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Quero em primeiro lugar saudar os ilustres membros do corpo do jurado e os de mais

convidados presentes. O tema para qual sou chamado a dissertar intitula-se: A PRIMAVÉRA
ÁRABE E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A REPÚBLICA ÁRABE DO EGIPTO NO PERIODO
(2010-2014).

Objecto de estudo trata-se de, destrinçar as consequências da Primavera Árabe para a


República Árabe do Egipto no período de 2010 a 2014, o tema tem uma grande importância
nas Relações Internacionais porque o Egipto é um país chave do nordeste de África pela sua
posição geografica, geopolítica, é banhado pelo mar mediterraneo e o mar vermelho, e sendo
o país Árabe com maior densidade populacional.

O trabalho traçou os seguintes objectivos:

a) Objectivo geral analisar A Primavera Árabe e as suas consequências para a República Árabe
do Egipto, no período em Estudo.

b) Objectivos específicos. Identificar as causas que estiveram na origem da Primavera Árabe;


Compreender até que ponto a falta de alternância politica na sociedade egípcia foi crucial para
a transnacionalização da Primavera Árabe para este Estado e Debruçar sobre as consequências
que surgiram no período pós-Primavera Árabe.

Temos como justificação a ausência da democracia que originou a queda do regime.

Neste sentido o trabalho levantou o seguinte problema: Será que a ausência da democracia
influenciou fortemente para a eclosão da Primavera Árabe no Egipto?

A hipótese adoptada sustenta que, a ausência da democracia influenciou fortemente para a


eclosão da Primavera Árabe no Egipto.

No que tange a metodologia, a pesquisa baseou-se no método, exploratório, bibliográfico, e a


pesquisa documental e os métodos, histórico e o hipotético dedutivo.

O trabalho foi estruturado de seguinte modo: Uma introdução e três Capítulos, conclusão,
recomendação e referências bibliográficas.

O primeiro capítulo analisou-se:

O CONCEITO DE DEMOCRACIA E ORIGEM ETIMOLÓGICA DO TERMO, A DEMOCRACIA LIBERAL,


AS ELEIÇÕES COMO BASE DE LEGITIMAR O PODER, ALTERNÂNCIA POLÍTICA, O ESTADO
DEMOCRÁTICO E DE DIREITO, REVOLTA POPULAR.

No primeiro capítulo:Faz um estudo sobre a democracia sendo escolha dos cidadãos na


eleição, de governos, e consiste em intervalos regulares de governos, onde os cidadãos
elegem, participam igual e direitamente através representantes eleitos permitindo, o exercicio
livre e igual na vida política, criando regras que legitime o poder político, e estabelecendo a
conexão entre o direito e a democracia, fazendo com que haja limite de poderes dos
governantes.

No segundo capítulo fez-se:


UMA BREVE CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO EGÍPCIO, COLONIZAÇÃO DO EGIPTO, A
IRMANDADE MUÇULMANA E O SURGIMENTO DO FUNDAMENTALISMO ISLÂMICO, O INÍCIO DA
PRIMAVERA ÁRABE, A PRIMAVERA ÁRABE NO EGIPTO.

A República Árabe do Egipto está situada no nordeste do continente africano, : banhado pelos
mar Mediterraneo, e o Mar Vermelho com uma extensão territorial de 1.001.449 km, com
poclamar da República foi liderada pelo exercito que transformou o país em uma ditadura, a
primavera árabe que teve primeiramente lugar na Tunísia em 2010, também conhecida de
levante popular contra os governos autoritários. De facto apreensão dos produtos do
Mohamed Bouazize e o seu consequente suicídio foi o estopim que antecipou a revolta
popular na Tunísia. No Egipto as manifestação tiveram a duração de 18 dias levando a cabo
uma onda de protestos, convocadas através das redes sociais. Tomando força no dia 25 de
Janeiro de 2011, originou a renúncia do presidente Hosni Mubarak no poder a 11 de Fevereiro
de 2011 acabando assim com as três decadas de governo militar de Mubarak.

No terceiro capítulo analisou-se

A CHEGADA AO PODER DA IRMANDADE MUÇULMANA, O NOVO CONTEXTO POLÍTICO


EGÍPCIO, A IRMANDADE MUÇULMANA E A NOVA DITADURA, O RETROCESSO DA DEMOCRACIA
NO EGIPTO, A QUEDA DA IRMANDADE MUÇULMANA, O GOLPE DE ESTADO E A DETENÇÃO DO
PRESIDENTE MORSI, A CHEGADA AO PODER DO GENERAL AL-SISI, UMA NOVA ERA COM
CARACTERÍSTICA DO PASSADO.

A primaveira árabe teve consequencias positivas e negativas permitindo a chegada ao poder


do maior movimento religioso e político da região, a Iramandade Muçulmana através do seu
braço político, o partido da liberdade e justiça lidarado pelo presidente Mohamed Morsi, teve
a primeira eleição livre e justa do país tendo elegido Mohamed Morse com 51 % dos votos,
sendo o primeiro civil, no cargo de Presidente, como membro da IM seguiu a agenda política
da mesma que preconizava a criação de um Estado Islamizado, baseado na charia,
contrariando a laicidade do Estado, acabou sendo deposto por uma manifestação popular,
que colmino no regresso do exercito no poder, desta vez liderado pelo General AL SISI levando
assim o sonho da obtensão de um país democratico ao malogro que se traduziu da democracia
a uma ditadura militar.

Termino assim a minha dissertação e coloco-me a disposição aos membros do júri para as
questões que me quiserem formular ou de alguma informação que o trabalho tenha omitido.

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