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No filme, “Mãos Talentosas” de Thomas Carter, conta a história do brilhante

cirurgião Ben Carson e toda sua trajetória acadêmica, durante a infância do garoto sua
mãe Sonya acaba desenvolvendo depressão e na determinação de se curar, ela vai a um
hospital em busca de se tratamento.

No cenário Brasileiro, por mais que o SUS (Sistema Único de Saúde)


disponibilize acompanhamento psicológico gratuito, a população é um agente
contribuinte para que os acessos a esses recursos sejam invalidados, o Ministério da
Saúde levantou uma pesquisa e somente em 2016 ocorreram mais de 11 mil suicídios no
Brasil, no contexto pandêmico que estamos vivenciando agora, percebemos como a
saúde mental é algo que deve ser lidado com seriedade, os índices de ansiedade
aumentaram disparadamente com o lockdown e as discussões sobre Depressão e
autocuidado foram pautas que dominaram a internet

Contudo, o pensador Andrew Solomon afirma que “Reconhecer a depressão


ajuda a enfrentá-la”, a cultura da negação e repúdio à doenças psicológicas pela a
sociedade brasileira é enraizada, sendo atribuída as pessoas que buscam tratamento com
psicólogos e terapeutas de “loucos”, isso é bem explicado no filme “Mãos Talentosas”
quando a Sonya se recusa a falar a verdade para os filhos, levando ela a mentir sobre o
local onde estava, a vergonha e o medo de expor doenças como essas para fora faz com
que os números de pessoas que tiram suas próprias vidas só aumentem, o governo acaba
junto à população enfatizando a desvalorização a tal tipo de tratamento, usar a
propaganda de “Não cometa suicídio, você importa” no mês do “Setembro Amarelo”,
transforma as discussões sobre saúde mental banais e fúteis para quem lê

Portanto, espera-se que não só o Ministério da Saúde, mas também ONGs e a


sociedade brasileira tomem a devida seriedade para com os cuidados com o acesso a
saúde mental no país, criando campanhas publicitárias sérias incentivando as pessoas a
buscarem tratamento psicológicos, assim banalizando a ideia de quem faz terapia ou se
consulta com um psicólogo é “louco” e investir em consultórios e profissionais
qualificados, garantindo o acesso para todos, desenvolver meios que resolvam
empasses, fortificam uma sociedade mais saudável e consciente.

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