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Discente:________________________________________________________________________________________
Matrícula:_______________________ Turma:_____________________________________________________
Prof. Jorge Brandão
Instruções/orientações:
Apostila serve de norte para atividades. Por conseguinte, não dispensa uso
de livros didáticos ou textos de apoio;
Dado que temos o SOLAR atrelado ao SIGAA, recomenda-se o uso de fóruns
para maior aprofundamento e interação dos conteúdos;
Portfólios também servem de apoio no tocante à inserção de trabalhos
individuais de cada discente.
Sumário:
1. Wolframalpha 02
2. Limites 05
2.1 Teoremas sobre limites 07
2.2 Limites infinitos e no infinito 11
2.3 O número de Euler 14
2.4 Limites funções trigonométricas 16
3. Derivadas 22
3.1 Extremos 27
3.2 L’Hospital 30
3.3 Funções hiperbólicas 31
4. Integrais 35
4.1 Fórmulas diversas (aplicações) 36
4.2. Estratégias integração 40
1
Iniciando...
Resumindo em símbolos:
6
⏟ (−1)3 =
−1 = ⏟ √(−1)6 =
⏟ (−1)2 = ⏟ √1 =
⏟ 1
𝑖 𝑖𝑖 𝑖𝑖𝑖 𝑖𝑣 𝑣
Para melhor entender como será utilizado o site, torna-se necessário saber
como “alimentar” a expressão matemática. Por exemplo:
a) Qual a metade de 10 mais 20?
b) Qual a metade de: 10 mais 20?
3
A função (2x + 3)^5/3 é entendida como:
Inicialmente, calcular o dobro de x;
Em seguida, somar 3;
O resultado é elevado a 5ª potência;
Por fim, dividir por 3.
A função (2x + 3)^(5/3) é entendida como:
Inicialmente, calcular o dobro de x;
Em seguida, somar 3; idêntico, até aqui.
O resultado é elevado a 5/3.
4
2ª Parte Limites
∆𝑠 𝑠(𝑡) − 𝑠(𝑎)
𝑣 = lim = lim
∆𝑡→0 ∆𝑡 𝑡→𝑎 𝑡−𝑎
Tabela 01 – aproximação de t = 20
.t 15,00 19,00 19,50 19,99 ...
.s(t) 525,00 125,00 63,75 1,30 ...
.t = t – 20. 5,00 1,00 0,50 0,01 ...
.s(a) = s(20) 0 0 0 0 ...
.s(t) – s(a) 525,00 125,00 63,75 1,30 ...
.v –105,00 –125,00 –127,50 –130,00 ...
Com efeito, t = t – a t = a + t
Dado que s(a + t) = 600 + 70(a + t) – 5(a + t)².
Daí, s(a + t) = 600 + 70a + 70t – 5a² – 10a.t – 5t².
Desta feita, a diferença s(a + t) – s(a) é:
= (600 + 70a + 70t – 5a² – 10a.t – 5t²) – (600 + 70a – 5a²)
= 70t – 10a.t – 5t²
5
𝒔(𝒂+∆𝒕)−𝒔(𝒂)
Por fim, = 70 − 10𝑎 − 5∆𝑡
∆𝒕
𝟐𝒙²−𝟓𝒙+𝟑
Complete as tabelas dadas em relação à função 𝒇(𝒙) = 𝒙−𝟏
Podendo representar uma “aceleração instantânea” ou “intensidade de
corrente elétrica instantânea” ou... Procure investigar limites em seu curso.
Note que x não pode ser igual a um, caso contrário, zera o denominador.
Todavia, x = 1 também zera o numerador. E 0/0 é forma indeterminada.
Com efeito, verifique quanto vale cada um dos quocientes (note que são
valores, individualmente, próximos à zero):
Também...
6
Vamos recordar a função módulo. A interpretação geométrica dela é à
distância da origem até x. Assim sendo, é conveniente reescrever:
x, x 0
f ( x)
x, x 0
Traduzindo... A importância do módulo é deixar tudo positivo (O que se entende
por este tudo? Reflita).
Note que:
| 1 – x | = 0,5 se x = 1,5 ou se x = 0,5.
| 1 – x | = 0,1 se x = 1,1 ou se x = 0,9.
| 1 – x | = 0,05 se x = 1,05 ou se x = 0,95.
| 1 – x | = 0,01 se x = 1,01 ou se x = 0,99.
Definição: Seja uma função f definida em um intervalo aberto que contém o ponto
“a”, exceto possivelmente no próprio ponto “a”, e seja “L” um número real. Então:
𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒂 𝒇(𝒙) = 𝑳 significa
∀ 𝜺 > 𝟎 ∃ 𝜹 > 𝟎; 𝟎 < | 𝒙 − 𝒂 | < 𝜹 ⇒ | 𝒇(𝒙) − 𝑳 | < 𝜺
Interpretação: ao indicar |u| < v, isto significa que – v < u < v. Ou seja, | x – a | < d
implica – d < x – a < d. Somando “a” em cada membro da desigualdade, a – d < x < a +
d. Isto é, temos uma variação no intervalo ]a – d, a + d[.
Traduzindo: Dada a existência de um intervalo no eixo x, em torno de “a”, há um
intervalo no eixo y em torno de “L”.
(1). Se f(x) tem um limite quando x tende para a, então o limite é único.
Prova:
Suponha que possam haver dois valores para o limite, L e M. Queremos
chegar a uma contradição!
𝑀−𝐿
Supor que L < M e vamos escolher 𝜀 = 2 . Não obstante, considerar os
𝑀−𝐿
intervalos abertos (L – 𝜀, L + 𝜀) e (M – 𝜀, M + 𝜀). Como 𝜀 = 2 estes dois intervalos
não se interceptam.
Pela definição de limite, existe um 𝛿1 tal que, sempre que x está no intervalo
aberto (a - 𝛿1 , a + 𝛿1 ) e x ≠ a, então f(x) está em (L – 𝜀, L + 𝜀).
Analogamente, existe um 𝛿2 tal que, sempre que x está no intervalo aberto
(a - 𝛿2 , a + 𝛿2 ) e x ≠ a, então f(x) está no intervalo (M – 𝜀, M + 𝜀).
Supondo ainda 𝛿1 < 𝛿2 , se escolhermos um x que esteja simultaneamente
nos intervalos (a - 𝛿1 , a + 𝛿1 ) e (a - 𝛿2 , a + 𝛿2 ), então f(x) estará simultaneamente
em (L – 𝜀, L + 𝜀) e (M – 𝜀, M + 𝜀), contrariando o fato de que esses dois intervalos
não se interceptam.
Logo, a suposição inicial é falsa!
7
Prova:
Suponhamos que 𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒂 𝒇(𝒙) = 𝐋 𝐞 𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒂 𝒈(𝒙) = 𝑴
Item (I):
Pela definição de limite, devemos mostrar que, para todo 𝜀 > 0, existe 𝛿 > 0
tal que: 0 < | x – a | < 𝛿 então | [f(x) + g(x)] – (L + M) | < 𝜀
E, 𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒂 𝒈(𝒙) = 𝐌 fica se 0 < | x – a | < 𝛿2 então | g(x) – M | < 𝜀/2 (**)
Item (II):
Inicialmente, suponha que se h(x) é uma função tal que 𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒂 𝒉(𝒙) = 𝟎 então,
𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒂[𝒇(𝒙) ∙ 𝒉(𝒙)] = 𝟎
𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒂 𝒇(𝒙) = 𝐋 Fica se 0 < | x – a | < 𝛿1 então | f(x) – L | < 1 (supondo 𝜀 = 1) (***)
Como 𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒂 𝒉(𝒙) = 𝟎, segue-se que para todo 𝜀 > 0, existe um 𝛿2 > 0 tal
𝜀
que se 0 < | x – a | < 𝛿2 então | h(x) – 0| < 1+|𝐿|.
Se 𝛿 for o menor dos números 𝛿1 𝑒 𝛿2 , então, sempre que 0 < | x – a | < 𝛿
𝜀
segue-se que | f(x).h(x) | < (1 + |L|).1+|𝐿| = 𝜀
Agora, façamos a demonstração:
Considere f(x).g(x) – LM = f(x).g(x) – M.f(x) + M.f(x) – LM
Assim, f(x).g(x) – LM = f(x).[g(x) – M] + M.[f(x) – L]. Como 𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒂 𝒈(𝒙) = 𝐌
equivale a 𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒂[𝒈(𝒙) − 𝐌] = 𝟎 segue-se resultado anterior com h(x) = g(x) – M.
Item (III):
𝟏 𝟏
Basta mostrar que 𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒂 𝒈(𝒙) = 𝐌
8
1 1 𝑀−𝑔(𝑥) 1
Note que |𝑔(𝑥) − |= | |= |𝑀|.|𝑔(𝑥)|
∙ |𝑔(𝑥 ) − 𝑀|
𝑀 𝑀.𝑔(𝑥)
Como 𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒂 𝒈(𝒙) = 𝐌 segue-se que existe um 𝛿1 > 0 tal que se 0 < | x – a | < 𝛿1
|𝑀|
então | g(x) – M| < 2 .
Motivação:
|M| = |g(x) + [M – g(x)]| < |g(x)| + |M – g(x)| < |g(x)| + |M|/2
1 2
Organizando, |M| < |g(x)| + |M|/2 |M|/2 < |g(x)| ou |𝑔(𝑥)| < |𝑀|
1 1 1 2
Assim, |𝑔(𝑥) − |= |𝑀|.|𝑔(𝑥)|
∙ |𝑔(𝑥 ) − 𝑀| < |𝑔(𝑥 ) − 𝑀|...
𝑀 |𝑀|²
Prova:
Para todo 𝜀 > 0, existe 𝛿1 > 0 tal que se 0 < | x – a | < 𝛿1 então | f(x) – L| < 𝜀
bem como existe um 𝛿2 > 0 tal que se 0 < | x – a | < 𝛿2 então | g(x) – L| < 𝜀. Se 𝛿 for
o menor dos números 𝛿1 𝑒 𝛿2 , então, sempre que 0 < | x – a | < 𝛿 ambas as
desigualdades anteriores são verdadeiras, - 𝜀 < f(x) – L < 𝜀 e – 𝜀 < g(x) – L < 𝜀
Consequentemente, se 0 < | x – a | < 𝛿, então L – 𝜀 < f(x) e g(x) < L + 𝜀. Como
f(x) < h(x) < g(x), se 0 < | x – a | < 𝛿, então L – 𝜀 < h(x) < L + 𝜀 equivale |h(x) – L| < 𝜀
Em símbolos:
Limite pela direita: limx a f ( x)
Limite pela esquerda: limx a f ( x)
Resultados:
𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒂(𝒃𝒙 + 𝒄) = 𝒂𝒃 + 𝒄
Sejam a > 0 e n um inteiro positivo. Devemos mostrar que, para todo 𝜀 > 0, existe
𝑛 𝑛
um 𝛿 > 0 tal que se 0 < | x – a | < 𝛿 então | √𝑥 − √𝑎| < 𝜀.
Ou equivalentemente,
𝑛 𝑛
Se – 𝛿 < x – a < 𝛿 e x ≠ a, então −𝜀 < √𝑥 − √𝑎 < 𝜀.
Vamos “mexer” onde queremos chegar...
𝑛 𝑛
−𝜀 < √𝑥 − √𝑎 < 𝜀
𝑛 𝑛 𝑛
√𝑎 − 𝜀 < √𝑥 < √𝑎 + 𝜀
9
𝑛 𝑛
( 𝑛√𝑎 − 𝜀) < 𝑥 < ( 𝑛√𝑎 + 𝜀)
𝑛 𝑛
( 𝑛√𝑎 − 𝜀) − 𝑎 < 𝑥 − 𝑎 < ( 𝑛√𝑎 + 𝜀) − 𝑎
𝑛 𝑛 𝑛 𝑛
− [𝑎 − ( √𝑎 − 𝜀) ] < 𝑥 − 𝑎 < ( √𝑎 + 𝜀) − 𝑎
𝑛 𝑛
se 𝛿 denota o menor dos dois últimos números positivos 𝑎 − ( √𝑎 − 𝜀) e
𝑛 𝑛
( √𝑎 + 𝜀) − 𝑎, então, sempre que – 𝛿 < 𝑥 − 𝑎 < 𝛿
A desigualdade se verifica e o teorema está demonstrado para este caso.
𝒙²−𝟒𝟗
Ex.: 𝐥𝐢𝐦𝒙→𝟕
𝟐𝒙²+𝒙−𝟏𝟎𝟓
(𝑥 − 7)(𝑥 + 7) (𝑥 + 7) 14
lim = lim =
𝑥→7 (𝑥 − 7)(2𝑥 + 15) 𝑥→7 (2𝑥 + 15) 29
Comandos: x² = x^2 ou x2
10
Agora é a sua vez: Use site, mas também se exercite... Calcular os seguintes
limites:
1 − √2𝑥 − 1 𝑥³ + 1
lim lim
𝑥→1 3𝑥² + 5𝑥 − 8 𝑥→−1 𝑥² + 5𝑥 + 4
5𝑥² − 10𝑥 4𝑥² − 1
lim lim
𝑥→2 7𝑥² + 𝑥 − 30 𝑥→1 8𝑥² + 4𝑥 − 3
2
11
Lembrando: “n” muito grande... Aproxima-se de R o valor de “h” dado que
“a” se aproxima de zero. Por sua vez, o produto “n” por “a” tende a ser o perímetro
(vide figura 07). No caso... Perímetro é o comprimento 2r. Logo, A = r²
O que é “infinito”?
Ao “pé da letra” é algo SEM FIM. Mas, dentro de aplicações, pode ser aquilo
que não se atinge. Por exemplo: supor o infinito como sendo um poço de petróleo
com mais de 8000 metros de profundidade.
Se não atingir 8000, atinge 8000 + 10? Ou 8000 veze 10 ou 8000 elevado a 10?
Outro exemplo, compare com a seguinte ideia: se alguém não vive (física e
biologicamente) 130 anos, viverá 130 + 10? 130 x 10? 13010?
∞+𝑛
∞= {𝑛∙∞
∞𝑛
Sendo, a priori, “n” real maior que ZERO.
Resultado importante:
k
(*) lim x n 0 se a constante k for diferente de zero e n > 0.
x
𝟑𝒙²+𝟒𝒙+𝟓
Exemplo: 𝐥𝐢𝐦𝒙→∞
𝟖𝒙²+𝟔𝒙+𝟕
∞
É indeterminação ∞ (positivo ou negativo). Ou fazer tabelas ou usar a dica: o
inverso de algo muito grande é algo muito pequeno.
3𝑥² + 4𝑥 + 5 𝑥²(3 + 4/𝑥 + 5/𝑥²)
lim = lim
𝑥→∞ 8𝑥² + 6𝑥 + 7 𝑥→∞ 𝑥²(8 + 6/𝑥 + 7/𝑥²)
Simplificando o x² do numerador com o x² do denominador e 1/x é MUITO
PEQUENO... Resultado 3/8
𝒙
Ex2.: 𝐥𝐢𝐦𝒙→∞
√𝟗𝒙²+𝟏𝟔
Cuidado com a RAIZ QUADRADA
Assim,
𝑥 𝑥
lim = lim
𝑥→∞ √
9𝑥² + 16 𝑥→∞ √𝑥²(9 + 16/𝑥²)
√𝑥² = |𝑥|
13
Como x > 0
𝑥 1
lim = …=
𝑥→∞ 16 3
|𝑥|√9 +
𝑥²
No WOLF... limite (x)/(9x2 + 16)^(1/2) as infinite
Obs.: u^(1/2) equivale a sqrt(u) – raiz quadrada
1
Definimos e = limn (1 ) n sendo n um número natural. Este resultado pode ser
n
estendido para qualquer número real x.
1
Uma das utilidades do número e, e = lim x (1 ) x , é a relação com a
x
Matemática Financeira. Isto é, M = C(1 + i) representa o montante M após n
n
períodos que um capital C, investido a uma taxa i, relativa a este período n (se o
período é mensal, a taxa é mensal, se o período é diário, a taxa é diária, etc.).
Quando a capitalização é contínua, temos M = C.ein. Para chegar neste valor,
procede-se da seguinte maneira, sendo n anual e i taxa anual.
Se n for mensal, o novo período é multiplicado por 12 e a taxa
correspondente é dividida por 12.
Passando a considerar n diário, o novo n será n x 12 x 30, e a taxa, que está
dividida por 12, i/12, fica dividida por 30, ou seja, i/(12x30).
Passando a considerar valores a cada minuto, a cada segundo, etc. temos M
i
= C (1 ) nk .
k
Calcule o limite quando k tende para o infinito da função M e verifique que
M = C.ein
Sugestão:
Uma forma “genérica” do número ‘e’ é obtida mudando de variável. Seja y = 1/x.
Assim, x implica que y 0. Por conseguinte,
14
1
1
limx (1 ) x lim y 0 (1 y ) y .
x
i
Logo, em C (1 ) nk sendo que k , seja y = i/k.
k
i i
limk C (1 ) nk C. limk (1 ) nk
k k
Daí, 1 in
n
i
C. lim y 0 (1 y ) C.lim y 0 (1 y ) y C.ein
y
k
Para fixar... limx (1 ) x e k .
x
Com efeito, sendo u = k/x, temos x = k/u e x implica em u 0. DEMONTRAR...
Exercícios: Determine:
1
a) limu 0 (1 u ) u resp.: e
3
b) lim x (1 ) x resp.: e3
x
x 1 x
c) lim x ( ) resp.: e2
x 1
Sugestão: em (x + 1)/(x – 1), divida numerador e denominador por x...
k
Para fixar... limx (1 ) x e k .
x
lim ln( x)
Limites importantes: x 0
lim x ln( x)
Para percebê-los, complete as tabelas, lembrando que ln(x) = log xe (logaritmo de x
na base e), bem como ln(ek) = k
Primeiro para x
X e1 e25 e2.500 e25.000.000
Ln(x) Ln(e1) = 1
Agora, faça para x 0+
X e-1 e-50 e-5.000 e-5.000.000
Ln(x)
15
eh 1
Um resultado importante: limh 0 1 , com efeito, se u = eh – 1,
h
temos eh = u + 1, de onde h = ln(u + 1). Note que h 0 implica u 0 também (por
quê?). Fazer contas!
Exemplos: tg ( x)
1 cos x
b) limx0
x
Responder...
16
Figura 13: limite trigonométrico
O exemplo atrelado à figura 13 é:
1 − 𝑠𝑒𝑛𝑥
lim𝜋 𝜋
2 2−𝑥
𝑥→
𝜋
1 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 1 − 𝑠𝑒𝑛 (𝑦 + 2)
lim𝜋 𝜋 = lim
𝑥→ − 𝑥 𝑦→0 𝑦
2 2
𝜋 𝜋 𝜋
1 − 𝑠𝑒𝑛 (𝑦 + 2) 1 − [𝑠𝑒𝑛(𝑦)𝑐𝑜𝑠 ( 2 ) + 𝑠𝑒𝑛 ( 2) cos(𝑦)]
lim = lim
𝑦→0 𝑦 𝑦→0 𝑦
Daí,
1 − 𝑐𝑜𝑠(𝑦)
lim =0
𝑦→0 𝑦
17
Vide vários exemplos nos livros didáticos recomendados. Tente resolver o
máximo que puder e compare resultado no site. Fique atento(a) à escrita da
fórmula.
Definição de continuidade:
Uma função f(x) é contínua em um número c se satisfaz as seguintes condições:
i. É definida f(c)
ii. Existe lim𝑥→𝑐 𝑓(𝑥)
iii. lim𝑥→𝑐 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑐)
18
x a se x 2
b). h(x) ax 2 b se 2 x 2;
b x se x 2
Resposta:
Façamos o item (b).
Se x -2-, então o limite pela esquerda fica – 2 – a.
Se x -2+, então o limite pela direita fica 4a + b.
Assim, 4a + b = – a – 2.
Se x 2-, então o limite pela esquerda fica 4a + b.
Se x 2+, então o limite pela direita fica b - 2.
Assim, 4a + b = b – 2.
Daí, a = -1/2 e b = 5/2.
19
Obs.: Tentem registrar este problema no Wolf... o que ocorre?
Resp.: a = 0 e b = 2.
ERRO: Não considerar a hipótese. Ou seja: (1) a variável tende para “infinito” e a
função é um quociente de polinômios. Logo, resposta é (2) zero se grau do
denominador for maior que grau do numerador, (3) ± infinito se grau do
denominador for menor que grau do numerador e (4) será uma constante não nula
se forem iguais. (5) “1” é constante não nula, logo graus iguais...
Mesmo que esta função g(x) não seja uma função usual ou conhecida.
Use este resultado para calcular limx g ( x) sabendo que, para todo x > 1,
(x – 1)² < (x² – 1)g(x) < (x + 1)².
Solução:
Como x > 1 x² > 1 x² – 1 > 0. Assim, vamos dividir ambos os membros da
desigualdade por x² – 1.
Assim,
( x 1) 2 ( x 1) 2
g ( x )
x2 1 x2 1
( x 1)( x 1) ( x 1)( x 1)
g ( x)
( x 1)( x 1) ( x 1)( x 1)
x 1 x 1
g ( x)
x 1 x 1
EXERCÍCIOS TESTES.
|𝑥|
1). As curvas com equações y = são chamadas, com c > 0, curvas ponta de
√𝑐²− 𝑥²
bala. (a) Encontre o domínio. (b) O que ocorre quando x se aproxima dos extremos
do domínio? (c) faça um esboço (grosseiro) do gráfico.
20
3). Na teoria da relatividade, a massa de uma partícula com velocidade v é m =
𝑚0
onde mo é a massa da partícula no repouso e c é a velocidade da luz no vácuo.
√1− 𝑣²
𝑐²
(a) Encontre o domínio. (b) O que ocorre quando v se aproxima dos extremos do
domínio?
5). A equação de uma reta que passa pelos pontos A(x a, ya) e B(xb, yb) é: y – ya = m(x
𝑦 −𝑦
– xa), onde m é a declividade (ou inclinação da reta ou...) e é dada por 𝑥𝑏− 𝑥𝑎.
𝑏 𝑎
Quando deixamos A fixo e fazemos B se aproximar de A, a reta passa a ser
𝑦−𝑦
tangente. Isto é, m = lim𝑥 → 𝑥𝑎 𝑥−𝑥𝑎 . Encontre a equação da reta tangente à curva (a)
𝑎
y = x³ + x, no ponto em que x = 1. (b) y = sen(2x), no ponto em que x = 0.
7). A força gravitacional exercida pela Terra sobre uma unidade de massa a uma
𝐺𝑀𝑟
3 𝑠𝑒 𝑟 < 𝑅
𝑅
distância r do centro do planeta é: F(r) = { 𝐺𝑀 onde M é a massa da
𝑠𝑒 𝑟 ≥ 𝑅
𝑟²
Terra, R é seu raio e G é a constante gravitacional. F é uma função contínua de r?
21
3ª Parte Derivadas
Regras de derivação:
Para memorização...
22
f ( x u ) f ( x) (1)
limu 0
u
g ( x u ) h( x u ) g ( x ) h( x ) ( 2 )
limu 0
u
g ( x u )h( x u ) [ g ( x)h( x u ) g ( x)h( x u )] g ( x)h( x) (3)
limu 0
u
g ( x u ) h( x u ) g ( x ) h( x u ) g ( x ) h( x u ) g ( x ) h( x ) ( 4 )
limu 0 [ ]
u u
g ( x u ) g ( x) h( x u ) g ( x ) ( 5)
limu 0 [ h( x u ) g ( x)]
u u
g ' ( x).h( x) g ( x).h' ( x)
***Derivada de f(x) = ex
f ( x h) f ( x) (1) e x h e x ( 2)
limh 0 limh 0
h h
eh 1 x
limh 0 e x e
h
23
Solução:
A). Ao inscrever um quadrado em uma circunferência, a diagonal do quadrado será
o diâmetro da circunferência. Assim, se k indicar o lado do quadrado, sua diagonal
será k2. E o diâmetro é 2x.
Como queremos a área, A = k². Ora, k2 = 2x 2k² = 4x² k² = 2x² A =
2x² A’ = 4x.
ERRO: Confundir “inscrição” com “circunscrição” de figuras.
24
02). Uma das aplicações das derivadas é a obtenção da equação de retas tangentes
a determinadas curvas em um ponto. Obter a equação da reta tangente a cada uma
das curvas abaixo no ponto P indicado:
a) y = x² + 2x + 1, P(1, 4)
b) y = x/(x² + 1), P(0, 0)
c) y² + x² = 1, P(1, 0)
d) x² - y² = 1, P(-1, 0)
e) y = tg(1 – x²), em x = 1
f) y = ln(x² + 1), em x = 1
obs.: y – yp = g’(xp).(x – xp) é a equação da reta tangente à curva y = g(x) no ponto
(xp, yp)
Obs.:DERIVAÇÃO IMPLÍCITA
(c). (x² + y²)’ = (1)’ 2x + 2y.y’ = 0 y’ = - x/y. Note que não existe y’ quando y
for 0. A interpretação geométrica é uma reta perpendicular ao eixo x.
No caso, x = 1.
(d). (x² - y²)’ = (1)’ 2x - 2y.y’ = 0 y’ = x/y. Note que não existe y’ quando y for
0. A interpretação geométrica é uma reta perpendicular ao eixo x. No caso, x = -1.
3). Uma partícula move-se ao longo de uma reta de acordo com a equação de
movimento, s = 5 – 4cos²t, onde s metros é a distância orientada da partícula desde
a origem em t segundos. Se v (m/s) e a (m/s²) são, respectivamente, a velocidade e
a aceleração da partícula, encontre v e a. Lembre-se: v = ds/dt e a = dv/dt.
Solução:
A velocidade é: s’ = (5 – 4cos²t)’ = -4.2.(cost).sent = -4sen(2t), sendo usado o fato
que sen(2t) = 2.sent.cost. E a aceleração é v’ = (-4).cos(2t).2 = -8cos(2t).
Atenção:
25
(cos²x)’ = (cosx.cosx)’ = (cosx)’.(cosx) + (cosx).(cosx)’ = 2.(cosx)’.cosx = -2senx.cosx
= -sen(2x)
4). Uma caixa d´água tem o formato de um cone circular reto invertido com 80 cm
de diâmetro e 60 cm de altura. Uma torneira enche essa caixa à razão de 1000π
mm³/seg. Determinando a taxa de variação da altura no instante em que a água
está a 10 cm de altura, obtemos um valor...
Solução:
Inicialmente, mesma unidade.
• (...) à razão de 1000π mm³/seg = cm³/seg.
• Com base nas unidades... V’ = cm³/seg.
• Sejam o raio e a altura do cone em qualquer instante t, respectivamente, r e
h.
1
𝑉=
𝜋𝑟²ℎ
3
Qual relação há entre r e h? Pois função está descrita como sendo de duas
variáveis.
𝑅𝑎𝑖𝑜𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 𝐴𝑙𝑡.𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟
=
𝑅𝑎𝑖𝑜𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝐴𝑙𝑡.𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟
Assim,
𝑟 ℎ
=
40 60
Como queremos h’, isolar r: r = 2h/3
26
1 𝜋 2ℎ 2 4𝜋
𝑉 = 𝜋𝑟²ℎ = ( ) ℎ = ℎ³
3 3 3 27
Agora, derivar ambos os membros da igualdade em relação ao tempo.
Significa: derivar “normalmente” as expressões e, em seguida, multiplicar pelas
respectivas derivadas “internas”...
Lembrando: V = V¹
Assim,
4𝜋
1 ∙ 𝑉′ = 3ℎ² ∙ ℎ′
27
Concluir, substituindo h por 10 e V’ por (dado que unidades já estão coerentes...)
Atividades:
1). Um refrigerante é vendido em latas cilíndricas de volume 400ml. Calcular o raio
da base de modo que o material gasto na embalagem seja o mínimo possível.
Solução:
V = R²H = 400. A área total é 2Abase + Alateral.
Daí, A = 2R² + 2RH. Como queremos o raio, isolar H na expressão do volume.
Assim, H = 400/R².
Organizando, a área será 2R² + 2R(400/R²) = 2R² + 800.R-1. Daí, queremos R
200
tal que A’ = 0. Assim, A’ = 4R - 800.R-2 = 0 R = 3 4
Testar.. Ou por derivada segunda ou por análise de intervalos.
ERRO: Fórmulas de área e volume.
27
Como novidade, não usaremos DERIVATE. Ao digitar só a expressão, aparecerá o
gráfico dela, derivada, integral e... PONTOS CRÍTICOS
2). Determine a altura do cone de maior volume que pode ser gerado pela rotação
de um triângulo retângulo de hipotenusa igual a 2 cm em torno de um dos catetos.
Solução:
Considere x e y as medidas dos catetos
28
Figura 22: triângulo rotacionado.
𝜋
𝑉(𝑦) = (4𝑦 − 𝑦 3 )
3
𝜋
Derivando, V′(y) = 3 (4 − 3𝑦 2 )
Ficando só com raiz positiva (por quê?)
4
𝑉 ′(𝑦) = 0 → 4 − 3𝑦 2 = 0 → 𝑦 = √
3
Testar...
29
3.2 REGRAS DE L’HOSPITAL
Solução:
Obs.: usando Wolf... LIMITE (FUNÇÃO) AS (VALOR) – lembram?
ERRO: Confundir regra com a regra do quociente.
x2 1 2x
Item (a) lim lim 1
x 1 x 2 4 x 3 x 1 2 x 4
1
ln x 1
Item (b) lim 3 x lim x3 x lim 0
x e x 3e x 3 xe3 x
Item (c)
lim x senx y x senx ln y senx. ln x
x 0
ln x
lim (ln y ) lim senx. ln x lim
x 0 x 0 x 0 1
senx
1
L"' Hopital
lim (ln y ) lim x
x 0 x 0 cos x
sen2 x
1 sen2 x senx senx 0
lim lim 1 0
x 0 x ( cos x ) x 0 x ( cos x) (1)
ln( lim y ) 0 lim y e0 1
x 0 x 0
30
Item (d)
1 1 1
lim( x e x ) x
y (x ex ) x
ln y ln( x e x ) x
x 0
1
ln( x e x )
x
1 ex
lim(ln y ) lim ln( x e x ) lim x e 2
L ' Hopital
1 x
x 0 x 0 x x 0 1
lim(ln y ) ln(lim y ) 2 lim y e 2
x 0 x 0 x 0
L ' Hopital
E
limR 0 I limR 0 (1 e Rt / L )
R
Rt / L
E ( e ) (t / L)
limR 0 Et / L
1
1 n n2
3). Calcule limn
1 2 3 ... n
Solução:
Note que temos a soma dos termos de uma Progressão Aritmética: 1 + 2 + ... + n =
(1 + n).n/2 = (n² + n)/2
1 n n2 1 n n 2 L" Hopital
limn limn 2
1 2 3 ... n n n
2 2
2n 1 L" Hopital 2
limn limn 2
1 1
n
2
Motivação:
Se um campo eletrostático E agir em um dielétrico polar líquido ou gasoso, o
𝑒 𝐸 + 𝑒 −𝐸 1
momento de dipolo resultante P por unidade de volume é: 𝑃 (𝐸) = − O
𝑒 𝐸 − 𝑒 −𝐸 𝐸
que acontece quando E se aproxima de zero (positivamente)?
31
Definição:
𝑒 𝑥 − 𝑒 −𝑥
1. Seno Hiperbólico: 𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑥 ) = 2
𝑒 𝑥 + 𝑒 −𝑥
2. Cosseno Hiperbólico: 𝑐𝑜𝑠ℎ(𝑥 ) = 2
APLICAÇÕES:
1ª. QUESTÃO
Após determinar domínio de cada função, encontre as derivadas de:
a) arccosx b) arccotgx
c) argcoshx (ou cosh-1x) d) argsechx
SOL.:
Item A
Se y = arccosx, então cosy = x e seu domínio é 0 ≤ x ≤ π
Derivando implicitamente em relação à variável x, temos: -seny.y’ = 1
1
Por conseguinte, 𝑦 ′ = − 𝑠𝑒𝑛𝑦
Todavia, a relação entre y e x é cosy = x.
Ora, da relação fundamental da trigonometria, sen²y + cos²y = 1, temos que
𝑠𝑒𝑛𝑦 = √1 − 𝑐𝑜𝑠²𝑦 = √1 − 𝑥²
Lembrar que a raiz negativa não esta,os usando por ocasião do domínio.
𝟏 𝟏
Assim sendo, 𝒚′ = − = −
𝒔𝒆𝒏𝒚 √𝟏−𝒙²
Item B
Para y = arccotgx. Segue-se que cotgy = x. Com 0 < x < π
Derivando implicitamente em relação à variável x, temos:
-cosec²y.y’ = 1
Da relação fundamental da trigonometria, sen²y + cos²y = 1, temos que, ao dividir
ambos os membros da igualdade por sen²y, temos a seguinte relação: 1 + cotg²y =
cosec²y.
𝟏 𝟏
Assim, 𝒚′ = − = −
𝒄𝒐𝒔𝒆𝒄²𝒚 𝟏+𝒙²
32
Item C
Sendo y = argcoshx segue-se que coshy = x. Seu domínio é x > 1
Derivando implicitamente em relação à variável x, temos: senhy.y’ = 1
Ora, a relação que há entre senhy e coshy é: cosh²y – senh²y = 1 (basta elevar ao
quadrado cada função e fazer a diferença!)
𝟏 𝟏 𝟏
Desta feita, 𝒚′ = = =
𝒔𝒆𝒏𝒉𝒚 √𝒄𝒐𝒔𝒉²𝒚−𝟏 √𝒙²−𝟏
Item D
Dado que y = argsechx, segue-se que sechy = x.
Domínio: 0 < x < 1.
Derivando implicitamente em relação à variável x, temos o seguinte resultado:
sechy.tghy.y’ = 1
De cosh²x – senh²x = 1, temos, ao dividir ambos os membros da igualdade por
cosh²x: 1 – tgh²x = sech²x
1 1 1
𝑦′ = = =
𝑠𝑒𝑐ℎ𝑦. 𝑡𝑔ℎ𝑦 𝑠𝑒𝑐ℎ𝑦. √1 − 𝑠𝑒𝑐ℎ²𝑥 𝑥 √1 − 𝑥²
2ª. QUESTÃO
Se uma onda de comprimento L se move à velocidade v em um corpo de água com
profundidade d, então
𝑔𝐿 2𝜋𝑑
𝑣= √ 𝑡𝑔ℎ ( )
2𝜋 𝐿
em que g é a aceleração da gravidade. Por qual motivo em águas profundas temos a
𝑔𝐿
aproximação: 𝑣 = √2𝜋
SOL.:
Águas profundas... interpretar como d ∞ (ERRO frequente é esquecer esse
detalhe!). Vamos, por conseguinte, calcular:
lim 𝑡𝑔ℎ(𝑎𝑑)
𝑑→∞
Onde “a” é uma constante positiva.
Ora, tal limite equivale a:
𝑒 𝑎𝑑 − 𝑒 −𝑎𝑑
lim 𝑡𝑔ℎ(𝑎𝑑) = lim
𝑑→∞ 𝑑→∞ 𝑒 𝑎𝑑 + 𝑒 −𝑎𝑑
Nas “manipulações” de tghx, trocamos ‘x’ por ‘ad’
Reorganizando, usando o fato de a-b = 1/ab, temos:
1
𝑒 𝑎𝑑 − 𝑒 −𝑎𝑑 𝑒 𝑎𝑑 − 𝑎𝑑
lim = lim 𝑒
𝑑→∞ 𝑒 𝑎𝑑 + 𝑒 −𝑎𝑑 𝑑→∞ 𝑎𝑑 1
𝑒 + 𝑎𝑑
𝑒
Realizando a soma de frações:
33
1 𝑒 2𝑎𝑑 − 1
𝑒 𝑎𝑑 −
lim 𝑒 𝑎𝑑 = lim 𝑒 𝑎𝑑
𝑑→∞ 𝑎𝑑 1 𝑑→∞ 𝑒 2𝑎𝑑 +1
𝑒 + 𝑎𝑑
𝑒 𝑒 𝑎𝑑
Simplificando,
𝑒 2𝑎𝑑 − 1
𝑒 𝑎𝑑 𝑒 2𝑎𝑑 − 1
lim = lim 2𝑎𝑑
𝑑→∞ 𝑒 2𝑎𝑑 + 1 𝑑→∞ 𝑒 +1
𝑒 𝑎𝑑
Agora, como temos uma indeterminação (infinito/infinito), usaremos L’Hopital
𝐿′ 𝐻𝑜𝑝.
𝑒 2𝑎𝑑 − 1 2𝑎𝑒 2𝑎𝑑
lim 2𝑎𝑑 =
⏞ lim =1
𝑑→∞ 𝑒 +1 𝑑→∞ 2𝑎𝑒 2𝑎𝑑
Logo, segue-se resultado.
Note que, APESAR DO SITE, tecnologia... há contas que devem ser realizadas
“in loco”.
34
4ª Parte Integração
1). A velocidade de uma partícula em M.H.S. é dada por v(t) = 4.cos(t + /6).
Qual é a equação horária, s(t), dado que s(0) = 2?
SOLUÇÃO:
V = ds/dt .: ds = v.dt .: s = 4.cos(t + /6)dt = 4.cos(t + /6)dt =
4. (1/).sen(t + /6) + C = 4sen(t + /6) + C
.: s(0) = 2 .: 2 = 4sen(/6) + C .: C = 0.
SOLUÇÃO:
a). Seja u = 1 + 3ex. Daí, du/dx = 3ex du = 3ex.dx. Assim,
du 1
1
1 1
e x dx 3 1 u 2 du 1 u
2
2 2 2
1 3e x
u 3 3 11
c
3
u c
3
1 3e x c
35
Vamos encontrar F(x), resultado da integral.
Depois fazemos F(/4) – F(0). Lembrar que tgx = senx / cosx.
Logo, seja u = cosx.: du = -senx.dx. Daí,
senxdx du
tgxdx cos x
u
ln | u | c ln | cos x | c
Obs: Podem ocorrer situações em que a curva é dada por x = g(y) em vez de y = f(x).
Neste caso, o comprimento do arco da curva de A(g(c),c) até B(g(d),d) é dado por:
d
C 1 g ' y dy
2
Exercícios
1) Encontre o comprimento de arco da curva y = x2/3 do ponto (1,1) a (8,4).
(Resp. C 7,6 u.c.)
b
de R em torno do eixo dos x, é dado por: V . f x gx dx .
2 2
a
d
Se o eixo de revolução for a reta x = M, temos: V . gy M dy .
2
Quando uma curva plana gira em torno de uma reta no plano, obtemos uma
superfície de revolução.
Vamos considerar o problema de determinar a área da superfície de
revolução S, obtida quando uma curva C, de equação y = f (x), x [a,b], gira em
torno do eixo dos x (tente fazer Figura).
Definição: Seja C uma curva de equação y = f (x), onde f e f ’ são funções contínuas
em [a,b] e f (x) 0, x [a,b]. A área da superfície de revolução S, gerada pela
rotação da curva C ao redor do eixo dos x, é definida por
b
A 2. f (x). 1 f ' x dx .
2
a
OBS: Se a curva girar em torno do eixo dos y, a área será dada por:
d
A 2. g( y). 1 g' y dy
2
APLICAÇÕES
(1). A Lei de Newton para o resfriamento de um objeto diz que a taxa de a qual um
corpo perde calor é proporcional à diferença entre a temperatura (T) e a
temperatura do meio ambiente (Tm). Isto é,
37
𝑑𝑇
= 𝑘(𝑇 − 𝑇𝑚 )
𝑑𝑡
Sendo k constante de proporcionalidade. Resolver
Solução:
𝒅𝑻 𝒅𝑻
Resolvendo a equação temos: = 𝒌𝒅𝒕 → ∫ = ∫ 𝒌𝒅𝒕
𝑻− 𝑻𝒎 𝑻− 𝑻𝒎
Entendendo:
* Inicialmente, isolamos as variáveis.
* Em seguida, integramos ambos os membros da igualdade.
Assim: ln| T – Tm | = kt + C ou, equivalentemente, 𝑇 = 𝑇𝑚 + 𝑒 𝑘𝑡+𝐶
Isto é, usamos a definição: lna = b a = eb
Podemos desenvolver um pouco mais: ekt + C = ekt.eC
38
𝟏 𝟏
𝟏 𝜷− 𝜶 𝜷− 𝜶
Assim, ∫ 𝒅𝒙 = ∫ ( 𝒙− 𝜷 − ) 𝒅𝒙
(𝒙− 𝜶)(𝒙− 𝜷) 𝒙− 𝜶
Passando para fora da integral a constante e usando resultados dos logaritmos, a
saber: lnA – lnB = lnA/B, temos:
1 1 𝑥− 𝛽
∫ 𝑑𝑥 = ∙ 𝑙𝑛 | |
(𝑥 − 𝛼)(𝑥 − 𝛽) 𝛽− 𝛼 𝑥− 𝛼
Agora é só igualar e resolver o problema.
√2 1 𝑡 1 𝑡
( 𝑒 2 − 𝑒 −2 ) + 𝐶 …
2 2 2
Interessante... quem são expressões para cosh(x/2) e senh(x/2)...
39
ln|y| = kt + C y = ekt.eC.
Para t = 0... y(0) = e0.eC .: y0 = eC.
(5). Astrônomos usam uma técnica chamada estereografia estelar para determinar
a densidade de estrelas em um aglomerado estelar a partir da densidade
(bidimensional) observada, que pode ser analisada a partir de fotografia. Suponha
que em um aglomerado esférico de raio R a densidade de estrelas dependa
somente da distância x do centro do aglomerado. Se a densidade estelar aparente
for dada por y(a), onde “a” é a distância planar observada do centro do aglomerado
e f(x) é a densidade real, então pode ser mostrado que:
𝑅
2𝑥
( )
𝑦 𝑎 = ∫ 𝑓 (𝑥 )𝑑𝑥
2 2
𝑎 √𝑥 − 𝑎
Ache a densidade aparente se a densidade real for
f(x) = (R – x)²/2.
(6). Um barril com altura h e raio máximo R é construído pela rotação ao redor do
ℎ ℎ
eixo x da parábola y = R – cx², − 2 ≤ 𝑥 ≤ 2 , onde c é uma constante positiva
Encontre seu volume aproximado.
Solução:
Rotação em torno do eixo x:
ℎ/2 ℎ/2
∫ 𝑦²𝑑𝑥 = ∫ (𝑅 − 𝑐𝑥 2 )²𝑑𝑥
−ℎ/2 −ℎ/2
Desenvolvendo o integrando:
ℎ/2 ℎ/2
∫ (𝑅 − 𝑐𝑥 2 )²𝑑𝑥 = ∫ (𝑅2 − 2𝑅𝑐𝑥 2 + 𝑐²𝑥 4 )𝑑𝑥
−ℎ/2 −ℎ/2
Usando o fato que a integral da soma é a soma das integrais, bem como que a
integral de uma constante ao multiplicar uma função fica o produto da constante
pela integral da função, temos:
ℎ
ℎ/2 ℎ/2
2
𝑅² ∫ 𝑑𝑥 − 2𝑅𝑐 ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥 + 𝑐² ∫ 𝑥 4 𝑑𝑥
ℎ
−ℎ/2 − −ℎ/2
2
Como temos a integral de xn, para ‘n’ diferente de ‘-1’, temos:
ℎ/2
𝑥³ 𝑥5
(𝑅²𝑥 − 2𝑅𝑐 + 𝑐² )
3 5 −ℎ/2
Agora, é só concluir...
40
Solução: Ou usa tabelas de integração ou deduz expressão.
Lembrando: a(x) = v’(x).
Assim, respectivamente temos:
Para v(x) = eaxsen(bx). Note que v(x) = p(x).q(x), sendo p(x) = eax e q(x) = sen(bx).
Por conseguinte, v’(x) = p’(x).q(x) + p(x).q’(x).
Todavia, tanto p(x) quanto q(x) são funções compostas. Ou seja, p(x) = e ax = f(g(x))
onde f(u) = eu e g(x) = ax.
Dado que p’(x) = f’(g(x)).g’(x), segue-se que p’(x) = aeax.
E, q(x) = i(j(x)), sendo i(z) = senz e j(x) = bx. Daí, q’(x) = bcos(bx).
Logo, [eaxsen(bx)]’ = aeaxsen(bx) + beaxcos(bx)
Relembrando... [f + g]’ = f’ + g’
Assim, considere: [eaxsen(bx)]’ = aeaxsen(bx) + beaxcos(bx)
Bem como, [eaxcos(bx)]’ = aeaxcos(bx) – beaxsen(bx)
Para “eliminar”, por exemplo, eaxsen(bx), fazemos o seguinte procedimento:
Imagine, caso não visualize, y = eaxsen(bx) e z = eaxcos(bx).
Daí, tem-se:
(y)’ = ay + bz
(z)’ = -by + az
Que equivale (pelo método da adição – lembram?)
b(y)’ = aby + b²z
a(z)’ = -aby + a²z
Somando, (a² + b)²z = a(z)’ + b(y)’
Por analogia,
a(y)’ = a²y + abz
-b(z)’ = b²y - abz
Somando, (a² + b)²y = a(y)’ – b(z)’
Integrando ambos os membros da igualdade, usando o fato que a integral da soma
é a soma das integrais e organizando, temos:
𝑎𝑥
𝑒 𝑎𝑥
( )
∫ 𝑒 cos 𝑏𝑥 𝑑𝑥 = [𝑏𝑠𝑒𝑛(𝑏𝑥 ) + 𝑎cos(𝑏𝑥)] + 𝐶
𝑎² + 𝑏²
Repetindo raciocínio (é claro, subtraindo...)
𝑒 𝑎𝑥
∫ 𝑒 𝑎𝑥 sen(𝑏𝑥 ) 𝑑𝑥 = [𝑎𝑠𝑒𝑛(𝑏𝑥 ) − 𝑏cos(𝑏𝑥)] + 𝐶
𝑎² + 𝑏²
Por fim, no caso da
∫ 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝑘𝑥 )𝑑𝑥
Usaremos integração por partes... ∫udv = uv - ∫vdu
Considere u = arctg(kx) e dv = dx.
1
Daí, du = 1+(𝑘𝑥)² ∙ 𝑘𝑑𝑥 e v = x (desconsideramos constante porque...)
Assim,
𝑘𝑥
∫ 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝑘𝑥 )𝑑𝑥 = 𝑥. 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝑘𝑥 ) − ∫ ∙ 𝑑𝑥
1 + (𝑘𝑥)²
Para segunda integral, seja w = 1 + k²x² .: dw = 2.kx.dx
41
1
𝑘𝑥 𝑑𝑤 1 1
∫ ∙ 𝑑𝑥 = ∫ 2 = ln|𝑤| = ln |1 + 𝑘 2 𝑥 2 |
1 + (𝑘𝑥)² 𝑤 2𝑘 2𝑘
Organizando,
1
∫ 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝑘𝑥 )𝑑𝑥 = 𝑥. 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝑘𝑥 ) − ln|1 + 𝑘 2 𝑥 2 | + 𝐶
2𝑘
𝒙
∫ 𝒅𝒙
𝒙²
Note que podemos reescrever a integral explicitando composição:
𝟏 𝟏/𝟒
(𝟏 − 𝒙)
∫ 𝒅𝒙
𝒙²
Seja q = 1 – 1/x = 1 – x-1.: dq = x-2dx
𝟏 𝟏/𝟒 𝟏
(𝟏 − 𝒙) 𝟏 𝟏/𝟒 −𝟐 𝒒𝟒+𝟏
∫ 𝟏/𝟒
𝒅𝒙 = ∫ (𝟏 − ) 𝒙 𝒅𝒙 = ∫ 𝒒 𝒅𝒒 = + 𝑪
𝒙² 𝒙 𝟏
+ 𝟏
𝟒
Organizando e voltando...
4 1 5/4
(1 − ) + 𝐶
5 𝑥
Para as integrais II e III, vamos mexer na “essência”:
9x² + 6x = (3x)² + 2.(3x).1
9x² + 6x = (3x)² + 2.(3x).1 + 1² - 1²
9x² + 6x = (3x + 1)² - 1.
Assim,
42
∫ √𝟗𝒙² + 𝟔𝒙 𝒅𝒙 = ∫ √(𝟑𝒙 + 𝟏)𝟐 − 𝟏 𝒅𝒙
Ou faz mudança inicial para visualizar substituição ou vai “direto”:
3x + 1 = secy
Com efeito, (3x + 1)² - 1 = sec²y – 1 = tg²y.
Não obstante, derivando x em relação y, dx = (1/3)secy.tgy.dy
Assim,
𝟏 𝟏
∫ √(𝟑𝒙 + 𝟏)𝟐 − 𝟏 𝒅𝒙 = ∫ 𝒕𝒈𝒚. 𝒔𝒆𝒄𝒚. 𝒕𝒈𝒚. 𝒅𝒚 = ∫ 𝒔𝒆𝒄𝒚. 𝒕𝒈²𝒚𝒅𝒚
𝟑 𝟑
Organizando, secy.tg²y = secy.(sec²y – 1) = sec³y – secy.
Já sabemos,
∫ 𝑠𝑒𝑐𝑦𝑑𝑦 = ln|𝑠𝑒𝑐𝑦 + 𝑡𝑔𝑦| + 𝐶
1
∫ 𝑠𝑒𝑐³𝑦𝑑𝑦 = (𝑠𝑒𝑐𝑦. 𝑡𝑔𝑦 + ln |𝑠𝑒𝑐𝑦 + 𝑡𝑔𝑦|) + 𝐶
2
Agora, é só organizar.
𝒙 + 𝒂𝒓𝒄𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒙 𝒂𝒓𝒄𝒔𝒆𝒏𝒙
∫ 𝒅𝒙 = ∫ 𝒅𝒙 + ∫ 𝒅𝒙
√𝟏 − 𝒙² √𝟏 − 𝒙² √𝟏 − 𝒙²
Para a primeira faça u = 1 – x². Para a segunda, considere z = arcsenx...
𝒙
∫ 𝒅𝒙 = ∫(𝟏 − 𝒙²)−𝟏/𝟐𝒙𝒅𝒙 = ⋯ = −√𝟏 − 𝒙² + 𝑪 ∗
√𝟏 − 𝒙²
𝒂𝒓𝒄𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒂𝒓𝒄𝒔𝒆𝒏²𝒙
∫ 𝒅𝒙 = ∫ 𝒛𝒅𝒛 = ⋯ = +𝑪
√𝟏 − 𝒙² 𝟐
43
𝒙 + 𝒂𝒓𝒄𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒃 + 𝒃 𝒃²
∫ 𝒅𝒙 = ∫ 𝒄𝒐𝒔𝒃𝒅𝒃 = ∫(𝒔𝒆𝒏𝒃 + 𝒃)𝒅𝒃 = −𝒄𝒐𝒔𝒃 + +𝑪
√𝟏 − 𝒙² 𝒄𝒐𝒔𝒃 𝟐
Voltando... segue resultado!
2𝜋 ∫ 𝑓(𝑥) ∙ √1 + [𝑓′(𝑥)]² 𝑑𝑥
𝑥𝑜
Podemos optar por derivar explícita ou implicitamente.
Note que b²x² + a²y² = a²b² é expressão equivalente (mais fácil de ser
manipulada)
𝑏2 𝑥
Derivando em relação à variável x, 2b²x + 2a²y.y’ = 0 .: 𝑦 ′ = − 𝑎2 ∙ 𝑦
2
𝑏²𝑥 𝑏 4 𝑥² 𝑎4 𝑦²+𝑏4 𝑥²
Assim, 1 + (y’)² = 1 + (− 𝑎²𝑦) = 1 + 𝑎4 𝑦² = 𝑎4 𝑦²
𝑎4 𝑦²+𝑏4𝑥² √𝑎4 𝑦²+𝑏4𝑥²
Deste modo, √1 + (𝑦 ′)² = √ =
𝑎4 𝑦² 𝑎²𝑦
Vamos mexer com a4y²+ b4x².
De b²x² + a²y² = a²b² , segue-se que a²y² = a²b² - b²x².
Assim, a4y² = a²(a²y²) = a²(a²b² - b²x²) = b²(a4 - a²x²).
Por conseguinte, a4y² + b4x² = b²(a4 - a²x²) + b4x² = b²[a4 + (b² - a²)x²]
Logo,
√𝑎4 𝑦² + 𝑏4 𝑥² 𝑏√(𝑎2 )2 + (𝑐𝑥)²
=
𝑎²𝑦 𝑎²𝑦
Considerando c² = b² - a².
Organizamos para visualizar constante mais (+) variável ao quadrado...
𝑎
44
Assim,
𝑏
𝑔 (𝑥 ) = ∫ √(𝑎2 )2 + (𝑐𝑥)² 𝑑𝑥
𝑎²
Fica,
𝑏 𝑎2 𝑎²𝑏
∫ 𝑎²𝑠𝑒𝑐𝑞 ∙ 𝑠𝑒𝑐²𝑞𝑑𝑞 = ∫ 𝑠𝑒𝑐³𝑞𝑑𝑞
𝑎² 𝑐 𝑐
Ou seja,
𝑎²𝑏 1
[ (𝑠𝑒𝑐𝑞. 𝑡𝑔𝑞 + 𝑙𝑛|𝑠𝑒𝑐𝑞 + 𝑡𝑔𝑞|)]
𝑐 2
Desconsiderando constante... (alguém recorda o motivo?)
Retornando para variável x, sabendo que:
√(𝑎2 )2+[𝑐𝑥]²
1. 𝑠𝑒𝑐𝑞 = 𝑎²
𝑐
2. 𝑡𝑔𝑞 = 𝑎 𝑥
Ou seja,
𝑎²𝑏 √(𝑎2 )2 + (𝑐𝑥)² 𝑐 √(𝑎2 )2 + (𝑐𝑥)² 𝑐
𝑔 (𝑥 ) = ( . 𝑥 + 𝑙𝑛 | + 𝑥|)
2𝑐 𝑎² 𝑎 𝑎² 𝑎
Percebam que g(0) = 0 (verifiquem! Não esquecendo que ln1 = 0...)
Finalmente,
𝜋𝑎²𝑏 √(𝑎2 )2 + (𝑐𝑎)² 𝑐 √(𝑎2 )2 + (𝑐𝑎)² 𝑐
2𝜋[𝑔(𝑎) − 𝑔(0)] = [ . 𝑎 + 𝑙𝑛 | + 𝑎|]
√𝑏² − 𝑎² 𝑎² 𝑎 𝑎² 𝑎
Isto é,
𝜋𝑎²𝑏 √𝑎²(𝑎2 + 𝑐 2 ) √𝑎²(𝑎2 + 𝑐 2 )
[ . √𝑏² − 𝑎² + 𝑙𝑛 | + √𝑏² − 𝑎²|]
√𝑏² − 𝑎² 𝑎² 𝑎²
Lembrar que c² = b² - a², logo, b² = a² + c²
𝝅𝒂²𝒃 𝒃 𝒃
[ . √𝒃² − 𝒂² + 𝒍𝒏 | + √𝒃² − 𝒂²|]
√𝒃² − 𝒂² 𝒂 𝒂
𝑉𝑒𝑖𝑥𝑜−𝑥 = 𝜋 ∫ [𝑓 (𝑥 )]²𝑑𝑥
𝑥0
Segue-se,
45
𝐻
𝐵−𝐴
𝑉𝑒𝑖𝑥𝑜−𝑥 = 𝜋 ∫[ 𝑥 + 𝐴]²𝑑𝑥 = 𝜋[𝑔(𝐻 ) − 𝑔(0)]
𝐻
0
De onde,
(𝐵 − 𝐴)² 𝐵−𝐴
𝑔 (𝑥 ) = ∫ [ 𝑥² + 2𝐴 𝑥 + 𝐴²] 𝑑𝑥
𝐻² 𝐻
Desconsiderando a constante...
(𝐵 − 𝐴)² 𝑥³ 𝐵 − 𝐴 𝑥²
𝑔 (𝑥 ) = ∙ + 2𝐴 ∙ + 𝐴²𝑥
𝐻² 3 𝐻 2
Como g(0) = 0, segue-se que
(𝐵 − 𝐴)² 𝐻 3 𝐵 − 𝐴 𝐻2
𝑔 (𝐻 ) = ∙ + 2𝐴 ∙ + 𝐴2 𝐻
𝐻² 3 𝐻 2
𝐵2 − 2𝐴𝐵 + 𝐴2
= 𝐻 + 𝐻𝐴(𝐵 − 𝐴) + 𝐴²𝐻
3
Organizando, e multiplicando por “pi”...
𝜋𝐻 2
(𝐵 + 𝐴𝐵 + 𝐴2 )
3
46
E,
1
∫ 𝑠𝑒𝑛(𝑎𝑥 )sen(bx)𝑑𝑥 = ∫ [𝑐𝑜𝑠(𝑎 − 𝑏)𝑥 − 𝑐𝑜𝑠(𝑎 + 𝑏)𝑥 ]𝑑𝑥
2
1
Sabemos que ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑘𝑥𝑑𝑥 = 𝑘 𝑠𝑒𝑛𝑘𝑥 + 𝐶
Assim,
1 𝑠𝑒𝑛(𝑎 − 𝑏)𝑥 𝑠𝑒𝑛(𝑎 + 𝑏)𝑥
∫ 𝑠𝑒𝑛(𝑎𝑥 )sen(bx)𝑑𝑥 = [ − ]+𝐶
2 𝑎−𝑏 𝑎+𝑏
No caso do problema, considere a = 2πm/k e b = 2πn/k, por conseguinte:
Soma: a + b = 2(m + n)π/k
Diferença: a – b = 2(m - n)π/k
Para os casos de m = n
∫ 𝑠𝑒𝑛²(𝑎𝑥 )𝑑𝑥
Usamos a relação fundamental da trigonometria: sen²u + cos²u = 1 em conjunto
com cos2u = cos²u – sen²u. Motivo: relacionar sen²u (ou cos²u) – expressão
desconhecida, com cos2u, a qual é conhecida a integral.
Daí, cos2u = 1 – 2sen²u. Ou seja, sen²u = (1 – cos2u)/2
Deste modo,
1 1 𝑠𝑒𝑛2𝑢
∫ 𝑠𝑒𝑛²𝑢𝑑𝑥 = ∫ (1 − 𝑐𝑜𝑠2𝑢)𝑑𝑢 = (𝑢 − )+𝐶
2 2 2
Por conseguinte, em ∫ 𝑠𝑒𝑛²(𝑎𝑥 )𝑑𝑥 seja u = ax. Assim, du = a.dx
1 1 𝑠𝑒𝑛2𝑢 𝑥 𝑠𝑒𝑛2𝑎𝑥
∫ 𝑠𝑒𝑛²(𝑎𝑥 )𝑑𝑥 = ∫ 𝑠𝑒𝑛²𝑢𝑑𝑢 = (𝑢 − )+𝐶 = − +𝐶
𝑎 2𝑎 2 2 4𝑎
Seja
𝑥 𝑠𝑒𝑛2𝑎𝑥
𝑔 (𝑥 ) = − +𝐶
2 4𝑎
G(0) = C
𝑥 𝑠𝑒𝑛2𝑎𝑥 𝑘 𝑠𝑒𝑛(2𝜋𝑚) 𝑘
G(k) = 2 − 4𝑎 + 𝐶 = 2 − 8𝜋𝑚 + 𝐶 = 2 +C
𝑘
Logo g(k) – g(0) = k/2
Agora, m ≠ n
𝒌 𝟐𝝅𝒎 𝟐𝝅𝒏
∫𝟎 𝒔𝒆𝒏 ( 𝒌 𝒙) 𝒔𝒆𝒏 ( 𝒌 𝒙) 𝒅𝒙 = 𝟎 – pois ficamos no eixo dos cossenos...
𝒌 𝟐𝝅𝒎 𝟐𝝅𝒏
∫𝟎 𝒔𝒆𝒏 ( 𝒙) 𝒄𝒐𝒔 ( 𝒙) 𝒅𝒙 = 𝟎 − pois ficamos no eixo dos cossenos e...
𝒌 𝒌
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Aplicações (sem respostas)
3). Encontre a área da região limitada pelas curvas x² = y e y = 8/(x² + 4). Esboce o
gráfico.
4). Deduzir, via integração, o volume de: (a) um cone circular reto de raio R e altura
h e (b) de uma esfera de raio R
6). Encontre o comprimento de arco de (a) x2/3 + y2/3 = 1 de (0, 1) a (1, 0) e (b) da
curva 8y = x4 + 2x -2, desde x = 1 até x = 3.
Saibam que a grande alegria da vida está na alegria de viver a cada dia...
Principalmente sabendo que DEUS ama você.
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