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1 CONCEITUACAO DE PSICODIAGNOSTICO NA ATUALIDADE Jefferson Silva Krug Clarissa Marceli Trentini Ruschel Bandeira avaliagdo psicolégica clinica com fins diagnésticos é uma pritica muito comum no Brasil, Hé décadas, muitos profissionais habituaram-se a chamar essa atividade de “psicodiagnéstico”. No entanto, constatamos que 0 uso do termo é mais comum quando, durante o seu desenvolvimento, 0 profissional se vale de testes psicoldgicos para coletar informagdes sobre o consultante. Nas avaliagdes em que esses testes no silo empregados ou inexistem para os objetivos do exame, outros termos se destacam, como avaliagdo clinica, avaliagao psicolégica, @Ggevs diagnéstico psicolégico, etc. (Krug, 2014). Essa constatagdo nos levou a questionar 0 conceito clissico de psicodiagnéstico e a examinar se a compreensio desses profissionais quanto 4 associagao direta do termo “psicodiagnéstico” com a administragdo de testes também é compartilhada pela literatura da drea. O PSICODIAGNOSTICO EXIGE A APLICACAO DE TESTES PSICOLOGICOS? ‘Ao consultar a literatura, identificamos convergéncias conceituais.(Atzeno) (1995, p. 5) diz, por exemplo, que “ fazer um diagnéstico psicoldgico nao significa necessariamente o mesmo que fazer um psicodiagnéstico, Este termo implica automaticamente a administra¢do de testes e estes nem sempre sao necessarios ou con- venientes”. Cunha (2000, p. 23, grifo nosso), em concordancia, preconiza que “psicodiagnéstico” € um termo que designa um tipo de avaliagio psicolégica com propésitos clinicos, em que “. . . hd a utilizagdo de testes ¢ de outras estratégias, para avaliar um sujeito de forma sistemdtica, cientifica, orientada para a resolugo de problemas”. A autora segue afirmando que: Psicodiagnéstico é€ um processo cientifico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicoldgicos (input), em nivel individual ou nao, seja para entender problematicas a luz de pressupostos teéricos, identificar e avaliar aspectos especificos, seja para classificar 0 caso e prever seu curso possivel, comunicando os resultados (output), na base dos quais so propostas solugées, se for o caso. (Cunha, 2000, p. 26, grifo nosso). ”. Aparentemente, Castro, Campezatto © Saraiva (2009) também entendem dessa forma, diferenciando “periodo de avaliagao” de “psicodiagnéstico”. Para as autoras, durante o “periodo de avaliagdo” que precede a psicoterapia, o psicélogo poderd realizar um “psicodiagndstico” ou fazer o encaminhamento para outro psicélogo que o realize, quando ocorrer a aplicagdo de testes psicoldgicos: “. . . a aplicagdo de testes pode ser realizada pelo proprio psicoterapeuta, se esse dominar as técnicas necessdrias e se sentir confortavel para tal, ou por um colega especializado em psicodiagnéstico” (Castro et al., 2009, p. 100). Em (GAPS UAPLERONIS79IBG05)) também encontramos a ideia de que 0 processo psicodiagnéstico inclui, obrigatoriamente, uma etapa de aplicagdo de testes e técnicas projetivas. Para explicar seu posicionamento, as autoras diferenciam a pratica avaliativa que chamam de “psicodiagnéstico” da pratica avaliativa de psicanalistas em suas primeiras consultas, referindo que, nestas ultimas, se tem a possibilidade do uso de entrevistas livres ou totalmente abertas, algo no viavel no psicodiagnéstico devido a limitagao do tempo. Neste debate sobre a terminologia adotada para a atividade avaliativa clinica, observamos que, excluindo-se a necessidade de aplicagio de testes, as descrigées do processo psicodiagnéstico contidas nos manuais citados relatam exatamente o que & feito pelos profissionais que dizem nao realizar psicodiagnéstico. Dito de outra forma, © que diferencia a avaliagdo clinica feita por psicdlogos que nomeiam sua pratica de “psicodiagnéstico” da daqueles que nao a chamam assim 6, apenas, o uso de testes psicoldgicos (Krug, 2014). Parece-nos infrutifera essa distingao terminolégica, uma vez que, para nés, 0 que - define um psicodiagnéstico relaciona-se mais ao cardter investigativo e ao diagnéstico do que 4 necessidade do uso de determinado tipo de instrumento de coleta de dados. Diferentemente dos trabalhos citados, encontramos outros autores que defendem a ideia de que 0 uso de testes pode nao ser necessrio em um psicodiagnéstico. Conforme Trinca (1983), por exemplo, o uso ou no de testes depende do psicdlogo ¢ de seu pensamento clinico em relagao a cada paciente. Tomemos como referéncia para essa reflexio as definigées feitas pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) para alguns termos comumente utilizados na drea. A definigdo de “avaliagdo psicolégica” do CFP (2013, p. 11), por exemplo, engloba qualquer atividade, com ou sem 0 uso de testes: A avaliagdo psicolégica é compreendida como um amplo processo de investigagiio, no qual se conhece o avaliado e sua demanda, com 0 intuito de programar a tomada de decisdo mais apropriada do psicélogo. Mais especialmente, a avaliag&o psicolégica refere-se a coleta e interpretagao de dados, obtidos por meio de um conjunto de procedimentos confidveis, entendidos como aqueles reconhecidos pela ciéncia psicoldgica. Quanto a diferenga entre “avaliagao psicolégica” © “testagem psicoldgica”, a Cartilha (CFP, 2013, p. 13) diz: A avaliagao psicolégica é um processo amplo que envolve a integragao de informagées provenientes de diversas fontes, dentre elas, testes, entrevistas, observagdes ¢ anilise de documentos, enquanto a testagem psicolégica pode ser considerada um processo diferente, cuja principal fonte de informagio sio os testes psicolégicos de diferentes tipos. Na Cartilha sobre Avaliagiio Psicolégica, editada em 2007 pelo CFP (2007), nio ha referéncia ao termo “psicodiagnéstico”. J4 na Cartilha de 2013 (CFP, 2013, p. 34), hd apenas uma meng&o ao termo, descrito como uma modalidade de avaliagao psicolégica, sem a especificagio da necessidade ou no do uso de testes: “. . . no Ambito da intervengao profissional, os processos de investigagdo psicolégica sao denominados de avaliagao psicolégica, descritos em termos de suas modalidades — psicodiagnéstico, exame psicolégico, psicotécnico ou pericia” (CFP, 2013, p. 34, grifo nosso). Portanto, a partir da reflexdo sobre 0 uso do termo “psicodiagnéstico”, podemos fazer os seguintes questionamentos: as chamadas “entrevistas preliminares”, “entrevistas de avaliagao” ou “entrevistas iniciais”, conduzidas por psicdlogos de diferentes abordagens tedricas antes de indicar ao paciente uma anilise, uma psicoterapia ou qualquer modalidade de tratamento psicolégico ou de outra drea, niio poderiam ser consideradas uma pratica de avaliag3o psicolégica? A avaliagao clinica inicial feita pelo psicélogo com o objetivo de conhecer aspectos psiquicos do paciente luz da teoria psicanalitica ou de qualquer outra teoria no se configura como uma pratica de avaliagao psicolégica? Ou o mais apropriado seria chamar essa pratica psicolégica orientada pela teoria psicanalitica de “avaliagao psicanalitica” e a pratica de profissionais orientados pelo comportamentalismo de “avaliagao comportamental”? E, ainda, nao poderemos chamar de “psicodiagnéstico” os processos de avaliagdo psicolégica clinica com pacientes para os quais nao dispomos de testes psicolgicos aprovados pelo CFP? Por fim, sabendo que o profissional, durante uma avaliago clinica, tem 0 dever e a liberdade de optar pelas estratégias mais indicadas para realizar o procedimento, caso deseje realizar um psicodiagnéstico, tera ele de, obrigatoriamente, aplicar testes psicolégicos? Essa confiusdo conceitual é descrita pela literatura (Wainstein, 2011; Wainstein & Bandeira, 2013). Nesses estudos, investigou-se 0 que profissionais da saide e da educagdo entendem e esperam de um processo psicodiagnéstico para criangas ¢ adolescentes, assim como de que forma encaminham seus pacientes para esse tipo de avaliag&o. Os resultados indicaram que 0 conceito de “psicodiagnéstico” € associado ao uso de algum instrumento psicoldgico, mais especificamente testes que avaliam as capacidades cognitivas, e sugeriram que os profissionais que encaminham seus pacientes no sabem ao certo a nomenclatura que deve ser utilizada, usando “psicodiagnéstico”, “avaliagdo diagnéstica”, “psicoavaliago”, “testagem”, conforme o tipo de interesse (aspectos cognitivos, aspectos sociais e outros). Essa pesquisa apontou que todas as nomenclaturas usadas representam a avaliagdo psicoldgica clinica, mas 0 termo que aparenta ser o melhor para esses casos é “psicodiagnéstico”, que tem uma definigdo clara de todo 0 processo. Para as autoras, nao é 0 uso ou ndo de testes, ou de determinados tipos de testes, que configura a realizagio de um psicodiagnéstico, uma vez, que, em alguns casos, 0 psicélogo abriré mao do uso de testes, especialmente quando néo houver testes validados no mercado, Lembram que, para a avaliagdo de criangas pré-escolares (0 a 6 anos), a observacio do de- senvolvimento infantil, baseada em critérios, tem sido muito usada entre os profissionais que costumam trabalhar com essa faixa etria. Por fim, concluem dizendo que parece nfo haver um consenso a respeito da nomenclatura utilizada para designar 0 encaminhamento de um individuo para avaliagao psicolégica. DEFINICAO DE PSICODIAGNOSTICO A definigéo encontrada nos manuais consultados, que associam a pratica de psicodiagnéstico a obrigatoriedade de aplicago de testes psicolégicos, esté em desacordo com a compreensdo de muitos profissionais da drea da avaliagao psicolé- Assim, 0 psicodiagnéstico pressupde a adog&io de um ponto de vista cientifico sobre 0 fenémeno avaliado. Em psicologia, acreditamos que esse cardter cientifico é adquirido por meio de métodos e técnicas de intervengio, com base em teorias psicoldgicas. Oo PSICODIAGNOSTICO NECESSITA DE UMA TEORIA PSICOLOGICA QUE O FUNDAMENTE Felizmente, nas ultimas décadas, a area da avaliagao psicolégica no Brasil tem investido muito no desenvolvimento de instrumentos mais confidveis, construidos a partir da nossa realidade cultural. E perceptivel o aumento da oferta ¢ da qualidade dos testes em nosso pais, 0 que proporcionou maior qualificagdo dos servigos prestados a populagdio. Sem dtivida, o estudo desses instrumentais qualificou os testes, mas ndo o processo psicodiagnéstico. Observamos, na atualidade, uma supervalorizagao dos instrumentos psicométricos € projetivos em detrimento da escuta e da tarefa de sintese compreensiva que deve ser realizada pelo psicélogo a partir de todas as informagées coletadas durante a avaliagdo. Em alguns casos, a teoria psicolégica tem cada vez menos influéncia no processo, seja por nao orientar o préprio processo avaliativo, seja por nao estar contemplada na construgéo dos instrumentos que sao utilizados de forma indiscriminada. Veem-se verdadeiros frankensteins técnicos e tedricos quando psicélogos adotam em seus processos avaliativos técnicas que se estruturam em diferentes teorias (muitas vezes com concepgdes_tedricas_e epistemoldgicas conflitantes). Entendemos que nao é possivel descuidar da formagao tedrica do profissional que deve escolher, administrar, interpretar ¢ integrar os resultados desses instrumentos em um procedimento clinico como 0 psicodiagnéstico, sob pena de ficarmos reféns dos testes para a realizagdo de qualquer avaliagéo. Compreendemos que o aperfeigoamento dos testes, tornando-os mais validos ¢ fidedignos para o que se propéem examinar, deve ser acompanhado por uma formagao tedrica que também possibilite um “psicdlogo valido” (Bandeira, 2015), capaz de compreender os resultados de um teste ou de uma entrevista com base em uma teoria psicolégica que fundamente o trabalho de qualquer psicélogo. Por esse motivo, defendemos abster do aprofundado estudo das jue o ensino da avaliacao psicolégica ndo pode se Nao compactuamos com uma proposta de avaliagao atedrica e nao interventiva por entendermos que qualquer leitura ¢ intervengéio sobre 0 comportamento humano, seja com instrumentos - objetivos, como testes psicométricos, seja com técnicas menos diretivas, como testes projetivos ¢ entrevistas clinicas, esta embasada em paradigmas tedricos ¢ produz modificagao no objeto analisado. Assim, ndo existe a possibilidade de 0 psicélogo trabalhar sem uma teoria de base, uma vez que os fendmenos sdo observados e analisados a luz de pressupostos teéricos, em um processo interativo. O PSICODIAGNOSTICO E UMA INTERVENCAO O afastamento, percebido na atualidade, entre a érea da avaliagio psicolégica e as teorias psicolégicas pode ser compreendido, também, pelas reflexdes de Barbieri (2008, p. 583). Para ela, . ..0 predominio do pensamento positivista nas Cigncias Sociais e Humanas trouxe consigo, ao longo da histéria, uma dissociagdo entre pesquisa académica e pratica profissional. Essa situagZo ocasionou um empobrecimento na produgdo de conhecimentos oriundos do trato direto com as pessoas ou a ele destinados, promovendo um distanciamento daquilo que deveria se constituir na meta principal do nosso trabalho como psicdlogos. a separacao entre as atividades de investigagao e de intervengao € resultado do olhar positivista, que busca atingir um ideal de objetividade para a pesquisa cientifica. A autora entende que um psicodiagnéstico isento de intervengées pode trazer ao paciente muitos maleficios, As entrevistas iniciais empregadas sem intervengdo, além de nao atingirem seus objetivos de formular o diagnéstico ¢ iniciar 0 tratamento, desperdigam a chance de o paciente estabelecer contato com outra pessoa, 0 que pode resultar em uma experiéncia terapéutica negativa. Assim, entende-se que usar 0 termo “psicodiagnéstico” apenas para as situagdes em que os testes psicoldgicos sao utilizados com a intengdo de tornar mais objetiva a avaliagdo parece estar em consonancia com a visao positivista. Pode-se pensar que a rejeig&o, por parte de alguns profissionais que realizam avaliagées clinicas, a0 uso tradicional do termo “psicodiagnéstico” para a descrig&o das praticas avaliativas é uma forma de manter-se distante da perspectiva positivista de investigagdo do objeto totalmente separada do observador. Além disso, essa nogao esta em desacordo com as muitas propostas contempordneas que debatem a complexidade humana e a intersubjetividade. Portanto, ao considerarmos as caracteristicas da pesquisa qualitativa e quantitativa p6s-moderna associadas a pratica avaliativa, pode-se pensar que 0 uso do termo “psicodiagnéstico” deva incluir a preocupagao clinica néo apenas com a objetividade diagnéstica, mas também com o processo avaliativo. Por meio de relatos, produzidos em entrevistas e/ou com o uso de outras técnicas, 0 sujeito conta sua histéria, suas experiéncias, as revive no relacionamento com o psicélogo, fazendo com que, como afirma Barbieri (2010), possa modificar-se com 0 auxilio das devolugées. CONSIDERACGOES FINAIS O psicodiagnéstico abrange qualquer tipo de avaliacao psicolégica de carater clinico que se apoie em uma teoria psicolégica de base e que adote uma ou mais técnicas (observagdo, entrevista, testes projetivos, testes psicométricos, etc.) reconhecidas pela ciéncia psicolégica. Nao sugerimos a adogao do termo para situagées avaliativas em contextos juridicos ou organizacionais, uma vez que, nessas situagées, estéio presentes outras varidveis geralmente ndo encontradas no contexto clinico, como a simulagao e a dissimulagao conscientes. Também nao compreendemos que o psicodiagnéstico se limite, em todos os casos, a uma avaliagao de sinais e sintomas, tendo com resultado apenas um diagnéstico nosolégico, 0 que se aproximaria muito de uma avaliagao psiquidtrica. Tampouco entendemos que uma simples aplicagao de um teste, por mais complexo que ele possa ser, deva ser entendida como psicodiagnéstico. REFERENCIAS Arzeno, M. B. G. (1995). Psicodiagndstico clinico: Novas contribuigdes. Porto Alegre: Artmed. Bandeira, D. R. (2015). Prefacio. In S. M. Barroso, F. Scorsolini-Comin, & E. Nascimento (Eds.), Avaliagdo Psicolé gica: Da teoria ds aplicagdes. Riv de Janeiro: Vozes. Barbieri, V. (2008). Por uma ciéncia-profissdo: O psicodiagndstico interventivo com o método de investigagao cientifie a. Psicologia em Estudo, 13(3), 575-584. Barbieri, V. (2010). Psicodiagndstico tradicional e interventivo: Confronto de paradigmas? Psicologia: Teoria e Pesqu isa, 26(3), 505-513. Castro, E. K. de, Campezatto, P. V. M., & Saraiva, L. A. (2009). As etapas da psicoterapia com criangas. In M. G. K. Castro, & A. Stiirmer (Eds.), Criangas ¢ adolescentes em psicoterapia: A abordagem psicanalitica. Porto Alegre: Artmed. Consetho Federal de Psicologia (CFP). (2007). Cartilha sobre avaliagdo psicolégica. Brasilia: CFP. Recuperado de: httpy/site.cfp.org, brwp-content/uploads/2013/05/Cartiha- Avalia%C3% A7%C3% A30-Psicol¥oC3%B3gica. pdf. Consetho Federal de Psicologia (CFP). (2013). Cartitha avaliagdo psicolégica — 2013. Brasilia: CFP. Ri €: http://satepsi.cfp.org bridoes/cartiha. pdf, uuperado d Cunha, J. A. (2000). Fundamentos do psicodiagnéstico. In J. A. Cunha (Ed), Psicodiagndstico V (5. ed.). Porto Aleg re: Artmed, Krug, J. S. (2014), Entrevista hidica diagnéstica psicanatitica: Fundamentos tedricos, procedimentos téenicos e eritérios de andlise do brincar infantil. (Tese de doutorado nao publicada, Universidade Federal do Rio Grande do S ul, Porto Alegre), ‘Ocampo, M. L. S., & Arzeno, M. E. G. (2009). 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