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Problema de pesquisa
Tendo em conta os objectivos do Governo Electrónico e os projectos âncora que
constituem o ponto de partida da reforma do sector público e privado colocar-se-ia a
seguinte questão: Em que medida a implementação da Estratégia do Governo
Electrónico contribuiu para a melhoria na prestação dos serviços públicos e privados?
Objectivos
Objectivo Geral
Analisar o Impacto do E-Governament no sector Público e Privado, em
particular em uma Instituição Pública na melhoria na prestação dos serviços.
Objectivos Específicos
Analisar em que medida o Governo Electrónico contribuiu para a Integração e
Optimização dos sistemas de registo e licenciamento de empresas e outras
entidades legais nos sectores públicos e privados.
Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o
método indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de
algo particular para uma questão mais ampla, mais geral. A Indução é um processo
mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente
constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes
examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é levar a conclusões cujo
conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais nos baseia-mos.
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celulares e redes sociais ou telefones de serviços. O objectivo do Governo Electrónico é
prover informações e serviços as pessoas. (Awortwi, 2006, p.78)
O conceito de Governo Electrónico surgiu logo após o ano de 1993, com o lançamento
do primeiro sistema de browser, nos Estados Unidos. Na época o então vice-presidente
Al Gore, iniciou o primeiro Fórum Mundial de Reinvenção de Governo, onde se
propunha o investimento em novas tecnologias nos sistemas de comunicação dos
governos, para acompanhar o surgimento da evolução do ciberespaço.
A esse propósito, Chizzotti (1996) enfatiza que o acesso à informação através do e-Gov
dependeria de dois factores importantes: O primeiro é a exigência de infra-estrutura de
tecnologia de redes informacionais e de avanços na área de telecomunicações. (p.84)
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e-government, o novo paradigma no sector Pública e Privado
É nos anos 90 do século passado que surge um enorme entusiasmo em torno do
desenvolvimento do e-government ou governo electrónico, impulsionado não só pela
globalização da economia e a proliferação da internet, mas especialmente devido a uma
nova atitude da classe política face ao uso das Tecnologias da Informação na
Administração Pública. (Macuane, 2013, p.48)
Transparência e responsabilidade
De modo a promover uma gestão pública eficaz, cujos resultados sejam mensuráveis e
mais facilmente escrutinados, muitos países estão a pôr em prática projectos de open
data government, fornecendo aos cidadãos informação online sobre o sector público (em
Moçambique através do portal dados.gov), bem como iniciativas de e-procurement,
recorrendo a plataformas digitais para reestruturarem os seus processos de contratação e
compras públicas. (Macuane, 2013, 52)
E-participação
A consulta dos cidadãos, como processo de co-criação de novas políticas, serviços ou
projectos (como é o caso do orçamento participativo em Moçambique) é um dos
aspectos de participação que mais tem progredido graças à utilização das TI. No que
respeita aos processos de decisão, como por exemplo o voto online em eleições locais e
nacionais, há ainda um longo caminho a percorrer. Já o índice de e-Government
publicado em 2017, que analisa a implementação de serviços públicos digitais na
África, coloca Moçambique na liderança do ranking, a par de Malta, com praticamente
todos os serviços de e-government automatizados ou integralmente online. Em ambos
os relatórios, o Programa SIMPLEX é apontado como um exemplo de boas práticas.
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Conclusão:
Nesta pesquisa, o governo electrónico ou e-GOV foi visto como uma oportunidade de
incrementar a participação da sociedade na gestão pública e privada, especialmente
quanto à formulação, ao acompanhamento e à avaliação das políticas públicas, visando
ao incremento da cidadania e da democracia. O e-gov teria, então, um papel de destaque
a cumprir na forma do governo interagir com os cidadãos e as organizações, não
somente pela disponibilização de informações e serviços, mas ao levar em conta o
potencial dos meios electrónicos para a construção da governança electrónica.Mesmo
com esse potencial, a e-governança ainda estaria dando seus primeiros passos no Brasil,
com pouca participação dos cidadãos na formulação das políticas públicas; ou seja, é
fraca a influência da sociedade civil, por meio da Internet, nas decisões que estabelecem
a agenda governamental. Esse quadro resultaria da falta de regulamentação para a
participação social no processo decisório por meios electrónicos e pelo fato da elite
política não considerar a governança digital um verdadeiro instrumento para a ampla
participação da sociedade.
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Referencias bibliografias:
Awortwi, Nicholas (2006). “Managing Public Sector Reform: politics, capacity building
and NPM in Mozambique 2001-05.
Chizzotti, António (1991). Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez
Editora. 9ª Edição.
De Renzio, Paolo (2011). Can Donors „Buy‟ Better Governance? The political
economy of budget reforms in Mozambique. Maputo: Instituto de Estudos Sociais e
Económicos (IESE).
Macuane, José Jaime (2013). Sector Público. In Nuvunga, Adriano & De Tollenaere,
Marc.