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PROBABILIDADES E ANÁLISE DE DADOS Alunos: Fernando Oliveira e Nádia Vieira

Unidade Curricular: Probabilidades e Análise de Dados

I. Definição do tipo de gráfico: Gráfico de Barras


Podem ser utilizados com variáveis qualitativas ou quantitativas com dados discretos, sendo que, se o interesse maior for destacar a relação
da parte com o todo (Guimarães, 2013; Fernandes, 2004).
Se a intenção é destacar a comparação entre as frequências ou percentuais, o mais indicado é o uso do gráfico de colunas ou barras, em que
as larguras das barras ou colunas, de modo geral, são iguais e não se relacionam com as quantidades, que são proporcionais à altura ou
comprimento das barras ou colunas (Monteiro & Selva, 2001).
Na investigação de (Guimarães, 2001) nota-se que o gráfico de barras com variáveis nominais foi - mais fácil interpretar do que com variáveis
ordinais:
“A construção de uma representação
I. DEFINIÇÃO DO TIPO DE de GRÁFICO
dados através de gráficos de barras justifica-se pela frequência com que dados estatísticos são
utilizados pelos veículos de comunicação e pela possibilidade de análise de fenômenos sociais e consequente formação de opinião. A imagem
vai-se sobrepondo a outros tipos de apresentação de dados uma vez que apresenta um realce nas comparações entre quantidades em
detrimento aos dados absolutos (numéricos apenas).”

II. Apresentação de exemplo pedagógico


Parte das decisões a serem realizadas, que estão presentes no processo de construção de gráficos estatísticos, envolve a seleção e
classificação das categorias. Isto inclui a identificação de um nome para estas categorias e a escolha do descritor. O uso ou não de legenda e
a escolha dos nomes a serem atribuídos aos eixos também são outras decisões a serem realizadas (Guimarães, 2013).
Pode-se afirmar que o papel do professor é extremamente importante para auxiliar os estudantes a refletirem sobre a construção de uma
escala precisa, chamando a atenção para aspetos como a linha de base, o zero como marco inicial, na decisão de que tipo de escala deve ser
adotada e como definir intervalos proporcionais entre os valores da escala (Lima & Selva, 2013, p. 249).

Recolha dados e organização (pelo menos duas ou três Interpretação dos Apresentação dos Gráfico estatístico lido,
variáveis quantitativas discretas) resultados resultados interpretado e construído

Foram recolhidos dados dos participantes nos 3 anos da conferência climática realizada na região Tâmega e Sousa. Pretendia-se analisar a
evolução do número de participantes por género ao longo dos anos.

III. Relevância e reflexão


O exemplo escolhido é atual e pertinente e coincide, no tempo, com a Conferência das Nações Unidas para o Clima em Glasgow, Escócia.

Desvantagens: Vantagens:
- Se a amostra for extensa, não se obtém uma análise relativamente - O gráfico de barras é mais fácil, comparado com outros gráficos;
eficaz. - O gráfico de barras e colunas é o mais escolhidos pelos alunos;
- Melhor tipo de gráfico para comparar os dados;
Referências Bibliográficas:
Fernandes, J. A., Sousa, M. V., & Ribeiro, S. A. (2004). Ensino de estatística no ensino básico e secundário. 1º Encontro de Probabilidades e Estatística na Escola (pp. 165-192). Braga: Universidade do Minho.
Monteiro, C. E. F., & Selva, A. C. (2001). Investigando a atividade de interpretação de gráficos entre professores do ensino fundamental. 24ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pesquisa em Educação
- ANPED (pp. 1-16). Caxambu: ANPED.
Guimarães, G. L., Ferreira, V. G. G., & Roazzi, A. (2001). Interpretando e construindo gráficos. 24ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pesquisa em Educação - ANPED (pp. 1-19). Caxambu: ANPED.
Guimarães, G. (2013). Estatística nos anos inicias de escolarização. In K. Smole & C. Muniz (Orgs.), A matemática em sala de aula: reflexões e propostas para os anos iniciais do ensino fundamental (pp. 115-
136). Porto Alegre: Editora Penso.
Lima, I. B., & Selva, A. C. V. (2013). Jovens e adultos construindo e interpretando gráficos. Boletim de Educação Matemática (BOLEMA), 27(45), 233-253

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