Você está na página 1de 124

Design

Prof. Bento de Abreu


SUMÁRIO

PRIMEIRO BIMESTRE SEGUNDO BIMESTRE

Estudo 1 Estudo 9
DESENHO, DESIGN e DESÍGNIOS UM MODELO PARA LER IMAGENS
Abreu, Bento F. Ulbra, 2009. (pág.28 a 33) Sandra Ramalho, 2006. Ed. Rosari
Imagem também se lê - pág.49 a 54
Estudo 2
Como ler uma fotografia Estudo 10
Richard Salkeld, Ed. GG /2015 LEITURA DE SINAIS. (pág. 45) DIMENSÕES DO PRODUTO
DE ONDE VEM OS SIGNIFICADOS (pág. 46) Lucy Niemeyer. Ed.2AB
FAZENDO SIGNIFICADOS (pág. 47) Elementos da Semiótica Aplicados ao Design
LINGUAGEM: PALAVRAS, SONS E IMAGENS (pág. 48 e 49) Cap. 6 - pág. 49 53

Estudo 3 Estudo 11
SEMIÓTICA: O ESTUDO DE SINAIS (pág. 50 a 57) UM DIÁLOGO ENTRE DESIGNERS:
Richard Salkeld, Ed. GG /2015 PUBLICIDADE, MODA E UM FRASCO DE PERFUME Sandra
Texto de apoio: Conotação e denotação Ramalho, 2006. Ed. Rosari
Ian Noble e Russel Bestley, 2013. Bookma. p.46 e 47 Imagem também se lê

Estudo 4 Estudo 12
IDEOLOGIA: IDÉIAS, PRÁTICAS E CRENÇAS (pág. 58 a 65) MODA TAMBÉM É TEXTO
Richard Salkeld, Ed. GG /2015 Sandra Ramalho, 2006. Ed. Rosari
Imagem também se lê - pág 83 a 88
Estudo 5
Texto de apoio:
O QUE É UMA IMAGEM?
Alfabetização visual na prática de design
Joly, Martine .1996. Ed. Papyrus
Ian Noble e Russel Bestley, 2013. Bookma. p.28 e 29
Introdução à análise da imagem - pág.13 a 26

Estudo 13
Estudo 6
MODA É LINGUAGEM?
ANATOMIA DA MENSAGEM VISUAL
Sandra Ramalho, 2007. Ed. Rosari
A imagem como REPRESENTAÇÃO, como SIMBOLISMO e
Imagem também se lê - pág. 29 a 35
como ABSTRAÇÃO
Dondis Dondis. Ed.Martins Fontes
Texto de apoio:
(Sintaxe da Linguagem Visual) cap.4 / pág. 85 a 102
O ato de escolha da roupa é um ato político
Entrevista com Ronaldo fraga
Estudo 7 Site Revista Continente: https://bit.ly/2qgGFBa
SIGNO E FORMAÇÃO DE SIGNIFICADO
Sean Hall, 2008. Ed. Rosari
Isso significa Isso, isso significa aquilo – Guia de semiótica Estudo 14
para iniciantes - pág. 7 a 32 O DISCURSO DA MARCA GIVENCHY
Sandra Ramalho, 2007. Ed. Rosari
Moda também é texto - pág. 103 a 110
Estudo 8
ELEMENTOS DA SEMIÓTICA APLICADOS AO DESIGN
Lucy Niemeyer. Ed.2AB (Elementos da Semiótica Aplica- Estudo 15
dos ao Design) FRASCOS TAMBÉM SÃO TEXTOS
Cap. 3 - Introdução Sandra Ramalho, 2006. Ed. Rosari
Cap. 4 - O produto, Análise comunicacional em design, Imagem também se lê - pág. 121 a 125
Fatores Intervenientes no processo de comunicação.
Cap. 5 - Signo
SEMIÓTICA E IMAGEM:
CRONOGRAMA 2018.2

SEGUNDA-FEIRA: QUARTA-FEIRA:

JULHO AGOSTO
Dia 30: Aula 1 Dia 01: Aula 1
Dia 08: Estudo 1
AGOSTO Dia 15: Estudo 2 15 de Agosto
Dia 22: Estudo 3
Dia 06: Estudo 1 CAPACITAÇÃO ENADE
Dia 27: Estudo 4
Dia 13: Estudo 2
Dia 20: Estudo 3
SETEMBRO
Dia 27: Estudo 4
Dia 05:
SETEMBRO Dia 12:
Dia 19:
Dia 03:
Dia 26:
Dia 10:
Dia 17:
OUTUBRO
Dia 27:
Dia 03: GRAU 1
OUTUBRO Dia 10:
Dia 17:
Dia 01: GRAU 1
Dia 24:
Dia 08:
Dia 31:
Dia 15: Feriado - Dia do Professor
Dia 22:
NOVEMBRO
Dia 29:
Dia 07:
NOVEMBRO Dia 14:
Dia 21:
Dia 05:
Dia 28:
Dia 12:
Dia 19:
DEZEMBRO
Dia 26:
Dia 05: Avaliação de Grau 2
DEZEMBRO Dia 12: Substituição
Dia 03: Avaliação de Grau 2
Dia 10: Substituição
Referências
Bibliográficas

Este livro aborda como imagens pode ser


usadas para expressar ideias. Antes de
folheá-lo, faça o seguinte exercício: imagine
como você representaria o mal de Alzheimer
com uma imagem.
Agora, pode virar a página.

Enric Jardi
Pensar com imagens
Posfácio de Daniel Trench

GG
AULA 1

Apresentação e introdução à disciplina de Semiótica e Imagem.

Plano de Ensino
Metodologia de Ensino
Referencial Bibliográfico
Processo avaliativo.
Cronograma de atividades
Aspectos gerais sobre as linguagens visuais.

“Semiótica é a ciência geral dos signos; também pode ser considerada a ciência da
significação, ou ciência que estuda todas as linguagens”. Ramalho, 2006, p. 38

TEXTOS INTRODUTÓRIOS:

Como ler e interpretar textos?


FUNDAMENTOS DA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS:

TEXTO secundárias, ou fundamentações, as argumentações,


ou explicações, que levem ao esclarecimento das
É um conjunto de idéias organizadas e relacionadas
questões apresentadas na prova.
entre si, formando um todo significativo capaz de
produzir INTERAÇÃO COMUNICATIVA (capacidade de
Geralmente para fazer a análise de um texto deve-se:
codificar e decodificar).
1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos
CONTEXTO
fundamentais de uma argumentação, de um processo,
Um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os
delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com a advérbios, os quais definem o tempo).
anterior e/ou com a posterior, criando condições para
a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa 2. COMPARAR – é descobrir as relações de semelhança
interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota-se que o ou de diferenças entre as situações do texto.
relacionamento entre as frases é tão grande, que, se uma
frase for retirada de seu contexto original e analisada 3. COMENTAR - é relacionar o conteúdo apresentado
separadamente, poderá ter um significado diferente com uma realidade, opinando a respeito.
daquele inicial.
4. RESUMIR – é concentrar as idéias centrais e/ou
INTERTEXTO secundárias em um só parágrafo.
Quando os textos apresentam referências diretas ou
indiretas a outros autores através de citações. 5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras
palavras, mantendo seu sentido original.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
O primeiro objetivo de uma interpretação de um texto
é a identificação de sua idéia
principal. A partir daí, localizam-se as idéias
ESTUDO 1
Texto referência:

DESENHO, DESIGN e DESÍGNIOS


Abreu, Bento de. IN:
REVISTA BRAVO!
Desenho, design e desígnios na perspectiva dos Estudos da Cultura Visual
Ulbra, 2009.

Conforme Hollanda, (2004, p.186), a O ato de desenhar também ocupa diversos


palavra desenho significa: lugares nos processos artísticos, tais como os estudos ou
anotações visuais, mas pode ser o meio de expressão de
Representação de formas sobre um determinado artista que desenvolve esta linguagem
uma supeficie, por meio de linhas, desde o rascunho até o resultado final, que seria a
pontos, manchas. A arte e a técnica obra gráfica. No que se refere à pintura, o desenho
de representar, com lápis, pincel, muitas vezes funciona como a estruturação inicial da
etc., um tema real ou imaginário, obra pictórica,
expressando a forma; configuração, definindo as formas
traçado, projeto. dos principais
elementos, bem
Evoco as palavras desenho, design e como organizando a
desígnios para iniciar esta reflexão sobre o universo espacialidade, tendo
da revista, primeiramente por se tratarem de aqui um caráter
expressões que se referem a diferentes atividades, provisório ou de Alfabeto fenício
Revista abcdesign, nº5/jan.2003, p. 7
que podem abranger tanto os desenhos primitivos passagem para uma
do período paleolítico, quanto aos sentidos outra linguagem.
que foram sendo adotados no transcorrer da Sobre essa função do desenho, Salles (2007, p.38) diz
história, até seus diferentes significados na que até mesmo os esboços encontrados na própria tela,
contemporaneidade. por baixo de camadas de tinta, ainda não são pinturas,
por serem feitos de grafite ou carvão.
Observa-se que, no transcorrer da história,
o desenho passou por diversas fases e entendemos O desenho, portanto, está profundamente
hoje que, no princípio, sempre esteve ligado inserido num contexto de criação e que nos remete
à necessidade de comunicação entre os seres à possibilidade de transformação ou até mesmo da
humanos e, na medida em que foi se desenvolvendo, capacidade de uma nova compreensão sobre um
resultou num sistema de escrita que se tornou determinado tema. Sobre esses aspectos que se referem
o alfabeto, que à criação, Ostrower (1977, p.9) diz que:
cada povo (egípcio,
sumério, chinês e Criar é, basicamente, formar. É poder dar
fenício) registrou uma forma a algo novo. Em qualquer
nos mais diferentes que seja o campo de atividade, trata-se
suportes (pedra, nesse ‘novo’, de novas coerências que
argila, papiro, papel) se estabelecem para a mente humana,
para representar, fenômenos relacionados de modo novo e
assim, seus modos compreendidos em termos novos. O ato
de pensar, organizar Desenho rupestre - Cavena de Lascaux - França criador abrange, portanto, a capacidade
e de comunicar. http://www.usp.br/mz/portugues/ddc/museologia
de compreender; e, esta por sua vez, a de
relacionar, ordenar, configurar, significar. diferenciação que se estabelece entre a expressão gráfica
que esses recursos possibilitam, com a forma tradicional
Ao identificar o desenho nesse contexto de de desenhar, que é o resultado de um saber e de um
criação, organização e configuração da representação fazer manual que dependem de um tempo equivalente
visual, entendo que ele abrange diversas outras ao tempo das atividades humanas, enquanto que os
modalidades da expressão visual na contemporaneidade. aparatos tecnológicos, aos quais Dondis se refere,
Percebe-se atualmente que o ato de desenhar está produzem num tempo relativo à rapidez das máquinas.
profundamente afetado por uma série de recursos nunca Nesse sentido, as imagens produzidas através dessas
antes experimentados, entre eles, destaca-se as recém máquinas são manifestações de uma era em que tudo é
criadas canetas óticas, que possibilitam fazer grafismos medido tendo como referência a escala dos gigabytes e
sobre uma mesa eletrônica, sem a necessidade do uso não mais as medidas e o tempo das atividades manuais.
do mouse, proporcionando agilidade e rapidez a todo o
Percebe-se, então, que o tempo dedicado para
processo do ato de desenhar. Este é apenas um exemplo
apreciar as imagens contemporâneas também é afetado
de efetivar registros gráficos na atualidade, já que é
por essa super-aceleração, pois se a cada segundo é
possível desenhar utilizando os mais diferentes recursos.
possível produzir uma nova imagem que substitui a
Sobre este aspecto do desenho intermediado pelos
anterior, o próprio olhar adquire um dinamismo que
recursos de produção visual na era contemporânea,
está sempre à espera do que vai ver a seguir e que
Dondis (1997, p.1) coloca que:
não tem o tempo necessário para perceber o que está
sendo mostrado, enquanto que o ato de desenhar
o cinema, a televisão e os computadores
manualmente nos chama necessariamente para o ato
visuais são extensões modernas de um
de ver, no sentido de apreciar lentamente. Ver, não
desenhar e de um fazer que tem sido,
de maneira apressada e superficial, como vemos um
historicamente, uma capacidade natural
anúncio publicitário no jornal, na revista ou na televisão.
de todo ser humano, e que agora parece
Ver, vivenciando um outro tempo, que, na perspectiva
ter se apartado da experiência do homem.
de Larrosa (2001, p 24), seria um tempo de cultivar a
atenção e a delicadeza, ou ainda de aprender a lentidão.
Ferlauto (2002, p.108) reflete sobre as diversas
formas do desenho existir e atenta para o fato de que
também sabemos que desenhamos com a mente, com
a cabeça e não simplesmente com as mãos, com lápis e
computadores. Nesse sentido, ele nos fala da capacidade
de criamos imagens com a nossa imaginação.
No campo do design gráfico, o desenho adquire
outros significados. Aqui ele é entendido numa dimensão
que envolve a concepção de projeto ou modelo,
planejamento ou ainda o produto desse planejamento,
conforme Hollanda (1999, p.654). Ou seja, a idéia de
desenho integra o nome da atividade em seu estado
ainda de concepção, de pré-figuração, diferentemente
do desenho como modalidade artística.
Antes da revolução tecnológica os designers
utilizavam a técnica do desenho manual para projetar
suas criações gráficas, seja através dos rascunhos, na
estruturação espacial da página a ser impressa, seja
Desenhos de Leonardo da Vinci Frank Zöller - Ed. Taschen, 2000, p. 14 e 18 ainda para ilustrar matérias jornalísticas e anúncios
Desenhos de M.C. Escher - Editora Taschen: o Espelho mágico de Escher, p. 26 e 28
publicitários. Também na etapa em que os trabalhos
exigiam a arte-final, que era o desenho finalizado a traço,
Ao considerar estes recursos como extensões em preto e branco, sem nuances de cinza, este profissional
modernas do ato de desenhar, Dondis evidencia a grande executava um desenho em que a preocupação técnica
era muito importante e era auxiliado por diversos tipos nossos olhares sobre determinados
de materiais, como canetas a nanquim, pincéis, tintas, campos visuais, em como vamos
além de réguas e gabaritos específicos. Ainda pode-se direcionando nossas escolhas sobre
observar, atualmente, que, no design gráfico, o desenho determinadas imagens, cores, texturas,
se configura através de máquinas e outros artefatos, tais objetos e até sobre a própria noção de
como scanners, canetas digitais e toda a variedade de tipos distância mencionada no dicionário.
de câmeras (analógicas e digitais) a que temos acesso.
Quanto à origem da palavra design, Cardoso Os aspectos sobre a construção de visualidades,
(2000, p.16) alerta para que ela vem da língua inglesa e que citados por Cunha, podem ser observados na maneira
como nos relacionados com as múltiplas formas em que se
[...] se refere tanto à idéia de plano, desígnio, expressam o design editorial, a publicidade, o foto-jornalismo
intenção, quanto à de configuração, e, até mesmo, mais recentemente, o web-design.
arranjo, estrutura (e não apenas objetos de
fabricação humana, pois é perfeitamente
aceitável em inglês, falar do design do
universo ou de uma molécula).

Portanto, as expressões desenho e design, neste


contexto, possuem uma ambigüidade, uma tensão
dinâmica, entre um aspecto abstrato de conceber/
projetar/atribuir e outro concreto de registrar/configurar/
formar, conforme Cardoso (2000, p.16).
Mas se observarmos ainda a origem etimológica
da palavra design, encontraremos a expressão latina
designare, verbo que se refere a designar, que também
é uma atribuição do design, além de ainda se referir à
atividade de desenhar.
Nesse contexto de conceituação temos a palavra
desígnios, que nos coloca num quase outro caminho
de pensamentos, pois nos retira da esfera em que se
refere ao ato de desenhar e/ou designar e nos aponta
para conceitos que sugerem iniciativa ou vontade para
realizar algo, ou ainda trajetórias, percursos e caminhos,
ou, conforme a definição de Holanda (1999, p.654),
intento, intenção, plano, projeto. Nesse sentido, o termo
desígnios também pode ser pensado na ótica de um
acontecimento/enredo, de uma história a ser contada, o
que, supõe-se, necessita de uma narrativa.
Ao nominar este trabalho, buscando nestas
expressões seus múltiplos significados, entendo que
o design gráfico contemporâneo está inserido num
contexto de comunicação visual que pode ser visto,
sentido e analisado por diversos aspectos e que estes se
inter-relacionam na configuração de seus significados,
provocando e produzindo pedagogias do olhar ou,
ainda, produzindo determinados tipos de visualidade
que, conforme Cunha (2005, p.30),

[...] é o modo como vamos construindo



Para compreender melhor o texto, fazer o seguinte exercício:

1. Qual é o tema principal deste texto?

2. Quais os temas secundários que aparecem no decorrer do texto?

3. Existe no texto alguma expressão específica, uma palavra inusual? Qual?


ESTUDO 2
Textos referência:
LEITURA DE SINAIS. (pág.45)
DE ONDE VEM OS SIGNIFICADOS. (pág.46)
FAZENDO SIGNIFICADOS. (pág.47)
LINGUAGEM: PALAVRAS, SONS E IMAGENS. (pág. 48 e 49)
Richard Salkeld, Ed. GG/2015
ATIVIDADE 1
1,0 PONTO

Textos referência:
LEITURA DE SINAIS. (pág.45)
DE ONDE VEM OS SIGNIFICADOS. (pág.46)
FAZENDO SIGNIFICADOS. (pág.47)

Segundo Richard Salkeld, “lemos o mundo que nos rodeia” e “ fazer fotografia é uma forma de dar
significado” .

1. Apresente o conceito de semiótica apresentado pelo autor na pág. 45 do texto e nessa perspectiva, produza um
painel visual utilizando no mínimo nove (9) fotografias próprias que representem os signos do seu universo, tais
como: objetos, palavras impressas, rostos, corpos, etc...

2. O autor comenta na pág. 47 que: “ Não é por que


damos significado aos objetos no mundo que qualquer
coisa pode significar qualquer coisa. A comunicação é um
processo social que depende de um grau de compreensão
mútua”. Nesse sentido comente o signo utilizado pelo
artista Saint Clair Cemin, artista homenageado na 4ª
Bienal de Artes Visuais do Mercosul, ocorrida em 2003
em Porto Alegre. Como presente aos porto-alegrenses,
Cemin homenageou a cultura gaúcha representando
porongos, que são frutos do porongueiro, amadurecidos
e sem sementes, utilizados como cuia para chimarrão.
Faça um comentário sobre esse signo e como ele pode
ser interpretado por indivíduos de outras culturas e
também se ele também pode remeter a outros signos/
imagens/objetos/significados? Comente

2.1 . “Os espaços da cidade contemporânea estão impregnados por diversos tipos de signos visuais”. Na
proposta de construir significados, apresente uma imagem de um centro urbano e assim como na letra da música
“Esquadros”, comente que tipo de signos podem ser percebidos.
ATIVIDADE 2
1,0 PONTO

Texto referência:

LINGUAGEM: PALAVRAS, SONS E IMAGENS. (pág.48 e 49)

1. Como o autor apresenta a idéia de linguagem?

2. “A eficácia e a expressividade das palavras podem ser amplificadas por uma série de fatores”, segundo
Salkeld. Em peças gráficas, isso pode ser identificado através do uso de recursos do design gráfico que pode se
utilizar do: tamanho das letras, da cor e da posição no espaço gráfico, para comunicar uma idéia.
Selecione 2 exemplos visuais ( posters, anúncios publicitários, capas de revistas ou capas de livros) e comente de
que maneira esses exemplos apresentam essa expressividade:
ESTUDO 3
Texto referência:
SEMIÓTICA: O ESTUDO DE SINAIS. (pág. 50 a 57)
Richard Salkeld, Ed. GG/2015
ATIVIDADE 3
1,0 PONTO

Texto referência:

SEMIÓTICA: O ESTUDO DE SINAIS (pág. 50 a 57)

1. (Pág. 50) Este texto apresenta um breve resumo histórico de como a Semiótica foi criada e se desenvolveu
como um campo de estudos que envolve diversas áreas do conhecimento.
Faça um resumo do texto e através de palavras-chave, datas importantes, nomes de teóricos e imagens que
representem as idéias significativos na formação deste campo de estudos, monte um PAINEL VERBO-VISUAL:

2. (Pág. 51) O que é um SIGNO? Defina e apresente um exemplo visual diferente do proposto no texto e comente.

3. (Pág. 52) Apresente a definição de:


SIGNO ARBITRÁRIO:
SIGNO ICÔNICO:
SIGNO INDICIAL
Insira um exemplo visual de cada um deles.

4. (Pág. 53) Comente com suas palavras o que Salkekd apresenta como sendo o primeiro estágio da leitura e a
seguir o que seria a CONOTAÇÃO?

5. (Pág. 55) Nos relacionamos com uma infinidade de imagens diariamente. Nesse contexto como o autor
apresenta a idéia de GÊNERO na comunicação visual?
Cite três exemplos visuais:

6. (Pág. 56) Na relação entre palavra e imagem o autor propõe a expressão “polissemia”.
Dê um exemplo visual em que essa relação esteja evidente e comente.
ESTUDO 3
Texto apoio:
Conotação e denotação
Ian Noble e Russel Bestley, 2013. Bookma. p.46 e 47
ESTUDO 4
Texto referência:
IDEOLOGIA: IDÉIAS, PRÁTICAS E CRENÇAS. (pág. 58 a 65)
Richard Salkeld, Ed. GG/2015
ATIVIDADE 4
1,0 PONTO

Texto referência:

IDEOLOGIA: IDEIAS, PRÁTICAS E CRENÇAS. (pág. 58 a 65)

1. (Pág. 58) Em 1988 o compositor brasileiro Cazuza criou uma música intitulada IDEOLOGIA, cujo refrão manifesta
o desejo de “uma ideologia pra viver”.
Cite um trecho desta letra e associando a definição de Salkeld sobre ideologia faça um comentário sobre o seu
entendimento de ideologia (5 linhas):

2. (pág. 61) Na perspectiva da idéia de “senso comum” apresentada pelo autor, apresente e comente um
exemplo visual que pode ser baseado em um anúncio ou capa de revista.

3. A mudança do ponto de vista ao produzir uma fotografia pode resultar numa imagem incomum, que gera
estranhamento. insira 6 imagens do fotógrafo/designer gráfico russo Alexsander Rodchenko. Nesta perspectiva
PRODUZA 6 imagens com essa característica e faça um breve comentário sobre essa abordagem.
ESTUDO 5
Texto referência:

O QUE É UMA IMAGEM?


Joly, Martine. 1996. Ed. Papyrus
Introdução à análise da imagem – p.13 a 26
ATIVIDADE 5
1,0 PONTO

Texto referência:
O QUE É UMA IMAGEM?
Martine Joly – pág. 13 a 26

1. A autora inicia o texto comentando diversos aspectos da imagem. Baseado apenas na introdução:
Produza um painel (no formato de uma página A4) com imagens que traduzam alguns aspectos desse tema de
acordo com o seu entendimento;
Cite uma frase significativa do texto e faça um breve comentário sobre este tema (de no mínimo 3 linhas).

Neste capítulo a autora apresenta quatro categorias de imagens:


IMAGENS DA MIDIA
LEMBRANÇA DE IMAGENS
IMAGENS e ORIGENS
AS NOVAS IMAGENS
Faça um comentário pessoal sobre cada uma delas (de no mínimo três linhas);
Insira uma citação literal do texto (entre aspas);
Insira uma imagem sobre este tema.
ESTUDO 6
Texto referência:

ANATOMIA DA MENSAGEM VISUAL


Donis Dondis. Cap.4 / p. 85 a 10
“Quanto mais representacional for a informação visual, mais específica será sua referência; quanto mais abstrata,
mais geral e abrangente.Em termos visuais, a abstração é uma simplificação que busca um significado mais
intenso e consdensado.” Dondis, p.9

A imagem como:

Representação

Simbolismo

Abstração
ATIVIDADE 6
1,0 PONTO

Texto referência:
ANATOMIA DA MENSAGEM VISUAL
Donis Dondis – pág. 85 a 100

1. Defina de acordo com o texto e exemplifique visualmente:


1.1. O que é a imagem como REPRESENTAÇÃO
1.2. O que é a imagem como SIMBOLISMO
1.3. O que é a imagem como ABSTRAÇÃO

2. Selecione um anúncio publicitário de página dupla, desenhe o GRID proposto em aula e proceda a seguinte
leitura :
2.1. Qual é o elemento principal deste anúncio e como ele está posicionado na composição visual? (centralizado?
Na parte superior? Na parte inferior? à esquerda ou à direita?

2.2. Existem elementos secundários? (verbais ou visuais) e onde se localizam?

2.3. Os elementos visuais deste anúncio poderiam ser classificados como imagens REPRESENTACIONAIS?
SIMBÓLICAS? Ou ABSTRATAS?

2.4. Qual seria o padrão cromático predominante? Faça um breve comentário sobre as cores.
ESTUDO 7
Texto referência:

SIGNO E FORMAÇÃO DE SIGNIFICADO


Sean Hall, 2008. Rosari, Pág. 7 a 18
SIGNIFICANTE E SIGNIFICADO
SIGNO
ÍCONE
ÍNDICE
SÍMBOLO
EMISSOR
INTENÇÃO
MENSAGEM
TRANSMISSÃO
RUÍDO
RECEPTOR
DESTINAÇÃO
ATIVIDADE 7
1,0 PONTO

Texto referência:
SIGNO E FORMAÇÃO DO SIGNIFICADO

“Os signos são formados pela sociedade que os gera, pelas estruturas e pelas fontes geradoras
que a sociedade usa”. Sean Hall (2008).

De acordo com este texto defina o que é SIGNO, ICONE, ÍNDICE e SÍMBOLO com um exemplo
visual sobre cada um deles:

SIGNO ÍCONE

ÍNDICE SÍMBOLO
Com o objetivo de identificar os diversos significados propostas pelas imagens selecione três tipos de signos:
(ARTÍSTICO, de DESIGN e de MODA) e proceda as seguintes análises:

1. Descrever o percurso que a mensagem faz em sua viagem do emissor até o receptor, examinando os conceitos-
chave sugeridos na pág 8 do texto SIGNO E FORMAÇÃO DE SIGNIFICADO (Sean Hall, 2008):

O EMISSOR

A INTENÇÃO

A MENSAGEM

A TRANSMISSÃO

O RUIDO

O RECEPTOR

O DESTINO

Próxima aula: trazer um anúncio publicitário que esteja anunciando um


produto para análise de acordo com os textos do estudo 9.
ESTUDO 8
Texto referência:

ELEMENTOS DA SEMIÓTICA
Lucy Niemeyer. Cap.3 / pág. 25 e 26

Semiótica aplicado ao projeto de design


Cap.4 / pág. 27 a 34

Signo
Cap.5 / pág. 35 a 47
1. Horizontal e vertical

Desenhando
o Grid em
5 etapas
*Desenhe todas as etapas
em uma única página.

2. Diagonais/losango
3. Diagonais em X

4. Verticais paralelas 5. Horizontais paralelas


ATIVIDADE 8
1,0 PONTO

Textos referência:
ELEMENTOS DA SEMIÓTICA
SEMIÓTICA APLICADO AO PROJETO DE DESIGN
SIGNO
(Lucy Niemeyer. Cap. 3, 4 e 5)

Grupo 1:

Selecionar a imagem de um produto num contexto publicitário e desenvolver:

1. O que a autora diz sobre qual é a principal utilidade da semiótica?


2. Quais linguagens estão presentes no anúncio escolhido? Responda/ Demonstre
3. O que representa O GERADOR, O INTERPRETADOR e o INTERPRETANTE?
4. O que é código?

Grupo 2:

Selecionar a imagem de um produto num contexto publicitário e desenvolver:

1. O que a autora diz sobre qual é a principal utilidade da semiótica?


2. Qual é o propósito comunicacional deste anúncio? Este anúncio se propõe a que?
3. No anúncio em questão, a mensagem por ele veiculada tenta fazer que o interpretador creia em que e a tomar
qual decisão? (de acordo com as definições dos processos de PERSUASÃO e MANIPULAÇÃO).
4. Como pode ser entendido o REPERTÓRIO que o Interpretador partilha com o Gerador?
5. Quais são os códigos escolhidos para este processo comunicacional?
6. Qual foi o tipo de suporte escolhido para esta comunicação se efetivar e como ele foi explorado?

Grupo 3:

Selecionar a imagem de um produto de design num contexto publicitário e desenvolver:

1. O que a autora diz sobre qual é a principal utilidade da semiótica?


2. Identificar no anúncio, quais são e onde estão os Níveis de Informação e os Níveis de Redundância:
3. Existe algum tipo de interferência que poderia ser identificada com o Nível de Ruido? Qual?
4. O que são EFEITOS DE SENTIDO e como eles podem ser identificados nesta situação?

Grupo 4:

1. O que a autora diz sobre qual é a principal utilidade da semiótica?


2. Como a autora apresenta e exemplifica a definição de SIGNO?
3. Niemeyer diz que “o signo só pode representar algo que o gerou para um intérprete”. Comente um exemplo
relacionado ao design desta situação:
4. Como pode ser comentada a ideia de OBJETO DINÂMICO e OBJETO IMEDIATO
5. Selecione a imagem de um objeto e identifique como é cada um destes aspectos em relação a este objeto:

REPRESENTÂMEN
QUALISIGNO
SINSIGNO
LEGISIGNO
ESTUDO 9
Texto referência:

UM MODELO PARA LER IMAGENS


Sandra Ramalho (p.49 a 54)
“Quando “lemos” uma imagem, nossa mente coloca em ação um processo completamente diferente daquele da
leitura de um texto. Para extrair significado de uma mensagem escrita, o cérebro realiza um exame seqüencial, avança
linearmente, constrói o sentido do texto a partir da soma progressiva dos elementos que o integram: letras, palavras,
frases, parágrafos. Para entender uma imagem, no entanto, o cérebro trabalha de forma muito diferente. Por meio de
uma aproximação simultânea, sintética e global, todas as partes do conjunto são percebidas e processadas de uma vez,
e o sentido da mensagem gráfica se revela em um só golpe. Portanto, entender como devemos articular uma imagem
para que o receptor, em sua visão de conjunto, interprete aquilo que queremos expressar, é fundamental para qualquer
criador de imagens”. Enric Jardí (Pensar com Imagens, Gustav Gili, São Paulo, 2014)

ATIVIDADE
De acordo com o texto “Um modelo para ler imagens”, responda :

1. O que é Plano de Expressão e Plano de Conteúdo?

2. O que é macroestrutura da imagem visual?

3. O que são elementos constitutivos?

4. O que são procedimentos relacionais?

5. Selecionar uma imagem de página inteira de uma revista e identificar e justificar por escrito os 3 procedimentos
propostos pela autora Sandra Ramalho para a leitura visual.

ATIVIDADE PARA A PRÓXIMA AULA :

Alunos trazem uma revista de moda (VOGUE, ELLE, MARIE CLAIRE, CLAUDIA, entre outras) PAPEL SULFITE + PAPEL
MANTEIGA + CANETAS COLORIDAS + COLA + ESTILETE + TESOURA
ESTUDO 10
Texto referência:

DIMENSÕES DO PRODUTO
Niemeyer, cap. 6 p. 49 53
AS QUATRO DIMENSÕES SEMIÓTICA DO PRODUTO

1. A DIMENSÃO MATERIAL (Hílico)


2. A DIMENSÃO TÉCNICA CONSTRUTIVA (Sintaxe)
3. A DIMENSÃO DA FORMA (Semântica)
4. A DIMENSÃO DO USO (Pragmática)
ESTUDO 11
Texto referência:
UM DIÁLOGO ENTRE DESIGNERS:
PUBLICIDADE, MODA E UM FRASCO DE PERFUME.
Sandra Ramalho, p. 171 a 180
“O perfume é um produto de luxo acessível; a moda, sobretudo
a haute couture, um produto de luxo inacessível. Assim, Hot
Couture oferece à mulher a possibilidade de acesso ao mundo
inacessível, ainda que através de um produto volátil. P. 177

ATIVIDADE

Baseado no mesmo tipo de analise que a autora fez sobre o anúncio do perfume Givenchy, selecione uma
publicidade impressa e faça uma leitura visual, considerando:

1. Quais elementos compõem a ambientação da imagem? Como é a iluminação, a posição dos elementos
visuais? Como é o padrão cromático do anúncio?

2. De que maneira a imagem principal está apresentada? Sua posição no espaço e sua relação com outros
elementos?

3. Existem imagens secundárias? Como elas estão apresentadas?

4. Como o logotipo, símbolos gráficos e outras informações textuais estão colocados no anúncio e como se
relacionam com a imagem?

5. Que significados o anúncio propõe? Plano de conteúdo.


ESTUDO 12
Tema: A vestimenta como texto visual

Texto referência:

MODA TAMBÉM É TEXTO


Sandra Ramalho, p. 83 a 88
Que sentidos (significados)
estão articulados em uma
peça exclusiva da “haute
couture”e o que está dizendo o
traje da moça do metrô? (p.86)
Givenchy explora em
suas criações uma
estrutura dominante que é
acentuadamente vertical
em um “bouquets altos”
evocando um conceito
estético da longitudinalidade
quer pode também referir-se à
imagem de Audrey Hupburn.
ESTUDO 12
Texto de apoio:

Alfabetização visual na prática de design


Ian Noble e Russel Bestley, 2013. Bookma. p.28 e 29
ESTUDO 13
Texto referência:

MODA É LINGUAGEM?
Sandra Ramalho, 2007. Ed. Rosari (Moda também é texto) p. 29 a 35
ATIVIDADE

Pesquisar numa revista de moda (VOGUE, ELLE, MARIE CLAIRE, CLAUDIA, entre outras) uma imagem de página
inteira e colar sobre uma folha A4.

Colar uma folha de papel manteiga sobre a imagem.
Fazer uma leitura visual da imagem baseado na proposta da autora Sandra Ramalho, considerando: Simetrias e
assimetrias, contrastes, repetições, unidade, descontinuidade, ambigüidades, equilíbrio, harmonia.
Que sentidos evocam esta imagem? (plano de conteúdo)
ESTUDO 14
Texto referência:

O DISCURSO DA MARCA GIVENCHY


Sandra Ramalho, 2007. Ed. Rosari (Moda também é texto) p. 103 a 110
Próxima aula: trazer um frasco de perfume para análise.
Ao analisarmos o significado da marca Givenchy a partir
das as estruturas discursivas, observam-se três níveis:

O nível profundo - o conceito

O nível intermediário - o que diz o logotipo, as vitrinas,


os clientes, o estilo de vida do criador.

O nível da superfície - o discurso individual de cada um


de seus produtos por meio dos elementos estéticos que
o compõem.
&
DOLCE & GABBANA
Escolher três logotipos e responder:

1. Quantas letras formam o logotipo?


2. Quantas sílabas tem a palavra? Qual é a mair forte?
3. Quantas vogais e quantas consoantes possui a palavra?
4. Como é a tipografia? Com serifa, sem serifa? Possui linhas curvas e retas? O desenho favorece a leitura visual
do nome?
5. O logotipo vem acompnhado de um símbolo? Como ele é formado?
6. O que o design da marca pretende passar em termos conceituais?
ESTUDO 15
Texto referência:

FRASCOS TAMBÉM SÃO TEXTOS


Sandra Ramalho, p. 121 a 125
“ O frasco de perfume é visto como uma espécie de escultura que deverá expressar, antes de tudo, a preciosidade
do seu conteúdo.” P. 124

ATIVIDADE
Selecionar a imagem de um frasco de perfume e fazer uma análise, consdierando a DIMENSÃO SINTÁTICA,
PRAGMÁTICA e SEMÂNTICA.
AULA 15
Encaminhamentos e produção de trabalho de G.2.
Baseado nos capítulos 7 e 8 de Niemeyer. P. 55 a 62

AULA 16
Identificação das etapas, produção e construção do trabalho para G.2.
Revisão final de conteúdos e assessoramento.

AULA 17
Entrega das atividades práticas desenvolvidas em aula.
Revisão final de conteúdos e último assessoramento para o trabalho de G.2

AULA 1 8
Apresentação e entrega da produção do bimestre

Você também pode gostar