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이 책은 해리포터 팬덤에서 가장 유명한 커플 사이의
비극적 인 로맨스에 관한 것입니다. 저는.
FELIPE BARROS
O FANTASMA
OI .
O dia foi o mesmo, chuvoso, na cafeteria Mills
na rua Sant Guinis n° 215, o de sempre, um café bem
quente com leite e um pouco de menta, o escritório
estava um pouco vazio, a Marina estava de licença
maternidade, o Dr. Frank estava resfriado, o dia seria
calmo e monótono, como sempre...
"Dr. Malfoy, o senhor está preocupado com alguma
coisa, algo que eu possa ajudar?" perguntou Hillary, a
secretária nova do escritório de Advocacia da suprema
corte de Londres.
"Oh, não, estou bem, obrigado. Hillary, você poderia
agendar essas três reuniões para amanhã? Preciso sair
um pouco mais cedo hoje" respondeu Malfoy com um
tom preocupação em sua voz, a secretária saiu, ele
estava sozinho na sala.
O que se passava pela cabeça do mais jovem
promissor advogado de Londres? apesar do seu
empenho com o trabalho, o Dr. Malfoy escondia um
segredo, ele era filho de bruxos, sendo um bruxo e
passado por uma guerra.
A pior parte da vida dele era que todos em sua volta o
odiava à não ser os trouxas que o conheciam
profissionalmente, Malfoy era muito reservado,
ninguém sabia sobre sua vida pessoal, onde passava as
férias, se tinha relacionamentos amorosos, mas ele
nunca se sentiu confortável o suficiente para falar sobre
aquilo com alguém, a única pessoa que ele confiava
cegamente depois da guerra foi sua mãe Narcisa e seu
pai Lucius Malfoy, mas ele foi sentenciado à morte por
enforcamento por muitos crimes cometidos, Narcisa
ficou muito abalada, mas decidiu seguir em frente,
começou a viajar o mundo, vários lugares e países, mas
sua alegria foi interrompida por um avião que atingiu
às torres gêmeas em Nova Iorque, ela teve uma morte
dolorosa, Draco Malfoy sofreu muito com sua maior
perda, mas não queria se abrir para muitas pessoas
então ele sofreu calado por anos se afastou de todos e
tudo que tivesse envolvimento com magia, passou a se
dedicar somente ao trabalho, naquela tarde ele decidiu
sair um pouco mais cedo do escritório.
"Obrigado Hillary, você é uma amiga muito prestativa,
te vejo amanhã, tenha uma boa tarde" falou Malfoy
saindo apressadamente do escritório.
"Claro Dr. Malfoy, tenha uma boa tarde também"
respondeu a secretária contente e um pouco
preocupada, realmente estranho esse comportamento
apressado vindo dele, sempre tão responsável e
organizado, mas o dia estava nublado, claro que iria
chover, estamos em Londres.
Malfoy seguiu diretamente para o Caldeirão Furado -
Um bar que ligava o mundo trouxa ao mundo bruxo -
ele entrou no beco diagonal, estava quase vazio, nem
parecia o mesmo beco que entrara quando tinha 11
anos, aquele dia estava triste, todos estavam em
Hogwarts - a escola de Magia e Bruxaria da Grã-
Bretanha - todos estavam prestando uma homenagem à
todos os envolvidos da guerra, Malfoy não tinha sido
convidado, é difícil receber um convite para um evento
como esses quando se sai de uma guerra com uma
imagem de vilão, mesmo ele tendo ajudado o herói que
derrotou um dos maiores bruxo das trevas, Harry
Potter, Malfoy foi apedrejado com palavras
desrespeitosas e muito criticado, depois de 1999 ele
deixou de ter ligação à qualquer pessoa do mundo
mágico, todos esqueceram de quem era ele, isso foi
algo bem positivo para ele, adentrando algumas ruas o
loiro comprou de uma bruxa velha e baixinha de
cabelos verdes, um buquê de Narcisos, depois aparatou
para um pequeno monte, tirou a varinha do seu
sobretudo e conjurou um feitiço, a lápide de sua mãe
Narcisa estava ali, intacta.
...
3:18am
Um barulho esquisito fez Malfoy se levantar, a
madrugada estava fria, sua janela estava toda
embaçada, ele estava muito sonolento, apenas ignorou
tudo e voltou a dormir.
3:25am
Ele escutou um zíper abrindo, sentiu que tinha alguém
no quarto dele, sentiu uma movimentação, mas sua
cabeça estava muito lenta, ele sentiu alguém tocar em
seus braços, tentou se levantar, mas estava tudo
embaçado.
ele ouviu uma pessoa falar, estava com uma voz muito
estranha, ele sentiu as mesmas mãos passarem pelo seu
peitoral e tocá-los sensualmente
"Sa..saia daqui a-agora!" Malfoy tentou gritar, mas foi
calado, a pessoa que estava agora em cima da cama
retirou uma adaga do casaco preto de couro e cortou
seu peito, Malfoy gritou, seus gritos estavam todos
sendo abafados, a dor dominou o seu corpo, sangue
estava sendo jorrado pela a cama inteira, ele queria
correr dali, mas a pessoa fez um outro corte, só que
mais profundo, seus olhos estavam pedindo ajuda, ele
sentia algo muito forte passando pelo o seu corpo, uma
sensação que estava morrendo, ele tentou lutar, mas
dessa vez a pessoa estava em cima dele, tocou em seu
pênis.
Draco tentou lutar, estava apavorado, a pessoa pegou a
adaga e enfiou dentro do corpo de Malfoy.
sua visão estava embaçada, seu corpo que antes se
debatia para sair dali, agora estava começando a ficar
molenga, sua visão começou a ficar embaçada, seu
peito estava começando a parar lentamente.
3:47am
foram 10 facadas violentas para a morte de Draco
Lucius Malfoy, um dos advogados mais promissores
de Londres que estava agora em sua cama morto, com
uma adaga dentro de sua barriga. as únicas coisas
vívidas no rosto de Malfoy eram as lágrimas que ele
soltou enquanto lutava pela vida, seu edredom, sua
cama, seu quarto, estava tudo encharcado de sangue.
Na manhã seguinte Hillary tinha ido na casa do
Malfoy, ela queria saber o motivo dele ter faltado o
trabalho, quando chegou perto se assustou, a porta
estava aberta, ela entrou dentro da casa dele com medo,
viu que na sala estava alguns papéis espalhados pela a
mesinha de centro e o laptop dele estava aberto, talvez
tivesse esquecido ou estava muito cansado para fechá-
lo, ela foi um pouco mais adiante e chegou na cozinha,
viu uma torta de frango gelada em cima da bancada
com uma taça suja de vinho, ela voltou para a sala e
desligou a TV que estava ligada, ela entrou no corredor
que tinha a escada, estava aflita.
Mesmo assim subiu e foi até o quarto dele, quando
entrou se deparou com o cadáver do seu amigo em
cima da cama, o sangue estava muito vívido, uma faca
estava dentro da sua barriga, os lábios e a bochecha do
rapaz estavam roxos, ela tinha certeza de que antes de
sua morte ele fora muito violentado, ela gritou o mais
alto que pôde, não podia acreditar no que estava vendo,
como ele poderia ter sido assassinado? Ele não tinha
inimigos, só estava vivendo a vida dele, com os planos
dele, por que ele? Antes que ela pudesse ligar para a
polícia, um grupo de aurores entraram dentro do
apartamento, um deles apagaram aquela cena da mente
dela, Hillary saiu achando que Malfoy estava de férias
nas ilhas galápagos, dentre esses aurores estavam
Ronald Weasley, Dino Thomas e Harry Potter, eles
viram a mesma cena horrível que a secretária do loiro.
"Como isso aconteceu?" perguntou Dino Thomas "Isso
é horrível"
"Claro que isso é horrível, todos nós conhecíamos ele"
respondeu Ronald
Harry Potter chegou para analisar mais o cadáver, foi
muito forte para ele ver aquilo, logo ele, por que tinha
que ser justamente o rapaz que o moreno tinha se
apaixonado desde a batalha de Hogwarts?
"Harry, você tá bem?" perguntou Ronald
"Eu? Sim, sim estou" mentiu Potter, ele só queria
surtar naquele segundo, mas Dino chegou mais perto
para analisar e disse:
"Olhem o pescoço, ele estava sendo enforcado no
momento, vejam a boca roxa, provavelmente quem o
matou machucou bastante, olhem a calça do pijama
rasgada, primeiro temos que fazer a autópsia, mas tudo
indica que ele foi abusado sexualmente antes de
morrer, o peito dele com esses cortes, ele realmente foi
torturado, foi uma morte muito dolorosa para ele"
Harry Potter não conseguiu ficar dentro daquele
quarto, ele saiu para a sala, Ronald o seguiu.
"Eu ei que você não está bem, pode ficar longe desse
caso se quiser" falou o ruivo para o seu melhor amigo
"Não, eu estou bem, é que..., é eu estou bem" falou
Harry pausadamente, ele só queria gritar, a real era que
o moreno conhecia a casa do loiro, algumas vezes na
semana ele via Malfoy de longe só para ver se estava
seguro, ele sabia esconder muito bem os seus
sentimentos amorosos, com apenas 24 anos, ele perdeu
uma pessoa que ele considerava tanto.
Ele queria saber quem tinha feito aquilo o mais rápido
possível, o moreno junto aos outros aurores chegaram
no ministério da magia - Um dos locais mais
importantes no mundo da magia para a Grã-Bretanha -
Eles foram ao departamento de "Bruxos brutalmente
assassinados" BBA, levaram o arquivo de Draco
Malfoy, depois deram entrada na investigação,
chamaram as pessoas que viram o loiro recentemente,
apenas Alice Malkin estava lá.
"Bom dia Senhorita Malkin, você está em um
interrogatório mágico, devido ao assassinato de Draco
Lucius Malfoy" falou Harry Potter ressentido, aquela
frase quase não saíra de sua boca
"Claro Sr. Potter" respondeu Alice triste
"Onde a senhorita conheceu o Sr. Malfoy?" perguntou
Potter agora curioso
"Ontem ele estava passeando sozinho pelo beco
diagonal, então entrou na minha loja, estavam olhando
as roupas eu apareci a nós começamos a conversar"
respondeu Alice sendo mais transparente possível
"O que vocês conversaram?" perguntou ele novamente
"Ele disse que infelizmente guardava memórias ruins
de sua infância naquela loja, disse que tratou um garoto
por indiferença e que estragou sua própria
oportunidade de fazer um amigo, bom, ele estava triste,
eu consolei ele, conversamos muito e rimos, ele foi
muito legal comigo" respondeu Alice
Aquelas palavras cortaram o peito de Harry, o garoto
cujo Draco Malfoy tinha tratado mal na loja da
Madame Malkin era ele, ele não conseguiu mais fazer
perguntas, agradeceu a garota pelas informações, se
sentou na cadeira da mesa da sala de interrogatório,
estava pensativo, Hermione entrou e se sentou.
"Mione? O que você está fazendo aqui?" perguntou
ele
"Eu vim prestar meu depoimento" a respondeu
"Isso é brincadeira?" perguntou ele
"Harry!" falou ela "Ontem eu fui à loja da Madame
Malkin e comprei umas roupas, porém tinha esquecido
minhas luvas e como estava frio voltei para buscá-las,
quando entrei na loja vi ele conversando com a
Senhorita Malkin, estavam se divertindo muito, depois
saí"
"Você o viu de perto? Como ele era?" perguntou Harry
Potter curioso
"Essa pergunta é o Auror que está me fazendo ou o
meu melhor amigo?" perguntou ela
"Seu melhor amigo que está quase surtando" respondeu
ele
"Ele era alto, muito bonito, estava mais forte e o cabelo
estava só um pouquinho ondulado, estava de terno, era
realmente muito bonito" falou ela
"Obrigado" falou ele triste
"Sinto muito Harry" falou Hermione sentindo a dor
dele
"Não tem problema, eu fui um miserável com ele,
Malfoy também não queria ter contato com ninguém"
falou ele
"Não se culpe, espero que vocês encontrem logo esse
assassino de merda" falou ela com raiva
"Vou me esforçar" respondeu ele triste.
O herói do mundo bruxo tinha pegado o seu caso
mais difícil de se resolver, ele pediu a tarde livre para
descansar, foi até um café em Londres e comeu um
pouco, por mais que não sentisse fome ele precisava
comer, os olhos do moreno estavam tão murchos e
tristes que ninguém se atreveu à conversar com ele,
depois de uns doces e um café forte com leite quente,
Potter entrou no seu carro e foi para sua casa que
ficava um pouco afastada da grande cidade de Londres,
o dia estava morto para ele, enterraram Malfoy perto
do túmulo do pai na mansão Malfoy, não teve funeral,
ninguém mais conhecia o loiro, Harry chegou,
estacionou o carro dentro da garagem e entrou para sua
casa, subiu as escadas para o seu quarto, tomou um
banho e pegou os arquivos do ministério para analisar,
desceu as escadas e quase desmaiou com o susto que
teve, Draco Malfoy estava ali, como isso era possível?
"Vamos! Abra!! Como é que não está abrindo, que
lugar é esse, que droga! Uma dúvida bem válida, eu
estou no céu ou no inferno" falou Malfoy virado para a
porta, quando ele se virou par apara dar uma olhada,
viu nada mais, nada menos do que Harry Potter o
observando
“Oi”, falou Harry
"Inferno, eu estou no inferno" falou Malfoy “Merda!
Eu preciso sair daqui agora" ele estava envergonhado
por ver o moreno com uma calça moletom e uma
camisa preta.
"Como isso é possível? Como você está aqui?"
perguntou Harry assustado "Não é possível, eu vi o seu
cadáver"
"Eu sei que morri, não precisa enfatizar isso, eu só não
sei como vim parar aqui" falou Malfoy "Posso ir
embora?"
"Mas é claro que não" falou Potter "Quem matou
você?"
"Eu não sei, eu não me lembro" respondeu Malfoy
"Potter, me deixe ir embora, eu só quero ir embora"
"Eu já disse que não" falou Harry se irritando
"Por que eu estou pedindo sua permissão? Eu mando
em mim" falou Malfoy, ele tentou abrir a porta, mas
não conseguiu
"O que você está fazendo?" perguntou o loiro com
muita raiva
"Eu nada, Malfoy..., lambe o chão" falou Harry, ele
achou que pelo fato de Malfoy não conseguir sair da
casa do moreno, ele obedeceria a todas as ordens
"O que? Claro que eu não vou lamber o chão"
respondeu "O que eu faço agora?"
"Você quer vinho?" perguntou Potter
"Por que você está me oferecendo vinho?" perguntou o
loiro confuso
"Você quer ou não?" perguntou Potter bravo
"Tá bom, não precisa ficar assim" falou Malfoy se
defendendo.
"Quem matou você?" perguntou Potter
"Eu já disse que não sei, não me lembro de nada, só
que doía muito, eu senti muita dor, mas eu não sei o
que aconteceu ou como eu morri" respondeu Malfoy
bebendo a taça de vinho
"Você não é um fantasma comum, eu consigo sentir o
toque da sua pele" falou Potter tocando na mão de
Malfoy que corou muito
"O que você quer dizer com isso?" perguntou Malfoy
se afastando de Potter
"Que você é um fantasma muito estranho" respondeu
Harry curioso "Eu consigo ver você perfeitamente, será
que isso é uma ilusão da minha cabeça para lidar com o
luto?"
"Luto?" perguntou Malfoy rindo "Por que você estaria
de luto por mim? Você esqueceu quem eu sou?"
"É..., esquece isso doninha, vai dormir" falou Potter
bravo
"Nem depois que a pessoa morre eu tenho paz" falou
Draco revirando os olhos
O loiro se dirigiu até a sala do moreno e viu que no
carpete tinha várias fotos da investigação.
"Meu corpo ficou assim?" perguntou Malfoy
impressionado "Essa posição é muito estranha"
"Acho melhor você não ver isso, é muito pesado" falou
Potter justando as fotos e guardando na maleta dele.
"Eu quero sair, isso já foi humilhante demais para
mim" falou Malfoy triste
"Eu não sei como você não consegue sair" falou Potter
"Quer comer algo, posso te levar para comer um
hambúrguer"
"Por que você está sendo legal comigo? Não se lembra
quem sou eu? Malfoy, o loiro metido, filhinho de papai
que fazia birra por qualquer coisa" falou Draco
apontando para si mesmo
"Vamos logo" os dois entraram na garagem e entraram
no carro, Harry no lado do motorista e Malfoy no
banco traseiro.
"O que você está fazendo aí?" perguntou Potter bravo
"Esse é o lugar para passageiros" falou Malfoy "Isso
está óbvio, não?"
"Quer fazer o favor de vir aqui para frente?" falou
Potter zangado "Que droga!"
O loiro se sentou do lado de Potter, se sentiu
envergonhado, ele só queria sair dali, nunca pensou
que estaria tão perto de Potter
"Posso ir à minha casa? Preciso pegar umas roupas?
Esse terno não é nada confortável" perguntou Malfoy
"Tá bem, você poderia também fazer seus passos até
dormir?" perguntou Harry
"Tá certo" respondeu Malfoy
A real era que na noite em que Malfoy fora morto,
Harry estava em uma festa, o moreno vinha se
perguntando que se estivesse de vigia aquela noite
poderia ter evitado a morte do seu amado, mas ele
queria apagar esses sentimentos de culpa, mas
enquanto dirigia, olhava para a cara do loiro, ele
parecia estar frustrado, envergonhado e triste, ele não
sabia o que falar para quebrar o clima, pensou na
primeira coisa
"Eu sei que não sou a pessoa que você queria que te
ajudasse nessa situação, mas não precisa se torturar
assim, se quiser eu posso te deixar na sua casa em paz"
falou Potter tentando confortar o loiro
"Não é isso, eu só estava me lembrando de umas
bobagens que eu fiz antes de ir para minha cama" falou
Draco dando um pequeno sorriso
"O que? Pode falar" falou Potter
"Eu estava na cozinha preparando uma torta e veio na
minha cabeça em adotar uma criança, eu via todos os
caras da minha idade se divertindo e viajando com os
amigos, como eu não tenho amigos e gosto de ficar em
casa, pensei por um momento criar um filho" falou ele,
depois se deu conta da idiotice que contara e se calou
"Não precisa ficar com vergonha, isso é normal" falou
Harry dando um sorriso "Se lembra de mais alguma
coisa?"
"Não muito, ainda é muito recente" respondeu Draco
Os dois chegaram no fast food e comeram no carro,
quem visse de longe, iria ver Harry Potter rindo
sozinho dentro do carro, mas que dentro daquelas
portas, os dois inimigos estavam se divertindo muito
"Então você se separou da Gina Weasley por que ela
não gostava do seus olhos? Cara, que bizarro" falou
Malfoy
"Ela não é nenhuma vilã, acho que fomos levados pelo
momento, na verdade somos grandes amigos, mas só
isso" falou Harry rindo
"Não, qual é, seus olhos podem ser repugnantes, mas
não são tão horríveis assim, deixe-me ver" falou
Malfoy curioso
"Mas você já está vendo" falou Harry
"Tu és muito burro mesmo" falou Malfoy ligando a
lanterna do carro, ele tirou os óculos de Potter, o
moreno ficou muito vermelho, o loiro chegou bem
perto, seus rostos estavam bem juntos, a tensão entre os
dois estava alta no estacionamento daquele fast food.
"Eles não são feios" falou Malfoy corando "Eu preciso
pegar minhas roupas"
"Ah, sim, o-obrigado" falou Harry "Vamos"
Os dois foram para a casa de Malfoy, a porta estava
trancada, Harry conjurou um feitiço para destrancar a
porta, eles entraram e estava limpa e intacta, O
ministério da Magia tinha mandado limpar, Malfoy
apresentou a casa para Potter, eles foram para a sala
"Sua casa é muito linda" falou Potter "Da última vez
que estive aqui não reparei nessas cortinas verdes, eu
adorei"
"É minha casa, claro que é linda" falou Malfoy "Eu
vou fazer o meu roteiro de acordo eu lembro, vem
comigo" apontou o loiro e os dois subiram as escadas
"Eu entrei no banheiro e fui tomar meu banho, me
troquei e fui para a cozinha" Malfoy estava puxando
Potter pelo braço, ele não prestou atenção que estava
segurando a mão do moreno
"Então eu fui para a sala e aqui, assisti um filme, comi
e depois fui fazer uns relatórios para o tribunal da
suprema corte de Londres e depois disso eu fui para a
cama" Os dois foram parar no quarto de Malfoy, o
loiro encostou na cama e ficou observando o seu quarto
"Foi isso?" perguntou Potter "Você fez tudo isso e veio
para a sua cama e foi ali que você morreu" falou
apontando para a cama
"Sim, eu só lembro de sentir muita dor, meu peito
ardia, minha respiração estava desregulada, senti meu
coração parar de bater, senti uma mão bater em meu
rosto com muita força, apertar minha mão
violentamente e apaguei, acordei no chão da sala da
sua casa sem saber o que tinha acontecido" falou
Malfoy
"Draco eu sinto muito" falou Potter, quando falou isso
o silêncio dominou o ambiente, a questão era que eles
nunca se chamaram pelo primeiro nome, sempre se
odiaram, o loiro viu a frustração na cara de Potter por
ter dito aquilo
"Eu agora quero encontrar um jeito de partir, Harry,
você poderia me ajudar" falou Malfoy para fazê-lo se
sentir mais confortável, os dois conversaram por um
tempo, então Potter e Malfoy desceram as escadas e se
sentaram no sofá
"É isso Malfoy, você está em casa e agora seguro, foi
um prazer ter te ajudado" falou Potter se levantando e
esticando a mão, Draco apertou
"Eu que agradeço, muito obrigado por ter me ajudado,
eu acho" falou o loiro envergonhado, os dois passaram
um bom tempo com as mãos juntas, até Harry se
afastar um pouco
"Bom, adeus, se tiver alguma mudança no caso eu
venho aqui para avisá-lo" falou Potter antes de sair,
Malfoy ficou até que contente em não ter sido
orgulhoso justo com seu maior inimigo, tudo foi muito
amigável, realmente a morte muda muito uma pessoa,
mas era muito esquisito, Draco tinha sido morto, então
por que ele não foi para a luz no fim do túnel, ele se
sentia estranho, parecia que estava vivo, até ele deixar
dois dias depois uma faca cair em cima do seu pé por
acidente e não sentir nenhuma dor, ele começou a fazer
testes em si mesmo, se cortou, bebeu veneno de rato e
se jogou da varanda do seu quarto, mas não sentiu dor
alguma, nada o causou danos físicos, como se pode
matar o que já está morto? ele por mais que não
estivesse totalmente vivo, se sentia mais livre para se
expressar, já não tinha mais algumas inseguranças,
sentia fome, sede, sono, parecia um humano normal,
mas depois de 4 dias vivendo como um fantasma ele
foi em uma padaria comprar uns salgados, foi bem
difícil
“bom dia, moço”, falou Malfoy, mas o padeiro o
ignorou "Eu disse bom dia cidadão", mesmo assim o
padeiro o ignorou "Minha paciência tem limites,
ignorar clientes não vai te fazer crescer na vida, então
me atenda logo, vamos do início, bom dia seu
assalariado merdinha", o padeiro parecia que não ouvia
ou via o próprio Malfoy
"Olha aqui seu ser humano, você acha que eu sou um
palhaço" Gritou Malfoy bravo, ele quebrou a televisão
e a vitrine de vidro, todos os funcionários ficaram
assustados, parecia loucura, ninguém conseguia ver o
loiro ou escutar, mas como ele teria conseguido
conversar com o Potter? Ele pegou uns salgados e saiu
da padaria satisfeito.