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Formação em Teologia

Volume 02

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Formação em Teologia

Interpretando o Antigo Testamento Através da Leitura e Exegese


A leitura do Antigo Testamento, através da interpretação teológica, é
fundamental para aqueles que querem conhecer a Deus e a história do Seu povo.
Nesse primeiro tratado das Escrituras Sagradas, podemos detectar princípios
divinos fundamentais para uma sociedade justa, equilibrada e fraterna, além de
revelar o caráter Divino e apresentar-nos todas as razões para buscar e andar na
presença do Senhor.
O tema “Aliança de Deus com o seu povo” ocupa o lugar central em
praticamente todo o Antigo Testamento, apresentando o fracasso do homem (tanto
de sua queda como em seu projeto alheio de Deus) e a redenção promovida por
Deus para ele. Ler o Antigo Testamento é de suma importância, pois é a base para
o entendimento do Novo Testamento. Assim ambos se complementam.
Então, como devemos ler o Antigo Testamento? Usaremos como base os
ensinamentos do teólogo Franklin Ferreira, para nos ajudar nesta jornada de como
ler o Antigo Testamento. Ao observarmos seu conteúdo, veremos no Antigo
Testamento uma relação de promessa e cumprimento sendo construída, na mesma
medida em que o Senhor se mostra um Deus pessoal, poderoso e paterno.

I Promessas, cumprimento e base doutrinária


Lendo o Antigo Testamento, também se pode perceber uma série de
profecias que dizem respeito ao futuro do ser humano. E no Novo Testamento
encontramos estas profecias sendo cumpridas em Jesus e no advento da Igreja. A
fim de enxergarmos esta relação, é necessário um razoável conhecimento do Antigo
Testamento, o que não significa que devemos começar a leitura bíblica pelo Livro
de Gênesis, é comum que pastores recomendem ao novo convertido a leitura a
partir dos evangelhos (pode ser o Evangelho de João). Mas, em algum momento da
caminhada cristã, surgirá a necessidade de ler o Antigo Testamento, junto da
pergunta “Como o interpretamos e entendemos?”

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O que é uma questão válida visto que no Antigo Testamento está a base para
construirmos um sólido corpo doutrinário, isto é, os princípios elementares para o
entendimento da Bíblia: Criação, pecado, plano de redenção, graça. Uma base
sólida sobre o Antigo Testamento traz uma consciência robusta das Escrituras.

II Contrastes e transposições

Betel e Babel - Na relação entre Antigo e Novo Testamento, Franklin Ferreira


aponta uma relação entre Betel e Babel, relacionando Babel à força e vontade
humanas para alcançar o céu, enquanto Betel representa o movimento oposto,
Evangelho, o mover da parte de Deus para alcançar os homens (Betel significa casa
de Deus) e se revelar descendo do céu. Regularmente nota-se esses dois
movimentos acontecendo. Um exemplo bastante drástico é o de Uzá, durante a
procissão que trazia a arca de volta, ele foi morto, e o texto enfatiza a imprudência
de Uzá, pois ele conhecia a lei:

“...Uzá estendeu a sua mão até a arca de Deus e segurou-a;


pois os bois a sacudiam. Então a ira do Senhor se acendeu
contra Uzá, e o feriu ali por esta imprudência; e morreu ali
junto à arca de Deus”. (II Samuel 6:6,7)

Por outro lado, o próprio Deus vinha com bálsamo e refrigério. Ao longo da
Bíblia, o homem procura Deus de forma equivocada, e a resolução de Deus é ir em
busca do homem:

“E aconteceu que à tarde subiram codornizes, e cobriram o


arraial; e pela manhã jazia o orvalho ao redor do arraial”.
(Êxodo 16: 13)

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Pesquisa - Muitas pessoas confundem a narrativa do Antigo Testamento e não


sabem como interpretar o texto dentro do seu contexto. O estudante de teologia
precisa se ambientar com as pesquisas, tanto dentro do seu espectro teológico
quanto fora. Quando estudamos a Palavra de Deus, é inevitável termos nossas
próprias impressões, entretanto, é necessário deixar que essas impressões sejam
confirmadas ou confrontadas por pessoas que vieram antes de nós. Afinal, o
conhecimento é um acúmulo de estudos variados, feitos por diferentes pessoas,
com os mais distintos espectros teológicos. Toda vez que fizermos um estudo mais
profundo, precisamos dividi-lo com pessoas que pensam como nós, e confrontá-lo
com aqueles que pensam diferente de nós, dessa prática nascerá um debate
saudável e um aprendizado real.

Israel e Igreja (Judeu e Gentio) - Esses dois nomes trazem uma referência sobre
a distinção que existe entre Israel e Igreja. Qual seria a diferença entre eles?
Quando falamos de Israel, estamos falando de um povo debaixo de uma aliança,
um povo que possui a mesma linhagem (sangue). E ao falar de Igreja, nos referimos
às pessoas que nasceram de novo. Israel e a Igreja possuem semelhanças, mas as
diferenças não podem ser negligenciadas.

Terra prometida e confins da Terra - Israel representa o sangue natural de Cristo,


enquanto a Igreja é o sangue espiritual: o novo nascimento. A missão de Israel era
chegar à Terra Prometida e ali permanecer, obedecendo às regras da aliança. Por
sua vez, a tarefa da Igreja não é de apenas “ficar” na Terra, pelo contrário, é de ir
até os seus confins, para que o Evangelho chegue em todos os cantos. Somente
assim, depois de cumprir o que foi determinado por Deus, chegará o tempo da
Cidade Celestial.

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Há uma significativa diferença de propósito entre ambas (e também de


estrutura e essência), se não formos capazes de enxergar essa diferença podemos
interpretar a Bíblia de forma errada. Por exemplo, outro ponto é a diferença de
recompensa entre Israel e a Igreja: quando fazemos menção das recompensas de
Israel, necessariamente estamos falando de galardão material (vitória, colheita,
prosperidade, etc.); em contrapartida, a recompensa prometida à Igreja é galardão
espiritual e diz respeito ao novo Céu e nova Terra, ou seja, as recompensas da Igreja
e de Israel são opostas. Paulo chega a falar:

“Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais


miseráveis de todos os homens.” (1 Coríntios 15: 19)

A passagem acima mostra como é importante perceber a diferença entre a


Igreja e Israel. Se lermos o Antigo Testamento de um jeito descontextualizado, o
que será produzido em nosso coração é distorção e engano. Então, o que Cristo
espera da sua igreja, em sofrimento ou em glória, notamos nos seguintes textos:

“Porque, que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados


e sofreis? Mas se, fazendo bem, sois afligidos e o sofreis, isso
é agradável a Deus” (1 Pedro 2:20)

“Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da


justiça, porque deles é reino dos céus;” (Mateus 5:10)

“Tu, pois, sofre as aflições, como bom soldado de Jesus


Cristo.” (2 Timóteo 2:3)

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De fato, Deus pode abençoar materialmente, e sempre que for da Sua


vontade o fará, porém, enfatizar apenas isso, e desconsiderar as promessas que
envolvem o sofrimento e provação da igreja, é incorreto e potencialmente nocivo.

“Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de


passarem por tantas provações, pois vocês sabem que a
prova da sua fé produz perseverança”. (Tiago 1: 2,3)

Nação hebraica e corpo espiritual - Quando se fala em Israel está se referindo a


uma etnia, uma raça. Mas quando falamos da Igreja, nos referimos a todos os
povos, línguas e raças, numa mistura de pessoas. Enquanto Israel é um grupo de
pessoas que compartilham da mesma linhagem de sangue (DNA), na Igreja as
pessoas compartilham o mesmo “DNA” espiritual.

Há outro detalhe a ser ensinado, o qual expandirá nosso entendimento no


assunto. Precisamos saber que na história de Israel existe uma linhagem sacerdotal
e uma linhagem real. Lembrando que na Igreja todos são sacerdotes. Quando
usamos a expressão “levitas”, precisamos entender um conceito especial por trás
dessa questão. Os levitas são assistentes de sacerdotes no Antigo Testamento. Na
Igreja o sacerdote não tem assistente porque todos são sacerdotes:

“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, nação santa,


e povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele
que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.”
(1 Pedro 2:9)

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A missão de Israel e a missão da Igreja - O próximo aspecto da relação entre Israel


e a Igreja é a “missão”. Sobre esse tema podemos dizer, segundo as palavras de
Ariovaldo Ramos, que a missão de Israel era “trazer o Messias para dentro da
história”, lembre-se da promessa à Abraão, de que nele seriam benditas todas as
nações da Terra (Gênesis 22: 18), pois é através da sua descendência que nasce
Jesus, o salvador. E a missão da igreja é fazer discípulos para Cristo.
É importante reforçar que a aliança do Antigo Testamento e a do Novo
Testamento são distintas. A aliança do Antigo Testamento é baseada em sacrifício
animal para que o pecado seja perdoado e a culpa seja resolvida. Já no Novo
Testamento temos uma aliança onde o sacrifício é feito através do próprio Cristo.
Em Deuteronômio 28 encontramos uma lista de “maldições”, caso Israel não
cumpra o estabelecido. Então vemos que a fidelidade traz prosperidade, enquanto
a infidelidade traz maldição. Na outra ponta, vemos que a realidade descrita para
a igreja é bem diferente, em Mateus 5, quando Jesus faz o sermão do monte (as
bem-aventuranças) a ideia muda radicalmente, no Evangelho a fidelidade traz
perseguição, e o texto traz a seguinte reflexão: O que é mais interessante, ser fiel e
próspero ou ser fiel e perseguido? A mensagem desse sermão é tão radical e
particular que Jesus chama de bem-aventurados (abençoados) aqueles que, devido
à Sua justiça e ao nome dEle, são perseguidos. Em outras palavras, a fidelidade da
igreja irá causar perseguição, de forma que seremos odiados pelo mundo, mas
apesar disso seremos bem-aventurados (felizes).
Portanto, no Antigo Testamento a bênção é resultado da obediência, mas
quando vamos ao Novo Testamento, precisamos fazer uma transposição a fim de
colocar essas noções dentro do contexto adequado. É claro que a obediência e o
trabalho podem ser recompensados por Deus, mas existe uma mudança na ênfase,
no Novo Testamento o eixo não é mais “Seja fiel e a consequência é ser próspero.”,
a ênfase é “Seja fiel e a consequência é andar com Ele.” As circunstâncias variam,
mas Ele permanece fiel:

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“Se somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se
a si mesmo”. (2 Timóteo 2:13)

A fidelidade certamente vai trazer perseguição, e a Palavra de Deus nos


afirma isto. No Antigo Testamento temos uma relação “bênção-maldição”, e no
Novo Testamento temos uma relação de “benção-benção”. O próprio Jesus nos
ensina a amar os nossos inimigos, mostrando essa inversão.
Se não fizermos essa transposição do Antigo Testamento para o Novo
Testamento, distorceremos o Cristianismo. O objetivo do nosso estudo é que o Novo
Testamento afete a forma como lemos o Antigo Testamento, para sermos cristãos
que conhecem o Antigo Testamento, e não judeus que conhecem o Novo
Testamento (são realidades diferentes).
Na leitura bíblica, essa transposição de realidade é vital. Entretanto, as
diferenças não eliminam o fato de que Deus continua gracioso e bondoso, cheio de
misericórdia e abençoador, que gosta de fazer seus filhos prosperar (ainda que não
seja materialmente), mas não deixemos de lembrar o que realmente importa.
Falhamos muitas vezes na aplicação do texto, e precisamos de cautela ao fazer a
transposição de Israel para a Igreja, pois há uma diferença de função e finalidade.
Muitos dos erros que pregadores cometem é pegar um texto do Antigo
Testamento e não fazer nenhuma ponte, preparação e contextualização para
chegar à realidade (do Novo Testamento e da vida cotidiana). E quando pregam
ignoram ênfases, atropelam a realidade e quebram a lógica do texto bíblico,
esquecendo que a Escritura tem sua própria linha narrativa e estrutura literária.
Retomando, todo aquele que quiser viver piedosamente em Cristo Jesus
será perseguido, mas não precisamos excluir a palavra “bênção”, apenas
ressignificá-la. Se pensarmos em benção e vitória somente em termos de alegria e
satisfação, não entenderemos que somos sofredores, pois se Jesus sofreu, nós
também vamos, e isso é um mistério de Deus:

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“Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por


meio daquele que nos amou.” (Romanos 8: 37)

Lei e salvação - O próximo desafio do Antigo Testamento é a salvação. Muitos se


enganam ao pensar que no Antigo Testamento as pessoas eram salvas pela lei, e
no Novo Testamento são salvas pela graça. A resposta é: Não. A salvação no Antigo
Testamento acontece como no Novo Testamento. Paulo explica (Rm 4:3) dizendo
que Abraão creu e isso lhe foi creditado como justiça. Por mais que exista a relação
de submissão à lei, todas as pessoas no Antigo Testamento que creram, olharam
para uma promessa de Cristo. Foi esta promessa que os transformou em irmãos
em Cristo Jesus. Eles creram e por isso foram justificados e salvos.
Qual a diferença do crente do Antigo Testamento para o Novo Testamento?
Os crentes do Novo Testamento acreditam em algo que aconteceu na cruz do
calvário, enquanto os crentes do Antigo Testamento foram pessoas que creram
num evento futuro, sem ter clareza sobre que evento aconteceria na história para
que fossem salvos. Essa dificuldade não tornou a fé deles menos firme, pelo
contrário, era substancial. Ainda que não soubessem que evento seria esse, eles
creram na promessa de redenção vinda da parte de Deus. Por isso também são
nossos irmãos em Cristo Jesus, mas não através da lei:

“Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo


aquele que crê.” (Romanos 10: 4)

Aqui a palavra “fim” tem o sentido de finalidade (objetivo), então, se a lei


aponta para Cristo, até mesmo os vestígios da lei, nos livros do Antigo Testamento,
cuja função é expressar a graça divina. E nessa relação com a lei, os judeus
(também puritanos e reformadores) costumam dividi-la em três pontos:

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• Leis civis - Constitui o que se pode ou não fazer, as leis que regulamentavam
a vida civil do povo (agricultura, economia, educação, etc.).

• Leis cerimoniais - São as leis que tratam e ensinam os rituais religiosos.

• Leis morais – Definem o padrão moral da sociedade israelita (não cobiçar,


não adulterar, não matar, etc.).

A lei divina dá referência ao ser humano, e, no Antigo Testamento, deu à


Israel o padrão de vida aceitável, mesmo sendo impossível cumpri-la. Observe a
figura do fariseu, que pensa cumpri-la, mas não a ama pois não exerce misericórdia
- a essência da lei. O Novo Testamento afirma que a lei não é salvação:

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem
de vós, é dom de Deus.” (Efésios 2:8)

É necessário o cuidado de não adotar festas e costumes dos judeus bíblicos,


e ainda pior seria usá-las como critério de espiritualidade. Alertamos para uma
forte tendência de “judaização” da igreja evangélica brasileira, porque tão
necessário quanto ler o Antigo Testamento, é não se deixar circuncidar de novo:

“Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar,
Cristo de nada vos aproveitará”. (Gálatas 5:2)

Um último desafio, na leitura do Antigo Testamento, é reconhecer a obra do


Espírito Santo. Apesar do derramamento do Espírito sobre a igreja acontecer
somente no Livro de Atos (Novo Testamento), Sua atuação está presente em todo
o Antigo Testamento. Às vezes, esquecemos que a trindade sempre existiu, visto
que ela é eterna, Pai, Filho e Espírito Santo sempre estiveram juntos, e onde tem a
ação de um, tem a ação do outro, e tem a ação dos três.

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Bibliografia Sugerida:
Price , Randall Manual de arqueologia bíblica Thomas Nelson/ Randall Price e H
Wayne House; tradução de Wilson Ferraz de Almeida- Rio de Janeiro: Thomas
Nelson. 2020

William W. Klein, Robert L. Hubbard Jr., Craig L. Blomberg; tradução Maurício


Bezerra Santos Silva. 1 ed. - Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2017.

Manual bíblico vida nova/ Editor geral: David S. Dockery; tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida
Nova,2001.

JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. Tradução de Vicente Pedroso. Rio de


Janeiro. CPAD, 1990

Price , Randall Manual de arqueologia bíblica Thomas Nelson/ Randall Price e H


Wayne House; tradução de Wilson Ferraz de Almeida- Rio de Janeiro: Thomas
Nelson. 2020

Manual bíblico vida nova/ Editor geral: David S. Dockery; tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida
Nova,2001.

Dillard, Raymond B. Introdução ao Antigo Testamento / Raymond B. Dillard,


Tremper Longman III ; tradução Sueli daSilva Saraiva.- São Paulo: Vida Nova, 2006

Carson G. K. BEALE E D. A. - Comentário do Uso do Antigo Testamento no Novo


Testamento

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Pinto, Carlos Osvaldo - Foco no Antigo Testamento - Ed Hagnos

Bush, Frederic W.; Hubbard, David A.; Lasor, Willians - Introdução ao Antigo
Testamento.

Mesquita, Antônio Neves de - Povos e Nações do Mundo Antigo -Editora: HAGNOS

PHILLIPS, John. Explorando as Escrituras: uma visão geral de todos os Livros da


Bíblia. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Editora Vida Nova, 1997 DAVIS,

John D. Dicionário da Bíblia. São Paulo: JUERP, s/d

Douglas, J. O Novo Dicionário da Bíblia, São Paulo: Edições Vida Nova, 1986.

Insight on the Scriptures, 2 vols. EUA: Watch Tower, 1988

RAWLINSON, George. The Historical Evidence of the Truth of the Scripture


Records, 1892.

THOMPSON, Frank Charles. Bíblia de Referência Thompson — Com Versículos


em Cadeia Temática. São Paulo: Editora Vida, 1996

BROWN, Raymond - Entendendo o Antigo Testamento (esboço, mensagem e


aplicação de cada livro) Shedd Publicações

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