Você está na página 1de 48

Barr

O
Fanta
sma
이 책은 해리포터 팬덤에서 가장 유명한 커플 사이의
비극적 인 로맨스에 관한 것입니다. 저는.
FELIPE BARROS
O FANTASMA

OI .
O dia foi o mesmo, chuvoso, na cafeteria Mills
na rua Sant Guinis  n° 215, o de sempre, um café bem
quente com leite e um pouco de menta, o escritório
estava um pouco vazio, a Marina estava de licença
maternidade, o Dr. Frank estava resfriado, o dia seria
calmo e monótono, como sempre...
"Dr. Malfoy, o senhor está preocupado com alguma
coisa, algo que eu possa ajudar?" perguntou Hillary, a
secretária nova do escritório de Advocacia da suprema
corte de Londres.
"Oh, não, estou bem, obrigado. Hillary, você poderia
agendar essas três reuniões para amanhã? Preciso sair
um pouco mais cedo hoje" respondeu Malfoy com um
tom preocupação em sua voz, a secretária saiu, ele
estava sozinho na sala. 
  O que se passava pela cabeça do mais jovem
promissor advogado de Londres? apesar do seu
empenho com o trabalho, o Dr. Malfoy escondia um
segredo, ele era filho de bruxos, sendo um bruxo e
passado por uma guerra.
  A pior parte da vida dele era que todos em sua volta o
odiava à não ser os trouxas que o conheciam
profissionalmente, Malfoy era muito reservado,
ninguém sabia sobre sua vida pessoal, onde passava as
férias, se tinha relacionamentos amorosos, mas ele
nunca se sentiu confortável o suficiente para falar sobre
aquilo com alguém, a única pessoa que ele confiava
cegamente depois da guerra foi sua mãe Narcisa e seu
pai Lucius Malfoy, mas ele foi sentenciado à morte por
enforcamento por muitos crimes cometidos, Narcisa
ficou muito abalada, mas decidiu seguir em frente,
começou a viajar o mundo, vários lugares e países, mas
sua alegria foi interrompida por um avião que atingiu
às torres gêmeas em Nova Iorque, ela teve uma morte
dolorosa, Draco Malfoy sofreu muito com sua maior
perda, mas não queria se abrir para muitas pessoas
então ele sofreu calado por anos se afastou de todos e
tudo que tivesse envolvimento com magia, passou a se
dedicar somente ao trabalho, naquela tarde ele decidiu
sair um pouco mais cedo do escritório.
"Obrigado Hillary, você é uma amiga muito prestativa,
te vejo amanhã, tenha uma boa tarde" falou Malfoy
saindo apressadamente do escritório.
"Claro Dr. Malfoy, tenha uma boa tarde também"
respondeu a secretária contente e um pouco
preocupada, realmente estranho esse comportamento
apressado vindo dele, sempre tão responsável e
organizado, mas o dia estava nublado, claro que iria
chover, estamos em Londres.
  Malfoy seguiu diretamente para o Caldeirão Furado -
Um bar que ligava o mundo trouxa ao mundo bruxo - 
ele entrou no beco diagonal, estava quase vazio, nem
parecia o mesmo beco que entrara quando tinha 11
anos, aquele dia estava triste, todos estavam em
Hogwarts - a escola de Magia e Bruxaria da Grã-
Bretanha - todos estavam prestando uma homenagem à
todos os envolvidos da guerra, Malfoy não tinha sido
convidado, é difícil receber um convite para um evento
como esses quando se sai de uma guerra com uma
imagem de vilão, mesmo ele tendo ajudado o herói que
derrotou um dos maiores bruxo das trevas, Harry
Potter, Malfoy foi apedrejado com palavras
desrespeitosas e muito criticado, depois de 1999 ele
deixou de ter ligação à qualquer pessoa do mundo
mágico, todos esqueceram de quem era ele, isso foi
algo bem positivo para ele, adentrando algumas ruas o
loiro comprou de uma bruxa velha e baixinha de
cabelos verdes, um buquê de Narcisos, depois aparatou
para um pequeno monte, tirou a varinha do seu
sobretudo e conjurou um feitiço, a lápide de sua mãe
Narcisa estava ali, intacta.

Narcisa Black Malfoy


29/08/1955 - 11/09/2001
Vítima do ataque terrorista às torres gêmeas em NY

"Olá mamãe, eu demorei um pouco, mas minha


semana foi muito corrida, o escritório ultimamente
anda muito burocrático, eu nem pareço aquele moleque
mimado que tinha nojo de trouxas, olha para mim
agora, vivendo entre eles, apesar de fazerem coisas que
eu nunca vou conseguir entender, eles não são
arrogantes como eu era, agora eu estou morando em
um apartamento novo, fica em um local diferente, pelo
menos consigo ver a ponte de Londres da varanda do
meu quarto, é lindo, principalmente durante a
madrugada, eu estou trabalhando muito durante a
madrugada, bom eu já limpei o túmulo da senhora, os
Narcisos estão bem roxinhos, venho trocar no mês que
vem, tchau mamãe" Falou ele antes de se retirar, foi
uma visita rápida, Malfoy nunca gostava de passar
muito tempo conversando com sua mãe, o passado
vinha à tona e ele odiava isso.
  Ele voltou para o beco diagonal e ficou passeando um
pouco por lá, vendo as lojas, até que parou na frente da
loja da Madame Malkin, todas as roupas para
quaisquer ocasiões, festas, casamentos, enterro, escola,
veterinário, para ir à consulta ao médico, até para viajar
para o cruzeiro da caverna dos mortos na África do
Sul, enfim, todas as situações mesmo.
  Malfoy entrou e deu uma olhada, uma mulher muito
bonita saiu dos fundos bem simpática, tinha um cabelo
colorido e estava com brincos dourados, em seu
pescoço, um colar escrito "BITCH, I'M STRIPPER".
"Olá Sr., posso ajudá-lo?" perguntou a garota
"Eu estava passando e me lembrei dessa loja, já vim
aqui quando era criança" falou Malfoy sem jeito
"Claro, todas as crianças já vieram aqui, o que?
Beauxbatons? Academia Durmstrang? Já sei... Catelo
Bruxo? Já vou dizendo que vai sair um pouco alto,
porque o uniforme de Castelo Bruxo é difícil de se
fazer, então se o senhor estiver..." falou a garota, mas
Malfoy a interrompeu 
"Eu não quero comprar roupas escolares, a Madame
Malkin está?" perguntou ele um pouco impaciente 
"Sim, morta, eu sou da família, então..., prazer Alice
Makin e você é...?" perguntou a garota estendendo a
mão, ele apertou ressentido
"Eu sou Malfoy, Draco Malfoy" respondeu, Alice deu
uma risadinha "Eu sei, eu já estive nessa situação"
falou ele se lembrando que já respondera com muita
grosseria um garoto ruivo chamado Ronald Weasley
que fez a mesma coisa que Alice.
"Me desculpe, eu sou nova aqui, não conheço quase
ninguém" falou Alice se sentindo culpada
"Não tem problema, acho que já está tarde, eu tenho
que voltar para minha casa, foi um prazer em conhecê-
la Alice" falou Malfoy 
"Não!" disse Alice rapidamente "Já que você está aqui,
poderia me ajudar a terminar de fazer uma peça?"
perguntou ela com vergonha
"Hum..." falou Malfoy se perguntando se aquilo seria
uma boa ideia, mas ele não tinha literalmente nenhum
amigo bruxo "Tudo bem, o que eu devo fazer?"
perguntou ele animado
"Me ajuda com esse corte e você está livre" falou ela
indicando com as mãos um pedaço de pano preto
longo, Malfoy atendeu aos pedidos dela, eles
terminaram em 5 minutos, mas ficaram conversando
por umas horas.
  Draco reconheceu três pessoas que estavam passando
pelo beco diagonal, parecia Hermione Granger, Ronald
Weasley e... Harry Potter!
"Alice, eu posso ir lá dentro do depósito para pegar
uma..., roupa de casamento?" o loiro perguntou a
primeira coisa que veio em sua cabeça, ele sentiu as
portas da loja se abrirem, Alice estava empolgada e
ainda curiosa com o que Draco Malfoy queria, mas
tinha certos clientes a serem atendidos.
"Boa Tarde, como posso ajudá-los?" perguntou Alice 
"Boa Tarde, queríamos uma roupa para festa, esses
dois idiotas acabaram queimando nossas roupas em um
acampamento, por favor diz que tem roupa vermelha"
falou Hermione Granger, agora mais alta, sua pele
escura fazia um perfeito contraste com seus olhos
castanhos, seus cabelo ondulado com mechas claras a
deixavam ainda mais linda.
"Claro que temos, deixa eu ver o meu ajudante aqui, ô
Dra..." falou Alice, mas ela viu Malfoy fazendo uma
mímica para que ela não dissesse o nome dele, ela
entendeu
"Quem?" perguntou Harry Potter
"Drainfer, é meu ajudante" falou Alice nervosa
"Ok" falou o ruivo Ronald Weasley
  Os três foram experimentando roupas e estavam
rindo, Draco Malfoy estava dentro daquele depósito
apertado, não sabia se sentia desconforto por estar
perto daqueles três ou de estar dentro de um cômodo
apertado, finalmente quando eles saíram, Malfoy pôde
sair e respirar, mas o interrogatório lhe aguardava com
Alice.
"O que?" perguntou ele olhando para a jovem que
estava com a cara amarrada 
"Por que o senhor se enterrou dentro do depósito
quando aqueles três indivíduos entraram na loja?"
perguntou ela
"Ei! Eu sou o advogado, eu quem faço as perguntas"
falou ele tentando mudar de assunto
"Nem pense em mudar de assunto, eu não sou burra"
falou ela se irritando "Temos o resto da tarde livre,
pode contar tudo"
  Ele não podia mais inventar mentiras, não teve outra
escolha a não ser desabafar todas as suas verdades
escondidas desde 1998, passaram muito tempo
conversando, Alice sentia pena dele em um minuto e
no outro queria dar um soco na cara do loiro que estava
emocionado em poder falar tudo aquilo, a garota
intercalou seus sentimentos entre amor e ódio com o
decorrer da história. 
"Você gosta dele ainda?"
"Não!" respondeu Malfoy o mais rápido que pôde "Eu
não quero ter contato com nenhum deles"
  Sua alegria acabou quando Hermione entro na loja
sem avisar para pegar suas luvas que tinha esquecido,
ela viu Draco Malfoy em pessoa, mais alto, com um
corpo esculpido, seus cabelos muito louros e olhos azul
cinzento, os dois ficaram paralisados, até Alice falar:
"Posso ajudá-la?"
"Claro, eu só vim pegar minhas luvas" respondeu
Hermione, o loiro sentiu que Ronald e Harry entrariam
na loja, mas Granger disse "Meninos! Fiquem aí fora!"
"Obrigado" falou Draco agradecido
"Sem problema Malfoy, desculpe" falou Hermione 
"Por favor não se desculpe" falou Malfoy se sentindo
culpado "Foi muito infantil de minha parte"
"Não tem problema loiro, você só está querendo viver"
falou Hermione dando um sorriso para ele, depois saiu
e fechou bem a porta, Alice olhou para Malfoy e falou:
"Essa mulher é muito educada, se você tivesse feito
comigo o que fez com ela, eu te daria um soco na
cara" 
"HA. HA. HA. Agora você é comediante, engraçada
demais" falou o rapaz irônico "Eu preciso ir"
"Cuidado para o seu moreno não te ver por aí" falou
Alice
"Muito engraçado" falou Draco Malfoy dando um
sorriso "Te odeio garota"
"Você me ama loirinho" falou Alice "Tá chovendo,
cuidado para não ficar gripado"
"Sim, bom, eu vou indo, obrigado por tudo Alice"
falou Malfoy agradecido 
"Disponha, estou aqui para qualquer coisa loiro" falou
Alice animada, ele saiu da loja e foi para o Caldeirão
Furado, seguiu pelas ruas de Londres até sua casa,
entrou e foi diretamente tomar um banho, a noite
estava muito fria, o aquecedor era o seu melhor amigo.
"E se eu adotasse uma criança? Essa casa está tão
vazia, nunca veio ninguém aqui, seria legal ser pai"
pensou ele enquanto preparava uma torta de frango
para o jantar, "Como eu vim parar aqui, como eu me
acostumei a uma casa com 5 quartos? Antes dos 18 eu
morava em uma que tinha o que? 500?" pensou ele
rindo, a noite estava pacata e muito calma, ele escutou
uma música calma enquanto meditava, fez um
exercício de yoga, assistiu um filme enquanto comia
um pedaço da sua torta com uma taça de vinho e
depois foi fazer um relatório para a suprema corte de
Londres, terminou umas 11:40pm, estava cansado, ele
subiu as escadas e foi para sua cama.

...
 3:18am
  Um barulho esquisito fez Malfoy se levantar, a
madrugada estava fria, sua janela estava toda
embaçada, ele estava muito sonolento, apenas ignorou
tudo e voltou a dormir.
3:25am
Ele escutou um zíper abrindo, sentiu que tinha alguém
no quarto dele, sentiu uma movimentação, mas sua
cabeça estava muito lenta, ele sentiu alguém tocar em
seus braços, tentou se levantar, mas estava tudo
embaçado.
ele ouviu uma pessoa falar, estava com uma voz muito
estranha, ele sentiu as mesmas mãos passarem pelo seu
peitoral e tocá-los sensualmente
"Sa..saia daqui a-agora!" Malfoy tentou gritar, mas foi
calado, a pessoa que estava agora em cima da cama
retirou uma adaga do casaco preto de couro e cortou
seu peito, Malfoy gritou, seus gritos estavam todos
sendo abafados, a dor dominou o seu corpo, sangue
estava sendo jorrado pela a cama inteira, ele queria
correr dali, mas a pessoa fez um outro corte, só que
mais profundo, seus olhos estavam pedindo ajuda, ele
sentia algo muito forte passando pelo o seu corpo, uma
sensação que estava morrendo, ele tentou lutar, mas
dessa vez a pessoa estava em cima dele, tocou em seu
pênis.
 Draco tentou lutar, estava apavorado, a pessoa pegou a
adaga e enfiou dentro do corpo de Malfoy.
 sua visão estava embaçada, seu corpo que antes se
debatia para sair dali, agora estava começando a ficar
molenga, sua visão começou a ficar embaçada, seu
peito estava começando a parar lentamente.
3:47am
foram 10 facadas violentas para a morte de Draco
Lucius Malfoy, um dos advogados mais promissores
de Londres que estava agora em sua cama morto, com
uma adaga dentro de sua barriga. as únicas coisas
vívidas no rosto de Malfoy eram as lágrimas que ele
soltou enquanto lutava pela vida, seu edredom, sua
cama, seu quarto, estava tudo encharcado de sangue.
Na manhã seguinte Hillary tinha ido na casa do
Malfoy, ela queria saber o motivo dele ter faltado o
trabalho, quando chegou perto se assustou, a porta
estava aberta, ela entrou dentro da casa dele com medo,
viu que na sala estava alguns papéis espalhados pela a
mesinha de centro e o laptop dele estava aberto, talvez
tivesse esquecido ou estava muito cansado para fechá-
lo, ela foi um pouco mais adiante e chegou na cozinha,
viu uma torta de frango gelada em cima da bancada
com uma taça suja de vinho, ela voltou para a sala e
desligou a TV que estava ligada, ela entrou no corredor
que tinha a escada, estava aflita.
  Mesmo assim subiu e foi até o quarto dele, quando
entrou se deparou com o cadáver do seu amigo em
cima da cama, o sangue estava muito vívido, uma faca
estava dentro da sua barriga, os lábios e a bochecha do
rapaz estavam roxos, ela tinha certeza de que antes de
sua morte ele fora muito violentado, ela gritou o mais
alto que pôde, não podia acreditar no que estava vendo,
como ele poderia ter sido assassinado? Ele não tinha
inimigos, só estava vivendo a vida dele, com os planos
dele, por que ele? Antes que ela pudesse ligar para a
polícia, um grupo de aurores entraram dentro do
apartamento, um deles apagaram aquela cena da mente
dela, Hillary saiu achando que Malfoy estava de férias
nas ilhas galápagos, dentre esses aurores estavam
Ronald Weasley, Dino Thomas e Harry Potter, eles
viram a mesma cena horrível que a secretária do loiro.
"Como isso aconteceu?" perguntou Dino Thomas "Isso
é horrível" 
"Claro que isso é horrível, todos nós conhecíamos ele"
respondeu Ronald 
  Harry Potter chegou para analisar mais o cadáver, foi
muito forte para ele ver aquilo, logo ele, por que tinha
que ser justamente o rapaz que o moreno tinha se
apaixonado desde a batalha de Hogwarts?
"Harry, você tá bem?" perguntou Ronald
"Eu? Sim, sim estou" mentiu Potter, ele só queria
surtar naquele segundo, mas Dino chegou mais perto
para analisar e disse:
"Olhem o pescoço, ele estava sendo enforcado no
momento, vejam a boca roxa, provavelmente quem o
matou machucou bastante, olhem a calça do pijama
rasgada, primeiro temos que fazer a autópsia, mas tudo
indica que ele foi abusado sexualmente antes de
morrer, o peito dele com esses cortes, ele realmente foi
torturado, foi uma morte muito dolorosa para ele"
  Harry Potter não conseguiu ficar dentro daquele
quarto, ele saiu para a sala, Ronald o seguiu.
"Eu ei que você não está bem, pode ficar longe desse
caso se quiser" falou o ruivo para o seu melhor amigo
"Não, eu estou bem, é que..., é eu estou bem" falou
Harry pausadamente, ele só queria gritar, a real era que
o moreno conhecia a casa do loiro, algumas vezes na
semana ele via Malfoy de longe só para ver se estava
seguro, ele sabia esconder muito bem os seus
sentimentos amorosos, com apenas 24 anos, ele perdeu
uma pessoa que ele considerava tanto. 
 Ele queria saber quem tinha feito aquilo o mais rápido
possível, o moreno junto aos outros aurores chegaram
no ministério da magia - Um dos locais mais
importantes no mundo da magia para a Grã-Bretanha -
Eles foram ao departamento de "Bruxos brutalmente
assassinados" BBA, levaram o arquivo de Draco
Malfoy, depois deram entrada na investigação,
chamaram as pessoas que viram o loiro recentemente,
apenas Alice Malkin estava lá.
"Bom dia Senhorita Malkin, você está em um
interrogatório mágico, devido ao assassinato de Draco
Lucius Malfoy" falou Harry Potter ressentido, aquela
frase quase não saíra de sua boca
"Claro Sr. Potter" respondeu Alice triste
"Onde a senhorita conheceu o Sr. Malfoy?" perguntou
Potter agora curioso
"Ontem ele estava passeando sozinho pelo beco
diagonal, então entrou na minha loja, estavam olhando
as roupas eu apareci a nós começamos a conversar"
respondeu Alice sendo mais transparente possível
"O que vocês conversaram?" perguntou ele novamente
"Ele disse que infelizmente guardava memórias ruins
de sua infância naquela loja, disse que tratou um garoto
por indiferença e que estragou sua própria
oportunidade de fazer um amigo, bom, ele estava triste,
eu consolei ele, conversamos muito e rimos, ele foi
muito legal comigo" respondeu Alice 
  Aquelas palavras cortaram o peito de Harry, o garoto
cujo Draco Malfoy tinha tratado mal na loja da
Madame Malkin era ele, ele não conseguiu mais fazer
perguntas, agradeceu a garota pelas informações, se
sentou na cadeira da mesa da sala de interrogatório,
estava pensativo, Hermione entrou e se sentou.
"Mione? O que você está fazendo aqui?" perguntou
ele 
"Eu vim prestar meu depoimento" a respondeu
"Isso é brincadeira?" perguntou ele 
"Harry!" falou ela "Ontem eu fui à loja da Madame
Malkin e comprei umas roupas, porém tinha esquecido
minhas luvas e como estava frio voltei para buscá-las,
quando entrei na loja vi ele conversando com a
Senhorita Malkin, estavam se divertindo muito, depois
saí" 
"Você o viu de perto? Como ele era?" perguntou Harry
Potter curioso
"Essa pergunta é o Auror que está me fazendo ou o
meu melhor amigo?" perguntou ela
"Seu melhor amigo que está quase surtando" respondeu
ele 
"Ele era alto, muito bonito, estava mais forte e o cabelo
estava só um pouquinho ondulado, estava de terno, era
realmente muito bonito" falou ela 
"Obrigado" falou ele triste 
"Sinto muito Harry" falou Hermione sentindo a dor
dele 
"Não tem problema, eu fui um miserável com ele,
Malfoy também não queria ter contato com ninguém"
falou ele 
"Não se culpe, espero que vocês encontrem logo esse
assassino de merda" falou ela com raiva 
"Vou me esforçar" respondeu ele triste.
  O herói do mundo bruxo tinha pegado o seu caso
mais difícil de se resolver, ele pediu a tarde livre para
descansar, foi até um café em Londres e comeu um
pouco, por mais que não sentisse fome ele precisava
comer, os olhos do moreno estavam tão murchos e
tristes que ninguém se atreveu à conversar com ele,
depois de uns doces e um café forte com leite quente,
Potter entrou no seu carro e foi para sua casa que
ficava um pouco afastada da grande cidade de Londres,
o dia estava morto para ele, enterraram Malfoy perto
do túmulo do pai na mansão Malfoy, não teve funeral,
ninguém mais conhecia o loiro, Harry chegou,
estacionou o carro dentro da garagem e entrou para sua
casa, subiu as escadas para o seu quarto, tomou um
banho e pegou os arquivos do ministério para analisar,
desceu as escadas e quase desmaiou com o susto que
teve, Draco Malfoy estava ali, como isso era possível?
"Vamos! Abra!! Como é que não está abrindo, que
lugar é esse, que droga! Uma dúvida bem válida, eu
estou no céu ou no inferno" falou Malfoy virado para a
porta, quando ele se virou par apara dar uma olhada,
viu nada mais, nada menos do que Harry Potter o
observando
“Oi”, falou Harry
"Inferno, eu estou no inferno" falou Malfoy “Merda!
Eu preciso sair daqui agora" ele estava envergonhado
por ver o moreno com uma calça moletom e uma
camisa preta.
"Como isso é possível? Como você está aqui?"
perguntou Harry assustado "Não é possível, eu vi o seu
cadáver"
"Eu sei que morri, não precisa enfatizar isso, eu só não
sei como vim parar aqui" falou Malfoy "Posso ir
embora?"
"Mas é claro que não" falou Potter "Quem matou
você?"
"Eu não sei, eu não me lembro" respondeu Malfoy
"Potter, me deixe ir embora, eu só quero ir embora"
"Eu já disse que não" falou Harry se irritando 
"Por que eu estou pedindo sua permissão? Eu mando
em mim" falou Malfoy, ele tentou abrir a porta, mas
não conseguiu 
"O que você está fazendo?" perguntou o loiro com
muita raiva
"Eu nada, Malfoy..., lambe o chão" falou Harry, ele
achou que pelo fato de Malfoy não conseguir sair da
casa do moreno, ele obedeceria a todas as ordens
"O que? Claro que eu não vou lamber o chão"
respondeu "O que eu faço agora?" 
"Você quer vinho?" perguntou Potter
"Por que você está me oferecendo vinho?" perguntou o
loiro confuso 
"Você quer ou não?" perguntou Potter bravo
"Tá bom, não precisa ficar assim" falou Malfoy se
defendendo.
 "Quem matou você?" perguntou Potter
"Eu já disse que não sei, não me lembro de nada, só
que doía muito, eu senti muita dor, mas eu não sei o
que aconteceu ou como eu morri" respondeu Malfoy
bebendo a taça de vinho
"Você não é um fantasma comum, eu consigo sentir o
toque da sua pele" falou Potter tocando na mão de
Malfoy que corou muito 
"O que você quer dizer com isso?" perguntou Malfoy
se afastando de Potter
"Que você é um fantasma muito estranho" respondeu
Harry curioso "Eu consigo ver você perfeitamente, será
que isso é uma ilusão da minha cabeça para lidar com o
luto?"
"Luto?" perguntou Malfoy rindo "Por que você estaria
de luto por mim? Você esqueceu quem eu sou?" 
"É..., esquece isso doninha, vai dormir" falou Potter
bravo
"Nem depois que a pessoa morre eu tenho paz" falou
Draco revirando os olhos 
  O loiro se dirigiu até a sala do moreno e viu que no
carpete tinha várias fotos da investigação.
"Meu corpo ficou assim?" perguntou Malfoy
impressionado "Essa posição é muito estranha"
"Acho melhor você não ver isso, é muito pesado" falou
Potter justando as fotos e guardando na maleta dele.
"Eu quero sair, isso já foi humilhante demais para
mim" falou Malfoy triste 
"Eu não sei como você não consegue sair" falou Potter
"Quer comer algo, posso te levar para comer um
hambúrguer" 
"Por que você está sendo legal comigo? Não se lembra
quem sou eu? Malfoy, o loiro metido, filhinho de papai
que fazia birra por qualquer coisa" falou Draco
apontando para si mesmo
"Vamos logo" os dois entraram na garagem e entraram
no carro, Harry no lado do motorista e Malfoy no
banco traseiro.
"O que você está fazendo aí?" perguntou Potter bravo
"Esse é o lugar para passageiros" falou Malfoy "Isso
está óbvio, não?"
"Quer fazer o favor de vir aqui para frente?" falou
Potter zangado "Que droga!"
  O loiro se sentou do lado de Potter, se sentiu
envergonhado, ele só queria sair dali, nunca pensou
que estaria tão perto de Potter
"Posso ir à minha casa? Preciso pegar umas roupas?
Esse terno não é nada confortável" perguntou Malfoy
"Tá bem, você poderia também fazer seus passos até
dormir?" perguntou Harry
"Tá certo" respondeu Malfoy 
  A real era que na noite em que Malfoy fora morto,
Harry estava em uma festa, o moreno vinha se
perguntando que se estivesse de vigia aquela noite
poderia ter evitado a morte do seu amado, mas ele
queria apagar esses sentimentos de culpa, mas
enquanto dirigia, olhava para a cara do loiro, ele
parecia estar frustrado, envergonhado e triste, ele não
sabia o que falar para quebrar o clima, pensou na
primeira coisa
"Eu sei que não sou a pessoa que você queria que te
ajudasse nessa situação, mas não precisa se torturar
assim, se quiser eu posso te deixar na sua casa em paz"
falou Potter tentando confortar o loiro
"Não é isso, eu só estava me lembrando de umas
bobagens que eu fiz antes de ir para minha cama" falou
Draco dando um pequeno sorriso
"O que? Pode falar" falou Potter
"Eu estava na cozinha preparando uma torta e veio na
minha cabeça em adotar uma criança, eu via todos os
caras da minha idade se divertindo e viajando com os
amigos, como eu não tenho amigos e gosto de ficar em
casa, pensei por um momento criar um filho" falou ele,
depois se deu conta da idiotice que contara e se calou
"Não precisa ficar com vergonha, isso é normal" falou
Harry dando um sorriso "Se lembra de mais alguma
coisa?" 
"Não muito, ainda é muito recente" respondeu Draco
  Os dois chegaram no fast food e comeram no carro,
quem visse de longe, iria ver Harry Potter rindo
sozinho dentro do carro, mas que dentro daquelas
portas, os dois inimigos estavam se divertindo muito
"Então você se separou da Gina Weasley por que ela
não gostava do seus olhos? Cara, que bizarro" falou
Malfoy
"Ela não é nenhuma vilã, acho que fomos levados pelo
momento, na verdade somos grandes amigos, mas só
isso" falou Harry rindo
"Não, qual é, seus olhos podem ser repugnantes, mas
não são tão horríveis assim, deixe-me ver" falou
Malfoy curioso
"Mas você já está vendo" falou Harry
"Tu és muito burro mesmo" falou Malfoy ligando a
lanterna do carro, ele tirou os óculos de Potter, o
moreno ficou muito vermelho, o loiro chegou bem
perto, seus rostos estavam bem juntos, a tensão entre os
dois estava alta no estacionamento daquele fast food.
"Eles não são feios" falou Malfoy corando "Eu preciso
pegar minhas roupas" 
"Ah, sim, o-obrigado" falou Harry "Vamos"
  Os dois foram para a casa de Malfoy, a porta estava
trancada, Harry conjurou um feitiço para destrancar a
porta, eles entraram e estava limpa e intacta, O
ministério da Magia tinha mandado limpar, Malfoy
apresentou a casa para Potter, eles foram para a sala
"Sua casa é muito linda" falou Potter "Da última vez
que estive aqui não reparei nessas cortinas verdes, eu
adorei" 
"É minha casa, claro que é linda" falou Malfoy "Eu
vou fazer o meu roteiro de acordo eu lembro, vem
comigo" apontou o loiro e os dois subiram as escadas 
"Eu entrei no banheiro e fui tomar meu banho, me
troquei e fui para a cozinha" Malfoy estava puxando
Potter pelo braço, ele não prestou atenção que estava
segurando a mão do moreno
"Então eu fui para a sala e aqui, assisti um filme, comi
e depois fui fazer uns relatórios para o tribunal da
suprema corte de Londres e depois disso eu fui para a
cama" Os dois foram parar no quarto de Malfoy, o
loiro encostou na cama e ficou observando o seu quarto
"Foi isso?" perguntou Potter "Você fez tudo isso e veio
para a sua cama e foi ali que você morreu" falou
apontando para a cama
"Sim, eu só lembro de sentir muita dor, meu peito
ardia, minha respiração estava desregulada, senti meu
coração parar de bater, senti uma mão bater em meu
rosto com muita força, apertar minha mão
violentamente e apaguei, acordei no chão da sala da
sua casa sem saber o que tinha acontecido" falou
Malfoy 
"Draco eu sinto muito" falou Potter, quando falou isso
o silêncio dominou o ambiente, a questão era que eles
nunca se chamaram pelo primeiro nome, sempre se
odiaram, o loiro viu a frustração na cara de Potter por
ter dito aquilo
"Eu agora quero encontrar um jeito de partir, Harry,
você poderia me ajudar" falou Malfoy para fazê-lo se
sentir mais confortável, os dois conversaram por um
tempo, então Potter e Malfoy desceram as escadas e se
sentaram no sofá
"É isso Malfoy, você está em casa e agora seguro, foi
um prazer ter te ajudado" falou Potter se levantando e
esticando a mão, Draco apertou 
"Eu que agradeço, muito obrigado por ter me ajudado,
eu acho" falou o loiro envergonhado, os dois passaram
um bom tempo com as mãos juntas, até Harry se
afastar um pouco 
"Bom, adeus, se tiver alguma mudança no caso eu
venho aqui para avisá-lo" falou Potter antes de sair,
Malfoy ficou até que contente em não ter sido
orgulhoso justo com seu maior inimigo, tudo foi muito
amigável, realmente a morte muda muito uma pessoa,
mas era muito esquisito, Draco tinha sido morto, então
por que ele não foi para a luz no fim do túnel, ele se
sentia estranho, parecia que estava vivo, até ele deixar
dois dias depois uma faca cair em cima do seu pé por
acidente e não sentir nenhuma dor, ele começou a fazer
testes em si mesmo, se cortou, bebeu veneno de rato e
se jogou da varanda do seu quarto, mas não sentiu dor
alguma, nada o causou danos físicos, como se pode
matar o que já está morto? ele por mais que não
estivesse totalmente vivo, se sentia mais livre para se
expressar, já não tinha mais algumas inseguranças,
sentia fome, sede, sono, parecia um humano normal,
mas depois de 4 dias vivendo como um fantasma ele
foi em uma padaria comprar uns salgados, foi bem
difícil
“bom dia, moço”, falou Malfoy, mas o padeiro o
ignorou "Eu disse bom dia cidadão", mesmo assim o
padeiro o ignorou "Minha paciência tem limites,
ignorar clientes não vai te fazer crescer na vida, então
me atenda logo, vamos do início, bom dia seu
assalariado merdinha", o padeiro parecia que não ouvia
ou via o próprio Malfoy
"Olha aqui seu ser humano, você acha que eu sou um
palhaço" Gritou Malfoy bravo, ele quebrou a televisão
e a vitrine de vidro, todos os funcionários ficaram
assustados, parecia loucura, ninguém conseguia ver o
loiro ou escutar, mas como ele teria conseguido
conversar com o Potter? Ele pegou uns salgados e saiu
da padaria satisfeito. 

  A situação para Malfoy estava indo tudo até que bem,


já se fazia uma semana desde a sua conversa com
Harry Potter, ele queria tirar aquilo da cabeça, então
ele foi visitar Alice para tentar desabafar, ele tinha
certeza de que ela não conseguiria ver ele, mas foi
mesmo assim, só queria tentar conversar com alguém,
aquela solidão estava o matando mesmo já estando
morto, ele entrou dentro da loja em silêncio, Alice saiu
dos fundos e falou:
"Draco? Por que demorou tanto para vir aqui?"
"Pera, você consegue me ver?" perguntou o loiro
surpreso
"Claro seu idiota!" respondeu ela "Vem aqui dentro
comigo, tenho que te mostrar uma coisa" 
  Ele entrou dentro da casa de Alice e viu uma foto na
parede, era uma casa enorme, parecia uma mansão e
tinha várias mulheres, Alice estava no canto esquerdo
da imagem
"Essas são minhas irmãs bruxas" falou ela "Eu sou de
Nova Orleans, e fazia parte de um coven de bruxas, a
suprema é Fiona Goode, aqui temos a Madison, Misty
Day, Guinny, Cordélia e a maldita empregada imortal
racista" 
"Elas são bruxas?" perguntou Malfoy "Você consegue
ver fantasmas"
"Os mundos mágicos são interligados, eu cresci em
Nova Orleans, descobri que era uma bruxa com a
minha ligação com a Madame Malikn e porque eu
consigo ter premunições e ver fantasmas" respondeu
"Isso é legal" falou Malfoy
"Mas agora vamos falar sobre o que aconteceu durante
esse tempo" falou Alice animada "Conta tudo!!"
  Os dois foram para o balcão da loja.
"Eu morri e apareci na casa do Potter e eu sentia que
estava no inferno, mas o meu inferno tinha que ser na
casa dele? Enfim, ele me ajudou, conversamos e
tomamos um vinho" falou Malfoy vermelho
"Vocês fizeram?" perguntou Alice, o rosto de Malfoy
virou um tomate
"Claro que não!! Enlouqueceu agora? Pelo amor!!! Eu
sou um fantasma" falou Malfoy, Alice beliscou o braço
dele "Por que você está fazendo isso?"
"HAA!!! Como Misty disse, você não sente dor, mas
eu sinto você e Malfoy você é muito forte, você toma
suplemento?" perguntou Alice "Aconteceu mais
alguma coisa?"
"Não, eu lembro que eu peguei na mão dele, mas foi
para simular todo o meu roteiro até minha morte, em
falar nisso, quem foi o filho da puta que fez isso
comigo?" Perguntou Draco
"Eu não sei, espero que seu moreninho esteja
resolvendo o caso" respondeu Alice "Homens
Britânicos, é bem difícil de entender vocês"
"Ha. Ha. Ha. Você é o ápice da comédia mundial,
morri de tanto rir" falou Malfoy revirando os olhos "Eu
já vou indo"
"O que você vai fazer?" perguntou Alice
"Acho que vou me masturbar no London Shopping,
sempre quis fazer isso naquele sexy shop" respondeu
Malfoy com um sorriso
"Eu quero morrer agora!!" falou Alice choramingando 
"Eu estou amando essa experiência, bom, te vejo
amanhã" falou Malfoy saindo do Beco Diagonal, ele
passou a tarde no shopping, ele se sentou na praça de
alimentação e comeu um sorvete, ele ficou se
perguntando como seria se ele tivesse sido gentil com o
Harry desde o início, provavelmente seriam amigos e
esse sentimento à mais teria aflorado de um jeito muito
menos doloroso, a verdade é que o loiro teve que se
acostumar a ver Potter de longe, já que os dois se
odiavam profundamente, desde o segundo ano em
Hogwarts, quando Draco Malfoy tinha 12 anos, ele
começou a sentir sentimentos estranhos pelo o seu
maior inimigo, começou a se questionar sobre, como o
pai não suportava Draco falando 24 horas sobre Harry
Potter, o único que acabava pagando esse preço era um
dos elfos domésticos da família, Dobby, sempre se
perguntava "Que comida favorita o Potter gosta?",
"Cicatriz é um bom apelido", "Sabe, até que ele é
bonitinho, o que? Malfoy! O que você está pensando?"
E por anos guardou seus sentimentos no mais profundo
buraco do seu coração amargo e pequeno.
"Aquela mulher é ridícula, tirando o óculos do
namorado para beijá-lo, que situação mais brega" falou
ele sentado no seu banco na praça de alimentação "Ela
agora está beijando-o na frente de todo mundo, nossa
que vergonha alheia" falou ele novamente revirando os
olhos.
   No quarto ano, Malfoy passou a observar Potter com
olhos mais íntimos, ele sempre sentia uma pulsação na
região do baixo-ventre, isso era muito aparente, ele
sentia vergonha de si mesmo por pensar coisas
sensuais com o eleito, mas por mais vergonha que
sentisse, ele adorava a sensação de estar em perigo por
algo que ama, sempre foi cauteloso em relação à isso,
ninguém sabia, ninguém nunca desconfiou, mas no
sexto ano, ele tinha comprado um besouro mágico
falso para espiar os alunos da Grifinória para poder
dedurar qualquer plano que fizessem para Snape, mas
depois de um jogo de Quadribol ele foi espiar um dos
piores momentos de sua vida, viu Gina Weasley
beijando Harry Potter na frente de todos, aquele
momento destruiu todas as suas expectativas de um dia
acabar ficando com o eleito,  e as expectativas que já
eram baixas, foram completamente destruídas e como
ele não tinha um porto seguro para poder desabafar e
ainda estava sofrendo pressão para poder matar
Dumbledore, Malfoy aprendeu a lidar sozinho com
suas dores, foram muitas decepções, os 16 anos de
alguns podem ser maravilhosos, com experiências
incríveis de namoro, viagens, amigos e até sexo, mas
para Malfoy, 1997 foi o pior ano de sua vida, sofrendo
rejeição por todos, depois da torre de astronomia, sua
saúde foi por água a baixo.
"Por que aquele homem está pegando na bunda
daquela mulher no meio do Shopping? Eu já sei que
vocês são namorados, mas precisam ficar se comendo
na frente de todos? Por favor poupem os meus olhos"
Falou Malfoy antes de se levantar e sair dali a volta
para casa foi tranquila, ele pegou algumas roupas de
grife sem pagar, mas ele era um fantasma, já pagaram
com a vida então a consciência dele não estava pesada,
chegou em casa e foi tomar um banho.
  Por mais que estivesse morto, ele se sentia mais vivo
do que nunca. Sentiu a água quente tocar em sua pele,
a sensação de estar no paraíso foi incrível, aquele foi
um banho divino para Malfoy, depois colocou seu
pijama de seda, era preto, marcava todo o seu corpo,
ele desceu as escadas e foi para a cozinha.
"Ok, o que vamos fazer para o jantar?" falou ele em
voz alta "Sim, Lasanha".
  Malfoy tinha uma certa obsessão pela cultura italiana,
então seu amor pela culinária nasceu com uma viagem
para a Itália com sua mãe, os dois se divertiram muito.
"Será que eu deveria adotar uma criança? Porque eu
sou um fantasma, que droga! Eu sou um fantasma, não
tem como eu cuidar de uma criança sendo um ser
sobrenatural” falou ele provando o molho branco que
estava preparando "Mas tem alguma forma para que eu
volte a ser um ser humano normal? Acho que preciso
ligar para a Alice" 
  Malfoy pegou seu telefone e ligou para a amiga, ele
tinha esperanças de que ela soubesse de algo.
"Alô, Alice, tem como você me responder uma
pergunta um pouco maluca?" perguntou ele 
"Pode falar loirinho" respondeu ela na chamada
"Tem como eu voltar para o meu corpo físico?"
perguntou ele esperançoso "Por telefone é muito ruim,
tem como você vir na minha casa?"
  Alice apareceu na casa dele em questão de 2 minutos,
ela estava aprendendo algumas magias úteis, aparatar é
uma delas.
"Que casa linda" falou ela 
"Obrigado, você está com fome? Eu preparei uma
lasanha" perguntou Malfoy
"Tá bem, eu aceito" respondeu ela 
  Eles estavam comendo e conversando, até que ele fez
a pergunta que mais estava ansioso para fazer.
"Eu quero voltar para o meu corpo físico, isso é
possível?" perguntou ele 
"Claro, isso é possível sim" respondeu ela, Malfoy se
emocionou, sua ideia maluca viraria sua missão de
vida, criar um filho
"Ok, quando podemos trazer meu corpo físico para a
vida?" perguntou ele curioso
"Eu desenvolvi um poder incrível com a minha antiga
colega de quarto da academia das bruxas de Nova
Orleans, Misty Day, aprendi a ressuscitar, eu iria me
oferecer para te ressuscitar, mas você estava tão
animado com essa sua nova vida de fantasma que me
senti mal de falar isso, mas podemos fazer agora
mesmo, só precisamos do seu corpo" respondeu ela
animada
"Nossa, isso foi muito rápido, mas empolgante, ok,
vamos roubar o meu corpo" falou ele empolgado.
  Os dois aparataram na mansão Malfoy, uma das
piores que Draco sentiu em toda sua vida, ele nunca
mais viu a casa depois da guerra, todos os sentimentos
que sentia em relação àquela casa eram todos, menos a
sensação de que aquilo era o seu lar, eles foram para o
cemitério e viram a lápide dele, estava isolada do resto,
ele viu algumas flores no túmulo, eram Narcisos, os
mesmos que ele costumava levar para sua mãe.
"Quem veio aqui?" perguntou ele
"Eu não fui, por mais que eu goste de você, odeio
cemitérios" respondeu Alice "Vamos logo!" 
  Os dois começaram a cavar a cova do loiro e quando
abriram o caixão viram um corpo horrível em
decomposição, Alice foi para trás do loiro e tirou uma
faca pequena, era vermelha e muito pontuda.
"Desculpa Draco por fazer isso, mas você vai ter que
passar por isso"  falou ela, depois enterrou a faca na
coluna do loiro, por mais que ele não pudesse sentir
dor por ser um fantasma, ele gritou quando a faca entro
dentro dele, o objeto estava enfeitiçado com uma
magia da Marie Laveau que consistia em sacrificar o
espírito para poder acordar o corpo e juntar os dois
formando um só, foram facadas muito violentas para
apagar um homem como Malfoy, ela jogou o fantasma
junto ao corpo físico de Malfoy e começou o ritual, ela
fechou os olhos, colocou suas mãos à frente do caixão
e começou a visualizar ele se levantando dali, um
círculo de fogo saiu do chão, o espírito de Malfoy
estava se junto ao corpo físico apodrecido, células
foram formadas a partir da magia de Alice, as células
se juntaram formando tecidos e depois se constituindo
à Malfoy, seu corpo não estava mais apodrecido, estava
voltando ao normal, a chama estava mais forte, quem
quer estivesse observando a mansão de longe
conseguiria ver o fogo do cemitério, o espírito se
juntou ao corpo físico e Malfoy estava voltando à sua
coloração, o seu sangue estava começando a circular,
seu coração podre estava agora voltando ao ápice e
batendo normalmente, sua pele estava limpa e rosada
novamente, seu cérebro estava acordando, seu sistema
nervoso voltou a funcionar, junto aos seus outros
órgãos, seu corpo estava voltando ao normal, a chama
já atingia 10 metros de altura quando os olhos do loiro
se abriram, ele acordou gritando desesperadamente, sua
garganta estava funcionando perfeitamente, mas o
pânico que o rapaz sentiu dominou tudo, ele estava de
volta para o mundo físico, seus olhos azul cinzento
estavam acordados e brilhando como nunca, seu rosto
por mais que estivesse assustado ele chorou de emoção
com Alice, ela ajudou ele a se levantar, ele deu seu
primeiro passo de volta ao mundo físico.
  Sentia seu corpo pesado, o oxigênio entrando nos seus
pulmões, o vento da madrugada passando por seu
corpo todo, ele deu um abraço apertado em Alice,
agradeceu muito, ele estava de volta à vida
"Você conseguiu!!" gritou ele emocionado
"Eu aprendi bem" falou ela emocionada, eles
aparataram de volta no apartamento de Malfoy, mas ele
sentia dores, no peito principalmente
"Tira a camisa" falou ela, ele ficou envergonhado
"Vamos, tire-a!"
  Ele tirou, ela viu que tinha uma cicatriz em seu
peitoral, não era muito nítida, mas olhou o resto e
estava tudo normal com ele, só aquela cicatriz que doía
um pouco.
"Bom, eu levei várias facadas, não posso reclamar"
falou Malfoy rindo 
"Isso é verdade" falou Alice rindo
"Finalmente posso adotar uma criança" falou Malfoy
feliz
"Eu posso ser titia?" perguntou Alice
"Mais é claro que sim!!" respondeu ele empolgado
"Vou amanhã no emprego pegar minhas férias que
deixei acumular por muito empo, acho que tenho 1 ano
de férias acumulados, bom, vai ser um ano sabático
para poder me acostumar com essa realidade de ser
pai" falou ele se sentando no sofá
"Ainda temos um assassino à solta, então trate de
proteger essa casa com magia" falou Alice "Bom,
agora eu vou para minha casa, vou ter que ir para Nova
Orleans amanhã, então te vejo no próximo mês
Draquinho"
"Mas você já vai? Tem certeza que não quer que eu vá
com você?" perguntou ele
"Relaxa, vai ser só um mês, vou ligar para você
durante esse tempo, trate de ser um bom pai, viu??"
falou ela dando um soco no braço dele
"AIi!! Sua piranha!" falou ele sentindo uma dor, eles
riram bastante, foi uma ótima noite de despedidas para
eles, Malfoy se acordou no outro dia e foi para o
escritório, foi muito bom reencontrar os amigos de
trabalho.
"Dr. Malfoy, o senhor já voltou da viagem? Você tem
que aproveitar suas férias" falou Marina
"Eu sei, só vim entregar uns papéis, ahh e sua filha é
muito linda" falou Malfoy animado
"Obrigada" falou Marina feliz e agradecida
  Ele voltou para a casa e comprou vários equipamentos
de segurança trouxa, instalou câmeras de segurança,
alarme em todas as portas, cerca elétrica, trancas
digitais, a casa dele virou uma fortaleza de segurança,
para reforçar executou um feitiço de proteção, ele
queria garantir que não morreria novamente, ele
ganhou uma segunda chance, então tinha que
aproveitá-la.

Você também pode gostar