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2 Introdução
O termo “gestão”, segundo boa parte dos administradores, significa “administração”. Seria
apenas uma diferença de terminologia. De qualquer forma, gerir ou administrar alguma
atividade envolve ações básicas, como planejar, organizar, dirigir, coordenar e controlar.
Nesse sentido, a gestão de contratos no serviço público é um sistema que bem exemplifica
esse conjunto de procedimentos.
Considerando tais aspectos, é comum surgir a seguinte dúvida: há diferença entre gestão
de contratos e fiscalização de contratos? Gestor de contratos e fiscal de contratos
desempenham a mesma função?
Além desta questão, vamos estudar nesta unidade as principais obrigações do fiscal do
contrato, bem como a forma de tramitação do processo de contratação na UFS.
5 Considerações Finais
A gestão de contratos existe desde o momento em que se tramita o processo
licitatório. Há uma interligação entre a licitação e a gestão de contratos. Por isso, é
indispensável ter noção sobre os trâmites do processo da concorrência, ou da
dispensa/inexigibilidade de licitação.
O roteiro que foi apresentado nesta Unidade é indicativo para o que acontece na UFS.
Mas, evidentemente, pode haver alterações em certos casos. Por vezes a dinâmica do
processo faz alterar a tramitação.
Por outro lado, o fiscal necessita apenas compreender que seu trabalho seguirá uma rotina
pré-determinada. São atividades que se repetem e que devem seguir um padrão. O fiscal não
precisa inovar. Basta seguir o roteiro. Tanto é verdade que ele poderá planilhar suas atividades
para melhor acompanhamento. Desta forma, o fiscal terá condições de verificar se esqueceu
de executar qualquer uma de suas tarefas.
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