Unidade IV
7 COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL E AS APRESENTAÇÕES PROFISSIONAIS
A comunicação interpessoal é a que ocorre entre duas pessoas, olho no olho, como se costuma dizer,
ou nos contextos de grupos, nos quais as pessoas são tratadas como indivíduos. As informações são
trocadas conforme a experiência de vida de cada um.
Por outro lado, para falarmos bem em público, precisamos ter as habilidades pessoais para essa
atividade. Nós nos comunicamos o tempo todo; atendemos clientes, falamos com pessoas, conversamos
com nossa família. De fato, a comunicação pessoal é uma das aptidões mais importantes nas empresas.
Falar bem, seja nas relações pessoais, seja na empresa, é uma habilidade que pode ser aprendida,
afinal, ninguém nasce sabendo.
Você está o tempo todo sujeito a ter que falar em público, tanto em sua vida pessoal como profissional.
Empresários, executivos, técnicos e profissionais liberais necessitam cada vez mais da boa comunicação. Todos
precisam falar bem para enfrentar as mais diferentes situações, como comandar subordinados, dirigir
reuniões ou participar delas, apresentar relatórios, presidir solenidades, vender ou expor produtos e
serviços, negociar com grevistas e líderes sindicais, dar entrevistas para emissoras de rádio e televisão,
fazer palestras, ministrar cursos, fazer homenagens e agradecer por elas, desenvolver contatos
sociais, representar a empresa ou entidade a que pertence. Enfim, é algo presente nos mais diversos
acontecimentos e em tantas outras possibilidades.
Para fazer uma apresentação de sucesso, devemos buscar a empatia com os ouvintes, oferecendo
sinais corporais e gestuais para atingir os objetivos propostos.
155
Unidade IV
É uma forma de comunicação que serve para informar e/ou persuadir uma audiência. Uma
apresentação bem-sucedida:
Já que é inevitável falar em público, vamos aprender algumas técnicas importantes sobre o assunto.
Essa parte do trabalho é desenvolvida a partir das ideias de Polito (2005) e Blikstein (2006).
Conhecimento da matéria
Essa é a primeira condição para uma boa apresentação. É preciso conhecer o assunto para falar bem
sobre ele. Outro ponto vital é ter claro quais são seus objetivos. Quando estiver se preparando para falar
em público, deverá responder aos seguintes questionamentos:
É preciso que se tenha isso bem claro para não fugir do assunto nem falar de temas que não
deveriam ser tratados no momento de sua apresentação. Tenha um cuidado especial com o vocabulário.
Pense nas palavras que irá dizer.
Análise da audiência
Quem é o seu público? Para falar em público, é preciso saber para quem se dirigirá a sua comunicação;
com quem falará. É importante saber as seguintes informações:
156
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
• São subordinados?
• São pares?
• São da diretoria?
O público que o ouvirá sabe mais do que você sobre o assunto tratado? Se sim, tenha o cuidado de
falar em uma linguagem mais técnica, porém clara. Não tente impressionar. Fale sobre o que domina,
assim não cometerá erros.
Observação
Se as pessoas sabem menos do que você, então tenha o cuidado de não esnobá-las com palavreado
técnico e difícil para elas. Fale a mesma língua de seus ouvintes.
Plateias formadas por subordinados tendem a ser mais carinhosas e receptivas (por que será, não?),
os colegas do mesmo nível tendem a ser mais críticos com sua apresentação e os elementos superiores
tendem a ser profissionais, mas exigem um bom trabalho. Fique atento a sua plateia!
157
Unidade IV
Sempre defina com antecedência os materiais de apoio que utilizará em sua apresentação. Eles
devem estar funcionando adequadamente e serem testados com antecedência para, no caso de algum
problema, ser acionado o plano B. Entre os mais comuns estão:
• Datashow e telão.
• Flipchart.
• Filmes.
• Computadores.
• Lousa e giz.
• Papéis impressos.
• Folhetos.
• Produtos.
Sobre a entrega de materiais para a plateia, defina o momento em que isso ocorrerá para evitar
tumultos e conversas em sua apresentação. Faça-o no início, ou no fim, nunca enquanto estiver falando,
o que só pode ser feito se você for experiente no domínio da plateia.
No tocante à apresentação dos slides, lembre-se sempre de usar letras legíveis, sem erros gramaticais,
e com boa disposição gráfica. O uso das cores é importante, mas no máximo três.
Conheça as dez regras básicas para produzir um bom visual (POLITO, 2005):
• Coloque um título:
— Um bom título deve ser simples, de poucas palavras e muito esclarecedor. Normalmente, o
título deve ser colocado na parte superior do visual.
• Faça legendas.
— De preferência, grandes o suficiente para serem lidas por todas as pessoas da sala.
158
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
— Seis ou sete palavras são suficientes para mostrar uma ideia completa, a essência do que
pretende dizer. Frases curtas, portanto.
— Na horizontal, o visual pode ter seis ou sete linhas. Na vertical, oito ou nove linhas.
• Use cores:
— Use, mas não abuse. Utilize cores contrastantes para destacar bem as informações. Estabeleça
um limite de três a quatro cores por visual.
— Uma única ilustração que realmente contribua para deixar clara a mensagem.
Figura 49 – Retire tudo o que for supérfluo de sua apresentação para que fique com um visual limpo
159
Unidade IV
Para Blikstein (2006), para organizar uma apresentação, é essencial um ponto de honra da
comunicação, como ele chama, fazer um planejamento, uma ficha mental e ensaiar.
Segundo o autor, montar uma ficha mental deve ser uma maneira corrente para planejar apresentações
em público, pois possui três vantagens:
Observação
Blikstein (2006) sugere que se monte uma ficha física com os tópicos
que se pretende falar e o tempo necessário para cada um deles.
• Pense nos argumentos, enalteça os prós (benefícios/vantagens), prepare-se para enfrentar os contras.
• Prepare a apresentação em uma ordem lógica, rigorosa, com começo, meio e fim e apresente
nessa ordem.
• Não utilize mais do que 2 horas, incluindo o tempo para perguntas e respostas, pois mais do que
isso cansa demais a plateia.
O canal
Muitas pesquisas apontam a importância dos diversos elementos presentes em uma comunicação
oral, como é o caso das apresentações profissionais. Uma pesquisa dos anos 1960 mostrou que a
comunicação é basicamente exercida por:
• Palavras (7%).
Muitas outras pesquisas já foram feitas desde então, mas esses números ficaram famosos. Assim, se
a parte mais importante da comunicação não está nas palavras, é preciso atenção especial aos outros
recursos que não sejam elas, como as entonações de voz e a comunicação não verbal feita durante
as apresentações.
• Entonação da voz.
• Gestos.
• Expressões faciais.
• Emoções e sentimentos.
161
Unidade IV
A entonação da voz é muito importante. É preciso modular, aumentar e baixar o tom para conquistar
a atenção de todos. Os gestos também são perigosos, e podem assustar a plateia, se você aponta o dedo
para alguém, por exemplo. As expressões faciais demonstram nossas emoções e sentimentos e precisam
ser pensadas para serem bem utilizadas e tornar nossa fala mais expressiva.
Sua postura e atitudes antes de falar poderão predispor o ânimo dos ouvintes de forma favorável
ou desfavorável.
• Movimentação:
— Braços cruzados.
— Estalar os dedos, mexer no relógio, brincar com objetos (caneta, anel, por exemplo).
• Postura correta:
162
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
— Movimentação desordenada.
— Cruzar os pés em x.
• Posição correta:
Figura 50 – Ao falar em público, todos os detalhes importam: a forma como nos movimentamos,
olhamos para as pessoas, gesticulamos e mexemos nossa face
Uma atitude muito deselegante adotada por um apresentador é não olhar para as pessoas. O olhar
fugidio é logo percebido pelos interlocutores, que sentem a insegurança do palestrante pela sua forma
de olhar. Nem pense em escolher um ponto fixo para ficar olhando, as pessoas logo percebem, inclusive
que não é para elas que está olhando. O olhar perdido, para o horizonte, para o chão ou para lugar
algum também deve ser evitado.
Como olhar:
163
Unidade IV
A voz exprime sentimentos e emoções, gera entendimentos diferentes e por isso deve-se ter um
cuidado especial com ela. Há o tom certo para cada palavra conforme o seu significado, bem como
uma interpretação correta, a partir do que se pretende transmitir. Não se deve dar uma excelente
notícia com semblante triste, assim como não se noticia a morte de alguém com sorriso nos lábios.
A voz precisa estar condizente com as expressões faciais.
• Voz fraca.
• Voz monótona.
• Voz rouca.
• Voz fanhosa.
• Voz de falsete.
• Voz estridente.
• Voz grave.
Para usar bem a voz, é preciso utilizar pausas que permitam uma dicção melhor. Deve-se respirar
adequadamente para não perder o ar nem articular as palavras de forma errada ou apressada. É fundamental
ter em mente que o objetivo é a compreensão da mensagem, então, por meio das pausas adequadas, o
palestrante conseguirá que o receptor decodifique a mensagem.
É comum ocorrer omissões, alterações fonéticas e má articulação das palavras, por exemplo, dizer a
palavra correr sem o “r” no fim, ou dizer as meninas sem o “s” no fim. Fica muito deselegante e displicente.
164
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
Siga as regras da Endeavor a seguir para melhorar ainda mais a sua apresentação:
2. Faça slides que consolidam a sua fala, e não que a repetem: os slides devem
demonstrar, com provas emocionais, que o que você está dizendo é a verdade.
[...]
[...]
165
Unidade IV
Efeitos sonoros devem ser usados em alguns momentos para provocar a memória
emocional sobre a palestra.
Não entregue cópias impressas dos seus slides. Eles não funcionam sem você
e sua apresentação.
Cuidado com os “ok”, “não é?”, “certo?”, “realmente”, “tá?”, “né?”, “na verdade”, “ehhhhh”, “hummmm”
e outros artifícios da fala e vícios de linguagem.
Um “né?” tudo bem. Dois, vá lá. Três ou quatro ainda podem ser suportáveis.
Mas usar o “né?” com frequência, em quase todo fim de frase, pode fazer
com que as pessoas se irritem e se sintam desestimuladas a prestar atenção
em suas palavras, seja numa reunião da empresa, nas negociações, nas
entrevistas e nas apresentações pessoais (POLITO, 2005, p. 21).
Segundo o autor, o “né?” é o grande chefe de uma imensa família, que inclui parentes como “tá?”,
“ok”, “não é?”, “certo?”, “realmente”, “percebe?”, “tá entendendo?”, “na verdade”, “não é verdade?”, “fui
claro?”, “ehhhhh”, “hummmm”.
Para eliminá-los, o autor ensina que o primeiro passo é tomar consciência da existência
deles. Quando se está inseguro, a tendência é falar como se estivesse perguntando, como se ao
fim das frases perguntasse: estou me comunicando bem? Quando você perceber isso em suas
falas, quando estiver perguntando em vez de afirmar, procure mudar a maneira de falar e se
expresse com afirmações.
Dica: grave suas apresentações em vídeo para conhecer melhor seu trabalho. Geralmente, o orador
não tem consciência de seus vícios de linguagem, de postura, nem do quanto movimenta mãos e pés.
Se constatar que está exagerando, procure “se ouvir” enquanto fala e vá substituindo essas palavras por
outras. Com o tempo, a tendência é perder o hábito de utilizá-las.
Agora que você conhece as técnicas para preparar uma boa apresentação, vamos ver então como
fazê-la de forma correta, convincente e com bons resultados.
166
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
O que evitar
Nunca se deve pedir desculpas para o auditório. Contar piadas é perigoso, é bom apenas
para palestrantes experientes. É muito difícil retomar o foco se a plateia cair na gargalhada. Não
se deve começar com palavras vazias e temas polêmicos: futebol, piadinhas preconceituosas,
racistas e machistas.
• Levantar reflexões.
• Prometer brevidade.
• Explorar a criatividade.
Deixe bem claro para você quais os objetivos de sua palestra e torne-os claros para sua audiência.
Busque conquistar a atenção da audiência demonstrando a relevância da matéria. Diga o que pretende
alcançar ou fazer durante a apresentação, de modo a motivar a audiência.
Procure relacionar os objetivos com as expectativas dos ouvintes. Enfatize a importância do assunto
para os ouvintes, de forma a atrair, seduzir, fascinar, encantar, enfeitiçar. Use a entonação na voz e
expressividade na fala.
Demonstre que os assuntos que serão tratados são relevantes também por causa de sua experiência
pessoal (conte casos profissionais), faça comparações com outros casos. Cite exemplos do assunto,
mostre evidências de que sua apresentação é interessante. Traga opiniões de peritos no assunto.
167
Unidade IV
A agenda
Explique para os ouvintes como será a apresentação: o tempo de duração, com ou sem intervalos;
se haverá debates, exercícios, filmes e outros. Fale de modo agradável e seja breve. Essa atitude diminui
a ansiedade natural da plateia.
Comece a desenvolver seu tema com propriedade de quem sabe sobre o que fala e deixe claro isso
aos ouvintes. Fale de maneira lógica (simples para o complexo, familiar para o desconhecido, frequente
para o menos usual).
• Evidencie as vantagens.
Conclusão da apresentação:
• Agradeça, elogie.
168
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
As perguntas
Se a proposta envolver um tempo para perguntas e respostas, tenha uma atitude tranquila, sem
agressividade, e mantenha a mente aberta para novas ideias.
Efeito da apresentação
Blikstein (2006, p. 164) elenca alguns itens com os quais se deve ter cuidado para garantir boas
apresentações em público:
• Desorganização.
• Incoerência.
• Falta de motivação.
• Falta de empatia.
• Falta de clareza.
• Voz baixa.
• Monotonia.
• Uso inadequado ou mistura de registros e níveis linguísticos (gíria, linguagem chula etc.).
• Improviso.
7.6 Debates
Para Pimenta (2015), “debate pode ser definido como manifestação das ideias de pessoas”.
Informalmente, no dia a dia, muitos debates acontecem no convívio social. Em algumas instituições,
como nas escolas, empresas, associações e outros, o debate pode ser mais formal, técnico e profissional.
Ele pode ser oral ou escrito, e, atualmente, via internet. Os argumentos contra e a favor são postos
em confronto, facilitando o processo democrático. “Todos têm direito à palavra e todas as ideias são
debatidas livremente. Vence o argumento mais consistente ou mais bem-apresentado” (PIMENTA, 2015,
p. 169). Não se pode confundir um debate com bate-boca, com imposição de ideias ou com conquistar
as pessoas pela força do grito.
A condição fundamental para um debate é estabelecer regras: quem fala, por quanto tempo, como
é a réplica, os temas, e quem pergunta para quem e assim por diante. Para exemplificar, você já deve
ter ouvido as regras dos debates realizados pelas emissoras de televisão com os candidatos a cargos
políticos. Elas são minuciosas e completas e isso serve para que não haja nenhum tipo de interferência
durante o debate para resolver questões relacionadas à organização do encontro.
• Mediador: “juiz” que garante o cumprimento das regras, o tempo e a vez de quem vai falar.
170
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
• Pesquisa: a pesquisa sobre o tema possibilita a boa argumentação; deve-se consultar bibliografia,
ouvir especialistas, procurar exemplos e fatos; buscar estatísticas e outros dados para completar
as informações; isso evita o jargão “eu acho”, que empobrece o debate e deve ser evitado.
Um debate é uma técnica que pode ser usada como forma de ajudar a compreensão de todas as
posições a favor e as contrárias, bem como as razões e as implicações de cada uma. Mesmo que seja um
assunto aparentemente sem solução no momento, por exemplo, a ocupação dos morros cariocas pelos
traficantes, é um passo necessário a encaminhamentos possíveis.
Observação
A defesa de ideias por meio de debates é uma das formas mais populares
de saber qual é o pensamento das pessoas sobre determinados assuntos e
são vitais no processo político.
A Globo sempre negou que tivesse havido má-fé, mas admite que não foi uma
edição equilibrada. Por outro lado, mesmo o PT tem consciência de que Lula não havia
se saído tão bem no debate quanto seu opositor, ou seja, o desequilíbrio do confronto
foi reproduzido no Jornal Nacional. Há quase 30 anos permanece a discussão e a
pergunta: a edição do debate apenas reproduziu a má performance de Lula ou foi
deliberadamente manipulada de modo a privilegiar Fernando Collor?
No livro Jornal Nacional, a notícia faz história (obra publicada pela Jorge Zahar
em 2004), do projeto Memória Globo, encontram-se algumas luzes e sombras sobre
o episódio. A emissora não se posiciona, mas apresenta elementos que tornam o
debate ainda mais interessante. Os depoimentos transcritos no livro apresentam
contradições sérias. Difícil saber onde está a verdade.
consenso que o material apresentado foi imparcial e bem equilibrado; talvez tenha
havido até um equilíbrio inexistente no debate em si. Já a edição da noite, no JN,
apresentou Collor como campeão do confronto.
João Roberto Marinho diz ter gostado da matéria exibida no Jornal Hoje, mas
que gostou mais da que foi ao ar à noite, concordando com o argumento de seu pai.
Ainda assim, ele ressalta que as duas edições foram equivocadas, o que se devia a
inexperiência, e não a má-fé (GOULART, 2008).
Lembrete
Para Pimenta (2015), debate pode ser definido como manifestação das
ideias de pessoas.
Para falar bem, é importante estar relaxado. Claro que a maioria das pessoas fica muito nervosa na
hora em que tem de fazer uma apresentação em público. É preciso aprender a controlar a ansiedade.
Cada pessoa o faz de uma forma. Uns caminham, outros rezam. O ideal é aprender a controlar a
respiração. Momentos antes de iniciar sua apresentação, faça pelo menos três longas respirações
prolongando ao máximo cada uma das etapas: inspirar, segurar o ar, expirar. Faça-o contando até três ou
até cinco, ou até quanto você aguentar. A ideia é distrair-se da tensão e concentrar-se na respiração.
Pimenta (2015) sugere ainda sentar-se, contrair todos os músculos do corpo e, em seguida,
descontrair devagar (olhos fechados), durante 10 minutos, além de respiração abdominal (pôr a mão no
baixo ventre, inspirar, sentindo a barriga dilatar, em seguida, soltar o ar devagar pela boca) e as posturas
do ioga (lótus, árvore e outras).
172
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
Para aperfeiçoar a dicção e a sonoridade das palavras, os fonoaudiólogos sugerem falar com uma
caneta entre os dentes, além de pronunciar trava-línguas, procurando ser cada vez mais rápido e
articulando cada vez melhor as palavras.
Exemplo 1
Maria-Mole é molenga, se não é molenga,
Não é Maria-Mole. É coisa malemolente,
Nem mala, nem mola, nem Maria, nem mole.
Exemplo 2
Tinha tanta tia tantã.
Tinha tanta anta antiga.
Tinha tanta anta que era tia.
Tinha tanta tia que era anta.
Exemplo 3
O sabiá não sabia.
Que o sábio sabia.
Que o sabiá não sabia assobiar.
Exemplo 4
Olha o sapo dentro do saco.
O saco com o sapo dentro,
O sapo batendo papo
E o papo soltando o vento.
Exemplo 5
A lontra prendeu a
Tromba do monstro de pedra
E a prenda de prata
De Pedro, o pedreiro.
Exemplo 6
A aranha arranha a rã.
A rã arranha a aranha.
Nem a aranha arranha a rã.
Nem a rã arranha a aranha.
173
Unidade IV
Quem usa a voz profissionalmente ganha muito se puder fazer uma visita ao fonoaudiólogo. Esse
profissional terá dicas importantes para ajudar a ter um melhor proveito no uso da voz.
Observação
8 INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE
Uma cultura de inovação tem sido implantada nas empresas nos últimos anos para encontrar soluções
de forma cada vez mais rápida. A internet acelerou o mundo e não há espaço para desenvolvimentos
demorados, seja lá sobre qual área estivermos falando.
Dessa forma, atividades cada vez mais lúdicas e que envolvam equipes multidisciplinares de todas
as áreas da companhia fazem parte do dia a dia empresarial, juntando pessoas de todos os segmentos,
formações e experiências, o que traz olhares diversificados para resolver um mesmo problema.
Para isso, deve-se ter um comportamento criativo e aberto a inovação e mudanças nas empresas.
É importante que os gestores conheçam diversas ferramentas que facilitem essa atitude. Vamos
comentar algumas delas neste livro-texto, pois a internet é um campo aberto, sempre cheio de
novidades a serem exploradas.
174
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
As metodologias ágeis são mais conhecidas pelo seu uso em startups de tecnologia, e começaram
a ser utilizadas nas nascentes companhias do Vale do Silício, com o objetivo de escalar soluções
tecnológicas e aumentar a possibilidade de ganhos nas implantações de produtos tecnológicos.
Essas metodologias ajudam as empresas e evitar etapas infinitas de produção, sem entregas
definidas, clarificar as comunicações entre as equipes e alinhar o cliente e as equipes de criação. Pela alta
aplicabilidade, logo foram adotadas pelas mais diversas áreas. Para o gestor moderno, é fundamental
conhecê-las, pois elas possuem muitas ferramentas criativas.
Assim, para confrontar os modelos tradicionais, os ciclos mais curtos propostos pelas metodologias
ágeis buscam as entregas bem definidas e se baseiam na melhoria contínua de processos e de alinhamento
das equipes de trabalho. Com elas, ficou mais fácil identificar erros e falhas durante os processos, o que
trouxe flexibilidade para adaptar e evitar que problemas afetem o resultado final de um projeto.
Metodologias como o Brainstorm, já antigo e mais conhecido, o Design Thinking, o Scrum, o Kanban,
o Lean e tantas outras têm sido utilizadas na busca de criatividade e inovação nas empresas. Podemos
dizer que elas facilitam a criatividade e são orientadas para a solução de problemas.
O Manifesto Ágil
175
Unidade IV
8.2 Lean
O conceito de “enxuto”, do inglês, lean, foi apresentado por Eric Ries no contexto das startups
e do empreendedorismo, cujo foco é identificar e eliminar desperdícios na empresa ou em um
projeto específico.
8.3 Kanban
O modelo Kanban, que já é utilizado desde os anos 1960, começou na Toyota, no Japão. Compreende
um checklist de atividades e seus status, sendo uma das formas mais simples e mais utilizadas nas
empresas. Trata-se basicamente de um quadro, que pode ser físico ou virtual, que é dividido em
algumas colunas, conforme a necessidade da área, e no qual é possível acompanhar o andamento das
diversas atividades do setor.
Observe que se trata de uma ferramenta simples, só exige que a equipe esteja engajada para funcionar
adequadamente, acompanhando todas as suas fases.
Figura 54
176
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
Mensurar Definir
resultados Definir Definir objetivo
período orçamento
Configurar
a campanha Escolher
no canal canais
Fazer Definir
briefing público-alvo
das artes
Figura 55
Lembrete
As ferramentas apresentadas neste livro-texto fazem parte das
metodologias ágeis utilizadas para que os processos se acelerem. O intuito
é que as empresas, independentemente do porte, avancem em ideias que
realmente possam dar bons resultados.
Essa metodologia serve para criar objetivos em qualquer área e também em nossas vidas pessoais.
Cada uma das letras remete a um tema que deve participar da criação das metas.
Meta Smart
S Específico O quê?
M Mensurável Quanto?
A Atingível Como?
T Temporal Quando?
Figura 56
177
Unidade IV
Observação
Pode-se, por exemplo, criar uma meta para a vida pessoal. Imagine que você deseja fazer uma
viagem para o exterior. Essa é uma informação é vaga. Todavia, quando ela é aplicada no modelo SMART,
ela fica bem realizável.
• T – tempo: você viajará em dezembro do próximo ano (é preciso colocar o ano planejado).
Observação
Figura 57
178
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
Figura 58
Design Thinking é um modelo dinâmico que vai e volta até encontrar a melhor solução para o
problema. Depois de encontrar o que é possível de ser realizado, pode-se retomar o sistema para ajustes
e novas ideias no mesmo sentido.
Assim, determina-se um tempo para os grupos entenderem o problema e observar possíveis ideias
para solucioná-lo. Entre essas ideias, seleciona-se uma para ser levada adiante, para ser devidamente
analisada. Se ela for viável, parte-se para a prototipação, que envolve uma criação no papel com materiais
simples, mas destacando exatamente como vai funcionar a solução. O passo seguinte é testar a ideia.
Observe que cada uma das fases pode ser retomada para ser mais bem elaborada, ou por não ter
dado certo na fase seguinte, tratando-se de um processo dinâmico e rico, no qual as pessoas envolvidas
vão se tornando cada vez mais especializadas na busca daquela solução.
8.6 Scrum
Nessa metodologia, os papéis precisam ser bem definidos entre os envolvidos, e o principal é que
haja um dono do produto, ou do projeto), que irá representar o usuário final ou o cliente, definindo
claramente o que deve fazer parte do produto e suas funcionalidades, criando uma lista por ordem de
prioridade, chamada backlog.
As tarefas passam a ser distribuídas entre a equipe e passa-se à fase de sprints, que acrescenta os
tempos de desenvolvimento do produto, que tem duração geralmente de uma semana, jamais podem
passar de um mês.
Nos mesmos moldes do Design Thinking, essa metodologia objetiva buscar e implementar uma
solução específica em uma semana, conforme a proposta apresentada e utilizada no Google para a
criação de soluções.
179
Unidade IV
A diferença com o Design Thinking é que aqui já temos uma proposta de problema bem definida
e se apresenta como um desafio, com tempo, etapas, metodologias e pessoas pré-definidas, com um
desafio bem recortado.
Comece Ajuste e
pelo fim aperfeiçoe
Mapeie Decida
Protótipo Teste
Faça
esboços
Pergunte
aos Batalha
especialistas
Aprenda
Alvo Storyboard
Figura 59
Em cada final de sprint, a equipe revisa e avalia o desenvolvimento para validar as soluções propostas,
cabendo refazer, adaptar ou aprovar o produto e assim sucessivamente, até finalizar a lista – backlog.
Há metodologias que estão surgindo, a exemplo do Design Scrum. Algumas acrescentam fases,
outras as eliminam, recebendo novos nomes.
Saiba mais
180
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
As metodologias ágeis têm sido utilizadas nas mais diversas funções em todos os tipos de empresas.
Como o objetivo é criar ideias e aplicações de forma cada vez mais rápida e inovadora, muitas são
usadas para a criação de novos produtos, a compreensão dos problemas dos clientes e dos funcionários,
bem como a busca de oportunidades em planejamento estratégico.
O Google tem sido fonte de inspiração para muitas empresas, uma vez que se tornou a marca mais
valiosa e poderosa do planeta. Ao lado do Facebook, domina a comunicação e a venda de dados na
internet. Os fundadores do Google conseguiram encontrar uma fórmula para ganhar dinheiro com a internet
quando ninguém sabia como fazê-lo.
A inovação faz parte do DNA dessa empresa. Muitos produtos já foram criados com o amparo da
marca Google. Uma das principais ideias é ouvir e analisar a experiência do usuário, assim, poderá
aprimorar as soluções internas.
O portal da IEEP apresenta a experiência do Google com o Scrum para a criação do Gmail.
Se fizer uma busca na internet, vai encontrar muitas empresas que utilizam essas metodologias e as
aplicam na prática. Agora você pode fazer o uso delas em seu dia a dia para a criação em diversas áreas.
181
Unidade IV
Resumo
Abordamos temas essenciais na atualidade: falar em público e a
importância das boas apresentações. Assim, foram acentuadas muitas dicas
para ajudar você a se apresentar adequadamente onde trabalha ou em
ambientes sociais, com destaque para a preparação das exposições e como
se comportar diante do público, bem como a forma de se vestir e de atuar
com os equipamentos tecnológicos que apoiam as apresentações.
Exercícios
Questão 1. Leia o texto a seguir.
As organizações em geral, como fontes emissoras de informações para seus mais diversos públicos,
não devem ter a ilusão de que todos os seus atos comunicativos causam os efeitos positivos desejados
ou que são automaticamente respondidos e aceitos da forma como foram intencionados. É preciso levar
em conta os aspectos relacionais, os contextos, os condicionamentos internos e externos, bem como a
complexidade que permeia todo o processo comunicativo. Daí a necessidade de ultrapassarmos a visão
meramente mecanicista da comunicação para uma visão mais interpretativa e crítica.
KUNSCH, M. M. K. Comunicação organizacional: conceitos e dimensões dos estudos e das práticas In: MARCHIORI, M. Faces da
cultura e da comunicação organizacional. São Caetano do Sul: Difusão, 2006.
PORQUE
182
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
I – Asserção verdadeira.
Justificativa: segundo o texto do enunciado, “as organizações em geral [...] não devem ter
a ilusão de que todos os seus atos comunicativos causam os efeitos positivos desejados ou que
são automaticamente respondidos e aceitos da forma como foram intencionados”. Além disso, aponta-se
a necessidade de que sejam levados em conta “os aspectos relacionais, os contextos, os condicionamentos
internos e externos, bem como a complexidade que permeia todo o processo comunicativo”.
II – Asserção falsa.
Questão 2. O Scrum pode ser considerado um conjunto de regras e normas (framework) que
possibilita, de modo inovador e eficiente, o encontro de soluções para questões complexas, com a
máxima agregação de valor.
I – No Scrum, as responsabilidades dos participantes precisam ser bem definidas e deve haver um
representante do produto com o cliente.
III – No Scrum, as atividades são vistas pelos âmbitos da transparência total, da adaptação parcial e
da inspeção eventual.
183
Unidade IV
A) I.
B) II.
C) III.
D) I
I – Afirmativa correta.
Justificativa: no Scrum, os papéis a serem desenvolvidos pelos participantes precisam ser claramente
determinados. Deve existir um responsável por representar o produto com o cliente, que precisa
estabelecer o que deve fazer parte desse produto e quais são as suas funcionalidades.
II – Afirmativa incorreta.
Justificativa: o Scrum tem como pilar o empirismo, que pode ser visto como o processo de
aprendizagem e de produção de conhecimentos cuja base é a experimentação.
Justificativa: no Scrum, as atividades são balizadas pela transparência, pela adaptação e pela
inspeção, que não devem ser concretizadas de forma parcial ou eventual.
184
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 2
Figura 4
Figura 5
Figura 7
Figura 8
Figura 9
Figura 10
Figura 11
185
Figura 12
STATUE_OF_RONALD_MCDONALD%2C_GEORGETOWN%2C_PENANG%2C_MALAYSIA.JPG. Disponível
em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4d/Statue_of_Ronald_McDonald%2C_
Georgetown%2C_Penang%2C_Malaysia.JPG. Acesso em: 26 out. 2020.
Figura 13
Figura 14
Figura 15
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000