos que as leveduras
podem ser dividas em: leveduras agrupadas, isoladas, uni e multibrotamento e levedura
encapsulada. Os fungos filamentosos são multicelulares, constituídos em forma de tubos
(hifas) e micelios ( conjunto de hifas), podendo ter como estrutura algodonosas, aveludadas
ou pulverulentas. O micélio dessa fungos servem como elemento de sustentação e absorção de
nutrientes e é chamado de micileio vegetativo. Nas pontas dessas micelios são encontrados
conidios, que quando está na sua fase madura não tem esporos, podem ser levados pelo ar e se
reproduzem em ambientes favoráveis.

2 COLETA DE AMOSTRAS CLÍNICAS E EXAME DIRETO

Fez-se a simulação da coleta de amostras clínicas e exame direito á fresco,


clarificado e corado.

2.1 Materiais

Lâminas, Lamínulas, Azul de metileno, Fita adesiva larga transparente, Azul de


lactofenol, Tinta Nanquim, Solução de hidróxido de potássio (KOH 10%), Bisturís estéreis e
espátulas autoclavadas, Placas de Petri autocladas, Alças de platina, Caixas de Ponteiras.

2.1.1 Procedimentos

Foi realizado o raspado de pele no dedo mindinho da mão direita uma aluna
voluntária com suspeita de lesão micótica, com auxílio de uma lâmina e de uma placa de
Petri, raspamos a lesão em vários pontos, procurando as suas bordas, onde o fungo se
encontraria em crescimento ativo, o material de escamação foi retirada da placa com auxílio
da alça de platina, lavado á lâmina onde foi adicionado a soluação de hidróxido de potássio
(KOH 10%) e azul de metileno, mas foi apenas para simulação do procedimento. Outra
6

lâmina de material biológico foi feita utilizando a técnica de porto para coleta do mesmo,
consistindo em procedimento de coleta ultilizando fita adesiva após o procedimento de
escarnificação na lesão da aluna, em seguida a fita adesiva é colocada em lâmina após
adicionar a solução de hidróxido de potássio (KOH 10%) e o azul de metileno e se esperou
por 5 minutos para análise microscópica.

2.1.2 Resultados

A análise microscópica não relevou incidência de infecção fungica na lâmina de


material biológico proviniente de raspado ou técnica de porto. Foi possível visualizar as
escamas epidermicas em aumento de 4, 10 e 40x.

3 ASPECTOS MACRO E MICROSCÓPICO DA CULTURA I

Fez-se a simulação do isolamento de fungos infecciosos em ágar sobouraud,


simular a montagem do microcultivo e visualizar as estruturas fúngicas, ao microscópio
óptico.

3.1 Materiais

Lâminas, Lamínulas, Algodão hidrofílico, Água destilada esterilizada, Azul de


metileno, Fita adesiva larga transparente, Azul de lactofenol, Tinta Nanquim, Solução de
hidróxido de potássio (KOH 10%), Bisturís estéreis e espátulas autoclavadas, Placas de Petri
autocladas para microcultivo, Alças de platina, Ágar Sabouraud Dextrose suplementado com
50 mg/L de cloranfenicol, Caixas de Ponteiras, Solução Salina 0,9% esterilizada.

3.1.1 Procedimentos

Com o auxilio de uma alça bacteriologica, os fungos já crescidos foram retirados


da placa de petri fornecida pelo professor e semeados em um outra placa com Ágar batata
previamente esterilizado, a semeadura foi feita pela tacnica dos 7 pontos equidistantes.
7

No microcultivo recebemos uma placa de petri com lâminas esterilizadas,


lamínulas e gazes. A lâmina estava sobre um suporte, que pode ser formado por outra lâmina.
Semeamos o fungo, a partir de repique recente, nos 4 lados do cubo de um ágar. Colocamos
esse repique na lâmina dentro da placa de petri e com a ajuda de uma alça bacteriológica
pegamos os fungos cultivados na placa cedida pelo professor e encostamos a alça nas bordas
do repique. Recobrimos o repique com uma lamínula esterilizada. Foi adicionando água
destilada estéril no fundo da placa onde havia as gazes, para evitar a dessecação do meio de
cultura, durante o crescimento do fungo. Tampamos a placa e deixamos por 7 a 10 dias.

Técnica de microcultivo fúngico


8

3.1.2 Resultados

Obtivemos os resultados apenas na visualização do micro cultivo dos fungos, pois está
aula foi apenas para semeadura e seus resultados seriam visto 7 dias depois.

4 ASPECTOS MACRO E MICROSCÓPICO DA CULTURA II

Analisar os resultados da aula anterior de semeadura fúngica e micro cultivo.


Visualização das estruturas fúngicas ao microscópio óptico.

4.1 Materiais
9

Lâminas, Lamínulas, Algodão hidrofílico, Água destilada esterilizada, Azul de


metileno, Fita adesiva larga transparente, Azul de lactofenol, Tinta Nanquim, Solução de
hidróxido de potássio (KOH 10%), Bisturís estéreis e espátulas autoclavadas, Placas de Petri
autocladas para microcultivo, Alças de platina, Ágar Sabouraud Dextrose suplementado com
50 mg/L de cloranfenicol, Caixas de Ponteiras, Solução Salina 0,9% esterilizada.

4.1.1 Procedimento

Verificamos os resultados dos primeiros microcultivo feitos, para isso foi necessário
uma nova lâmina estéril, onde pingamos duas gotas de azul de metileno, retiramos a lamínula
do microcultivo anterior com a ajuda de uma pinça flambada, a partir daí levasse para o
microscópio para visualização dos fungos que se formaram na extremidade da lamínula.

Resultados da semeadura fúngica dos 7 pontos equidistante e do microcultivo

Preparo para visualização microscópica do microcultivo


10

4.1.2 Resultado da microscopia

Pinicillium spp
No segundo momento, realizamos a coleta e preparação da lâmina dos fungos
cultivado no ágar onde fizemos os 7 pontos equidistantes, como seguindo os mesmos
procedimentos
11

A microscopia fúngica da semeadura feita através da técnica dos 7 pontos


equidistantes não apresentou resultado.

No último momento o professor colocou no microscópio alguns fungos para que


pudéssemos visualizar.

Fase leveduriformes de Paracoccidioides sp Levedura encapsulada

Macroconidios
12

RERÊNCIAS

LACAZ, C. S. et al. Tratado de Micologia Médica. 9. ed. São Paulo: Editora Sarvier, 2002.

SIDRIM, J. J. C.; MOREIRA, J. L. B. Fundamentos Clínicos e Laboratoriais da Micologia


Médica. 1 ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara-Koogan, 1999.

SIDRIM, J. J. C.; ROCHA, M. F. G. Micologia à luz de autores contemporâneos. 1 ed. Rio


de Janeiro: Ed. Guanabara-Koogan, 2004.

Você também pode gostar