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Bairro 16 de Junho
Universidade Púnguè
Manica
2021
Bairro 16 de Junho
Universidade Púnguè
Manica
2021
Índice
Conteúdo Página
1. Introdução...........................................................................................................................4
1.1. Contextualização..........................................................................................................4
1.2. Enquadramento do Tema..............................................................................................5
1.3. Problematização...........................................................................................................5
1.4. Justificativa..................................................................................................................6
1.5. Objectivos....................................................................................................................7
1.5.1. Geral.....................................................................................................................7
1.5.2. Específicos............................................................................................................7
1.6. Hipóteses......................................................................................................................7
2. Revisão Bibliográfica.........................................................................................................8
2.1. Principais conceitos......................................................................................................8
2.1.1 Erosão...................................................................................................................8
2.2. Tipos de Erosão............................................................................................................8
2.2.1. Erosão por impactos das gotas da chuva...............................................................8
2.2.2. Erosão laminar......................................................................................................9
2.2.3. Erosão em sulcos..................................................................................................9
2.2.4. Erosão ravinar.......................................................................................................9
2.2.5. Erosão em Voçoroca...........................................................................................10
2. Metodologia......................................................................................................................11
2.1. Descrição da área do estudo.......................................................................................11
2.1.1. Clima e Hidrografia............................................................................................11
2.1.2. Relevo e solos.....................................................................................................11
2.2. Material......................................................................................................................12
2.3. Tipos de pesquisa.......................................................................................................12
2.3.1. Quanto ao objectivo principal.............................................................................12
2.3.2. Quanto aos procedimentos técnicos....................................................................12
2.3.3. Quanto ao tipo de Abordagem............................................................................12
2.4. Técnica de colecta de dados no campo.......................................................................13
2.4.1. Observação Directa.............................................................................................13
3. Resultados Esperados.......................................................................................................13
4. Orçamento........................................................................................................................13
5. Cronograma de Actividades............................................................................................13
6. Referências Bibliográficas...............................................................................................14
1. Introdução
1.1. Contextualização
Entretanto, desde o seu surgimento, o homem encontrou na natureza fonte principal para
a busca e extração de todos os recursos necessários à sua sobrevivência. Entretanto,
nesse processo de apropriação de um território e seus recursos, o homem interfere
significativamente nos fluxos energéticos e, consequentemente, na funcionalidade dos
sistemas naturais, pelo fato de se ignorar as fragilidades desses sistemas (ROSSI, 2006).
Não obstante ao descrito acima, as razões para a ocorrência de erosão de solos são
diversas destacando-se a disposição do relevo (em forma de escadaria), actividade
humana (maiores aglomerados populacionais que se localizam ao longo da faixa
costeira), localização geográfica do país (susceptível aos eventos extremos), queimadas
descontroladas, prática de agricultura e uso de terra para outros fins em locais
susceptíveis à erosão, entre outras.
O fenômeno de erosão, embora seja natural, é acelerado pela ação antrópica sobre a
paisagem natural, tendo como os principais fatores: as características do relevo, a
retirada da cobertura vegetal, e todo o conjunto de medidas de intervenção estrutural
Portanto, o solo é um recurso natural que deve ser utilizado como património da
humanidade, independentemente do seu uso ou posse. É um dos componentes vitais do
meio ambiente e constitui o substrato natural para o estabelecimento do homem
(MAPA, 2012).
Entretanto, várias acções têm sido levadas a cabo, de forma isolada, tendentes a
controlar a erosão dos solos em todo o país pelos diferentes intervenientes na gestão
ambiental em prol do desenvolvimento sustentável. As experiências de combate ou
mitigação dos efeitos de erosão, no país, mostram que as acções implementadas são,
regra geral, de carácter correctivo, sendo poucas as medidas de carácter preventivo. As
medidas corretivas são, geralmente, implementadas em estado catastrófico, respondendo
a situações de emergência que se vão reportando um pouco por todo o país.
1.3. Problematização
Por conta disso, a autora tendo frequentada algumas disciplinas relacionadas com esse
fenómeno, constatou que o processo de degradação do solo pela erosão é uma realidade
no bairro 16 de junho o que criou muita preocupação para a autora deste trabalho.
Portanto, com estas declarações segue-se a seguinte pergunta de partida: Que cuidados
devem ser adoptados para evitar a erosão e o desgaste do solo no bairro 16 de junho,
município de Chimoio?
1.4. Justificativa
O risco à erosão dos solos, varia na razão direta da expansão urbana e aumento da
densidade populacional e o desconhecimento da dimensão real dos problemas causados
pela erosão não tem permitido compreender a gravidade do problema. Além disso,
existe a ausência de mecanismos para a identificação de soluções apropriadas e há falta
de definição clara das acções concretas e das responsabilidades para os diferentes
actores que devem agir para fazer face ao problema de erosão no país. Estes factores
motivaram a preparação do presente projecto de pesquisa que visa identificar as
1.5. Objectivos
1.5.1. Geral
Analisar a erosão do solo no bairro 16 de junho, município de Chimoio.
1.5.2. Específicos
Identificar as principais causas da erosão dos solos no bairro 16 de junho;
Descrever o(s) tipo(s) de erosão identificado no bairro 16 de junho;
Propor medidas de mitigação desta problemática.
1.6. Hipóteses
2. Revisão Bibliográfica
2.1. Principais conceitos
2.1.1 Erosão
A erosão dos solos pode ser a) hídrica, quando o principal agente é a água ou pode ser
b) eólica, quando o principal agente é o vento. A erosão hídrica inclui nesta categoria
processos como erosão por gotas da chuva (splash), erosão laminar (sheet), erosão em
sulcos (rill), erosão ravinar ou voçoroca (gull), e deslocamento e escorregamento de
massa de solos, movimentos de lama, entre outras enquanto a Erosão eólica – inclui
ambos os processos de remoção, transporte e deposição de partículas dos solos pela
ação do vento e os processos abrasivos dos movimentos das partículas na medida em
que são transportados.
De acordo com Marques (1992), Bertoni e Lombardi Neto (2012) e Pruski (2013), as
classificações dos diferentes tipos de erosão são baseadas na natureza das marcas
deixadas na superfície do solo. Dentro deste contexto, podem-se distinguir os seguintes
tipos de erosão hídrica:
3. Metodologia
3.1. Descrição da área do estudo
A pesquisa será realizada no bairro 16 de junho com os seguintes limites: Norte- Circulo
Mudzingadzi, Sul – Centro da Cidade de Chimoio, Este- Bairro Josina Machel e a Oeste
7 ed setembro, através do riacho matadouro, com uma população de 13 464 habitantes
segundo o senso 2017, localizado no município de Chimoio, Provincia de Manica.
3.1.1. Clima e Hidrografia
O clima é quente e temperado em Chimoio. No inverno existe muito menos
pluviosidade que no verão. O clima é classificado como Cwa de acordo com a Köppen e
Geiger. 21.3 °C é a temperatura média. A média anual de pluviosidade é de 949 mm.
3.2. Material
Para realização desta monografia serão necessários os seguintes materiais:
Bloco de nota
Esferográfica
Telefone com camera
Folha A4
4. Resultados Esperados
Com base na pesquisa espera se que se sejam identificados os principais tipos de erosão
ocorrem no município de Chimoio, concretamente no bairro 16 de junho e as
respectivas medidas mitigativas para se combater ou prevenir a ocorrência desse
fenômeno.
5. Orçamento
Numero Material Quantidade Preço unitário Total
1 Transporte 15 40 600
2 Lanche 7 100 700
3 Bloco de notas 2 30 60
4 Papel A4 1 250 250
5 Caneta 2 15 30
6 Telefone Android 1 4000 4000
Subtotal 5640
Imprevisto 5% 282
Total 5922
6. Cronograma de Actividades
Ano 2021/2022
Actividade No Ma Ju
Set-21 Out Dez Jan-22 Fev Mar Abr Jul
v i n
Estudo da proposta do tema
Revisão bibliográfica
Apresentação do projecto ao docente
Correcção do projecto
Aprovação do projecto
Compra de material
Colecta de dados
7. Referências Bibliográficas
1. ARAÚJO, M. G. M. Os espaços urbanos em Moçambique. In: GEOUSP,
Espaço e Tempo, n.14, São Paulo, 2003.
2. BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. 8ª ed. São Paulo:
Ícone Editora, 2012. 355 p.
3. BOCA, N. T. As Mudanças da Paisagem e sua Influência na Dinâmica do Risco
de Erosão na Cidade de Xai-Xai, Moçambique, Espaço Aberto, PPGG - UFRJ,
Rio de Janeiro, V. 10, N.2, p. 87-105, 2020
4. CARVALHO J. C.; DINIZ, N. C. Cartilha de Erosão. Brasília: Universidade de
Brasília/FINATEC, 2011. 33 p.
5. DUARTE, L. A. F. Erosão hídrica e erosão eólica. In: FERRÃO, J. E.
Agricultura e Desertificação. Lisboa: Associação Internacional das Jornadas de
Engenharia dos Países de Língua Portuguesa (AIJE), 1992. p. 49 – 60.
6. FERRÃO, J. E. Erosão natural e erosão acelerada. In: FERRÃO, J. E.
Agricultura e Desertificação. Lisboa: Associação Internacional das Jornadas de
Engenharia dos Países de Língua Portuguesa (AIJE), 1992. p. 32 – 37;
7. GOMES, F. F. V., 1997, Protecção Costeira, 1a ed, FEUP, Porto
8. GUERRA, A. J. T.; MARÇAL, M. S. Geomorfologia Ambiental. Rio de
Janeiro: Editora Bertrand, 2014.
9. KOHNKE, H.; FRANZMEIER, D. P. Soil Science simplified, 4 Ed. Illinois:
Waveland, 1995. 88 p.
10. LEPSCH, I. F.; BELLINAZZI, R.; BERTOLINI, D.; ESPÍNDOLA, C. R.
Manual para Levantamento Utilitário do Meio Físico e Classificação de Terras
no Sistema de Capacidade de Uso. Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência
do Solo, 1991. 175p.
11. MARQUES, M. M. Formas degradação do solo. In: FERRÃO, J. E. Agricultura
e Desertificação. Lisboa: Associação Internacional das Jornadas de Engenharia
dos Países de Língua Portuguesa (AIJE), 1992. p. 31 – 48.