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COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO

Aluno: Carlos Cavalcante Silva de Oliveira


Turma: E-4

Direitos de “bandidos”?
Tanto é falado sobre os direitos humanos no Brasil mas pouco se observa o
aprofundamento desses debates sobre direitos aos criminosos, esta situação se deve a
ignorância da sociedade em compreender o termo “bandido” e humanizar os mesmos
dando o básico do acesso aos direitos humanos que atualmente não se aplica regularmente
É dever do governo juntamente da sociedade organizada entender e trabalhar em conjunto
para tomar medidas concretas e entender a situação dos tais bandidos e dar os devidos
direitos apresentados por lei.
A frase "Bandido bom, é bandido morto" é comum de se ouvir pelo Brasil e em muitos
casos os que falam isso se referem a todos aqueles que respondem por qualquer que seja
o crime cometido, desde assassinos até pessoas que precisam roubar produtos de baixo
valor para sobreviver e esses dois são vistos como iguais. Esta visão reflete diretamente na
desigualdade social apresentada no Brasil, dizer que aquele que comete um delito leve para
sobreviver é um bandido é ignorância, visto a situação financeira dos cidadãos e dos
problemas de inflação de hoje em dia.
Entretanto, a maior polêmica neste assunto é a desumanização do tal ‘bandido’. Na
declaração universal dos direitos humanos se diz "todo o ser humano tem direito a vida" e
ainda se vê esta frase utilizada em outros assuntos específicos, o direito a vida é garantido
ao ser humano, porém, a vida garantida aquele que é jogado atrás das grades não condiz
com o conceito de vida que nós vivemos, são celas com capacidade até o dobro do que o
indicado, hábitos sanitários desprezados e etc.
Conclui-se, assim, que a justiça e a sociedade que condena os que cometem um crime
considerado leve por necessidade extrema devido, não só a própria, mas também do país
em geral, é um bandido e além disso os pune novamente dando aos condenados situações
de vida deploráveis, é necessário, com o devido apoio governamental, o acesso a
reeducação e reintrodução dos mesmos na sociedade com atenção especial aos delitos
graves pois punir todos igualmente do modo que ocorre hoje em dia é trazer desigualdade e
violações das diretrizes humanas a todos aqueles em cárcere.

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