Você está na página 1de 2

DOSSIÊ DO PROFESSOR págin@as 10

FICHAS DE AVALIAÇÃO

FICHA DE AVALIAÇÃO DE GRAMÁTICA 1

Lê o texto e responde às questões, selecionando a única resposta correta ou completando as afirmações.

Os sorvetes do rei
Os primeiros gelados portugueses eram feitos de gelo
e começaram por ser consumidos por D. João V.

Era uma forma diferente de passar as tardes de verão na segunda metade do século XVIII.
D. Maria, o príncipe herdeiro, futuro D. João VI, e a sua jovem esposa, então com apenas 10 anos, D. Carlota
5
Joaquina de Bourbon deslocavam-se de coche de Lisboa até à Quinta Real de Caxias, em Oeiras. Os criados
montavam uma mesa nos jardins da quinta e a família real deleitava-se com refrescos e sorvetes enquanto via
passar no Tejo os navios que iniciavam a viagem até à Índia. “Iam de propósito a Caxias fazer estas merendas
e raramente passavam lá a noite, porque o palácio era muito pequeno”, explica a historiadora Ana Duarte
Rodrigues, do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, da Universidade Nova de
10
Lisboa. A sobremesa luxuosa já era comum nos banquetes do bisavô, D. João V. O lanche limitava-se a doces,
refrescos e sorvetes. Mas estes eram os protagonistas. “Segundo os documentos de despesa da Casa Real,
gastava-se muito dinheiro em arrobas de neve que se compravam para fazer os sorvetes”. O preço justificava-
se pelo método de produção da dita neve.

15 Esta começou por ser fabricada no topo da serra da Lousã, em Trevim, por ordem do neveiro-mor do reino,
D. Julião Pereira de Castro. Sim, havia um fidalgo responsável pelo fabrico do gelo. Havia sete poços de pedra
onde era compactada e armazenada a neve recolhida no inverno. Quando os gelados e os refrescos passaram a
ser uma moda entre as famílias aristocratas de Lisboa, foi necessário construir a Real Fábrica do Gelo, na serra
de Montejunto, no Cadaval. Aqui a água da chuva era recolhida em poços e, através de uma nora, distribuída
por 44 tanques semelhantes a cuvetes de gelo.
Susana Lúcio, Sábado, 23 a 29 de julho de 2020, p. 80.

1. Indica a função sintática da expressão “futuro D. João VI” (l. 4).

(A) Sujeito.

(B) Modificador do nome restritivo.

(C) Modificador do nome apositivo.

(D) Vocativo.

© Areal Editores 1
DOSSIÊ DO PROFESSOR págin@as 10

FICHAS DE AVALIAÇÃO

2. Identifica o sujeito da oração “enquanto via passar no Tejo os navios” (ll. 6-7).

(A) “os navios”.

(B) “a família real”.

(C) “os criados”.

(D) “refrescos e sorvetes”.

3. Classifica as orações da frase “Os criados montavam uma mesa nos jardins da quinta e a família real deleitava-se com
refrescos e sorvetes enquanto via passar no Tejo os navios que iniciavam a viagem até à Índia” (ll. 5-7).

(A) Uma oração subordinante, uma oração coordenada, uma oração subordinada adverbial temporal e uma oração
subordinada adjetiva relativa restritiva.

(B) Uma oração subordinante e três orações subordinadas adverbiais.

(C) Uma oração subordinante, duas orações coordenadas e uma subordinada adverbial temporal.

(D) Uma oração subordinante, uma oração subordinada adverbial causal e duas orações coordenadas.

4. As expressões “estes” (l. 11), “Esta” (l. 14) e “Aqui” (l. 18) retomam respetivamente

(A) “doces”, “produção” e “Lisboa”.

(B) “refrescos”, “neve” e “Lisboa”.

(C) “sorvetes”, “produção” e “Real Fábrica do Gelo”.

(D) “sorvetes”, “neve” e “Real Fábrica do Gelo”.

5. Classifica a oração “onde era compactada e armazenada a neve recolhida no inverno” (l. 16).

(A) Oração subordinante.

(B) Oração subordinada substantiva relativa.

(C) Oração subordinada adjetiva relativa restritiva.

(D) Oração subordinada adjetiva relativa explicativa.

6. Indica a função sintática do pronome “que”

a) na linha 7.

b) na linha 12.

© Areal Editores 2

Você também pode gostar