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GESTAO | caireira ELES NAO. QUEREMSO | DINHEIRO Uma pesquisa mostra que, para os jovens de 18 a 24 anos, satisfacdo pessoal e relevancia social ja sdo aspectos mais mportantes no trabalho do que altos salarios | weas amorm 'STRES JOVENS PAULISTAS. DA FOTO AO LADO com- partilham 0 mesmo so- mho. Patrick de Queiroz Bertoldo tem 20 anos, es tuda comércioexteriorno Senac, em S40 Paulo, e faz estagio na IBM. Bruno Bar- bosa de Araujo, de 23 anos, é presidente dda fabricante de instrumentos musicais Echo Music. Aos 22, Thiago Vinicius da Silva ¢ fundadore analista de crédito do Banco Comunitério Unio Sampaio, no Jardim Maria Sampaio,na extrema zona sul da capital. Sio historias de vida dife- rentes, mas os trés dizem desejar, por meio do trabalho, fazer do Brasil um pais melhor. Jovens costumam ser sonhado- s vezes utdpicos, e coletivistas um comportamento que tende a mudar ‘tio logo as responsabilidades da matu- ridade e do mercado de trabalho se im- poem. Mas, 20 que tudo indica, a nova geragdo que comera agora a entrar nas empresastem algo diferente. Um estudo feito pela agéncia de pesquises Box1824 e pelo Datafolha revela que Patricks, Brunos e Thiagos podem ser encontra- dos em todos os cantos do pais. Depois de entrevistar mais de 3000 pessoas de 18424 anos em bares, parquese univer- sidades, os pesquisadores descobriram ‘que 90% dos jovens brasileiros querem uum trabalho que contsibua com a socie- dade. Além disso, apenas quatro em cada dez entrevistados apontam o salirio co ‘mo fator principal na hora de escolher um emprego. Ascender rapidame ganhar muito dinheirojéndo ¢priorida- de para uma enorme fatia da chamada geragio Y, formada pelos nascidosapar- tir da década de 80. “A pesquisa reflete ‘ummomento de otimismo inédito no pa- diz Carla Mayumi, sbcia da Boxl824 (0s jovens querem fazer sua parte para

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