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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - DEPARTAMENTO DE QUÍMICA


QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

2
PROPRIEDADES FÍSICAS DA MATÉRIA:
DENSIDADE DE UM SÓLIDO

Acadêmicos: RA:

Beatriz Merino de Oliveira 103353


Gustavo Smarsi Valério 106984
Eduardo Henrique 107344
Ana Carolina G. dos Reis Vargas 104088

Prof. Paulo Cesar S. Pereira

MARINGÁ
2018
1 - INTRODUÇÃO:

Existem diferentes tipos de substâncias, que podem ser reconhecidas por suas propriedades,
que são:
- intensivas: o seu valor é independente da quantidade de matéria existente na amostra.
- extensivas: o seu valor é dependente da quantidade de matéria da amostra.
A densidade é uma propriedade intensiva, que na análise de substâncias é a propriedade
mais utilizada.
Utilizada na caraterização e identificação de substâncias, a densidade é definida como a
quantidade de massa existente em uma unidade de volume de determinada substância.
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
⍴=
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
Onde os valores de massas usualmente são encontrados com auxílio de balanças, e o volume
é o tamanho tridimensional de uma amostra, mas nem sempre é tão simples determina-lo, podendo
ser necessário a realização de contas ou experimentos.
Normalmente, a densidade é expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm³), mas a no-
tação gramas por mililitro (g/mL) também pode ser utilizada. A densidade é dependente da tempe-
ratura e, essa sempre deve ser especificada.

2 - PROCEDIMENTO:

a) Colocar em uma proveta de 10,0 mL aproximadamente 7 mL de água. (Lembrar-se de


ajustar o menisco com a pipeta e tomar cuidado com a paralaxe).

b) Determinar a massa de três amostras de ferro e, também, de mais três amostras de cobre
em uma balança digital com precisão de duas casas decimais e anotar.

c) Para colocar a amostra de sólido na proveta, deve-se inclinar a mesma, de modo que não
derrube a água, para assim colocar a amostra de ferro ou de cobre com cuidado, para que a proveta
não venha possivelmente a ser danificada.

d) Observar a variação do volume de água e anotar.


e) Repetir os procedimentos de a, c e d, para todas as amostras.

3 - RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Resultados do experimento para as amostras de ferro.

Amostra Massa do Volume Volume Volume ρ= m/V s


Sólido (g) de água + de água do sólido (g/cm3)
sólido (mL) ΔV(cm3)
(mL)
1 11,44±0,5 8,4±0,1 7,0±0,1 1,40 8,17 -0,17
2 6,61±0,5 7,8±0,1 7,0±0,1 0,80 8,26 -0,26
3 7,04±0,5 8,0±0,1 7,0±0,1 1,00 7,04 0,96
4 13,65±0,5 8,6±0,1 7,0±0,1 1,60 8,53 -0,53
(tabela 1)
A média da densidade vale 8,00±0,48 g/cm3.

Resultados do experimento para as amostras de cobre.

Amostra Massa do Volume Volume Volume ρ= m/V s


Sólido (g) de água + de água do sólido (g/cm3)
sólido (mL) ΔV(cm3)
(mL)
1 3,94±0,5 7,5±0,1 7,0±0,1 0,50 7,88 -0,49
2 2,80±0,5 7,4±0,1 7,0±0,1 0,40 7,00 0,39
3 5,04±0,5 7,7±0,1 7,0±0,1 0,70 7,20 0,19
4 8,98±0,5 8,2±0,1 7,0±0,1 1,20 8,48 -0,09
(tabela 2)
A média da densidade vale 7,39±0,29 g/cm3.
Com esses valores podemos comparar com os valores teóricos, que equivalem a Fe= 7,86
g/ml e Cu= 8,89 g/ml, então assim utilizamos a fórmula a seguir para calcular o erro percentual de
nosso valores:
(valor teorico – valor experimental)
𝐸𝑟𝑟𝑜% = × 100
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙
A partir dessa formula obtivemos o erro de 1,78% para o ferro, que é um valor muito baixo,
ou seja, o experimento foi bem executado, já o cobre obtivemos um valor de 16,9%, que é um valor
alto para o experimento.
Esses erros podem ter sido causados pelo fato de a proveta estar dividida de 0,2 ml em 0,2
ml, se a proveta fosse de 0,1 ml em 0,1ml nosso experimento seria mais exato, erros também podem
ter sido causados no momento de analisar o menisco, onde pode-se ter errado a posição.

VOLUME FERRO
1,8
1,6
1,4
1,2
VOLUME

1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
MASSA
DENSIDADE COBRE
1,4

1,2

1
VOLUME

0,8

0,6

0,4

0,2

0
0 2 4 6 8 10
MASSA

DENSIDADE
1,8
1,6
1,4
1,2
VOLUME

1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
MASSA

VOLUME COBRE VOLUME FERRO

4 - CONCLUSÃO

Concluímos, que diante das medições das alterações de volume provocadas pelos sólidos
na água destilada da proveta, podemos calcular experimentalmente a densidade dos elementos em
questão, ferro e cobre. Ao comparar os valores experimentais e teóricos, pudemos notar que le-
vando em consideração o ferro, os valores experimental e teórico muito se aproximaram, e o erro
percentual foi de apenas 1,78% ; Já quando se trata do cobre, o valor experimental diferiu de forma
significativa do valor teórico, gerando um erro percentual de 16,9%. Inferimos ainda, que para
melhores resultados e menores erros, deveriam ser utilizadas provetas com maior precisão, para
que não houvessem grandes aproximações nos valores de volume deslocado e total, assim, não
obteríamos um erro grande como foi o caso do cobre.
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

LENZI, E.; FAVERO, L.O.B.; TANAKA, A.S.; VIANA FILHO, E.A.; SILVA, M.B. Química
geral

Experimental. Rio de Janeiro: Freitas bastos editora, 2004, p.201.

Química: A ciência central. 9 ed (2005). Theodore L. Brown, H. Eugene LeMay Jr., Bruce E. Bur-
sten.

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