O documento resume os principais pontos abordados nos quatro primeiros capítulos do livro. Descreve como a tecnologia transformou o jornalismo no início do século XX e como os jornais passaram a abordar notícias policiais e sensacionalistas na década de 1920. Também explica como o jornalismo contribuiu para a construção da identidade nacional entre 1920-1930 e como o governo Vargas instituiu a censura à imprensa durante o Estado Novo entre 1937-1945.
O documento resume os principais pontos abordados nos quatro primeiros capítulos do livro. Descreve como a tecnologia transformou o jornalismo no início do século XX e como os jornais passaram a abordar notícias policiais e sensacionalistas na década de 1920. Também explica como o jornalismo contribuiu para a construção da identidade nacional entre 1920-1930 e como o governo Vargas instituiu a censura à imprensa durante o Estado Novo entre 1937-1945.
O documento resume os principais pontos abordados nos quatro primeiros capítulos do livro. Descreve como a tecnologia transformou o jornalismo no início do século XX e como os jornais passaram a abordar notícias policiais e sensacionalistas na década de 1920. Também explica como o jornalismo contribuiu para a construção da identidade nacional entre 1920-1930 e como o governo Vargas instituiu a censura à imprensa durante o Estado Novo entre 1937-1945.
Matrícula: 2021004800 Disciplina: CSJ0003 – INTRODUÇÃO AO JORNALISMO (2021.1) Professor: José Anderson Freire Sandes Detalhes da atividade: Fazer leitura do livro da Marialva, da página 11 até a página 117. É sugerido a escrita em dois textos separados, cada um com dois mil caracteres. O primeiro focando na primeira parte - Tecnologias do novo Século (1909-1910) e Entre tragédias e sensações: o jornalismo dos anos 1920; o segundo texto abordando Vestígios Memoráveis: construindo identidade e história (1920 e 1930) e Imprensa e Estado Novo: o público como massa (1930-1940). UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI (UFCA) Juazeiro do Norte – Ceará 08/11/2021 O primeiro capitulo do livro relata as experiências vivenciadas a partir de um período de introdução tecnológica na sociedade. Pelos anos de 1874 comentários começam a surgir pela cidade do Rio de Janeiro, noticiando a chegada de artefatos tecnológicos que representavam a chegada do progresso. O cinematógrafo, o fonógrafo, o gramofone, os daguerreótipos, entre muitos outros itens foram os responsáveis por novas mudanças e amplas transformações na cidade e nos meios informativos. Nesse mesmo período, surgiram artefatos tecnológicos que mudaram significativamente a maneira como se produzem jornais: máquinas linotipos capazes de substituir o trabalho de até 12 das antigas composições manuais; máquinas de imprimir capazes de criar de 10 a 20 mil exemplares por hora; entre muitos outros avanços na criação de jornais, folhetins e diversos meios informativos, dando inicio em grande estilo ao começo do século XX. Encantado com a transformação que a tecnologia trouxe ao cotidiano dos últimos tempos, o jornal não parou de defender a revolução que os meios tecnológicos causaram ao mundo. A partir de então, todos os olhares foram desviados apenas para uma intenção: Alcançar a República e viver um novo tempo de mudanças, esquecendo todo um passado de origem colonial, dando inicio a uma nova era. Durante esse intervalo, o diário do Rio de Janeiro teve um papel importantíssimo, criando espaço para jornais futuros e mais liberdade da imprensa, demonstrando o quanto o jornalismo é primordial na história. No segundo capitulo do livro, Marialva Barbosa fala da reportagem de polícia e do jornalismo repleto de sensações que invadiram a imprensa carioca e conquistaram um público maior que o esperado para a década de 1920. As redações dos jornais A Manhã e Crítica — veículos pelos quais acompanha os dramas da cidade em notícias de assassinatos, suicídios, incêndios, adultérios, atropelamentos, entre outros --- representam muito bem uma afirmação feita por Paul Ricouer que declara que a escrita é a plena manifestação do discurso, apontando a escrita como uma maneira de expressar uma discussão e dar espaço para uma nova ideia. Entretanto, o avanço jornalístico e envolvimento tecnológico no Rio de Janeiro foi marcado pela delimitação dos espaços e principalmente do público que gozaria dos novos privilégios dessa nova época. A quantidade de publicidade - ocupando habitualmente as quatro últimas páginas, além dos anúncios que se distribuem ao longo de todas as publicações - indica um público ávido por consumo e modernidade. Mas esse público urbano e entusiasmado com os ícones da modernidade e que desfruta da transformação da cidade se concentra nos bairros nobres da cidade. A população mais pobre, que na década anterior fora obrigada a deixar as casas de cômodos e cortiços, com o “bota-abaixo” iniciado pelo prefeito Pereira Passos para “embelezar” o centro urbano e expulsar os pobres da paisagem nobre da cidade, que se concentraram nos subúrbios da Central ou da Leopoldina, refletindo até hoje no espaço geográfico da região. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI (UFCA) Juazeiro do Norte – Ceará 08/11/2021
O terceiro capítulo retrata um cenário que antecede a era Vargas, marcado
pelo sucesso vespertino “A Noite” e pela construção de um passado mítico que “revelou” algumas das caracterizações da identidade jornalística, mantendo resquícios ainda hoje nos discursos dos homens de imprensa. Os relatos dos jornalistas servem de “pano de fundo” para introduzir a discussão da formação dos primeiros conglomerados, formando junções de duas ou mais empresas, de diferentes segmentos, que passaram a trabalhar em função de uma única estrutura corporativa, nesse caso, a imprensa. Apesar de ter uma aparência positiva sobre a atuação jornalística nesse novo tempo, há controvérsias baseadas em comentários da própria população que declararam que o jornalismo é muito superior ao do tempo presente, instaurando um momento de glórias e virtudes, em contraposição a um presente, onde todos os valores existentes anteriormente se perderam. Matérias mais sensacionalistas passaram a surgir mais frequentemente com os anos, como uma maneira de chamar mais atenção do público para acontecimentos mais cotidianos. Em decorrência de novas mudanças no cenário brasileiro, o Estado surge no capítulo quatro, tratando de relações ambíguas da imprensa com a sociedade em um período de muitas mudanças no país. No Brasil, ocorreu uma revolução, movimento que chega ao poder encabeçado pelo político Getúlio Vargas e consequentemente, chega ao fim a política do café-com-leite e tem início o Estado Novo, em novembro de 1937, inicio de uma “nova era”.
No capítulo quatro, durante o Estado Novo (1937-1945), Getúlio
Vargas implantou ideias fascistas em seu governo. Entre as medidas, desenvolveu um sistema de controle político sobre a propaganda e a imprensa do Brasil. A instituição foi chamada de Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), criado em dezembro de 1939. O objetivo do departamento era censurar principalmente os opositores ao seu governo e promover propagandas favoráveis à sua imagem como presidente, com o propósito de manter o Estado estável. O DIP era responsável por inspecionar o material de quaisquer meios de comunicação, isso incluiu programas de rádios, jornais, cinemas e revistas do período. A função do departamento era enaltecer as ações do regime varguista e valorizar o sentimento de nacionalismo brasileiro.
Logo após, são retratados alguns acontecimentos da era Vargas, o suicídio de
Getúlio Vargas, e em seguida, a reconstrução dos primeiros 50 anos do século XX.