1 INTRODUÇÃO..................................................................................... 3
6.4 Tópicos........................................................................................ 37
6.6 Adjetivos...................................................................................... 39
Fonte: www.iped.com.br
Fonte: www.ifnmg.edu.br/
4 CONCEITOS E ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Quando o aluno surdo ingressa em uma escola comum (regular), ele está
adentrando num ambiente cuja língua de instrução é a portuguesa e cujo espaço
não foi pensado para recebê-lo e formá-lo enquanto cidadão. É fundamental, nesse
sentido, que as práticas, os métodos, as avaliações e os currículos sejam pensados
e organizados de modo a contemplar os estudantes surdos em sua totalidade.
4.3 Bilinguismo
Fonte: memoria.ifrn.edu.br/
Fonte: srq.ifsp.edu.br/
5.1 Fonologia ou léxico
Após essa reflexão, tente idealizar sinais com as mãos e com o corpo que
poderiam expressar essas palavras. Tenho certeza de que não encontrou
dificuldade para sinalizá-las. De modo simplificado, essas palavras fáceis de
sinalizar e que todos entenderiam são os sinais icônicos.
Inverteremos, agora, esses exemplos. Observe os sinais a seguir:
Nem sempre uma palavra terá um sinal sistematizado dentro dos cinco
parâmetros em Libras, diante disso, este grupo de sinais pode variar devido ao
regionalismo. Por exemplo, em Minas Gerais, uma palavra pode ser feita por meio
da soletração, ao passo que, em Sergipe, há um sinal específico para ela.
É importante destacar que um sinal soletrado não é a mesma coisa que a
datilologia de uma palavra. A datilologia pode ser feita com qualquer palavra quando
não se sabe o sinal, já o sinal soletrado é o próprio sinal da palavra, sendo uma
minoria entre os vocabulários.
Podemos citar:
5.3 Sintaxe
Fonte: brasilescola.uol.com.br/
6 ESTRUTURA GRAMATICAL: ASPECTOS PRÓPRIOS DA LIBRAS
Ambas as frases são possíveis e permitidas, cada uma na sua língua. Caso
a primeira frase seja sinalizada da forma como está escrita, tem-se o caso do
português sinalizado. Porém, quando a segunda é sinalizada, respeita-se o uso
geral da Libras.
Em alguns casos, é necessário repetir um sinal para que ele seja
compreendido e reforçado: “futebol João gostar futebol”. Nesse caso, a palavra
“futebol” possui um significado muito importante e a sua repetição oferece essa ideia
ao interlocutor que recebe a mensagem. Mas isso depende da situação
comunicativa e da intenção da frase; esta pode ser afirmativa, negativa ou
interrogativa.
Como ordem dominante, tem-se: SOV, SVO e VSO. De acordo com
Quadros e Karnopp (2004, p. 135), “A língua de sinais brasileira apresenta certa
flexibilidade na ordem das palavras [...]”, sendo, portanto, aceitáveis outras
possibilidades de formação. Porém, tais possibilidades precisam ser
compreendidas por quem sinaliza e por quem recebe a mensagem. A ideia é que a
comunicação não vire bagunça.
▪ “Eu como alface algumas-vezes” (note que o advérbio é formado por duas
palavras, porém sinalizadas com um único sinal, por isso estão separadas por um
traço);
▪ “Eu algumas-vezes como alface”;
▪ “Algumas-vezes eu como alface”.
6.3 Verbos
6.4 Tópicos
Nas sentenças com tópico, a ordem da frase pode variar. Considere, por
exemplo, a frase “Pesquisar ela não-gostar”. A palavra “pesquisar” aqui entra como
um tópico que logo em seguida será explicado pelo comentário “ela não-gostar”.
Esse tipo de construção costuma favorecer o entendimento de quem recebe a
informação. Primeiro se informa sobre o que será dito e em seguida vem a
informação propriamente dita em Libras.
Alguns casos apresentam outra estrutura, por exemplo, o verbo “convidar”.
Sinaliza-se “Você convidar ele”, porém as marcações de “você” e “ele” não são
feitas pelo apontamento, mas por um movimento das mãos de um lado em direção
ao outro.
São sinais que formam uma classe específica na Libras, ficando sempre na
forma neutra, por isso, não marcam o gênero (masculino e feminino), e número
(singular e plural).
Muitos adjetivos são descritivos e classificadores e apresentam
iconicamente uma qualidade do objeto. São normalmente desenhados no ar ou
mostrados a partir do objeto ou do corpo do emissor.
Se compararmos com o português, ao se referir a um objeto arredondado,
quadrado, listrado, os falantes desta língua, também, estão descrevendo e
classificando. Já em Libras esse processo é mais “transparente” porque o formato
ou textura são traçados no espaço ou no corpo do emissor, em uma
tridimensionalidade permitida pela modalidade da língua. Na frase, os adjetivos
geralmente vêm após o substantivo que qualifica.
Fonte: biblioteca.virtual.ufpb.br/
▪ comparativo de inferioridade: X MENOS ---- DO-QUE Y;
Fonte: biblioteca.virtual.ufpb.br/
Fonte: biblioteca.virtual.ufpb.br/
7 RECURSOS AUDIOVISUAIS NO ENSINO DE LIBRAS
SÁ, N. P.; SÁ, N. L. Escolas bilíngues de surdos: por que não? Manaus: EDUA,
2015.