O Dadaísmo foi um movimento artístico pertencente às
vanguardas europeias do século XX, cujo lema era: "a destruição também é criação".
Foi considerado o movimento que deu “origem” às ideias
surrealistas e tinha um caráter ilógico, anti-racionalista e de protesto, isso pois, através da ironia, buscava questionar a arte e, sobretudo, seu contexto histórico, com a ocorrência da Primeira Guerra Mundial.
CARACTERÍSTICAS DAS PINTURAS
Qualquer matéria serve para a composição heterogênea dos temas; Cores grossas, corpulentas, empegadas como fatias, colagens; Emprego de figuras mecânicas com função de bombas elétricas; Pinturas com sugestões escultóricas, umas vezes com tendências surrealistas, ultras, abstracionistas.
ARTISTAS E OBRAS PRINCIPAIS
Marcel Duchamp (1887-1968), pintor e escultor francês, sua arte abriu caminho para movimentos como a Pop Art e a Op Art das décadas de 1950 e 1960. Reinterpretou o Cubismo à sua maneira, interessando-se pelo movimento das formas. Francis Picabia (1879-1953), pintor e escritor francês. Envolveu- se sucessivamente com os principais movimentos estéticos do início do século XX, como Cubismo, Surrealismo e Dadaísmo.
Max Ernst (1891-1976), pintor e escultor alemão, adepto do
irracional e do onírico e do inconsciente, esteve envolvido em outros movimentos artísticos, criando técnicas em pintura e escultura. No Dadaísmo contribuiu com colagens e fotomontagens, composições que sugerem a múltipla identidade dos objetos por ele escolhidos para tema.
Man Ray (1890-1976), americano, cujo nome real Emmanuel
Radnitzky. Man Ray trabalhou, a exemplo da arte pictórica do século IX, em três gêneros: natureza morta, paisagem e retrato. Lidando com os princípios básicos da fotografia, ele inova, busca relevo, a terceira dimensão e, para alcançar isso, começa a usar a raiografia, uma técnica em que objetos são colocados sobre o papel fotográfico em um quarto escuro e expostos à luz sem utilização da câmera.