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Bizzo
1 - Introdução
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EM 722 - Geração, Distribuição e Utilização de Vapor Profº Waldir A. Bizzo
3 - Tipos de Caldeiras
Atualmente, podemos
classificar as caldeiras em
dois tipos básicos:
- flamotubulares, onde
os gases de combustão
circulam por dentro de
tubos, vaporizando a água
que fica por fora dos
mesmos e
Figura 4 - Caldeira de tubos retos,Babcock - aquatubulares, onde
e Wilcox, 1877. os gases circulam por fora
dos tubos, e a vaporização
da água se dá dentro dos
mesmos.
Constituem-se da grande
maioria das caldeiras, utilizada
para pequenas capacidades de
produção de vapor ( da ordem de até
10 ton/h) e baixas pressões (até 10
bar), chegando algumas vezes a 15
ou 20 bar.
As caldeiras flamotubulares
horizontais constituem-se de um
vaso de pressão cilíndrico
horizontal, com dois tampos planos
(os espelhos) onde estão afixados
os tubos e a fornalha. Caldeiras
Figura 5 - Caldeira de tubos modernas tem diversos passes de
curvados, Stirling, 1880.
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gases, sendo mais comum uma fornalha e dois passes de gases (figura .6).
A saída da fornalha é chamada câmara de reversão e pode ser revestida
completamente de refratários ou constituída de paredes metálicas
molhadas.
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Circulação da água
Caldeiras de pressão
próxima ao ponto crítico
(218 atm), ou maior,
necessitam de circulação
assistida , devido a
pouca diferença entre as
densidades de líquido e
vapor. Um esquema da
circulação de caldeira
deste tipo esta mostrado
na figura 13.
Câmara de combustão.
Figura 11 - Esquema da circulação natural
da água da caldeira. As paredes de água
da câmara de combustão
podem ser totalmente
integrais, ou seja, cada
tubo tangente ao próximo
formando uma parede
impermeável aos gases, ou
ainda podem ser
construídas com tubos
interligados por aletas
de chapa soldadas. Há
ainda paredes de água com
tubos espaçados e parede
refratária. O calor que
não atinge diretamente os
tubos é reirradiado pelo
revestimento refratário
(figura 14).
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4.1 - Superaquecedores:
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- utilização de
dessuperaquecedor (ou
atemperador), na saída do
Figura 17 - Temperatura de saída de superquecedor, o qual através da
superaquecedores em função da carga injeção direta de água líquida
da caldeira. controla a temperatura de saída do
vapor superaquecido. Neste caso o superquecedor tem que ser
projetado para temperatura de saída maior que o necessário, a fim
de permitir margem de contrôle. A temperatura de saída do
atemperador é então controlada pela vazão de água injetada. Um
esquema do atemperador é mostrado na figura 18.
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4.2 - Economizadores
Os economizadores se destinam
a aquecer a água de alimentação
antes de ser introduzida no
interior da caldeira. O pré
aquecimento é feito através da
troca de calor com os gases de
combustão saindo da caldeira.
O aproveitamento do calor
sensível dos gases de combustão
traz um aumento de eficiência
térmica do equipamento.
Economizadores são trocadores de
calor gás-líquido. Devido ao baixo
coeficiente de troca de calor por
convecção no lado dos gases,
geralmente os economizadores são
compostos por tubos aletados. Em
relação á sua instalação, devem
estar localizados após a última
Figura 19 - Painéis superfície de convecção do gerador
de vapor. Podem ser fabricados
radiantes pendentes de
superaquecedor.
integralmente à caldeira,
ou podem ser adicionados na
parte exterior da mesma,
logo após a saída dos gases
(figuras 20 e 21).
Economizadores são
praticamente usados em
médias e grandes
instalações. O custo
adicional comparado com o
ganho de rendimento térmico
não viabiliza a utilização
em pequenas caldeiras, e
que geralmente se utilizam
Figura 21 - Economizador de tubos aletados. de alimentação intermitente
de água, impossibilitando,
portanto, a operação em uso
contínuo e simultâneo dos fluxos de água e produtos de combustão.
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4.3 - Pré-aquecedores
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