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A HISTORIA DE ASAFE!!

Asafe, esse nome para quem lê a Bíblia, é um nome inspirador. Asafe significa “cobrador”, parece que isso
está ligado a função que Asafe exerceu em liderar muitas pessoas nos serviços de canto na casa do Senhor. Isto
traz um peso de responsabilidade muito grande. As pessoas sempre querem mais do líder, ele é exigido mais do
que outros, e tudo isso por causa da sua vocação, do chamado. O chamado para servir traz grandes
responsabilidades, grandes recompensas e grandes exigências. Vejamos algumas:

I. Conhecer seu líder, sua cobertura, e ser conhecido.

“O rei Davi pôs Asafe e os seus irmãos levitas como encarregados permanentes da adoração que era feita
no lugar onde a arca da aliança havia sido colocada. Eles deviam cumprir ali os seus deveres todos os dias”. I
Crônicas 16.37.

Asafe com seus irmãos levitas foram escolhidos pelo rei Davi para ministrar adoração permanente diante
da arca da aliança todos os dias. Isso implica que o seu líder, o rei, conhecia seu caráter, seu compromisso, sua
integridade e zelo com Deus na realização das suas funções.

Ele era um exemplo, e a escolha que teve foi a maior responsabilidade que um homem podia ter, ministrar
em um lugar que só os sumos sacerdotes entram, ministrar diante da presença de Deus. Ele não podia estar em
pecado se não morria, não podia adorar de qualquer maneira, tinha que seguir as ordenanças se não morria.

“Davi nomeou alguns levitas para dirigirem a adoração ao Senhor, o Deus de Israel, cantando e louvando
a Deus, em frente da arca da aliança. Asafe foi nomeado o chefe deles, e Zacarias, o seu ajudante”. I Crônicas
16.4,5. Asafe no meio de 38 mil levitas foi escolhido para ser chefe, para liderar, por que o seu caráter era fiel. “O
rei Davi reuniu todos os líderes israelitas e todos os sacerdotes e levitas. Foram contados os levitas de trinta anos
para cima, e o total foi de trinta e oito mil homens”. I Crônicas 23.2,3.

Em que lugar você acha que pode estar diante do Senhor na realização das suas funções? Você acha que
o seu líder pode te escolher para uma função de maior responsabilidade dentro do ministério levítico? Qual o nível
de responsabilidade e fidelidade você se encontra diante de Deus, do seu líder e da igreja para Deus lhe confiar
as nações, os tesouros, os recursos, o poder para tocar multidões de vidas? Onde esta o seu coração?
Observe como Asafe era confiável! “O rei Davi e os líderes dos levitas escolheram os seguintes grupos de famílias
de levitas para dirigirem os cultos de adoração: Asafe, Hemã e Jedutum. Eles deviam anunciar as mensagens de
Deus, acompanhados por música de harpas, liras e pratos. Esta é a lista dos homens escolhidos para este
serviço”. I Crônicas 25.1.

Davi conhecia Asafe e o escolheu no meio de 38 mil levitas para o maior cargo, a maior responsabilidade,
ministrar adoração diante da arca do Senhor. Porém não só Deus e Davi o escolheu para uma função de alta
responsabilidade, também seus colegas levitas o escolheu. Será que seus colegas levitas, os que andam com
você, trabalham e ministram louvores e adoração com você, te escolheria para uma função de maior
responsabilidade, para liderá-los?

Ele foi escolhido junto com Hemã e Jedutum para profetizar as palavras do Senhor através do canto e dos
diversos instrumentos. Asafe, Hemã e Jedutum chefiavam, lideravam os cantores e músicos, o Rei Davi liderava
os três, e Deus liderava o rei Davi. “Todos os seus filhos cantavam nos serviços religiosos do Templo, tocando
pratos, liras e harpas. Quem os dirigia era o pai. Asafe, Jedutum e Hemã estavam debaixo das ordens do rei”. I

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Crônicas 25.6. Havia harmonia. Asafe conhecia seu líder, e obedecia as suas ordens, e seu líder conhecia seu
caráter fiel e provado.

II. Conhecer seu Deus, ser conhecido por Ele e produzir resultados.

O líder tem que conhecer bem o seu Deus, seu caráter, seus atributos, sua santidade, seu amor, só assim
ele pode agradá-Lo, tocar seu coração através da adoração. Ele precisa saber que é através desse conhecimento,
dessa intimidade, que ele vai produzir resultados. O levita tem o chamado de produzir resultados. E quais são os
resultados de um levita adorador? Trazer e manter a presença de Deus no meio do seu povo! Trazer a
manifestação da glória de Deus de tal forma que todos sejam ministrados pelas insondáveis riquezas divinas. Ser
os instrumentos pelos quais Deus venha tocar nas vidas a Sua vontade.

Observe como isso é real! “Os sacerdotes se prepararam para sair do Templo. Todos os que estavam ali
haviam se purificado, sem levar em conta o grupo a que pertenciam. E todos os levitas que eram músicos, isto é,
Asafe, Hemã e Jedutum, e os membros dos seus grupos de famílias estavam de pé no lado leste do altar, vestidos
de roupas de linho e com pratos musicais, harpas e liras nas mãos. Junto com eles estavam cento e vinte
sacerdotes que sabiam tocar trombetas. Aí todos juntos começaram a tocar as trombetas e a cantar em voz alta
para dar graças a Deus, o Senhor, e o louvarem. Com acompanhamento de trombetas, pratos e outros
instrumentos musicais, eles louvaram a Deus e cantaram assim: Louvem a Deus, o Senhor, porque ele é bom, e
porque o seu amor dura para sempre. Quando os sacerdotes estavam saindo, uma nuvem encheu o Templo de
Deus, o Senhor, com a glória do Senhor. Por isso, eles não puderam voltar para dentro a fim de realizar os seus
atos de culto”. II Crônicas 5.11-14.

Que maravilha! Um avivamento aconteceu! A glória de Deus encheu o templo quando os levitas tocaram
os instrumentos e cantaram em adoração ao Senhor. O resultado foi a manifestação da presença de Deus no
meio do seu povo. Quem estava ali? Quem ensaiou exaustivamente cada cantor e músico? Quem se preparou e
fez com que todos os cantores e músicos se preparassem, se purificassem para? Quem preparou as roupas de
linho, os instrumentos, os cânticos, tudo para aquela ocasião solene? É claro que foi Asafe com Hemã e Jedutum.
Asafe estava ali, ele produziu resultados com os seus irmãos levitas.

Imagina o espetáculo! Fumaça, fogo, glória, sons do céu, anjos. As pessoas prostradas chorando,
adorando, os sacerdotes no chão, impedidos de entrar no templo pela glória de Deus. Mas lá dentro, onde nem os
sacerdotes podiam estar naquele momento, lá debaixo daquela gloria, daquela presença maravilhosa, estava
Asafe, chorando, adorando, curvado diante do peso da glória do Senhor, bendizendo, tocando e sendo tocado por
Deus.

Você gostaria de viver um momento como esse em sua vida? Você almeja um momento como esse?
Porém desejar somente não é suficiente, por que esse momento é resultado de uma vida de fidelidade, de
dedicação, de uma caminhada com Deus, de intimidade, de obediência. Muitas vezes o musico, o cantor, quer
produzir resultados instantâneos sem o caráter de adorador. Acha que é só cantar, tocar, e falar algumas palavras
e Deus vai se manifestar. Que engano!

Asafe conhecia seu Deus, Deus conhecia seu levita, eles estavam em harmonia, não havia discordâncias,
não havia diferenças, tudo estava alinhado, preparado, não havia impedimentos. Como precisamos de levita com
esse coração em nossa geração! Pessoas que teme a Deus, que conhecem o coração de Deus, que sabem como
agradá-Lo, que sabem tocar seu coração, extrair dEle a vida. Como que nós, o povo de Deus estamos sedentos
da Sua presença, como precisamos ser tocados. “Ao verem o fogo descer e a glória do Senhor encher o Templo,

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todos os israelitas que estavam ali no pátio se ajoelharam e encostaram o rosto no chão. Eles adoraram a Deus e
o louvaram, dizendo: Louvem a Deus, o Senhor, porque ele é bom, e porque o seu amor dura para sempre.” II
Crônicas 7.3.

“Os sacerdotes estavam nos seus lugares, e os levitas também, com os instrumentos de música sagrada
que o rei Davi tinha feito para eles tocarem acompanhando o cântico “O Seu Amor É Eterno”. Era assim que eles
executavam os cânticos de louvor feitos por Davi. Todos os israelitas ficaram de pé enquanto os sacerdotes, que
estavam em frente dos levitas, tocavam as trombetas. II Crônicas 7.6.

O seu louvor, sua adoração precisa produzir resultados. Precisa trazer a glória de Deus e tocar as vidas.
Se isso não acontecer, a função de levita fica comprometida, a igreja e todas as suas atividades ficam impedidas
de romper. As pessoas ficam secas, religiosas, doentes, pecadoras. Que Deus encontre o seu coração nesses
dias, que Ele ache lugar em você para levantá-lo como canal de benção nessa geração perdida e religiosa.

E depois de toda essa historia quem sabe DEUS te tocou no fundo do seu coração e te mostrou que você
sera mais um ASAFE no seu ministerio. Ore, jejue para que DEUS lhe mostre o adorador que esta preso dentro de
você.

Que DEUS abencõe todos que leram esse texto e que apartir dessa hora se revelaram adoradores do
senhor DEUS.

Endereço: http://asafeadorador.blogspot.com.br/2009/09/historia-de-asafe.html

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A HISTORIA DE ASAFE
A HISTÓRIA DE ASAFE: O HOMEM DE QUEM DEUS SE APODEROU

Asafe,  para quem não conhece a sua história foi um grande levita na casa de Deus, um homem que tinha
uma intimidade com o Pai Celestial e que possuía em sua vida o dom de ministrar louvor como ninguém, esta
unção ele receberá na sua vida através do rei Davi, que além de rei era um execelente músico e adorador do
Senhor.

Diz a história que no dia em que o rei Davi estava trazendo a Arca de volta para Jerusalém para sua
cidade de origem Asafe era apenas uma criança quando esteve naquela festa, pois bem, a festa estava linda, as
pessoas pararam tudo para receberem a Arca que simbolizava a presença de Deus e em meio a toda aquela
multidão o pequeno Asafe se deleitava na presença de Deus, o rei Davi vinha á frente dançando na presença de
Deus com todas as suas forças e o povo de Israel estava em festa.

Derepente, o pequeno Asafe que estava no meio da multidão não se contenta em apenas ver a Arca de
longe, ele queria algo mais, pois tinha fome e sede por mais de Deus, não se contentava em adorar de longe
queria estar mais perto possível de Deus a quem ele tanto amava.

E diz a história que no meio da festa Asafe fura o bloqueio de guardas que faziam a escolta do rei Davi e
da Arca e ele corre para mais perto e se joga nos braços do rei e juntamente com ele começa a dançar e a
celebrar na presença de Deus, e naquele momento Asafe recebe da parte de Deus e por intermédio do rei Davi a
unção de adorador e desde aquele dia em diante o seu nome passou a ser literalmente: Deus dele se apoderou!!!

O tempo passou, Asafe cresceu e então Davi decide construir um tabernáculo para colocar a Arca de
Deus, um lugar onde presença de Deus estaria para sempre.

Davi convoca os engenheiros e arquitetos mais inteligentes de seu reino, consulta a Natâ seu profeta, o
qual lhe da todo apoio, convoca o povo para que o mesmo dê cada um uma oferta para a construção do templo e
ele mesmo oferece do seu tesouro particular para a construção ouro, prata e pedras preciosas pois como ele
mesmo disse: que o palácio que ele queria construir não era para o homem mas para o Senhor Deus, portanto
tinha que ser o melhor.

Depois de fazer todos estes planos Davi nomeia os levitas que ministrarão na casa de Deus, e entre
tantos ele nomeia o jovem que agora já era um homem, um pai de família para ser o chefe dos  levitasele
nomeia Asafe.

Mas as coisas não sairam 100% como Davi havia planejado, Deus não permitiu que Davi construisse o
templo, pois ele era um homem sanguinário, e ordenou que Salomão seu filho construisse o templo em seu lugar,
Davi não questionou a decisão de Deus e antes de morrer deu a Salomão todas as instruçôes sobre como deveria
ser feita a obra, as plantas, os nomes dos levitas que ele havia escolhido bem como todo ouro e toda prata que
seriam gastos na construção.

Davi se foi e seu filho Salomão reinou em seu lugar e anos mais tarde conclui a construção do templo e
marcou uma data para a consagração e inauguração, a esta altura Asafe já não era mais um jovem ele era agora
um senhor de aproximadamente 65 anos de idade, casado, pai de dois filhos, morava em uma humilde casinha de
madeira onde as ruas eram de terra e a vida era precária.

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Ele já não ministrava mais louvores a Deus pois em Israel havia um costume de que a certa altura da vida
os levitas mais velhos eram aposentados de suas funçoes, dando espaço para os mais novos,  Asafeestava
aposentado mas o seu coração ainda ardia pela presença de Deus.

Seu instrumento musical, suas vestes de linho fino estavam guardadas em uma caixa uma espécie de
baú, e na madrugada por diversas vezes enquanto todos estavam dormindo aquele velho levita abria a caixa com
cuidado para que ninguém acordasse e como num abrir e fechar de olhos ele voltava no tempo e lembrava das
vezes em que ele conduzia a multidão festiva, lembrava de como ele ministrava o louvor e de como a glória de
Deus era real.

Em uma destas madrugadas cheias de nostalgia Asafe vestiu de novo as suas roupas de linho fino que ele
havia ganhado das mãos do próprio rei Davi e tirou a poeira de seu instrumento que ele havia por anos tocado,
abriu as janelas de sua casa e começou a adorar com toda as suas forças ao Rei, não cantou nenhuma de suas
cançoes, visto que ele era um compositor execelente, mas cantou uma canção que havia sido composta pelos
fihos de Corá, um Salmo que embora não fosse de sua autoria naquele exato momento expressava toda a sua dor
e todo clamor que havia na sua alma e ele cantou assim: “Assim como o cervo brama pelas correntes das águas,
assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!

A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?

As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite, enquanto me dizem constantemente:


Onde está o teu Deus?

Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma; pois eu havia ido com a multidão. Fui com
eles à casa de Deus, com voz de alegria e louvor, com a multidão que festejava.

Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o
louvarei pela salvação da sua face.

Ó meu Deus, dentro de mim a minha alma está abatida; por isso lembro-me de ti desde a terra do Jordão,
e desde os hermonitas, desde o pequeno monte.

Um abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas catadupas; todas as tuas ondas e as tuas vagas têm
passado sobre mim.

Contudo o SENHOR mandará a sua misericórdia de dia, e de noite a sua canção estará comigo, uma
oração ao Deus da minha vida.

Direi a Deus, minha rocha: Por que te esqueceste de mim? Por que ando lamentando por causa da
opressão do inimigo?

Com ferida mortal em meus ossos me afrontam os meus adversários, quando todo dia me dizem: Onde
está o teu Deus?

Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda
o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus” ( Salmos 42:1-11).

As lágrimas rolaram pela face de Asafe, o seu coração estava derramado na presença de Deus e depois
de ministrar esta canção ele tirou as suas roupas de festa, guardou seu instrumento e foi dormir.

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No dia, seguinte bem cedinho, Asafe foi acordado as gritos pela sua esposa, ele se levantou da cama
ainda meio sonolento e sem entender ao certo o que estava acontecendo foi até a sala de sua casa, ainda
trajando roupas de dormir e com os olhos inchados e meio abertos, um mensageiro trajando roupas reais veio até
a sua casa com uma carta em mãos assinada pelo rei e endereçada para Asafe.

Sem delongas o mensageiro se apresenta, diz que foi enviado pelo próprio rei Salomão e entrega nas
mãos de Asafe a carta, eles se despedem e então Asafe senta-se junto com sua esposa e seus filhos para lerem a
misteriósa carta do rei.

Nela estava escrito assim: “ Querido Asafe, que Deus, o Todo-poderoso o abençoe.

Davi, o meu pai, reinou com integridade, justiça e sabedoria sobre todo o povo de Israel, e acima de tudo
ele sempre buscava a presença de Deus pois amava ao Senhor de todo coração e por ser dedicado á Deus
sempre teve em sua vida muitas e incontáveis vitórias.

Ele queria construir um templo como você bem sabe, e se empenhou neste projeto com amor e
dedicação, fez a planta, arrecadou fundos para a construção e sonhou com o dia em que o seu sonho seria
realizado.

Mas Deus desejou que as coisas acontecessem de outra forma e não permitiu que ele construisse esta
obra, mas o orientou que o seu filho, Salomão, construisse o templo.

Muitos anos se passaram, meu pai já se foi e a obra como era da vontade de Deus tinha que ser concluída
por minhas mãos e sendo obediente a vontade de Deus construi o templo seguindo a risca todas as orientaçoes
que meu pai deixou.

A obra está pronta e precisa ser inaugurada logo, pois Deus tem pressa de habitar entre nós.

Por isso venho por meio desta carta lhe fazer um convite muito especial: quero que você  Asafe ministre o
louvor na inauguração do templo e mais que isso: quero que você seja o regente, o maestro da orquestra
de levitas e gostaria de pedir que você componha uma canção especial para a ocasião; uma canção que traga a
presença de Deus para junto de nós.

Espero ve-lo na inauguração e sei que posso contar com você.

Atenciosamente: Salomão, filho de Davi, rei de Israel”.

Os olhos de Asafe ficaram completamente molhados, seu coração bateu mais forte do que nunca, sua esposa e
filhos choraram de emoção e compartilharam de sua alegria a glória de Deus encheu aquela humilde, porém,
especial casa.

Asafe já não era mais um velho levita aposentado e esquecido pelas pessoas ele havia recebido um
convite do próprio rei para ministrar na festa mais importante que Israel já havia celebrado.

Deus naquele momento falava ao coração de Asafe que havia ouvido a sua adoração naquela madrugada
e que jamais havia lhe esquecido mas que o amava e que contava com ele em seu projeto na face da terra.

A história de Asafe estava apenas começando.

Referencias biblicas:Paz meu querido; estas são algumas referencias:

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Cobrador. 1. Levita, um dos principais músicos de Davi, e a quem o rei nomeou para ‘dirigir o canto
na casa do Senhor’ (1 Cr 6.31, 39). Asafe era, também, ‘vidente’ (2 Cr 29.30), e são-lhe atribuídos doze
salmos, todos eles de caráter profético (Sl 50,73 a 83). os seus descendentes ou partidários, os ‘filhos de
Asafe’, tomaram parte na purificação do templo e na celebração daquele acontecimento (2 Cr 29.13 a
30,35.15). 2. Antepassados de Joá, chanceler de Ezequias (2 Rs 18.18 – is 36.3 a 22). 3. oficial do rei da
Pérsia, guarda das florestas reais em Judá (Ne 2.S). 4. Levita mencionado em 1 Cr 9.15 – Ne 11.17).

Endereço: https://marcioetatiane.wordpress.com/estudos/a-historia-de-asafe/

ASAFE, O HOMEM DE QUEM DEUS SE APODEROU


Asafe era diretor de música nos dias de Davi e Salomão. Crente no Senhor, compôs 12 hinos que
passaram a fazer parte dos Salmos. Da sua experiência com o Senhor, podia dizer  "com efeito, Deus é bom".
Porém, durante uma fase de sua caminhada com o Senhor, enfrentou uma crise espiritual muito grande, a ponto
de declarar "quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviassem os meus passos". Como Asafe,
você pode estar vivendo momentos de dúvidas e quem sabe até tenha pensado em se afastar dos caminhos do
Senhor. Vendo o que levou esse levita à beira do precipício e como ele saiu de sua crise espiritual, você
descobrirá que mesmo em meio a lutas, vale a pena servir ao Senhor.

Bom mais vamos começar conhecendo mais um pouco da vida deste grande homem chamando Asafe.
Quem era Asafe? Um judeu, da tribo de Levi, e músico por vocação e deleite. Seus instrumentos preferidos: a
harpa, o alaúde e o címbalo, todos muito antigos. Nas suas apresentações usou com mais frequência os címbalos
sonoros e os címbalos retumbantes, instrumentos de percussão compostos geralmente de dois discos de metal,
que têm no centro uma pequena cavidade para aumentar a sonoridade. Foi designado músico e cantor pelos
levitas, que tinham sob sua responsabilidade os serviços religiosos de Jerusalém. Participou do magnífico cortejo
musical que levou a Arca do Senhor da casa de Obede-Edom para a tenda armada pelo rei Davi. Naquele dia o rei
o descobriu e fez dele ministro de música. Porque também era músico exímio tocador de harpa e profícuo
compositor de salmos , Davi deu grande ênfase à música de adoração, como expressão de louvor a Deus. Ele
fazia questão de que se levantasse a voz com alegria e reservava a si a supervisão geral de toda atividade
litúrgica. Eram 4 mil levitas, que, em 24 turnos, louvavam continuamente o Senhor com instrumentos fabricados
por ordem do rei para esse fim. A maior parte era formada de iniciantes, que aprendiam música com os mais
competentes. Era uma verdadeira escola de música sacra. Seus filhos faziam parte do corpo docente 288 mestres
ao todo. Os filhos de Asafe escreveram doze dos 150 salmos que estão na Bíblia (os onze primeiros do livro
terceiro e o salmo 50).

De todos os 12 Salmos de Asafe, houve que um que ao lê-lo me chamou bastante atenção. Então nesta
pequena mensagem quero explicar com mais detalhes a crise que vivenciou e da qual ele fala no salmo 73...

I. Asafe dentro da crise

Como Rui Barbosa, “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver
crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus”,  Asafe chegou a desanimar da
virtude. E esse desânimo o levou a uma terrível crise existencial. Quase resvalaram os seus pés em direção ao
abismo da incredulidade.(v.2) Pouco faltou para que ele rompesse com a idéia de um Deus sábio, bom e justo, e
jogasse fora a rica tradição religiosa até então acumulada. Esteve bem perto de uma violenta mudança de

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pensamento e de comportamento. Quase trocou os oráculos de Deus pelo horóscopo. Quase trocou o templo do
Senhor por um terreiro de macumba. Quase mandou tudo para o inferno, inclusive sua alma!

Seu problema é que ele passou a ter inveja dos pecadores. Ele dizia: “eu também sou como eles, sujeito
aos mesmos sentimentos e paixões. Por uma questão de princípios e pelo temor do Senhor, eu abortava na fonte
os desejos pecaminosos”:

Quantas vezes desejei vingar-me,

Quantas vezes fui açoitado pela ira,

Quantas vezes quis projetar-me,

Quantas vezes fui assaltado pelo egoísmo,

Quantas vezes a falta de recato da mulher alheia me atiçou a lascívia,

Quantas vezes senti desânimo e preguiça.

Mas o amor a Deus falou mais alto,

Meu coração guardei puro,

Resisti os maus desígnios,

No entanto o salmista ofereceu forte resistência a todos esses sentimentos e deles se privou por amor do
Senhor e por causa de seu nome. De repente se sente frustrado e se pergunta: “Será que foi à toa que eu me
esforcei para não pecar e permanecer puro? ”.

Pois, enquanto ele crucificava a sua carne, os pecadores pareciam livres, desinibidos, evoluídos,
descomplexados, bem-sucedidos, felizes, seguros, altivos e tranqüilos. O que mais o desnorteou foi a falsa
impressão de que seu zelo não lhe rendia nada. Ele pensava: “Deus não me trata de modo todo especial”. “Ele
não me poupa das intempéries, do cansaço, da aflição, da doença nem da disciplina em caso de erro, por menor
que seja”. Outra coisa que machucava o salmista era a popularidade dos pecadores e o seu anonimato.

A crise que a que foi acometido não foi brincadeira. Demorou algum tempo e o desgastou muito. Tentou
descobrir o que estava acontecendo, mas em só refletir para compreender isso, achou mui pesada tarefa para ele.
Até que um dia Asafe entrou no santuário de Deus e compreendeu o fim último dos ímpios pecadores que ele
estava invejando.

II. Asafe dentro do templo

Dentro do templo é outra coisa. Dentro do templo sua vida ganha outra dimensão. O que acontece dentro
do templo?

Ganha-se, ou recobra-se, como foi no seu caso, a perspectiva cristã da vida, que envolve o tempo
presente e a eternidade.

Renova-se a fé na existência e no caráter de Deus. Chega-se outra vez aos seus atributos invisíveis. Ele é
eterno, imensurável, incompreensível, onipotente e também supremamente sábio, clemente, justo e verdadeiro.

Dentro do templo eu me senti orgulhoso, desrespeitoso e insolente por haver duvidado da justiça de Deus
para comigo e para com os pecadores.

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Percebi que eu havia retirado o meu voto de confiança em Deus e por isso estava perplexo.

Dentro do templo sua alma se abre e é derramada perante o Senhor a sua ansiedade, a sua aflição, a sua
dúvida, a sua revolta.

Então Asafe começa a entender e ver com clareza. No templo ele se lembra, quem sabe, do salmo de
Davi: “Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade” (Sl 37.1).
Tivesse ele memorizado melhor esse salmo, a crise teria sido mais passageira, pois o ímpio prepotente nesta vida
se expande qual cedro do Líbano (v.35), mas será como o viço das pastagens: será aniquilado e se desfará em
fumaça (v.20). Nada teria acontecido ao Asafe se não tivesse perdido a certeza de que “mais vale o pouco do
justo que a abundância de muitos ímpios” (v.16). Tão perto dele, tão freqüentemente em seus lábios, por que
razão deixou o salmista escapar o ensino e o conforto deste salmo e não o aplicou a si mesmo?

Ainda dentro do templo Asafe percebeu que o desastre ocorreu quando a crença tradicional na justiça
divina começou a ser abalada em sua mente. Se há algo que precisa permanecer intocável é exatamente a
certeza de que Deus “é recompensador dos que o buscam, mas justíssimo e terribilíssimo em seus juízos, odeia
todo o pecado e de modo algum terá por inocente o culpado”.

Você trocaria uma vida na presença de Deus e uma eternidade na glória por prosperidade material na
terra e uma eternidade no inferno? Tenho certeza que não, logo, não há motivo para você duvidar da bondade de
Deus e menos ainda para invejar a sorte dos que seguem a maldade.

Conclusão:

Quando o salmista Asafe sai do templo estava refeito, curado, revivificado, alegre e disposto, e, ao mesmo
tempo, solícito em alimentar-se da verdade, como ensina Davi ainda no salmo 37 (v.3). Toda a mágoa
desapareceu. Dizia ele: “Os pecadores continuam a se afastar do Senhor; mas..., quanto a mim, bom é estar junto
a Deus: no Senhor ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos, em prosa e em verso, com címbalos
retumbantes e com címbalos sonoros, entre gritos de alegria e louvor eu, que quase troquei a música de adoração
pela música profana! Graças a Deus não me tornei pedra de escândalo para os meus 4 mil instrumentistas e
cantores e toda a nação de Israel! ”.

Que essa experiência de Asafe fale ao seu coração e lhe transmita ensinamentos para a sua caminhada
com Jesus!

Endereço: http://jordanwas.blogspot.com.br/2012/07/asafe-o-homem-de-quem-deus-se-apoderou.html

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