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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Este memorial tem por objetivo descrever e especificar de forma clara a construção da quadra
poliesportiva, sua cobertura metálica e instalações elétricas (opcional).
2. DISPOSIÇÕES GERAIS
Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser comprovadamente de boa quali-
dade e satisfazer rigorosamente as especificações a seguir. Todos os serviços serão executados em com-
pleta obediência aos princípios de boa técnica, devendo ainda satisfazer rigorosamente às Normas Brasi-
leiras.
Durante a obra será feito periódica remoção de todo entulho e detritos que venham a se acu-
mular no local.
Competirá a empreiteira fornecer todo o ferramental, instalações provisórias, maquinaria e apare-
lhamento adequado a mais perfeita execução dos serviços contratados.
Qualquer duvida na especificação, caso algum material tenha saído de linha durante a obra, ou a-
inda caso faça opção pelo uso de algum material equivalente, consultar a Fiscalização de Obras que, se
necessário, buscará junto aos departamentos e divisões na Rede Física o apoio para essa definição e para
maiores esclarecimentos a fim de que a obra mantenha o mesmo padrão de qualidade, em todos os níveis
da edificação.
A empreiteira fica obrigada a manter no canteiro, durante todo decorrer da obra, um caderno de encargos
da AGETOP, para acompanhamento dos serviços.
As etapas da construção deverão estar de acordo com o Caderno de Encargos da AGETOP, naquilo que
for aplicável ao caso e rigorosamente de acordo com os projetos técnicos apresentados, atendendo as ori-
entações contidas nos seguintes capítulos:
Capítulo I – Serviços preliminares / demolições.
Capítulo II – Materiais básicos.
Capítulo III – Projeto.
Capítulo IV – Instalação da obra.
Capítulo V – Movimento de terras.
Capítulo VI – Fundações.
Capítulo VII Estrutura de concreto armado.
Capítulo VIII – Estrutura metálica.
Capítulo IX – Alvenaria, observando-se as normas e dimensões da Cobracom e ABNT.
Capítulo X – Cobertura.
Capítulo XI – Instalações elétricas.
Capítulo XII – Instalações hidrosanitárias.
Capítulo XIII – Impermeabilização.
Capítulo XIV – Serralheria.
Capítulo XV – Revestimento.
Capítulo XVI – Pavimentação.
Capítulo XVII – Carpintaria e marcenaria.
Capítulo XVIII – Forro falso.
Capítulo XIX – Divisórias.
Capítulo XX – Ferragens.
Capítulo XXI – Pintura.
Capítulo XXII – Vidraçaria.
Capítulo XXIII – Serviços complementares.
Capítulo XXIV – Entrega e recebimento da obra.
-
3. SERVIÇOS PRELIMINARES
Correrão por conta da proposta vencedora todos os serviços preliminares indispensáveis, tais co-
mo:
- Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) no CREA-GO de execução de quadra, estrutu-
ra metálica e cobertura.
- Transportes e diárias quando necessário para a execução dos serviços.
- PLACA DE OBRA: serão fixadas duas placas no início da obra, sendo uma do modelo exigi-
do pelo CREA-GO e a outra com os dizeres adotados pela Secretaria da Educação, (conforme
documento a ser fornecido posteriormente), correndo tais despesas por conta da proposta ven-
cedora.
4. FUNDAÇÕES
- Dependendo da análise do terreno (sondagem) poderá se optar por uma das opções de funda-
ção, uma delas apresentada no projeto estrutural de Fundações, sendo elas:
- Opção I –. sapatas assentadas em solo firme
- Opção II – tubulão a céu aberto.
- As estacas, de 1,50m de profundidade, para mureta e arquibancada, deverão ser concreta-
das juntamente com a fundação da estrutura metálica.
- A conferência e o aceite da concretagem das bases dos pilares metálicos, bem como da co-
locação dos chumbadores deverá ser feita pelo fabricante da estrutura metálica.
5. ESTRUTURA
6. PISOS
- Piso da quadra poliesportiva: Lançamento de concreto sobre lastro de brita (5cm) apiloado,
lastro de concreto de 7cm de espessura, impermeabilizado com adição de produto tipo Sika,
Vedacit ou equivalente com traço a ser estudado com o fiscal da obra devendo ser usado em
sua confecção brita 01 isenta de pó (lavar se for preciso) e areia grossa (de preferência artifici-
al), sobre terreno compactado mecanicamente e com desnível de 0,5 % (meio porcento) do
centro para as laterais, permitindo a prática das atividades a que se destina.
- A concretagem deverá ser feita total no mesmo dia. Após 8 horas do final da execução do pi-
so, deverá ser feito o corte das dilatações, com serra para concreto (disco diamantado seco)
com profundidade de ¼ da espessura da placa, formando quadros de 2,0x2,0m.
- O polimento em toda a área do piso, deverá ser feito com acabadora tipo bambolê, sendo de
responsabilidade da executora que o piso venha a atingir a plasticidade do concreto necessária
para este polimento.
- As juntas deverão ser seladas com poliuretano, na cor do concreto.
- Entre a mureta e o piso da quadra (em todo o seu perímetro), deverá ser colocado isopor na
espessura de 1.0 cm e na altura do piso (7,0cm).
- Nas muretas laterais (sentido longitudinal) deverão ser colocados 6 buzinotes em cada lado
para escoamentoda água. Nas muretas do fundo deverão ser colocados 3 buzinotes. Os buzino-
tes deverão ser de Pvc de 50mm.
- Passeio de proteção: piso concreto desempenado, com espessura de 5cm. , impermeabilizado
com adição de produto tipo Sika, Vedacit ou equivalente, com traço 1:2,5:3,5 a ser verificado
com o fiscal da obra, executado em placas alternadas com junta seca, tomando-se o cuidado de
aplicar solução asfaltica (neutrol ou equivalente), sendo as placas para o piso dilatadas a cada
2m de extensão.
- A canaleta de captação de água pluvial deve ser executada conforme projeto de arquitetura,
sendo uma continuação da calçada de proteção, com o espelho também em concreto desempe-
nado, com largura mínima de 10cm (usar formas de madeira), concretado simultaneamente
com o piso da calçada até atingir 15cm abaixo do nível do terreno.
7. ALVENARIAS
8. EQUIPAMENTOS ESPORTIVOS
- Basquete: estrutura para tabela modelo oficial, removível e conforme det. De arquitetura.
- Voleibol: poste de voleibol oficial removível completo, rede, antena de fibra de vidro, proteto-
res dos postes e cadeira para juiz.
- Futebol de salão e handebol: trave oficial móvel e rede.
- Verificar detalhes dos equipamentos no projeto de arquitetura.
9. ILUMINAÇÃO – (opcional)
- Quadra coberta: luminária tipo LIE-159/1 – fab. Eficaz ou similar – equipada com lâmpada de
vapor metálico HPI-T-400W, reator AFP e acessórios para montagem e fixação. Ver detalhe
no projeto elétrico.
- Executar segundo Projeto Elétrico Padrão da Secretaria de Educação com respectivo memorial
- descritivo.
10. TELHAS
12. PINTURA
- Todos os elementos metálicos das treliças, após limpeza tipo manual, mecânica e com solven-
tes padrão Petrobrás, receberão pintura de fundo do tipo primer alquidico antiferrugem com
duas demãos, e receberão pintura de acabamento em esmalte sintético (Resina Alquidica) da
Sumaré (ou equivalente) na cor azul-504, de 25 micras. (Ver caderno de encargos do Projeto
de Estruturas Metálicas).
- Não será permitida coloração da tinta pelo uso de pigmento em bisnagas.
- Será exigido o perfeito cobrimento da pintura, sendo que o numero de demãos aplicadas de
tinta, se referem a tintas de primeira linha de uma das marcas especificadas; caso se faça op-
ção por outra marca será exigido o mesmo nível de acabamento.
- A mureta, receberá, sobre seladora, 2 demãos de tinta pva látex, , respectivamente na cor azul
pacífico.
- A rede de proteção colocada para proteção dos oitões e opcionalmente colocado para proteção
das arquibancadas, será em tela de nylon malha 10, fixada com cabos de aço, contendo 1 esti-
cador de cordoalha 6”por extremidade destes, presos nas treliças das duas extremidades da
quadra e nas terças inferiores dos oitões.
14. LIMPEZA FINAL
- Será removido todo o entulho, transportado para confinamento de lixo, cuidadosamente lim-
pos e varridos todos os acessos de modo a se evitar acidentes. Todos os elementos de alvena-
ria, pisos e outros serão limpos e cuidadosamente lavados de modo a não danificar outras par-
tes da obra por estes serviços de limpeza. Haverá especial cuidado em se remover quaisquer
detritos ou salpicos de argamassa endurecida das superfícies. Todas as manchas e salpicos de
tinta serão cuidadosamente removidos, principalmente na estrutura metálica. Será vedado o
uso de ácido para remoção de manchas, o que deverá ser feito por outros meios que não ve-
nham a atacar os materiais; melhor ainda será que as manchas sejam evitadas, ou removidas
enquanto os materiais que as provoquem ainda estejam úmidos.