Figura(1)
𝑀 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑚 (𝑘𝑔)
𝑘 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑎 (𝑁⁄𝑚)
𝑏 = 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑜
𝑦 = 𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑚 𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑎𝑜 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑜 (𝑚)
𝑟(𝑡) = 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎
No caso deste sistema a massa só pode se deslocar para cima ou para baixo.
Portanto podemos considerar as forças como escalares se escolhermos por exemplo
força para baixo é positiva e força para cima é negativa. Considerando ainda que num
dado instante a massa está descendo ( 𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑦 é 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜) então a 2ª lei de
Newton aplicada à massa resulta em:
Observe que 𝐹𝑘 aponta para cima porque se a massa está descendo então a mola
está sendo esticada, já a força de atrito 𝐹𝑏 tem sempre sentido contrário ao
movimento: se a massa sobe a força de atrito aponta para baixo se a massa desce
aponta para cima.
Controle de Sistemas dinâmicos I
com muita frequência, como ∅(𝑡) = 𝐿𝑖(𝑡) ou 𝑣(𝑡) = 𝑅𝑖(𝑡) são relações constitutivas.
Para uma mola a relação entre o deslocamento e a força resultante é: 𝐹𝑘 (𝑡) = 𝑘𝑦(𝑡).
Figura(1.2)
𝑡
𝑑𝑣(𝑡) 𝑣(𝑡) 1
𝐶 + + ∫ 𝑣(𝑡)𝑑𝑡 = 𝑟(𝑡) (1.4)
𝑑𝑡 𝑅 𝐿
0
A solução desta equação com uma corrente constante 𝑟(𝑡) = 1 têm a forma geral:
Controle de Sistemas dinâmicos I
𝑑2 𝑣(𝑡) 1 𝑑𝑣(𝑡) 1
𝐶 + + 𝑣(𝑡) = 0 (1.6)
𝑑𝑡 2 𝑅 𝑑𝑡 𝐿
A figura (1.3) a seguir mostra a resposta de tensão típica de um circuito RLC sub
amortecido correspondente a equação (1.5) com 𝜃 = 0.
Figura (1.3)
2.1 Linearidade: Para que um sistema seja linear, ele deve satisfazer a dois
princípios, princípio da superposição e princípio de homogeneidade
(a) Princípio da superposição: Considere que a entrada 𝑥1 (𝑡) foi aplicada num sistema
resultando na saída 𝑦1 (𝑡). Em seguida a entrada 𝑥2 (𝑡) ≠ 𝑥1 (𝑡) é aplicada no mesmo
sistema resultando na saída 𝑦2 (𝑡). Para que o sistema seja linear é condição
necessária
que a aplicação de 𝑥1 (𝑡) + 𝑥2 (𝑡) resulte na saída 𝑦1 (𝑡) + 𝑦2 (𝑡).
Um método mais geral para linearização de relações não lineares pode ser
obtido empregando-se a Série de Taylor. Considere uma relação não linear da
forma 𝑦 = 𝑔(𝑥).
Escolhendo um ponto 𝑥0 , obteremos 𝑦0 = 𝑔(𝑥0 ).
Truncando no 2º termo:
𝜕𝑔(𝑥) 𝜕𝑔(𝑥)
𝑦 = 𝑦0 + 𝜕𝑥 | (𝑥 − 𝑥0 ) 𝑐ℎ𝑎𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜: 𝑚 = |
𝑥=𝑥0 𝜕𝑥 𝑥=𝑥0
𝑑𝑦
| = 2 + 0,2𝑥|𝑥=2 = 2,4
𝑑𝑥 𝑥=2
2,1 − 2
𝐸𝑟𝑟𝑜% = × 100% = 4,76%
2,1
6,9 − 6,8
𝐸𝑟𝑟𝑜% = × 100% = 1,45%
6,9
Controle de Sistemas dinâmicos I
𝜕𝑦
| = cos(𝑥1 ) + 0|𝑥=[0, 1] =1
𝜕𝑥1 𝑥=𝑥
0
𝜕𝑦
| = 0 + 6𝑥2 |𝑥=[0, 1] =6
𝜕𝑥2 𝑥=𝑥
0
𝑦𝑙𝑖𝑛 = 3 + 𝑥1 + 6𝑥2 − 6
𝑦𝑙𝑖𝑛 = 𝑥1 + 6𝑥2 − 3
2,119 − 2
𝑒𝑟𝑟𝑜% = × 100% = 5,6%
2,119
𝑀𝑔 𝑑𝐹𝑘
𝑦0 = √ 𝑚= | = 2𝑘𝑦|𝑦=𝑦0 = 2𝑘𝑦0
𝑘 𝑑𝑦 𝑦=𝑦
0
𝑀𝑔
𝑚 = 2𝑘√ = 2√𝑀𝑔𝑘
𝑘
𝑀𝑔
𝐹𝑘 (𝑦) = 𝑀𝑔 + 2√𝑀𝑔𝑘 (𝑦 − √ ) = 𝑀𝑔 + 2𝑦√𝑀𝑔𝑘 − 2𝑀𝑔 = 2 𝑦√𝑀𝑔𝑘 − 𝑀𝑔
𝑘
𝐹𝑘 (𝑦) = 2 𝑦√𝑀𝑔𝑘 − 𝑀𝑔
Para 𝑦 = 𝑦0 :
𝑀𝑔
𝐹𝑘 = 2 √ √𝑀𝑔𝑘 − 𝑀𝑔 = 𝑀𝑔
𝑘
Código Matlab:
clear,clc;
L = 1; M = 1; g = 9.81;
teta = -pi/4:pi/1000:pi/4;
graus = teta*180/pi;
T = M*g*L*sin(teta);
Controle de Sistemas dinâmicos I
Tlin = M*g*L*teta;
erro = (T-Tlin)./T*100;
figure(1),plot(teta*180/pi,T,teta*180/pi,Tlin),grid;
figure(2),plot(graus,abs(erro)),grid;
axis([-45 45 0 10]);
1 𝜎+𝑗∞
𝑥(𝑡) = ∫ 𝐻(𝑠)𝑒 𝑠𝑡 𝑑𝑠
2𝜋𝑗 𝜎−𝑗∞
𝑀𝑑2 𝑦(𝑡)
ℒ{ 2
} = 𝑀𝑠 2 𝑌(𝑠) − 𝑀𝑠𝑦(0) − 𝑀𝑦 ′ (0)
𝑑𝑡
𝑑𝑦(𝑡)
ℒ {𝑏 } = 𝑏𝑠𝑌(𝑠) − 𝑏𝑦0
𝑑𝑡
ℒ{𝑘𝑦(𝑡)} = 𝑘𝑌(𝑠)
𝑠 + 𝑏⁄𝑀
𝑌(𝑠) = 𝑦
(𝑠 2
+ 𝑏⁄𝑀 𝑠 + 𝑘⁄𝑀) 0
Suponha: 𝑏⁄𝑀 = 3 𝑒 𝑘⁄𝑀 = 2, Então,
𝑠+3
𝑌(𝑠) = 𝑦
(𝑠 2 + 3𝑠 + 2) 0
𝑌(𝑠) 𝑠+3 𝑘1 𝑘2
= 2 = +
𝑦0 (𝑠 + 3𝑠 + 2) (𝑠 + 1) (𝑠 + 2)
𝑌(𝑠) 2 1 𝑇.𝐿.
= − ↔ 𝑦(𝑡) = 𝑦0 (2𝑒 −𝑡 − 𝑒 −2𝑡 )𝑢(𝑡)
𝑦0 (𝑠 + 1) (𝑠 + 2)
clear,clc;
fa = 100; Ta = 1/fa;
t = 0:Ta:5;
y0 = 1;
G1 = tf(2,[1 1]); G2 = tf(-1,[1 2]);
G = tf(G1+G2);
y1 = impulse(G1,t); y2 = impulse(G2,t);
y = impulse(G,t);
figure(1),plot(t,y,t,y1,t,y2),grid;
xlabel('Tempo em segundos');
Controle de Sistemas dinâmicos I
Onde é permitido um polo simples de 𝑌(𝑠) na origem, mas não polos sobre o
eixo imaginário, nem no semiplano direito ou polos múltiplos na origem.
A equação obtida pelo método da T.L. mostra que a saída tenderá para zero, o
que é confirmado pelo teorema:
(𝑠 + 3)𝑦0
lim 𝑦(𝑡) = lim 𝑠 2 =0
𝑡→∞ 𝑠→0 (𝑠 + 3𝑠 + 2)
Observe que se o teorema for aplicado fora das condições acima o resultado
obtido será incorreto. Seja 𝐺(𝑠) = 3⁄(𝑠 − 1)(𝑠 + 2). A aplicação do teorema
resulta:
3𝑠
lim 𝑦(𝑡) = lim =0→ 𝑒𝑟𝑟𝑎𝑑𝑜
𝑡→∞ 𝑠→0 (𝑠 − 1)(𝑠 + 2)
3 3
𝑘1 = | = 1; 𝑘2 = | = −1
𝑠 + 2 𝑠=1 (𝑠 − 1) 𝑠=−2
Considere a expressão para o sistema massa mola com atrito com 𝑟(𝑡) = 0 e
𝑦0 ≠ 0
(𝑠 + 𝑏⁄𝑀)𝑦0
𝑌(𝑠) = 2
(𝑠 + 𝑏⁄𝑀 𝑠 + 𝑘⁄𝑀)
Chamando:
𝑏
𝜔𝑛 = √𝑘⁄𝑀 𝑒 𝜁=
2√𝑘𝑀
Então,
𝑏 𝑘
= 2𝜁𝜔𝑛 e 𝜔𝑛2 = 𝑀 Logo,
𝑀
(𝑠 + 2𝜁𝜔𝑛 )𝑦0
𝑌(𝑠) = (4.1)
(𝑠 2 + 2𝜁𝜔𝑛 𝑠 + 𝜔𝑛2 )
−2𝜁𝜔𝑛 ±2𝜔𝑛 √𝜁 2 −1
𝑠12 = = −𝜁𝜔𝑛 ± 𝜔𝑛 √𝜁 2 − 1 (4.2)
2
𝑠1 = 𝑠2 = −𝜔𝑛 (4.3)
y1 = k(1)*exp(p(1)*t)+k(2)*t.*exp(p(2)*t);
figure(1),plot(t,y,t,y1),grid;
𝑘1 𝑘2
𝑌(𝑠) = + (4.5)
(𝑠 − 𝑠1 ) (𝑠 − 𝑠2 )
Comparando:
𝛼 = 2𝑎 𝑎 = 𝜁𝜔𝑛 𝜔 = √𝜔𝑛2 − 𝑎2
𝜔 = √𝜔𝑛2 −𝜁 2 𝜔𝑛2 = 𝜔𝑛 √1 − 𝜁 2
𝑦(𝑡) 1
= [(𝜁𝜔𝑛 )2 + 𝜔𝑛2 −𝜁 2 𝜔𝑛2 ]1⁄2 𝑒 −𝜁𝜔𝑛𝑡 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑛 √1 − 𝜁 2 𝑡 + 𝜙)
𝑦0 𝜔𝑛 √1 − 𝜁 2
Simplificando,
1 √1 − 𝜁 2
𝑦(𝑡) = 𝑒 −𝜁𝜔𝑛𝑡 𝑠𝑒𝑛 (𝜔𝑛 √1 − 𝜁 2 𝑡 + 𝜙) 𝑦0 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝜙 =
√1 − 𝜁 2 𝜁
1
𝑦(0) 𝑠𝑒𝑛(𝜙)𝑦0
√1 − 𝜁 2
Como 𝑠𝑒𝑛(𝜙) = √1 − 𝜁 2 ,
√1 − 𝜁 2
𝑦(0) = 𝑦0 𝑦(0) = 𝑦0
√1 − 𝜁 2
Se 𝜁 = 0 significa que não existe atrito (o sistema não dissipa energia), Neste
caso:
𝑦(𝑡) = 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑛 𝑡 + 𝜋⁄2)𝑦0 = cos (𝜔𝑛 𝑡)𝑦0
𝑌(𝑠)
𝐺(𝑠) =
𝑅(𝑠)
Exemplo 5.1: Considere o sistema massa mola com atrito nas condições:
𝑦(0) = 0, 𝑦̇ (0) = 0 e 𝑟(𝑡) ≠ 0.
Controle de Sistemas dinâmicos I
𝑑2 𝑦(𝑡) 𝑑𝑦(𝑡)
𝑀 + 𝑏 + 𝑘𝑦(𝑡) = 𝑟(𝑡)
𝑑𝑡 2 𝑑𝑦
a) Encontre a função de transferência do sistema.
𝑌(𝑠)(𝑀𝑠 2 + 𝑏𝑠 + 𝑘) = 𝑅(𝑠)
𝑌(𝑠) 1 1⁄𝑀
𝐺(𝑠) = = 2
= 2
𝑅(𝑠) (𝑀𝑠 + 𝑏𝑠 + 𝑘) 𝑠 + 𝑏⁄𝑀 𝑠 + 𝑘⁄𝑀
Empregando a Parametrização 𝜁, 𝜔𝑛 :
1⁄𝑀
𝐺(𝑠) =
𝑠2 + 2𝜁𝜔𝑛 𝑠 + 𝜔𝑛2
1 𝜔𝑛2
𝑌(𝑠) = × 2 𝑅(𝑠)
𝑘 𝑠 + 2𝜁𝜔𝑛 𝑠 + 𝜔𝑛2
𝑇.𝐿 .
𝑟(𝑡) = 1 ↔ 𝑅(𝑠) = 1⁄𝑠
1 𝜔𝑛2
𝑌(𝑠) = ×
𝑘 𝑠(𝑠 2 + 2𝜁𝜔𝑛 𝑠 + 𝜔𝑛2 )
1 1
𝑦(𝑡) = [1 − 𝑒 −𝜁𝜔𝑛𝑡 𝑠𝑒𝑛 (𝜔𝑛 √1 − 𝜁 2 𝑡 + ∅)]
𝑘 √1 − 𝜁 2
Análise da resposta:
Controle de Sistemas dinâmicos I
Para 𝑡 = 0:
1 1 1
𝑦(0) = × [1 − 𝑠𝑒𝑛(𝜙)] = (1 − 1) = 0
𝑘 √1 − 𝜁 2 𝑘
Para 𝑡 = ∞:
1 1
𝑦(∞) = [1 − 0] =
𝑘 𝑘
Variáveis dinâmicas:
Vazão de entrada: 𝑣1 (𝑡)
Vazão de saída: 𝑣2 (𝑡)
Nível do fluido:ℎ(𝑡)
A equação dinâmica do sistema é: “Vazão que entra é igual a vazão que sai
mais a taxa de variação do nível do tanque”
∆𝑑ℎ(𝑡)
∆𝑣1 (𝑡) = ∆𝑣2 (𝑡) + 𝐴
𝑑𝑡
Tomando a T.L.:
∆𝐻(𝑠) 1⁄𝐴
𝐺(𝑠) = =
∆𝑉1 (𝑠) 𝑠
1 1
ℒ −1 { } = 𝑔(𝑡) =
𝐴𝑠 𝐴
𝑑𝑚3
∆𝑣1 (𝑡) = 10 = 0.01𝑚3 /𝑚𝑖𝑛
𝑚𝑖𝑛
∆𝐻(𝑠) 1⁄20
𝐺(𝑠) = =
∆𝑉1 (𝑠) 𝑠
0.01⁄20 1⁄2000
∆𝐻(𝑠) = =
𝑠2 𝑠2
𝑡
ℎ(𝑡) = ℎ(0) +
2000
Controle de Sistemas dinâmicos I
𝑌(𝑠)(𝑠 2 + 4𝑠 + 3) = 𝑠 + 4
(𝑠 + 4) (𝑠 + 4)
𝑌(𝑠) = =
(𝑠 2 + 4𝑠 + 3) (𝑠 + 1)(𝑠 + 3)
Controle de Sistemas dinâmicos I
(𝑠 + 4) 3 (𝑠 + 4) 1
𝑘1 = | = 𝑘2 = | =−
(𝑠 + 3) 𝑠=−1 2 (𝑠 + 1) 𝑠=−3 2
Assim,
3 1 1 1
𝑌(𝑠) = −
2 (𝑠 + 1) 2 (𝑠 + 3)
𝑇𝐿 1
Empregando o par de T.L: ℒ{𝑒 −𝑎𝑡 𝑢(𝑡)} 𝑎 > 0 ⇔ (𝑠+𝑎)
3 1
𝑦𝑁 (𝑡) = [ 𝑒 −𝑡 − 𝑒 −3𝑡 ] 𝑢(𝑡)
2 2
2 2 2 2
𝑘1 = | = 𝑘2 = | = −1 𝑘3 = |
(𝑠 2 + 4𝑠 + 3) 𝑠=0 3 𝑠(𝑠 + 3) 𝑠=−1 𝑠(𝑠 + 1) 𝑠=−3
1
=
3
2 1 1 1
𝑌(𝑠) = − +
3 (𝑠 + 1) 3 (𝑠 + 3)
𝑇𝐿 1 𝑇𝐿 1
Empregando os pares de T.L: ℒ{𝑒 −𝑎𝑡 𝑢(𝑡)} 𝑎 > 0 ⇔ (𝑠+𝑎) 𝑒 𝑢(𝑡) ⇔ 𝑠
2 1
𝑦𝐹 (𝑡) = [ − 𝑒 −𝑡 + 𝑒 −3𝑡 ] 𝑢(𝑡)
3 3
𝑠 2 + 4𝑠 + 2 2 𝑠 2 + 4𝑠 + 2 1
𝑘1 = | = , 𝑘2 = | =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 3) 𝑠=0 3 𝑠(𝑠 + 3) 𝑠=−1 2
𝑠 2 + 4𝑠 + 2 1
𝑘3 = | =−
𝑠(𝑠 + 1) 𝑠=−3 6
Logo,
2 1 1
𝑦𝐶 (𝑡) = [ + 𝑒 −𝑡 − 𝑒 −3𝑡 ] 𝑢(𝑡)
3 2 6
𝑘1 𝑘2 𝑘3 𝑘𝑛
𝑌𝐼 (𝑠) = + + + ⋯+
𝑠 − 𝑝1 𝑠 − 𝑝2 𝑠 − 𝑝3 𝑠 − 𝑝𝑛
Onde os polos têm a forma geral 𝑝𝑗 = 𝜎𝑗 + 𝑗𝜔𝑗 . Os polos podem ser reais ou
complexos, se forem complexos serão sempre complexos conjugados.
Conclui-se então que os polos determinam completamente a forma funcional
da resposta ao impulso de um sistema. A cada polo, ou par de polos se forem
complexos conjugados, corresponde um modo. Sendo o sistema linear a
resposta resultante é a soma das contribuições determinadas por cada polo.
E os zeros? O que eles determinam? Os zeros, todos eles entram na
determinação de cada coeficiente ou resíduo 𝑘𝑗 . Particularmente, se um zero é
quase igual a um polo, o resíduo correspondente será muito pequeno. Se um
zero é igual a um polo o resíduo é nulo e o efeito deste polo desaparece.
Considere novamente a expressão para a resposta natural
(𝑠 + 4)
𝑌(𝑠) =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 3)
(𝑠 + 0,9) 𝑘1 𝑘2
𝑌(𝑠) = = +
(𝑠 + 1)(𝑠 + 3) (𝑠 + 1) (𝑠 + 3)
figure(3),plot(t,yn1,t,yn2,t,yn1+yn2),grid;
𝑇𝑎 = Temperatura ambiente
𝑇(𝑡) = 𝑇𝐹 (𝑡) − 𝑇𝑎
𝑇(0) = 𝑇0 = 𝑇𝐹 (0) − 𝑇𝑎
𝑊(𝑊𝑎𝑡𝑡𝑠) = 𝐽(𝐽𝑜𝑢𝑙𝑒)⁄𝑡(𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜)
𝐽
𝑐 (𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜) =
𝐾𝑔 × 𝐾
𝐽 × 𝐾𝑔 𝐽
𝐶 (𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎) = 𝑀(𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎) × 𝑐 = =
𝐾𝑔 × 𝐾 𝐾
Então,
Controle de Sistemas dinâmicos I
𝑑𝑇(𝑡) 𝑇(𝑡)
𝑞(𝑡)[𝑊𝑎𝑡𝑡𝑠] = 𝐶 [𝑊𝑎𝑡𝑡𝑠] + [𝑊𝑎𝑡𝑡𝑠] (8.1)
𝑑𝑡 𝑅𝑇𝐻
𝑇(𝑠)
𝑠𝐶𝑇(𝑠) − 𝐶𝑇0 + =0
𝑅
𝑇(𝑠)(𝑅𝐶𝑠 + 1) = 𝑅𝐶𝑇0
𝑅𝐶 𝑇0
𝑇(𝑠) = 𝑇0 =
𝑅𝐶𝑠 + 1 1
𝑠 + 𝑅𝐶
−𝑡⁄
𝑇(𝑡) = 𝑇0 𝑒 𝑅𝐶
−𝑡⁄ −𝑡⁄
𝑇𝐹 (𝑡) = 𝑇𝑎 (1 − 𝑒 𝑅𝐶 ) + 𝑇𝐹 (0)𝑒 𝑅𝐶 (8.2)
Para 𝑡 → ∞: 𝑇𝐹 (𝑡) = 𝑇𝑎
Forno esfriando
𝑇(𝑠)
𝑠𝐶𝑇(𝑠) − 𝐶𝑇0 + = 𝑄(𝑠)
𝑅
𝑇(𝑠) 𝑅 1⁄𝐶
𝐺𝐹 (𝑠) = = =
𝑄(𝑠) 𝑅𝐶𝑠 + 1 𝑠 + 1⁄𝑅𝐶
1⁄𝐶
𝑇(𝑠) = 𝑄(𝑠)
𝑠 + 1⁄𝑅𝐶
Para 𝑄(𝑠) = 𝐴⁄𝑠:
𝐴⁄𝐶 𝑘1 𝑘2
𝑇(𝑠) = = +
𝑠(𝑠 + 1⁄𝑅𝐶 ) 𝑠 𝑠 + 1⁄𝑅𝐶
𝐴⁄𝐶 𝐴⁄𝐶
𝑘1 = | = 𝐴𝑅 𝑘2 = | = −𝐴𝑅
𝑠 + 1⁄𝑅𝐶 𝑠→0 𝑠 𝑠→−1⁄𝑅𝐶
𝐴𝑅 𝐴𝑅
𝑇(𝑠) = −
𝑠 𝑠 + 1⁄𝑅𝐶
𝐴(𝑊𝑎𝑡𝑡𝑠)
} → 𝐴𝑅(𝐾𝑒𝑙𝑣𝑖𝑛)
𝑅(𝐾𝑒𝑙𝑣𝑖𝑛⁄𝑊𝑎𝑡𝑡𝑠
Veja a figura:
Exemplo 8.1: Considere um forno elétrico com: 𝐶 = 6000 𝐽/𝐾, 𝑅 = 0,1 𝐾/𝑊 e potência
elétrica igual a 8000 𝑊𝑎𝑡𝑡𝑠. Determine a constante de tempo, o ganho estático e a
temperatura final deste forno considerando que ele foi ligado no instante 𝑡 = 0 com
uma temperatura ambiente de 200 𝐶 .
Controle de Sistemas dinâmicos I
8 × 103
𝑄(𝑠) = ℒ{8000} =
𝑠
1⁄𝐶 8⁄6
𝑇(𝑠) = 𝑄(𝑠) × =
𝑠 + 1⁄𝑅𝐶 𝑠(𝑠 + 1⁄600)
𝑘1 = 800 𝑘2 = −800
9.1 Motor CC controlado pelo campo: A figura (a) a seguir mostra o diagrama
elétrico de um motor CC com corrente de campo variável. Na figura (b) o
esboço de um motor deste tipo.
𝑑𝑖𝑓 (𝑡) 𝑇𝐿
𝑣𝑓 (𝑡) = 𝑖𝑓 (𝑡)𝑅𝑓 + 𝐿𝑓 ↔ 𝑉𝑓 (𝑠) = 𝐼𝑓 (𝑠)𝑅𝑓 + 𝑠𝐿𝑓 𝐼𝑓 (𝑠) − 𝐿𝑓 𝑖𝑓 (0)
𝑑𝑡
𝑉𝑓 (𝑠)
𝐼𝑓 (𝑠) = (9.3)
𝑠𝐿𝑓 + 𝑅𝑓
𝑇𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝑇𝑚 − 𝑇𝑏 − 𝑇𝑑
𝑑2 𝜃(𝑡) 𝑑𝜃(𝑡)
𝐽 2
= 𝑇𝑚 − 𝑏 − 𝑇𝑑
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Controle de Sistemas dinâmicos I
𝑑2 𝜃(𝑡) 𝑑𝜃(𝑡)
𝐽 2
+𝑏 = 𝑇𝑚 − 𝑇𝑑 (9.4)
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑 2 𝜃(𝑡) 𝑑𝜃(𝑡)
Chamando de torque de carga: 𝑇𝐿 (𝑡) = 𝐽 +𝑏 ,
𝑑𝑡 2 𝑑𝑡
𝑉𝑓 (𝑠)
𝐾𝑚 = (𝐽𝑠 + 𝑏)𝑠𝜃(𝑠)
𝑠𝐿𝑓 + 𝑅𝑓
𝜃(𝑠) 𝐾𝑚
𝐺𝑚 (𝑠) = = (9.8)
𝑉𝑓 (𝑠) 𝑠(𝐿𝑓 𝑠 + 𝑅𝑓 )(𝐽𝑠 + 𝑏)
𝜔(𝑠) 𝐾𝑚 𝐾𝑚 ⁄𝐽𝐿𝑓
𝐺𝑚 (𝑠) = = = (9.9)
𝑉𝑓 (𝑠) (𝐿𝑓 𝑠 + 𝑅𝑓 )(𝐽𝑠 + 𝑏) (𝑠 + 𝑅𝑓 ⁄𝐿𝑓 )(𝑠 + 𝑏⁄𝐽)
𝜔(𝑠) 𝐾𝑚 ⁄(𝑏𝑅𝑓 ) 𝐿𝑓 𝐽
𝐺𝑚 (𝑠) = = 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝜏𝑓 = 𝑒 𝜏𝐿 =
𝑉𝑓 (𝑠) (𝐿𝑓 ⁄𝑅𝑓 𝑠 + 1)(𝐽⁄𝑏 𝑠 + 1) 𝑅𝑓 𝑏
𝜔(𝑠) 𝐾𝑚 ⁄(𝑏𝑅𝑓 )
𝐺𝑚 (𝑠) = =
𝑉𝑓 (𝑠) (𝜏𝑓 𝑠 + 1)(𝜏𝐿 𝑠 + 1)
𝐾𝑚 ⁄(𝑏𝑅𝑓 ) 𝐾𝑚 ⁄(𝑏𝑅𝑓 )
𝐺𝑚 (𝑠) = = (9.10)
𝐽 (𝜏𝐿 𝑠 + 1)
( 𝑠 + 1)
𝑏
Controle de Sistemas dinâmicos I
Como a indutância pode ser desprezada o motor pode ser considerado um sistema de
1ª ordem, com a função de transferência:
𝐾𝑚
𝐺𝑚 =
𝜏𝑚 𝑠 + 1
2,4
𝐾𝑚 = 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠𝑉 = 0,03
80
Controle de Sistemas dinâmicos I
𝐾𝑚 ⁄𝜏𝑚 𝜔(𝑠) 𝑇𝐿 80
𝐺𝑚 = = 𝑣𝑓 (𝑡) = 80𝑉𝑢(𝑡) ↔ 𝑉𝑓 (𝑠) =
𝑠 + 1⁄𝜏𝑚 𝑉𝑓 (𝑠) 𝑠
80 𝐾𝑚 ⁄𝜏𝑚
𝜔(𝑠) = ×
𝑠 𝑠 + 1⁄𝜏𝑚
1 1
𝜔(𝑠) = 80𝐾𝑚 ( − ) 𝜔(𝑡) = 2,4(1 − 𝑒 𝑡⁄𝜏𝑚 )
𝑠 𝑠 + 1⁄𝜏𝑚
2,4 − 1 −1 −1
1 = 2,4 − 2,4𝑒 −0,5⁄𝜏𝑚 𝑙𝑛 ( )= 𝜏𝑚 = = 0,9276
2,4 2𝜏𝑚 2 ln(0,5833)
A função de transferência é:
0,03
𝐺𝑚 =
0,9276𝑠 + 1
Do diagrama escrevemos:
𝑌(𝑠) = 𝐸𝑎 (𝑠)𝐺(𝑠) (1)
Substituindo 2 em 1:
𝑌(𝑠) = 𝑅(𝑠)𝐺(𝑠) − 𝑌(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)
𝑌(𝑠) 𝐺(𝑠)
𝐺𝑀𝐹 (𝑠) = = (3)
𝑅(𝑠) 1 + 𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)
Qualquer sistema na forma geral da figura acima, com realimentação negativa pode
ser reduzido a um bloco único fazendo: “Caminho direto/(1+ ganho do laço)”.
Controle de Sistemas dinâmicos I
Para resolver este problema devemos mover o ponto entre G3 e G4 para depois do
bloco G4. Para não alterar o sistema é necessário dividir também o bloco H2 por G4
como mostra a figura (a) a seguir.
Veja como:
Redução da figura(c):
𝐺2 𝐺3 𝐺4
𝑌(𝑠) 1 − 𝐺3 𝐺4 𝐻1 𝐺2 𝐺3 𝐺4
= =
𝐴(𝑠) 1 + 𝐺2 𝐺3 𝐺4 𝐻2 /𝐺4 1 − 𝐺3 𝐺4 𝐻1 + 𝐺2 𝐺3 𝐻2
1−𝐺 𝐺 𝐻 3 4 1
𝐺1 𝐺2 𝐺3 𝐺4
𝑌(𝑠) 1 − 𝐺3 𝐺4 𝐻1 + 𝐺2 𝐺3 𝐻2 𝐺1 𝐺2 𝐺3 𝐺4
= =
𝑅(𝑠) 1 + 𝐺 𝐺 𝐺 𝐺
1 2 3 4 3 𝐻 1 − 𝐺3 𝐺4 𝐻1 + 𝐺2 𝐺3 𝐻2 + 𝐺1 𝐺2 𝐺3 𝐺4 𝐻3
1−𝐺 𝐺 𝐻 +𝐺 𝐺 𝐻
3 4 1 2 3 2
Com este método sempre é possível reduzir um sistema grande a um único bloco.
Mas este é um trabalho complicado que exige muita atenção e tempo porque é
necessário redesenhar o sistema a cada nova redução. Existe um método alternativo
que simplifica o problema no qual o diagrama todo é reduzido a um bloco único de
uma só vez. Para aplicação deste método é necessário apresentar alguns conceitos e
definições, o que é feito no tópico seguinte.
Definições:
Por definição, o sinal que sai de um ramo é igual ao sinal que entra vezes o ganho do
ramo 𝑏 = 𝐾 × 𝑎.
Também por definição o sinal num nó do diagrama é igual à soma de todos os sinais
que chegam no nó.
Terminologia:
∆𝑖 = 𝑑𝑒𝑙𝑡𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑎𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑛ã𝑜 𝑡𝑜𝑐𝑎 𝑜 𝑖é𝑠𝑖𝑚𝑜 𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑜
𝑀1 = 𝐺𝑐 × 𝐺𝑃 ∆1 = 1 − 0
Controle de Sistemas dinâmicos I
∆= 1 − (−𝐺𝑐 × 𝐺𝑃 × 𝐻) = 1 + 𝐺𝑐 × 𝐺𝑃 × 𝐻
a) 𝑌(𝑠)/𝐷(𝑠):
𝑀1 = 𝐺𝑃 (𝑠) ∆1 = 1 − 0
𝑌(𝑠) 𝐺𝑃 (𝑠)
=
𝐷(𝑠) 1 + 𝐺𝑐 (𝑠)𝐺𝑃 (𝑠)𝐻(𝑠)
b) 𝐸(𝑠)/𝑅(𝑠):
𝑀1 = 1 ∆1 = 1 − 0
∆= 1 + 𝐺𝑐 (𝑠)𝐺𝑃 (𝑠)𝐻(𝑠)
𝐸(𝑠) 𝐺𝑃 (𝑠)
=
𝑅(𝑠) 1 + 𝐺𝑐 (𝑠)𝐺𝑃 (𝑠)𝐻(𝑠)
𝑀1 = 𝐺1 𝐺2 𝐺3 𝐺4 ∆1 = 1 − 0
∆= 1 − (+𝐺3 𝐺4 𝐻1 − 𝐺2 𝐺3 𝐻2 − 𝐺1 𝐺2 𝐺3 𝐺4 𝐻3 )
∆= 1 − 𝐺3 𝐺4 𝐻1 + 𝐺2 𝐺3 𝐻2 + 𝐺1 𝐺2 𝐺3 𝐺4 𝐻3
𝑌(𝑠) 𝐺1 𝐺2 𝐺3 𝐺4
=
(𝑅(𝑠) 1 − 𝐺3 𝐺4 𝐻1 + 𝐺2 𝐺3 𝐻2 + 𝐺1 𝐺2 𝐺3 𝐺4 𝐻3
𝑀1 = 𝐺1 𝐺2 ∆1 = 1 − 0
∆= 1 + 𝐺1 𝐻1 + 𝐺2 𝐻2 + 𝐺1 𝐺2 𝐻3 + 𝐺1 𝐺2 𝐻1 𝐻2
𝑌(𝑠) 𝐺1 𝐺2
=
(𝑅(𝑠) 1 + 𝐺1 𝐻1 + 𝐺2 𝐻2 + 𝐺1 𝐺2 𝐻3 + 𝐺1 𝐺2 𝐻1 𝐻2
Caminhos Diretos:
∆= 1 − (−𝐺𝐻 − 𝐺𝑀 − 𝑊 − 𝐾𝑀) +
(𝐺𝐻𝑊 + 𝐺𝑀𝑊 + 𝐾𝑀𝑊 + 𝐾𝑀𝐺𝐻) −
−(−𝐺𝐻𝐾𝑀𝑊)
𝑌(𝑠) 𝐺𝑊 + 𝐾𝑊 + 𝐾𝑊𝐺𝐻
=
𝑅(𝑠) 1 + 𝐺𝐻 + 𝐺𝑀 + 𝑊 + 𝐾𝑀 + 𝐺𝐻𝑊 + 𝐺𝑀𝑊 + 𝐾𝑀𝑊 + 𝐾𝑀𝐺𝐻 + 𝐺𝐻𝐾𝑀𝑊
Outro modo:
𝐴(𝑠)⁄𝑅(𝑠):
𝑀1 = 𝐺; ∆1 = 1 − 0 𝑀2 = 𝐾; ∆2 = 1 + 𝐺𝐻
𝐴(𝑠) 𝐺 + 𝐾 + 𝐾𝐺𝐻
=
𝑅(𝑠) 1 + 𝐺𝐻 + 𝐺𝑀 + 𝐾𝑀 + 𝐺𝐻𝐾𝑀
𝑌(𝑠)⁄𝐴(𝑠):
𝑌(𝑠) 𝑊
=
𝐴(𝑠) 1 + 𝑊
𝑌(𝑠) 𝐺𝑊 + 𝐾𝑊 + 𝐾𝑊𝐺𝐻
=
𝑅(𝑠) 1 + 𝐺𝐻 + 𝐺𝑀 + 𝐾𝑀 + 𝐺𝐻𝐾𝑀 + 𝑊 + 𝐺𝐻𝑊 + 𝐺𝑀𝑊 + 𝐾𝑀𝑊 + 𝐺𝐻𝐾𝑀𝑊
𝑌(𝑠) = 𝑅(𝑠)𝐺(𝑠)
Quando 𝐻(𝑠) ≠ 1,
𝐺(𝑠) 1
𝑌(𝑠) = 𝑅(𝑠) 𝑒 𝐸𝑎 (𝑠) = 𝑅(𝑠)
1 + 𝐺(𝑠)𝐻(𝑠) 1 + 𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)
Logo, para diminuir o erro é desejável que |1 + 𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)| seja grande na faixa de
operação da variável controlada. A variável 𝐸𝑎 (𝑠) fornece uma medida do erro. Para a
faixa de valores de 𝑠 em que 𝐻(𝑠) ≅ 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝐸𝑎 (𝑠) é análogo a 𝐸(𝑠).
Considere que a planta representada por sua função de transferência sofra uma
variação. O novo processo será então representado por: 𝐺(𝑠) + ∆𝐺(𝑠).
Controle de Sistemas dinâmicos I
Então se a planta varia por exemplo 10% a variação na saída será também 10%.
𝐺(𝑠) + ∆𝐺(𝑠)
𝑌(𝑠) + ∆𝑌(𝑠) = 𝑅(𝑠) (4.5)
1 + [1 + (𝐺(𝑠) + ∆𝐺(𝑠))𝐻(𝑠)]
Como,
𝐺(𝑠)
𝑌(𝑠) = 𝑅(𝑠) (4.6)
1 + 𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)
Substituindo na equação acima,
Resolvendo (4.7),
∆𝐺(𝑠)
∆𝑌(𝑠) = [ ] 𝑅(𝑠) (4.8)
(1 + 𝐺(𝑠)𝐻(𝑠) + ∆𝐺(𝑠)𝐻(𝑠))(1 + 𝐺(𝑠)𝐻(𝑠))
∆𝐺(𝑠)
∆𝑌(𝑠) = 2 𝑅(𝑠) (4.9)
(1 + 𝐺(𝑠)𝐻(𝑠))
A equação (4.9) mostra que o efeito da variação na planta é reduzido pelo ganho do
laço ao quadrado, e este ganho é geralmente muito maior que um na faixa de
frequências de trabalho do sistema.
∆𝑇(𝑠)⁄𝑇(𝑠)
𝑆= (4.10)
∆𝐺(𝑠)⁄𝐺(𝑠)
𝜕𝑇(𝑠)⁄𝑇(𝑠) 𝜕𝑇 𝐺
𝑆𝐺𝑇 = = ×
𝜕𝐺(𝑠)⁄𝐺(𝑠) 𝜕𝐺 𝑇
𝐺
Sendo: 𝑇 =
1+𝐺𝐻
(1 + 𝐺𝐻) − 𝐺𝐻 𝐺 1 𝐺 1
𝑆𝐺𝑇 = 2
× = 2
× =
(1 + 𝐺𝐻) 𝑇 (1 + 𝐺𝐻) 𝐺 ⁄(1 + 𝐺𝐻) 1 + 𝐺𝐻
𝐺2 𝐻 −𝐺 2 𝐻 −𝐺𝐻
𝑆𝐻𝑇 = 0 − 2
× = 2
× =
(1 + 𝐺𝐻) 𝑇 (1 + 𝐺𝐻) 𝐺 ⁄(1 + 𝐺𝐻) 1 + 𝐺𝐻
𝑁(𝑠, 𝛼)
𝑇(𝑠, 𝛼) =
𝐷(𝑠, 𝛼)
a) 𝑇(𝑠) = 𝑌(𝑠)⁄𝑅(𝑆):
𝑀1 = 𝑈𝑄𝐺 ∆1 = 1 − 0 𝑒 𝑀2 = 𝑀𝐺 ∆2 = 1 − 0
∆= 1 − (−𝑄𝐺) = 1 + 𝑄𝐺
𝑈𝑄𝐺 + 𝑀𝐺
𝑇(𝑠) =
1 + 𝑄𝐺
b)
𝜕𝑇 𝐺
𝑆𝐺𝑇 = × = 𝑆𝐺𝑁 − 𝑆𝐺𝐷
𝜕𝐺 𝑇
𝜕𝑁 𝐺 (𝑈𝑄 + 𝑀)𝐺 𝜕𝐷 𝐺 𝑄𝐺
𝑆𝐺𝑁 = × = =1 𝑆𝐺𝐷 = × =
𝜕𝐺 𝑁 𝑈𝑄𝐺 + 𝑀𝐺 𝜕𝐺 𝐷 1 + 𝑄𝐺
𝑄𝐺 1
𝑆𝐺𝑁 − 𝑆𝐺𝐷 = 1 − =
1 + 𝑄𝐺 1 + 𝑄𝐺
1
𝑆𝐺𝑇 (𝑠) =
1 + 𝑄𝐺(𝑠)
Controle de Sistemas dinâmicos I
𝜕𝑁 𝐾 𝐾𝐶 𝐾 𝜕𝐷 𝐾 𝐾𝐶 𝐾𝐻
𝑆𝐾𝑁 = × = =1 𝑆𝐾𝐷 = × =
𝜕𝐾 𝑁 𝐾𝐶 𝐾 𝜕𝐾 𝐷 𝑠 + 0,1 + 𝐾𝐶 𝐾𝐻
𝐾𝐶 𝐾𝐻 𝑠 + 0,1
𝑆𝐾𝑇 = 1 − =
𝑠 + 0,1 + 𝐾𝐶 𝐾𝐻 𝑠 + 0,1 + 𝐾𝐶 𝐾𝐻
𝑠 + 0,1
𝑆𝐾𝑇 |𝐾 =
𝐶 =10; 𝐾𝑛𝑜𝑚 =5; 𝐻𝑛𝑜𝑚 =0,05 𝑠 + 2,6
0,1 + 𝑗𝜔
𝑆𝐾𝑇 (𝑗𝜔) =
2,6 + 𝑗𝜔
𝜕𝑁 𝐻 𝜕𝐷 𝐻 𝐾𝐶 𝐾𝐻
𝑆𝐻𝑁 = × =0 𝑆𝐻𝐷 = × =
𝜕𝐻 𝑁 𝜕𝐻 𝐷 𝑠 + 0,1 + 𝐾𝐶 𝐾𝐻
𝐾𝐶 𝐾𝐻 −𝐾𝐶 𝐾𝐻
𝑆𝐻𝑇 = 0 − =
𝑠 + 0,1 + 𝐾𝐶 𝐾𝐻 𝑠 + 0,1 + 𝐾𝐶 𝐾𝐻
−2,5
𝑆𝐻𝑇 |𝐾=10; =
𝐾𝑛𝑜𝑚 =5; 𝐻𝑛𝑜𝑚 =0,05 𝑠 + 2,6
−2,5
𝑆𝐻𝑇 (𝑗𝜔) =
2,6 + 𝑗𝜔
Controle de Sistemas dinâmicos I
clear,clc;
omega = logspace(-2,2,500);
K = 5; Kc = 10; H = 0.05;
STK = tf([1 0.1],[1 2.6]);
STH = tf(-2.5,[1 2.6]);
figure(1),bode(STK,STH,omega);
|𝑆𝑇𝐾(𝑗𝜔)| = |𝑆𝑇𝐻(𝑗𝜔)|
0,1 + 𝑗𝜔 2,5
| |=| |
2,6 + 𝑗𝜔 2,6 + 𝑗𝜔
𝜔 = 2,498 = 2,5
Controle de Sistemas dinâmicos I
Tempo de estabilização
Sobressinal
Tempo de subida
𝑑𝑥(𝑡) 𝑇𝐿
↔ 𝑠𝑋(𝑠)
𝑑𝑡
Então,
𝑇𝐿 𝑑𝑦𝐷 (𝑡)
𝑌𝐼 (𝑠) = 𝑠𝑌𝐷 (𝑠) ↔ 𝑦𝐼 (𝑡) =
𝑑𝑡
Onde:
𝑀𝑝𝑡 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜𝑈𝑙𝑡𝑟𝑎𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙
𝑇𝑝 = 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
𝑈𝑃% = 𝑈𝑙𝑡𝑟𝑎𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙
𝑇𝑠 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑠𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑇𝑟 = 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑏𝑖𝑑𝑎
Controle de Sistemas dinâmicos I
𝑀𝑝𝑡 − 𝑓𝑣
𝑈𝑃% = × 100%
𝑓𝑣
𝜁𝜔𝑛 𝑇𝑠 = 3,912 ≅ 4
𝜁𝜔𝑛 𝑇𝑠 = 4,6052 ≅ 5
𝑑𝑦𝐷 (𝑡) 𝜔𝑛
= 𝑦𝐼 (𝑡) = 𝑒 −𝜁𝜔𝑛 𝑡 𝑠𝑒𝑛 (𝜔𝑛 √1 − 𝜁 2 𝑡) = 0
𝑑𝑡 √1 − 𝜁 2
𝜔𝑛 √1 − 𝜁 2 𝑡 = 𝑘 × 𝜋, 𝑐𝑜𝑚 𝑘 = 0, 1, 2 ⋯
𝜔𝑛 √1 − 𝜁 2 𝑡 = 𝑘 × 𝜋
Portanto,
𝜋
𝑇𝑝 =
𝜔𝑛 √1 − 𝜁 2
Controle de Sistemas dinâmicos I
Valor máximo (𝑀𝑡𝑝 ): O valor máximo de 𝑦𝐷 (𝑡) pode ser calculado fazendo 𝑡 = 𝑇𝑝 em
𝑦𝐷 (𝑡). Aqui utilizaremos a relação trigonométrica:
𝐴𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑛 √1 − 𝜁 2 𝑡 + ∅) = 𝐴1 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑛 √1 − 𝜁 2 𝑡) + 𝐴2 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑛 √1 − 𝜁 2 𝑡)
𝐴1
𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜: 𝐴 = √𝐴12 + 𝐴22 𝑒 ∅ = 𝑡𝑔−1 (
)
𝐴2
Substituindo na equação (5.9) com 𝑡 = 𝑇𝑝 , 𝐴1 = √1 − 𝜁 2 𝑒 𝐴2 = 𝜁:
𝑒 −𝜁𝜔𝑛 𝑇𝑝
𝑦𝐷 (𝑇𝑝 ) = 1 − [√1 − 𝜁 2 𝑐𝑜𝑠 (𝜔𝑛 √1 − 𝜁 2 𝑇𝑝 ) + 𝜁𝑠𝑒𝑛 (𝜔𝑛 √1 − 𝜁 2 𝑇𝑝 )]
√1 − 𝜁 2
clear,clc;
K =1; fa = 100; Ta = 1/fa;
t = 0:Ta:10;
G = tf(K,[1 1 0]);
Gmf = feedback(G,1);
figure(1), step(Gmf,t),grid;
Controle de Sistemas dinâmicos I
clear,clc;
%Kc =0.909; % para não oscilar
Kc = 4.5937 % para sobre sinal de 10% em relacão a r(t) = 1
fa = 100; Ta = 1/fa;
t = 0:Ta:10;
Gc = tf(Kc*[1 1],[1 0]);
Gp = tf(1,conv([1 1],[1 2]));
Gma = Gc*Gp;
Gmf = feedback(Gma,1.1);
figure(1), step(Gmf,t),grid;
Controle de Sistemas dinâmicos I
GANHO DC
Contanto que exista um valor final, ou seja: ele não é infinito nem indeterminado.
ganho dc = G(0).
𝑐𝑠𝑠 3
= 𝐺(0) = =2
𝑟𝑠𝑠 1,5
Controle de Sistemas dinâmicos I
Note que, para que o ganho dc tenha significado, não é necessário que uma função
degrau seja aplicada ao sistema. É preciso apenas que a função de entrada r(t) seja
constante por um período de tempo maior que quatro constantes de tempo do sistema.
Veja por exemplo a figura a seguir onde G(s) = 4/(s2+2s+2).
DOMINÂNCIA DE PÓLOS
K K
G(s) = =
( 1 s + 1)( 2 s + 1) 1 1
1 2 ( s + )( s + )
1 2
1 1
definindo : = e =
1 2
K K
G(s) = =
1 1 ( s + )( s + )
( s + )( s + )
Então, podemos substituir 1/(s+β) por seu ganho D.C. 1/β e portanto:
Controle de Sistemas dinâmicos I
K K
G( s) = = sistema de 1a ordem
(s + ) (s + )
𝐾𝛼𝜔𝑛2
𝐺(𝑠) =
(𝑠 + 𝛼)(𝑠 2 + 2𝜁𝜔𝑛 𝑠 + 𝜔𝑛2 )
Agora, a dominância depende da relação entre o polo real alfa e a parte real do par
complexo conjugado ζωn, porque é a parte real do polo que determina a rapidez com
que o modo correspondente decresce 𝑒 −𝜁𝜔𝑛 𝑡 para o polo complexo conjugado e 𝑒 −𝛼𝑡
para o polo real.
𝐾𝛼
𝑆𝑒 𝛼 <<𝜁𝜔𝑛 𝐺(𝑠) ≈
𝑠+𝛼
𝐾𝜔𝑛2
𝑆𝑒 𝛼 >>𝜁𝜔𝑛 𝐺(𝑠) ≈
𝑠 2 + 2𝜁𝜔𝑛 𝑠 + 𝜔𝑛2
K = 1;
c=0;
a=input('Entre a locação do pólo de 1a ordem :');
sist_exato = tf(K*a*wn*wn,conv([1 a],[1 2*zeta*wn wn*wn]));
sist_aprox_polo_real_dom=tf(K*a,[1 a]);
sist_aprox_polos_compl_dom = tf(K*wn^2,[1 2*zeta*wn
wn*wn]);
disp(sprintf('a=%f\n roots=',a));
roots(conv([1 a],[1 2*zeta*wn wn*wn]))
figure(1),pzmap(sist_exato);
pause;
figure(2);
step(sist_exato,'r',sist_aprox_polo_real_dom,'g',sist_aprox
_polos_compl_dom,'b'),grid;
titleString=sprintf('Exato=Vermelho, 1a ordem=Verde, 2a
ordem=Azul, a=%f',a);
title(titleString);
𝑘1 𝑘2 𝑘3 𝑘𝑛
𝑌(𝑠) = + + +⋯+
𝑠 − 𝑝1 𝑠 − 𝑝2 𝑠 − 𝑝3 𝑠 − 𝑝𝑛
Onde os polos têm a forma geral 𝑝𝑖 = 𝜎𝑖 + 𝑗𝜔𝑖 . Os polos podem ser reais ou
complexos, se forem complexos serão sempre complexos conjugados.
A localização dos polos determina completamente a forma funcional da
resposta ao impulso de um sistema. A cada polo, ou par de polos se forem
complexos conjugados, corresponde um modo. A figura a seguir mostra os
possíveis modos do sistema em função da localização dos polos no plano 𝑠 :
Controle de Sistemas dinâmicos I
Mesmo quando a dinâmica do sensor/transmissor não pode ser desprezada, para fins
de erro de regime permanente, esta dinâmica pode ser substituída pelo ganho do
sensor/transmissor.
𝐾𝑇 𝐾𝑇
𝐺𝑇 (𝑠) = 𝐺𝑎𝑛ℎ𝑜 𝐷. 𝐶. ∶ | = 𝐾𝑇
𝜏𝑇 𝑠 + 1 𝜏 𝑇 𝑠 + 1 𝑠=0
Controle de Sistemas dinâmicos I
2. Ações de Controle:
M2
r + e m
- (a)
M1
c
M2
r + e m
-
M1
c (b)
A ação de controle liga-desliga pode assim ser considerada a ação de controle mais
simples e mais econômica. Entretanto, este tipo de ação possui limitações no que diz
respeito ao comportamento dinâmico e em regime permanente do sistema em malha
fechada. Suas aplicações restringem-se a sistemas onde não é necessário precisão
nem um bom desempenho dinâmico. Como exemplos corriqueiros de aplicação deste
tipo de controle temos: termostato da geladeira, controle de nível d'água a partir de
boias.
Considere por exemplo um sistema de controle de nível em que uma bomba é ligada
quando o nível está alto e desligada quando está baixo. Neste caso, quando o
consumo for apenas ligeiramente inferior a reposição então a bomba será
ligada/desligada repetidamente provocando a queima do motor. Com o intervalo
diferencial este problema é evitado, contudo a variável controlada irá necessariamente
variar em torno da referência com amplitude igual ou maior do que o intervalo,
prejudicando a precisão do controle.
Ki
0 t
um erro devido a uma entrada em degrau. Esta é a razão básica para o acréscimo da
ação integral em um controlador.
M ( s) 1
= Kp.1 +
E (s) s.Ti
Onde Kp é o ganho. Observe que a constante Ki foi substituída por 1 / Ti, onde Ti é
expresso em minutos. Para uma entrada em degrau (erro) o valor de Ti é o tempo
necessário para a ação integral sozinha igualar uma vez o valor do erro.
Considere a resposta da ação integral para um erro em degrau igual a 10%.
t
1 10%. t t
m(t ) =
Ti 0
10% dt =
Ti
0
e(t)
m(t)
Ação P + I
2Kp
Kp
Ação Proporcional
t
0 Ti
Controle de Sistemas dinâmicos I
M ( s)
= Kp.(1 + Tds)
E ( s)
Onde Kp é o ganho e Td o tempo derivativo, expresso em minutos. Pela equação
vemos que a ação derivativa gera uma ação cuja amplitude é proporcional a taxa de
variação do erro. A ação derivativa possui um caráter antecipatório. Para perceber
este efeito considere a saída de um controlador P + D em resposta a uma entrada em
rampa unitária e(t) = t.
dt
m(t ) = Kp. t + Td .
dt
m(t ) = Kpt + KpTd
e(t)
m(t)
Proporcional + Derivativo
Proporcional
KpTd
X
x
X t
Controle de Sistemas dinâmicos I
conhecida como algoritmo PID CLÁSSICO, PID ISA ou PID NÃO INTERATIVO.
Tomando-se a Transformada de Laplace da equação acima, obtém se diretamente a
função de transferência do algoritmo PID:
M ( s) 1
= K P (1 + + sTD )
E ( s) sTI
Outra equação muito empregada é o chamado PID paralelo. Neste caso, o ganho KP
não multiplica as ações integral e derivativa:
𝑡
𝑑𝑒(𝑡)
𝑚(𝑡) = 𝐾𝑃 𝑒(𝑡) + 𝐾𝐼 ∫ 𝑒(𝜏)𝑑𝜏 + 𝐾𝐷
0 𝑑𝑡
No aspecto da estabilidade o PID ISA é melhor que o paralelo. Isto porque no ISA o
ganho 𝐾𝑃 multiplica todas as ações de controle. Explicando melhor: Considerando a
saída do algoritmo de controle 𝑚(𝑡) como um vetor (módulo e ângulo) isto quer dizer
que uma variação em 𝐾𝑃 altera apenas o módulo e não módulo e fase de 𝑚(𝑡). Veja
na figura que 𝐾𝐶 multiplica também 𝐾𝐼 e 𝐾𝐷 preservando o ângulo 𝜃.
Controle de Sistemas dinâmicos I
Uma ação integral realizável poderá ser obtida colocando-se um polo próximo
da origem e um zero bem longe da origem:
Quando: 𝜔 → 0:
𝐾𝐼
= 100𝐾𝐼
0,01
Quando: 𝜔 → ∞:
𝐾𝐼 (𝑗𝜔/100) 𝐾𝐼
= = 0,01𝐾𝐼
0,01𝑗𝜔/0,01 100
Controle de Sistemas dinâmicos I
Quando: 𝜔 → 0:
𝐾𝐷
0,01𝐾𝐷 =
100
Quando: 𝜔 → ∞:
0,01𝐾𝐷 (𝑗𝜔/0,01) 𝐾𝐷 𝑗𝜔
= = 100𝐾𝐷
0,01𝑗𝜔 𝑗𝜔/100
𝐸(𝑠)
𝑀(𝑠) = 𝐾𝐶 (𝐸(𝑠) + 𝐾𝐼 + 𝐾𝐷 𝑠 𝐸(𝑠))
𝑠
Então,
𝑀(𝑠) 1 𝐾𝐶
𝐺𝑐 (𝑠) = = 𝐾𝐶 (1 + 𝐾𝐼 + 𝐾𝐷 𝑠 ) = (𝐾𝐷 𝑠 2 + 𝑠 + 𝐾𝐼 )
𝐸(𝑠) 𝑠 𝑠
𝐾𝐶 𝐾𝐷 2 𝑠 𝐾𝐼 𝐾𝐶 𝐾𝐷
𝐺𝑐 (𝑠) = (𝑠 + + )= (𝑠 − 𝑧1 )(𝑠 − 𝑧2 )
𝑠 𝐾𝐷 𝐾𝐷 𝑠
Controle de Sistemas dinâmicos I
Portanto, o algoritmo PID possui dois zeros e a posição destes zeros depende
de 𝐾𝐼 e 𝐾𝐷 . Uma boa estratégia pode ser ajustar 𝐾𝐼 e 𝐾𝐷 de modo a cancelar
dois polos da planta. O parâmetro 𝐾𝐶 poderá em seguida ser ajustado para
garantir estabilidade sem oscilação. Esta técnica dá bons resultados
principalmente quando associada ao lugar das raízes do sistema algoritmo de
controle e planta, 𝐺𝑐 (𝑠) × 𝐺𝑝 (𝑠).
Controle de Sistemas dinâmicos I
2.7. Algoritmos PID discretos: Pode-se converter uma equação diferencial contínua
numa equação de diferenças correspondente substituindo t→nT, onde T é o período
de amostragem. Desde que T seja suficientemente pequeno a equação contínua e a
equação de diferenças produzirão resultados muito próximos.
n
e(n) − e(n − 1)
m(n) = K P e(n) + K I T e(k ) + K D
k =0 T
n −1
e(n − 1) − e(n − 2)
m(n − 1) = K P e(n − 1) + K I T e(k ) + K D
k =0 T
e(n) − e(n − 1)
m(n) = K P e(n) + K I Ts (n) + K D
T
Onde s(n) é a soma atual calculada com o um procedimento recursivo inicializado com
soma inicial igual a zero: s0 = 0
Controle de Sistemas dinâmicos I
s(n) = s0+e(n)
s0 = s(n)
clear,clc;
fa = 100; Ta = 1/fa;fs = 1; Ts = 1/fs; T0 = 10*Ts;
t = 0:Ta:T0-Ta;
N = length(t);
e = 100*sin(2*pi*fs*t)-2.5;
s0 = 0;
limite = 255;
for i = 1:N;
s(i)=e(i)+s0;
s0 = s(i);
if s(i) > limite;
s(i) = limite;
elseif s(i) < -limite;
s(i) = -limite;
end;
end;
figure(1),plot(t,s,t,e),grid;
O código inclui também um limite positivo e negativo para o valor integrado evitando
que ele se torne excessivo causando um problema de saturação na saída do algoritmo
chamado de “reset windup”. Existem diversas maneiras de evitar que isto ocorra e
estes recursos são chamados de “anti reset windup”.
Controle de Sistemas dinâmicos I