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O Autor SINGER afirma sobre modo de produção pelo movimento operário, dando origem às
cooperativas de consumo e de produção, como implantes coletivistas, sendo construídos nos
interstícios da formação social capitalista. A controvérsia das cooperativas são de implante
socialista, não sendo capazes de constituir uma força produtiva e ao mesmo tempo possuem a
capacidade de tira a alienação dos produtores e consumidores com a educação cooperativa.
A classe operária, entre 1780 até 1880, reagiu em três níveis distintos: contra o industrialismo,
pela democracia e formas própria de organização como sindicatos e cooperativas. O resultado
foi aconteceu ao longo dos anos com a revolução social socialista, como é o caso da
cooperativa. Com o “Estado de Bem-Estar Social” aconteceu o ressurgimento da economia
solidária, em diversos países, por causa do desenvolvimento de fenômeno relacionado ao
desemprego em massa. Com a “flexibilização” dos direitos trabalhistas, salários reduzidos e
instabilidade dos empregos, cresce como alternativa, recuperando o “valor atribuído à
democracia e à igualdade dentro dos empreendimentos, a insistência na autogestão e o
repúdio ao assalariamento”. A transformação da economia solidária em produção intersticial.
“inserido no capitalismo em função dos vácuos deixados pelo mesmo”. Com necessidade de
que a economia solidária deve se agregar “num todo economicamente consistente, sendo
capaz de oferecer a todos... oportunidade de trabalhar e viver cooperativamente”.
Tauile afirma que tal modelo japonês é um exemplo para resolver as questões chaves da
economia brasileira, pois a experiência japonesa mostrou ao capitalismo alternativas de
organização da produção.
De qualquer modo, experiências mais cooperativas de
relacionamento – as quais implicam, frequentemente, formas
particulares de autogestão – apoiaram-se na lealdade e na
credibilidade mútuas entre os agentes econômicos, sejam
eles capital e trabalho ou capital e capital na mesma cadeia
produtiva. Sem dúvida, estes foram os fatores decisivos para
o sucesso da economia japonesa ao longo da segunda
metade do século XX (TAUILE, 2009p.292).
O segundo motivo favorável ao modelo japonês: por estar apoiado na lealdade entre capital e
trabalho na mesma cadeia produtiva. Tauile destaca a credibilidade forjada entre
empreendedores e empregados em busca de objetivos comuns, nas experiências de
autogestão da economia solidária, o antagonismo de classe também ficaria esmaecido, pois os
trabalhadores são seus próprios patrões.