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Psicologia

Dinâmica de Grupo
Professora Doutoranda Barbara Monteiro Carissimi
barbaracarissimi@prominence.com.br
barbara.carissimi@uva.br
Psicologia – Dinâmica de Grupo

Professora Doutoranda Barbara Angelica dos Santos Monteiro Carissimi


Barbara Carissimi é Doutoranda e Mestre em Psicanálise, Saúde e
Sociedade, pela UVA (2008). Graduada em Psicologia, pela PUC/RJ (1997),
com Pós-Graduação em Gestão de Recursos Humanos, pela UGF (2002). É
Sócia-Diretora da Prominence Consulting – Consultoria em Educação
Corporativa - e tem vinte e dois anos de experiência em Gestão de Pessoas
(antigo RH), em empresas de diversos segmentos, tais como: Embratel,
Módulo Security Solutions, Amil, Brasil Center Comunicações, Petrobras,
Fetranspor, Sheraton, BR Malls, SIGNUS, VideBula. Na UVA (desde 2009), é
Professora Titular nos cursos de graduação e pós-graduação na modalidade
presencial. Autora de livros didáticos e Professora Tutora na modalidade à
distancia. Professora Assistente Técnica do MBA em Gestão de RH da UVA.
Coach de Executivos.
Unidade 1: Definições e Conceitos

1.1 História e primeiros conceitos de grupos

Referências Bibliográficas da aula:

1. Lorena, Ângela de Bernardo (org.) Psicologia Geral e Social. São


Paulo: Pearson, 2014 (disponível na Biblioteca virtual Pearson, no
sistema do aluno, no link: Biblioteca). Capítulo: Homem, o Ser Social
(pp. 22-5)

2. Minucucci, Agostinho. Dinâmica de Grupo: teorias e sistemas. 5ª ed.


São Paulo: Atlas, 2002 (disponível na Minha Biblioteca, no sistema do
aluno, no link: Biblioteca). Capítulo 5, item 5.2: Conceito de Grupo (p.
270)
Grupos

• “O homem é um ser social!”


Grupos

• “Ao adquirir a linguagem, a criança recebe a sociedade”.


Grupos

• “Sociedade = sistema complexo de interações.


• O homem é produto deste sistema complexo de interações.
• O que isso quer dizer? Ele vive um processo de socialização!
• Processo de socialização: adquire hábitos e costumes que
agregam aos poucos a sua personalidade individual e o tornam
mais IDENTIFICADO com uma personalidade social.
• A personalidade é própria, mas identificada com um grupo social,
tornando-o diferentes de outros grupos.
• A socialização acontece a partir de interações sociais pela via
da comunicação, da expressão do pensamento e dos
sentimentos”.
Grupos

• “A socialização é um processo que se inicia quando o sujeito


nasce e só termina quando morre. Ao nascer recebe uma herança
social que sofrerá mudanças e que será passada para as gerações
futuras. É um processo dinâmico. É transmitida pelo convívio
social.

• Há interação quando as pessoas influenciam e sofrem influencias


pelas outras, suscitando mudanças comportamentais”.
Grupos

• Identidade social = identificação com algum grupo social = estilo


de vida, modo de se vestir, o penteado, hábitos de consumo,
lugares frequentados.

• Identidade está relacionada com a identificação com um grupo


em comparação ou detrimento de outro”.
Grupos

• A identificação afirma a identidade social = condutas de vida,


significado que dá a vida.
• Cultura = define a maneira como as pessoas vivem = modos de
pensar, agir e se comunicar.
• Subculturas = grupos com valores, atitudes, comportamentos e
vocabulários que os diferem da cultura dominante.
• No processo de socialização, o homem ocupa ao longo da vida
posições na hierarquia social. Essas posições são chamadas de
status. As sociedades definirão o seu status principal. Pode estar
ligado a profissão, ao poder de consumo, ao prestígio, a riqueza, a
qualidades, estilos de vida e etc.
Grupos

• “Grupos são a família, os funcionários de uma empresa, os


integrantes de uma igreja, os amigos que se tem e etc.
• Sociologia = se atém aos aspectos propriamente sociais da
existência dos grupos.
• Psicologia Social = aspectos da vivência dos grupos, sua
intersubjetividade, com atenção voltada, principalmente, aos
grupos pequenos.
• Suas técnicas grupais = psicodrama, psicanalíticos, gestalticos,
operativos e outros.
• Aplicação clínica = adultos, adolescentes, crianças, casal, família
e etc.”
Grupos

• Tipos de grupos:

1. Grupo Social = conjunto de indivíduos permanentemente


associados em processo de interação social.

2. Grupo Primário = a família, grupo de amigos. Relações sociais


íntimas. Os contatos são primários (diretos e intensos) e se
desenvolvem fortes laços sentimentais.
Grupos

3. Grupo Secundário = as relações não são pessoais e nem há entre


os indivíduos laços sentimentais fortes. Relações são impessoais,
formais e distantes (empresas burocráticas, associações de classe,
grêmios). Porém, dentro desses grupos podem ser formar pequenos
grupos primários.

4. Grupo Psicológico ou Psicogrupo = integrado por pessoas que


se conhecem, que procuram objetivos comuns, possuem ideologias
semelhantes e interagem com frequência. A associação e interação
entre os membros constituem a finalidade principal.
Unidade 1: Definições e Conceitos

1.2 Definições e Conceitos

Referências Bibliográficas da aula:

• Lorena, Ângela de Bernardo (org.) Psicologia Geral e Social. São


Paulo: Pearson, 2014 (disponível na Biblioteca virtual Pearson, no
sistema do aluno, no link: Biblioteca). Unidade 2 – O desenvolvimento
da subjetividade humana. Grupos Sociais. Tipo de Grupos. Comunidade
e Sociedade. Os grupos sociais e a personalidade. Pp. 46 a 53.
Fórum de Discussão

“A característica integradora dos grupos sociais que cria o


sentimento de pertencer, tão importante e tão custoso ao
sujeito”. (Lorena, 2014, p. 46)
Grupos Sociais

• “Todo ser humano procura algo ou alguém com que se identifique.


• Ao se identificar com alguém, o indivíduo cria um vínculo social
com esse alguém = ASSOCIAÇÃO.
• Ao criarmos muitas associações humanas, estabelecemos
GRUPOS SOCIAIS.
• GRUPO SOCIAL = pessoas que se agrupam com tradições,
normas e morais comuns.
• Num grupo social, a prioridade é o NÓS, o coletivo = há um
consciência coletiva com valores, princípios e objetivos em comum.
• A característica integradora dos grupos sociais que cria o
sentimento de pertencer, tão importante e tão custoso ao sujeito”.
Categorias X Grupos

• “Muitas vezes o termo categoria é confundido com grupo social.


• Categoria – grupo de pessoas que partilha de características
comuns, mas que não propriamente interage entre si.
• Grupo social – implica em interação.
• Exemplos de categorias – pessoas do mesmo sexo, da mesma
faixa etária, da mesma classe profissional e etc.
Outros Tipos de Grupos

1. Grupo pessoal: grupo de pessoas com as quais o indivíduo se


sente bem e fica à vontade. Pessoas podem fazer parte de vários
grupos pessoais.
2. Grupo externo: são os grupos que as pessoas não pertencem,
são os outros. Vivencia-se uma distância social – não
geográfica, mas social. Você pode estar fisicamente próximo, mas
se sentir distante significativamente.
3. Comunidade: região ou localização geográfica que as pessoas
pertencem ou reunião de pessoas por valores comuns
(sentimento de irmandade: comunidade trans, comunidade
evangélica, comunidade vascaína e etc.)
Outros Tipos de Grupos

1. Grupo pessoal: grupo de pessoas com as quais o indivíduo se


sente bem e fica à vontade. Pessoas podem fazer parte de vários
grupos pessoais.
2. Grupo externo: são os grupos que as pessoas não pertencem,
são os outros. Vivencia-se uma distância social – não
geográfica, mas social. Você pode estar fisicamente próximo, mas
se sentir distante significativamente.
3. Comunidade: região ou localização geográfica que as pessoas
pertencem ou reunião de pessoas por valores comuns
(sentimento de irmandade: comunidade trans, comunidade
evangélica, comunidade vascaína e etc.)
Unidade 1: Definições e Conceitos

1.3 Principais teorias de grupo

Referências Bibliográficas da aula:

1. Minucucci, Agostinho. Dinâmica de Grupo: teorias e sistemas. 5ª ed.


São Paulo: Atlas, 2002 (disponível na Minha Biblioteca, no sistema do
aluno, no link: Biblioteca). Capítulo 1: Teorias em Dinâmica de Grupo.
Referência: Página 11
• MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2002. (Minha Biblioteca)
Referência: Página 12
• MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2002. (Minha Biblioteca)
Teorias em Dinâmica de Grupo

1. Teoria de campo: Kurt Lewin


Campo = espaço da vida de um indivíduo onde predomina uma
interdependência entre esse indivíduo e o seu meio. O
comportamento de uma pessoa está relacionado tanto às
características pessoais quanto à situação social na qual está
inserida. O comportamento é concebido como uma mudança em
algum estado de seu campo.
Teorias em Dinâmica de Grupo

Se o indivíduo está com algum problema sério com a sua família, por
ex., o campo pode assumir essa configuração. Há um alargamento da
percepção do estrato reservado à família e seu comportamento será
influenciado por esse novo dimensionamento. As outras áreas ficam
comprimidas ou obscurecidas. Seu comportamento depende de
você, de como você reagirá, e seu espaço de vida.
Teorias em Dinâmica de Grupo

2. Teoria de interação: Robert F. Bales


Enfatiza mais o grupo e menos o indivíduo. Analisa o comportamento
em grupo, a interação.

3. Teoria do sistema: Homans


Sistema social: se estabelece pela relação entre interação no grupo,
atividades realizadas e sentimentos despertados. Acredita que
qualquer alteração de qualquer deles, alterará nos demais. Dirá que o
comportamento no grupo, nesse sentido, é um sistema de
comportamento (sistema social interdependente)
Teorias em Dinâmica de Grupo

4. Teoria Sociométrica: Moreno


Trata-se de uma técnica diagnóstica para o estudo das interações
entre grupos. O teste sociométrico é um recurso exploratório
extremamente útil para estudar as estruturas sociais e as íntimas,
muitas vezes, obscuras, num grupo num dado momento, à luz das
atrações, repulsas e sentimentos manifestados no interior deste.
Afirma, ainda, que uma das principais preocupações dessa técnica é
medir a intensidade e a expansão das correntes psicológicas que se
irradiam nos grupos sociais. Retrata o feixe de interações e mostra,
objetivamente, a dinâmica do grupo.

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901990000100005
Teorias em Dinâmica de Grupo

5. Teoria Psicanalítica: Freud


Toda Psicologia de Grupo é uma Psicologia Individual. Enfoca a
singularidade do sujeito de desejo.

6. Teoria Cognitiva: Piaget


Investiga como o indivíduo assimila as informações do mundo social e
como essa cognição influencia no seu comportamento. Um dos
nomes destacados é o de Piaget (estágios do desenvolvimento).
https://www.opas.org.br/desenvolvimento-infantil-o-que-e-e-as-4-fases-de-jean-piaget/
Teorias em Dinâmica de Grupo

7. Orientação Empírica e Estatística


Preconiza que os conceitos de dinâmica de grupo devem ser
descobertos por processos estatísticos e não constituídos de antemão
por um teórico.

8. Modelos Formais
De orientação acentuadamente matemática, seus pesquisadores
lidam com rigor formal em apenas alguns aspectos do processo de
um grupo.
Unidade 2: O coordenador e o
processo de grupoterapia
2.1 Classificação, Seleção e Agrupamento

Referências Bibliográficas da aula:

Osório, Luiz Carlos (org.). Grupoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre:


Artmed, 2010. (Parte III: capítulo 13)
Classificação, Seleção e Agrupamento

• Classificação dos grupos terapêuticos: homogêneos e


heterogêneos (a classificação será determinada por diferentes
elementos: população alvo; sexo; idade e etc. Ex.1: grupo
homogêneo pela condição mórbida de seus componentes a
tuberculose. Ex.2: grupo heterogêneo pela sintomatologia
neurótica, mas homogêneo quanto à faixa etária dos
membros); com história prévia e sem história prévia (história
como grupo começa ao se iniciar o grupo terapêutico); abertos
e fechados (se aceitam ou não o ingresso de novos membros
após seu início).
Classificação, Seleção e Agrupamento

• Como formar um grupo terapêutico? Seleção e


Agrupamento, Indicações e Contra-Indicações

• A formação se fará a partir de três elementos: a constituição


do grupo; o marco referencial teórico-técnico do
grupoterapeuta; as idiossincrasias pessoais deste (suas
preferências por trabalhar com grupos de determinada faixa
etária, composição psicopatológica ou que se vinculem à sua
experiência anterior como terapeuta individual).
Classificação, Seleção e Agrupamento

• Para Zimmermann (1969), “a seleção consiste em investigar


as características de um paciente a fim de verificar a indicação
ou não de psicoterapia de grupo, enquanto por agrupamento
deve-se entender a eleição adequada do paciente já
selecionado para determinado grupo terapêutico”.

• Quanto maior for a diversidade presente no grupo, maiores


serão as dificuldades iniciais para se obter uma fluidez do
processo grupal e a integração dos participantes, mas, em
contrapartida, maiores serão os benefícios terapêuticos
colhidos ao longo da evolução do grupo.
Classificação, Seleção e Agrupamento

• Pacientes com alto potencial paranoide, hipomaníacos ou


monopolizadores, com acentuados transtornos de conduta,
portadores de deficiências mentais ou em estados de
desagregação mental de diferentes origens estão entre
aqueles que não obtém proveitos das abordagens grupais e as
obstaculizam e impedem que outros delas se beneficiem.
Unidade 2: O coordenador e o
processo de grupoterapia
2.2 Fenômenos do Campo Grupal e Setting Grupal

Referências Bibliográficas da aula:

Osório, Luiz Carlos (org.). Grupoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre:


Artmed, 2010. (Parte III: capítulo 13)
O setting grupal

• Estabelecer o setting ou enquadre grupal consiste na


constituição de um ambiente normativo onde se desenvolverá
o processo grupal. Se constitui por um conjunto de
procedimentos e normas.

• Inclui desde o espaço físico em que as sessões transcorrerão


até as combinações prévias sobre horários, frequência e
duração das mesmas, além da próprias composição do grupo.
(É como se fosse a formatação que nos permite a redação de
um texto em um computador).
O setting grupal

• Cada modalidade grupoterápica terá uma configuração. Por


ex: o psicodrama implica num espaço cênico para a realização
das sessões, se distinguindo de um ambiente com cadeiras em
círculo para uma sessão de grupoterapia analítica. Um grupo
com crianças exigirá material lúdico e etc.

• Poucas e bem fundamentadas regras são mais facilmente


aceitas. Lembramos que uma psicoterapia grupal não é um
tribunal. Enfoquemos na confiança , na crença na dignidade
humana.
Unidade 2: O coordenador e o
processo de grupoterapia
2.3 Papel do Coordenador do Grupo

Referências Bibliográficas da aula:

Osório, Luiz Carlos (org.). Grupoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre:


Artmed, 2010. (Parte III: capítulo 13)
Papel do coordenador do grupo

• Estabelecimento de uma atmosfera ou clima grupal propício à


manifestação mais livre, espontânea e autêntica possível dos
sentimentos que transitam entre os membros do grupo.
• Cria um ambiente propício à expressão do material associativo
vinculado a suas experiências prévias e atuais.
• Manutenção da espontaneidade do grupo para fluir um
processo proveitoso para todos.
• Atitude do terapeuta: integridade pessoal, coerência,
disposição empática para com o sofrimento do outro e prazer
em executar a tarefa.
Papel do coordenador do grupo

• As intervenções do terapeuta dependem da sua abordagem


teórico-técnico em que sustenta sua prática clínica.
• Psicanálise: privilegiam as interpretações dirigidas aos
sentimentos transferenciais que circulam no grupo e aos
conteúdos inconscientes que emergem do material aportado
pelos componentes.
• Psicodrama: foca a ação terapêutica no viés catártico das
dramatizações e do jogo de papéis nelas ocorridos.
• Behaviorismo: na prescrição de novas atitudes e
comportamentos aos membros do grupo.
Papel do coordenador do grupo

• Independente da abordagem, é fundamental o vínculo


transpessoal entre coordenador e os componentes para que
as intervenções sejam eficientes.
Unidade 3: Processos Grupais

3.1 A Teoria de Kurt Lewin e Pichon-Rivière.

Referências Bibliográficas da aula:

1. MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 5. ed.


São Paulo: Atlas, 2002. (Minha Biblioteca) - 1.4 Kurt Lewin, p. 26 à 30 / 2.
2. Pichon-Riviere, Enrique. O processo Grupal. São Paulo: Martins Fontes,
1988.
3. PICHÓN-RIVIÉRE, Enrique. Teoria do vínculo. São Paulo: Martins
Fontes, 1998
4. http://www.ead.uepb.edu.br/arquivos/Livros_UEPB_053_2012/16-
Psicologia%20da%20educa%E7%E3o/psicologia%20da%20educacao.pdf
(Aula 10)
Enrique Pichon-Riviére

• “O psiquiatra suíço-argentino Pichon Rivière (1907-1977),


psiquiatra e psicanalista argentino, desenvolveu a teoria e
metodologia de grupos operativos.

• Para ele, o grupo é um conjunto restrito de pessoas, que,


ligadas por constantes de tempo e espaço e articuladas por
sua mútua representação interna, pressupõe a uma tarefa,
que constitui sua finalidade.
Enrique Pichon-Riviére

• No entanto, não basta que haja um objetivo comum ou que


tenha como finalidade uma tarefa, é preciso que essas
pessoas façam parte de uma estrutura dinâmica chamada
vínculo.

• Por exemplo, as pessoas que estão em uma sala de espera de


um cinema estão reunidas no mesmo espaço durante o
mesmo tempo, com o mesmo objetivo, mas não se constituem
em um grupo.
Enrique Pichon-Riviére

• Há a necessidade de se vincularem e interagirem na busca de


um objetivo comum, por isso, os princípios organizadores do
grupo são o vínculo e a tarefa.

• A teoria do vínculo, portanto, parte do pressuposto de que o


homem se revela e se estrutura por meio da ação, ou seja, do
desempenho de papéis e do estabelecimento de vínculos.
Enrique Pichon-Riviére

• Vínculo é “[...] a maneira particular pela qual cada indivíduo se


relaciona com outro ou outros, criando uma estrutura particular
a cada caso e a cada momento” (PICHÓN-RIVIÉRE, 1998, p.
3).

• É, assim, uma estrutura dinâmica, movida por motivações


psicológicas, que rege todas as relações humanas.
Identificamos se o vínculo foi estabelecido, quando:
1. Somos internalizados pelo outro e a internalizamos também.
2. Ocorre uma mútua representação interna;
Enrique Pichon-Riviére

3. A indiferença e o esquecimento deixam de existir na relação,


passamos a pensar, a falar, a nos referir, a lembrar, a nos
identificar, a refletir, a nos interessar, a nos complementar, a nos
irritar, a competir, a discordar, a invejar, a admirar, a sonhar com o
outro ou com o grupo.
Enrique Pichon-Riviére

• Tarefa: outro princípio organizador de grupo é um conceito que


diz respeito ao modo pelo qual cada integrante do grupo
interage a partir de suas próprias necessidades.
• Necessidades: o processo de compartilhar necessidades em
torno de objetivos comuns constitui a tarefa grupal.
• Um grupo opera melhor quando há, em seu conjunto de
pessoas: pertinência, afiliação, centramento na tarefa, empatia,
comunicação, cooperação e aprendizagem.
1. Pertinência pode ser vista como a qualidade da intervenção
de cada um no grupo;
2. Afiliação é a intensidade do envolvimento do indivíduo no
grupo;
Enrique Pichon-Riviére

3. Centramento na tarefa é o eixo principal da cooperação,


refere-se ao grau de interação com que um participante mantém
o vínculo com o trabalho a ser efetuado, e avalia a dispersão e a
realização de esforço útil do indivíduo;
4. Empatia é o modo como o grupo pode ganhar força para
operar cada vez mais significativamente;
5. Comunicação é essencial para que haja entrosamento;
6. Cooperação é o modo pelo qual o trabalho ganha qualidade e
operatividade;
7. Aprendizagem é o resultado do trabalho e deve ser
essencialmente colaborativa.
Kurt Lewin

• Psicólogo Alemão (1890 – 1947)

• Afirmava que somente através do estudo de pequenos grupos


poderíamos compreender o macro grupo = abriu novos
caminhos para a Psicologia Social tornando-a autônoma da
Psicologia e da Sociologia.
Kurt Lewin

• Contribuições de Kurt Lewin:

1. O indivíduo vive ligado, inevitavelmente, a grupos (maiores =


classes sociais, sociedade) ou menores (família, grupo de
vizinhos, trabalho, escola, religiosos).

2. As pessoas são dotadas de sua historicidade, escrita por suas


vivências pessoais e profissionais, bem como por suas
características de personalidade. Em grupo, terão ações e
reações individuais e, também, as influenciadas pelo grupo.
Kurt Lewin

3. Desenvolveu a teoria de campo = o comportamento de uma


pessoa está relacionado tanto às características pessoais quanto
à situação social na qual está inserida = observação e
manipulação de variáveis envolvendo grupos.

• Considerado o principal responsável pelo avanço dos estudos


de dinâmica de grupo.
Unidade 3: Processos Grupais

3.2 As contribuição de Bleger nos Grupos Operativos

Referências Bibliográficas da aula:

1. MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 5. ed.


São Paulo: Atlas, 2002. (Minha Biblioteca) –
2. BLEGER, José. Temas de Psicologias: entrevistas e grupos. Martins
Fontes: São Paulo, 2003.
José Bleger

https://www.youtube.com/watch?v=_iB2Q9AfrBw

• Grupo: um conjunto de indivíduos que interagem entre si e


compartilham certas normas em alguma tarefa.

• O grupo tem “sociabilidade sincrética” = dimensão no grupo


que não é perceptível numa observação naturalista, com
observação externa, sem participação de quem observa. Algo
não verbal, implícito, que circula no grupo e faz que com que
essas pessoas formem um grupo. Pare ele, uma fila é um
grupo, pois as pessoas ali compartilham de regras, modelos,
convenções, padrões mesmo que não se comuniquem,
mesmo que mudas.
José Bleger

https://www.youtube.com/watch?v=_iB2Q9AfrBw

• Grupo = relação paradoxal = indivíduos no grupo não são


somente indivíduos, mas, por outro lado, um grupo é formado
de indivíduos. Ele acredita na perda da individualização no
grupo.

• Distingue a observação naturalista da fenomenológica na


coordenação do grupo, privilegiando a segunda. O
coordenador do grupo participa, também compartilha das
ideias, normas, convenções. Ex: uma mesma turma com
professores diferentes.
José Bleger

“O grupo operativo tem objetivos, problemas, recursos e conflitos


que devem ser estudados e considerados pelo próprio grupo à
medida que vão aparecendo, serão examinados em relação com
a tarefa e em função dos objetivos propostos”.

“Através de sua atividade, os seres humanos entram em


determinadas relações entre si e com as coisas, além de mera
vinculação técnica com a tarefa a realizar, e este complexo de
elementos subjetivos e de relação constitui o seu fator humano
mais específico”.

BLEGER, José. Temas de Psicologias: entrevistas e grupos. Martins Fontes: São Paulo, 2003.
José Bleger

“O grupo operativo trabalho sobre um tópico de estudo dado,


porém, enquanto o desenvolve, se forma nos diferentes aspectos
do fator humano”.

“Embora o grupo esteja concretamente aplicado a uma tarefa, o


fator humano tem importância primordial, já que constitui o
“instrumento de todos os instrumentos”.

BLEGER, José. Temas de Psicologias: entrevistas e grupos. Martins Fontes: São Paulo, 2003.
José Bleger

“Opomo-nos a velha ilusão, tão difundida, de que uma tarefa é


mais bem realizada quando são excluídos os chamados fatores
subjetivos e ela é considerada apenas “objetivamente”, pelo
contrário, afirmamos e garantimos, na prática, que o mais grau de
eficiência em uma tarefa é obtido quando se incorpora
sistematicamente a ela o ser humano total”.

“Essa inclusão (do ser humano) é desalienante, de tal maneira


que o todo fique integrado e que a tarefa e as coisas não acabem
absorvendo (alienando) os seres humanos)”.

BLEGER, José. Temas de Psicologias: entrevistas e grupos. Martins Fontes: São Paulo, 2003.
Unidade 3: Processos Grupais

3.3 As contribuição da Psicanálise na análise dos grupos e cultura

Referências Bibliográficas da aula:

1. Osório, Luiz Carlos (org). Grupoterapias: abordagens atuais. Porto


Alegre: Artmed, 2010. / 2.
2. Zimerman, David E. Manual de Técnica Psicanalítica: uma re-visão.
Artmed: 2004.
Psicanálise

• Congresso latino-americano de Psicoterapia Analítica de grupo


em 1957, em Buenos Aires, alavancou o interesse em
grupoanálise.
• Porto Alegre (1960) = Somente os psicanalistas da Sociedade
Psicanalítica estavam autorizados em praticarem.
• Motivação principal dos pacientes que buscavam a prática =
falta de recursos econômicos para uma análise individual.
• Eram formados por uma composição mista de homens e
mulheres, com 7 participantes, em um nível neurótico.
• 1970 – declínio do interesse pelo grupoterapia analítico, os
psicanalistas passaram a atender com grupos com quantidade
inferior a 7 pessoas. O interesse retornou nos últimos anos.
Psicanálise

• O declínio se deve, para muitos, à falta de um esquema


conceitual referencial operativo adequado para sustentar a
práxis.

• Grupos com pacientes da mesma categoria psicopatogênica


são mais efetivos.

• Importante seleção e composição do grupo adequadas: deve-


se aplicar as entrevistas individuais prévias para diagnóstico e
para evitar actings, às vezes graves, como a quebra do sigilo.
Psicanálise

• Transferências: dirigida por um, individualmente, e todos


diretamente em relação a pessoa do grupoterapeuta / dirigida
por cada um a todos e vice-versa.

• Psicodrama psicanalítico (forma híbrida de terapia grupal): o


elemento comum à psicanálise e ao psicodrama é o da
revivência do passado, seja por meio de sua atualização no
contexto transferencial (psicanálise) como da cena dramática
(psicodrama).

• Na grupoterapia psicanalítica, as ferramentas de trabalho


psicoterápico são a transferência e a interpretação.
Psicanálise

• Mal-estar na cultura (1930)

• Cultura produz um mal-estar por exigir uma renúncia pulsional.

• Pulsão de morte (um grande impedimento para a civilização) =


destruttiva, de agressividade, constitutiva, primária.

• O sofrimento provém de três fontes: da degradação dos


corpos, da força implacável da natureza e dos relacionamentos
com os outros.
Psicanálise

• “Narcisismo das pequenas diferenças” = união do grupo pelo


amor e ódio externalizado para fora.

• Como toda agressividade não pode ser externalizada, parte


dela é introjetada, dirigida ao próprio ego, na forma do
superego.

• Como toda agressividade não pode ser externalizada, parte


dela é introjetada, dirigida ao próprio ego, na forma do
superego.

• Tensão entre o ego e o superego = sentimento de culpa =


mantém os indivíduos ligados = favorece a civilização.
Unidade 4: Fenômenos Grupais

4.1. Indivíduo e grupo, identidade do grupo, formação do sujeito no


ambiente social e grupos operativos.

Referência:
Artigo: Castanho, Pablo. Uma Introdução aos Grupos Operativos: Teoria e
Técnica. Formato Documento Eletrônico (ABNT) CASTANHO, Pablo.
Uma Introdução aos Grupos Operativos: Teoria e Técnica. Vínculo. São
Paulo, v. 9, n. 1, p. 47-60, jun. 2012 . Disponível em
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-
24902012000100007&lng=pt&nrm=iso, acessos em 29 jul. 2018.
Indivíduo e grupo, identidade do grupo, formação
do sujeito no ambiente social e grupos
operativos.

• “Tradicionalmente, a psicanálise, através de seu método e de seu


aparato teórico, constituiu e tomou a categoria do sujeito particular
como seu objeto primordial de intervenção. O sofrimento psíquico a ser
tratado é aquele "localizado" em determinada pessoa que se apresenta
ao tratamento. O pensamento de Pichon-Rivière altera essa percepção
ao propor um olhar duplo sobre o grupo e os sujeitos. Pichon-Rivière
propõe que, ao pensarmos o que ocorre em um grupo, tenhamos em
mente sempre dois eixos, assim nomeados e definidos:
• 1) vertical: assinala tudo aquilo que diz respeito a cada elemento do
grupo, distinto e diferenciado do conjunto, como, por exemplo, sua
história de constituição e seus processos psíquicos internos;
• 2) horizontal: refere-se ao grupo pensado em sua totalidade”.
Indivíduo e grupo, identidade do grupo, formação
do sujeito no ambiente social e grupos
operativos.

• “Ao apresentar os dois eixos propostos por Pichon-Rivière, nossa


experiência didática tem mostrado que o eixo horizontal suscita
bastante estranheza e muitas dúvidas naqueles que adentram o campo
dos estudos grupais pela primeira vez. Talvez porque nossa cultura
sublinhe de tal modo a dimensão individual da existência que seja
difícil, para nós, lidar com a ideia de que o grupo seja algo diferente da
soma dos indivíduos que o compõe. De fato, cremos que essa noção
de horizontalidade, em suas diversas formas, seja um grande "achado"
dos pesquisadores do campo.”
Indivíduo e grupo, identidade do grupo, formação
do sujeito no ambiente social e grupos
operativos.

• “A influência da teoria da Gestalt, através dos trabalhos de Kurt Lewin


sobre os grupos, é inegável ao discutirmos esse assunto. Não que haja
um consenso sobre a Gestalt no campo grupal, mas entre acordos e
desacordos ela se faz sempre presente nas discussões sobre grupo em
geral, tanto na psicanálise quanto fora dela. Para Pichon-Rivière,
a Gestalt é um importante ponto de apoio para suas próprias ideias,
razão pela qual a detalharemos a seguir”.
Indivíduo e grupo, identidade do grupo, formação
do sujeito no ambiente social e grupos
operativos.
• “A teoria da Gestalt postula que o todo é mais do que a soma das
partes. Por exemplo, se uso quatro retas para desenhar um quadrado,
o quadrado não é a mera soma das quatro retas, o que fica claro se as
disponho de modo paralelo. Mais do que isso, postula-se que
elementos podem ser suprimidos da ou adicionados à percepção em
função de leis de formação da figura (ou Gestalt) percebida. É fácil
notar que, no campo em questão, uma concepção fundada nesses
princípios diria que o grupo é mais do que a soma de seus
participantes. Investigar o grupo inspirado por essa perspectiva implica
em considerações específicas sobre metodologia. Ao discutir como
fazer a observação de um grupo, Kurt Lewin comenta: Podemos
assumir que o grupo tenha cinco membros e que cinco observadores
estejam disponíveis. Pode parecer que o caminho mais simples seja
sempre o de designar um observador para cada membro do grupo...”
Indivíduo e grupo, identidade do grupo, formação
do sujeito no ambiente social e grupos
operativos.
• “Entretanto, o resultado seria, na melhor das hipóteses, cinco
microbiografias paralelas de cinco indivíduos. Esse procedimento não
permitiria um registro satisfatório mesmo de fatos tão simples da vida do
grupo como a sua organização, seus subgrupos e as suas relações líder-
membro, sem falar de fatos tão importantes como a atmosfera geral.
Portanto, ao invés de designar um indivíduo para cada observador, um
observador foi encarregado de registrar de minuto em minuto a
organização do grupo em subgrupos; outro, as interações sociais etc. Em
outras palavras, ao invés de observar as propriedades dos indivíduos, as
propriedades do grupo foram observadas enquanto tais (LEWIN, 1948, p.
73, tradução nossa). [...] Para Foulkes, a analogia é com o sistema
nervoso: o grupo é uma entidade distinta da soma dos indivíduos do
mesmo modo que a soma dos neurônios não nos dá a compreensão
direta sobre o psiquismo”.
Indivíduo e grupo, identidade do grupo, formação
do sujeito no ambiente social e grupos
operativos.

• “O que acontece com uma pessoa em um grupo é que às vezes ela fica
doente. Essa doença também comunicaria algo dos grupos dos quais a
pessoa faz parte. É assim que Pichon-Rivière (1985) diz que a doença
mental é o emergente (aquilo que surge de um conjunto) de um grupo
familiar, e o doente, o porta-voz de uma problemática desse mesmo
grupo. Dentro dessa concepção, Pichon-Rivière apresenta a prática do
grupo operativo com uma família como uma estratégia válida no curso
do tratamento de um membro familiar doente. (Veja-se "Empleo del
Tofranil en psicoterapia individual y grupal", em PICHON-RIVIÈRE,
1985). Desta forma, o adoecimento é visto e tratado em sua dimensão
grupal”.
Indivíduo e grupo, identidade do grupo, formação
do sujeito no ambiente social e grupos
operativos.

• “O grupo operativo de aprendizagem pode ter enquadramentos muito


diferentes em termos de local, duração, tarefa etc. É importante que o
coordenador, ao iniciar o grupo, deixe claras todas as regras que forem
as constantes do processo. O dispositivo do grupo operativo de
aprendizagem é um grupo verbal cuja tarefa assume a forma de um
tema para discussão. O coordenador normalmente não participa da
tarefa, ou seja, não entra na discussão, não participa do seu conteúdo,
procura apenas ver a "estrutura" que o processo toma, tentando
verificar o andamento dialético do grupo”.
Indivíduo e grupo, identidade do grupo, formação
do sujeito no ambiente social e grupos
operativos.

• “Se o grupo trabalha de modo a permitir o aparecimento e a superação


das contradições tanto em seus aspectos racionais quanto emotivos o
coordenador não tem necessidade nenhuma de intervir. Entretanto, se
o grupo fica preso em um certo nível da espiral, se não é possível a
superação dialética, ou seja, se há uma paralisia do movimento no
grupo, espera-se que uma intervenção do coordenador possa ajudar a
restabelecer o ciclo dialético. Lembramos que Pichon-Rivière acredita
que as fantasias inconscientes seriam os obstáculos a esse movimento;
nessa perspectiva, a explicitação dos conteúdos latentes seria uma
forma privilegiada de atuação do coordenador. No entanto, o que
caracteriza a intervenção adequada é seu caráter operativo, ou seja, a
possibilidade de restituir o movimento dialético ao grupo,
independentemente do modo ou conteúdo da intervenção”.
Unidade 4: Fenômenos Grupais

4.2. O papel do facilitador de grupos e as questões éticas.

Referência:
Failde, Izabel. Manual do Facilitador para Dinâmicas de Grupos. Campinas:
Papyrus, 2013. (Pearson) – Parte II (pp. 41 -51)
O papel do facilitador e a ética

• “O facilitador é aquele profissional que propicia momentos que


levam o indivíduo ao questionamento, à sensibilização, à
conscientização e a mudança atitudinal/comportamental.
• Seu papel é, portanto, não somente facilitar a situação de
aprendizagem do outro, mas também orientar, questionar,
adaptar, (re)elaborar instrumentos que possibilitem alcançar os
resultados necessários.
• A ética exige cada vez maior respeito no processo de
aprimoramento profissional e pessoal de cada um.
• A ética deve ser praticada por todo profissional que tenha
como meta uma carreira sólida e reconhecida”.
O papel do facilitador e a ética

• O papel do facilitador traz consigo alguns valores agregados:

1. Formador de opinião.
2. Agente de mudança.
3. Modelo de referência.
4. Poder positivo.
O papel do facilitador e a ética

• Características e competências do facilitador:


1. Adaptabilidade
2. Análise e síntese
3. Ausência de preconceitos
4. Autoconhecimento
5. Motivação
6. Bom humor
7. Capacidade de correr riscos
8. Concentração
9. Cordialidade
10. Criatividade
11. Curiosidade
O papel do facilitador e a ética

12. Dinamismo/Energia
13. Disponibilidade para ouvir ativamente
14. Empatia
15. Equilíbrio emocional
16. Extroversão
17. Flexibilidade
18. Fluência verbal
19. Iniciativa
20. Interesse pelas pessoas
21. Observação
22. Otimismo
23. Percepção
O papel do facilitador e a ética

24. Persistência
25. Positivismo
26. Preparação pessoal
27. Resistência a pressões
28. Respeito
29. Sensibilidade
30. Simpatia
31. Sinceridade
32. Vitalidade

• Competências técnicas: domínio sobre o estudo de grupos,


psicologia de grupos, técnicas de grupos e etc.
https://g1.globo.com/df/distrito-
federal/noticia/casos-de-hiv-no-df-
crescem-entre-jovens-e-idosos-em-
2017-sao-3-deteccoes-por-
dia.ghtml
Unidade 4: Fenômenos Grupais

4.3 Dinâmica de grupo e suas principais aplicações.

Referência:
Failde, Izabel. Manual do Facilitador para Dinâmicas de Grupos. Campinas:
Papyrus, 2013. (Pearson) – Parte I, Parte III e Parte IV.
Dinâmica de grupo: aplicações

• “Como instrumentos que objetivam estimular o


desenvolvimento de potenciais de cada indivíduo e do grupo,
podem ser aplicadas em diferentes contextos nas diversas
áreas da Psicologia voltadas para grupos (Instituições,
Organizações, Clínica de Grupos e etc).

• Os objetivos e informações que precisamos obter têm


influência direta na determinação, adaptação e/ou criação de
um projeto”.
Dinâmica de grupo: aplicações

• “Devemos tratar as dinâmicas como atividades que facilitam a


sensibilização e conscientização e que incentivam o indivíduo
a ir em busca de autodesenvolvimento na vida pessoal,
profissional e grupal.

• Aplicação na Psicoterapia: proporcionar ao indivíduo


diminuição do sofrimento, autoconhecimento e obtenção e
manutenção do equilíbrio emocional”.
Dinâmica de grupo: aplicações

• Psicologia Organizacional: aplicação no processo de seleção


(avaliação de perfil), treinamento, desenvolvimento e carreira
(melhoria da performance do indivíduo).
Dinâmica: Gráfico da minha vida

• Reflita sobre as pessoas que influenciaram a sua vida pessoal


e profissional, tanto positiva e negativamente. Escreva as
características de cada pessoa no gráfico, considerando o
momento da vida em que aparecem. A identificação nominal é
desnecessária.
1ª infância

Adolescência

Vida Adulta

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