Segundo o jornalista David Plotz, da revista eletrônica
Slate, até um século atrás, a maioria
dos estadunidenses bem instruídos conheciam a Bíblia a fundo.[21] Ele também afirma que atualmente, o desconhecimento bíblico é praticamente total entre pessoas não religiosas. [21] Ainda segundo Plotz, mesmo entre os fiéis, a leitura da Bíblia é irregular: a Igreja Católica inclui somente uma pequena parcela do Antigo Testamento nas leituras oficiais; os judeus estudam bastante os cinco primeiros livros da Bíblia, mas não se importam muito com o restante; os judeus ortodoxos normalmente passam mais tempo lendo o Talmude ou outra coisa que a Bíblia em si; muitos protestantes e/ou evangélicos leem a Bíblia frequentemente, mas geralmente dão mais ênfase ao Novo Testamento. [21] A inacessibilidade da Bíblia[22] entre a Antiguidade e a Idade Média resultou na criação de diversas narrativas sobre os personagens bíblicos, criando acréscimos e distorções. [23] A Igreja Católica não podia entregar muitos exemplares da Bíblia, por causa da dificuldades da época que não existia impressão, tendo a Igreja, alegando que nem todos teriam a capacidade necessária para interpretá-la, devido à sua complexidade, tanto que a Igreja justificava essa dificuldade de entendê-la, mostrando aos seus fiéis às grandes heresias que até desbalancear a sociedade, desbalanceava, como o catarismo.[24] Assim, afirmava que a responsabilidade de ensinar as orientações de Deus era exclusivamente sua.[24] Os conflitos entre ciência e religião foram, em parte, ajudados pela interpretação literal da Bíblia.[25] Esta não deve ser interpretada como um relato preciso da história da humanidade ou uma descrição perfeita da natureza. [25] Galileu Galilei considerava que a Bíblia deveria ser interpretada a partir do estudo da natureza. [26]